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Primeira Comunhão
No dia 3 de Junho, pelas 11h, na Igreja Paroquial de Mangualde, 91 crianças que frequentaram o 3º Ano da Catequese festejaram a Primeira Comunhão.
O branco foi a cor predominante neste dia que marcou a primeira vez que estes pequenos cristãos receberam o corpo de Cristo.
Cerca de meia hora antes do início desta celebração, as crianças reuniram-se no exterior da Igreja. O seu estado irrequieto demonstrava o nervosismo próprio do dia, mas assim que entraram na Igreja as expressões faciais modificaram-se, demonstrando um ar bastante sereno e feliz.
Durante a homilia, o Sr. Cónego Jorge Seixas dirigiu-se aos pequenos protagonistas desta Festa, transmitindo-lhes a mensagem de que: “viemos aqui alimentar-nos de Jesus Cristo, que se torna presente num bocadinho de pão, para que fiquemos cheios de força (…) e assim Jesus entra na nossa vida, no nosso coração”. Salientou que devemos amar a Jesus e para isso devemos praticar o bem através de boas ações.
No momento da Primeira Comunhão, as crianças organizadas em fila pelos catequistas dirigiram-se ao altar, onde receberam a hóstia, símbolo do corpo de Cristo, regressando calmamente ao seu lugar.
Durante a celebração da Eucaristia, a voz destas crianças fez-se ouvir em bonitos cânticos, preenchendo o coração de alegria de todos os presentes no Templo. Foi gratificante ver tanto interesse depositado por estes meninos na realização de todos os momentos da Eucaristia.
Não devemos esquecer, mais uma vez, as orientações preciosas dos catequistas, quer ao longo do ano, quer durante a Festa da Primeira Comunhão, que, aliadas ao seu empenho, dedicação e trabalho na preparação desta Festa, tornaram este dia único.
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Jovens do 10º ano da Catequese festejaram o Crisma
No dia 2 de Junho, na Igreja Paroquial de Mangualde, pelas 18h00, os jovens que frequentaram o 10º ano da Catequese, festejaram o Crisma.
Ainda no átrio do Complexo Paroquial, esperavam ansiosamente a chegada de D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu.
O nervosismo transparecia nos rostos dos crismandos e dos seus padrinhos que os acompanharam ao longo de toda a cerimónia.
Pouco faltava para as 18h00 quando D. Ilídio chegou abrandando a agitação entre os presentes. Seguiram-se algumas palavras de saudação proferidas por uma das jovens. A mensagem frisou que aquele “era o dia em que iriam receber o Espírito Santo, tornando-se mensageiros da palavra de Deus e responsáveis não só por eles, mas por todos os seus irmãos”.
Após a entrega de um ramo de flores a D. Ilídio, este, juntamente com outros sacerdotes do arciprestado de Mangualde que marcaram a sua presença nesta celebração, rumaram à Igreja passando por entre os jovens, que os seguiram, juntando-se aos restantes fiéis que já se encontravam no interior do Templo, a aguardar o início da Eucaristia.
Esta celebração foi presidida por D. Ilídio, estando também presentes os Reverendos: Cónego Seixas, Pe. Chaves, Pe. João, Pe. Gabriel, Diácono Sérgio de Pinho e o Sr. Manuel Vaz, candidato a Diácono Permanente.
O Sr. Bispo dirigiu algumas palavras em especial aos crismandos, desejando-lhes “que este dia marcasse os seus futuros vividos na fé, na esperança e no amor, virtudes que vêm de Deus”.
O Rev. Cónego Seixas apresentou então os jovens a D. Ilídio, referindo que ao todo eram 85, sendo 63 deles pertencentes à Paróquia de Mangualde, 11 a Fornos de Maceira Dão, 2 a Moimenta de Maceira Dão, 3 a Espinho, 2 à Mesquitela e 4 a Quintela.
D. Ilídio acrescentou ainda que “Crismar-vos significa que quereis “escancarar” as portas a Deus (…) e não tenhais medo de viver com Deus em vós, pois Ele dá-nos tudo (…) o sentido da vida, vivida no amor, na esperança e à luz da fé é de facto “o tudo” e a luz para entendermos a dor, o sofrimento, as dificuldades que a vida nos traz…”. Salientou ainda que “confirmados por este sacramento, vós sois cristãos em plenitude”.
Chegado o momento da administração do sacramento da confirmação, e dado o elevado número de jovens que o iriam receber, D. Ilídio solicitou o auxílio ao Rev. Cónego Seixas nesta fase tão relevante, na qual, os crismandos receberam o Espírito Santo, pela imposição das mãos e unção com os santos óleos, sendo desta forma enviados ao mundo para testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo em atos e palavras.
A expressão de contentamento brotou em cada olhar, não conseguindo esconder a alegria da realização daquele momento.
No final, o Rev. Cónego Seixas não pode deixar de mencionar, a importância que os pais, restantes familiares e catequistas tiveram na formação e orientação destes jovens, agradecendo a todos pelo seu belíssimo trabalho.
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SEMANA DA VIDA - FESTA DA FAMÍLIA
De 10 a 17 de Maio, decorreu a SEMANA DA VIDA. O Secretariado Diocesano da Pastoral da Família promoveu, no dia 17, a habitual Festa da Família, este ano em Mangualde. Pelas 14:30 começou o acolhimento no complexo paroquial de Mangualde com um momento musical muito agradável, protagonizado pelo grupo “Canto Fraterno”. Seguiu-se a conferência/debate “A Família na Sociedade – Missão e dificuldades” proferida pelo Dr. Juan Francisco Garcia Ambrosio, casado e pai de dois filhos, docente da Faculdade de Teologia da Universidade Católica e autor de diversos artigos e livros sobre a família.
Na sua brilhante exposição, Juan Ambrosio propôs um olhar sobre a realidade da família atual e um caminho a seguir na pastoral familiar.
A tão propalada crise da família afinal não é de hoje, é um discurso que tem mais de 30 anos, o tempo de uma geração, e que portanto já pouco diz aos jovens de hoje. A família sempre soube se adaptar em todos os momentos de crise civilizacional – reorganizou-se, reconfigurou-se para dar resposta à sua razão de ser, que é desempenhar um papel importante na maturação da pessoa e na construção da sociedade. A Família não acabou e não acabará, está em transformação, em metamorfose. A família continua a ser vista e experimentada como um valor fundamental. Para a consciência crente o futuro da família é visto com grande esperança – esperança de que a família se renove e conserve como algo indestrutível ao serviço da vida, da pessoa e da sociedade. Aos cristãos é lançado o desafio de ser uma minoria qualificada e qualificadora que saiba acompanhar a família em todas as suas fases e dimensões. A Pastoral familiar tem que encontrar forma de sair do mero discurso académico, teórico e tornar-se presente na construção do bem comum alicerçada no cuidado e atenção do outro, na família e na comunidade.
Pelas 17:00 seguiu-se a celebração da Eucaristia presidida pelo Sr D. Ilídio, onde, à semelhança dos anos anteriores, os casais que completam 10, 25,40, 50 ou 60 anos de matrimónio, ao longo deste ano de 2015, tiveram uma participação especial, com a renovação das promessas matrimoniais, a bênção episcopal e a receção de um Diploma assinado pelo Sr. Bispo. Este ano, por razões sobejamente conhecidas, a família está, ou pelo menos deveria estar, no centro das nossas preocupações e atenções pastorais. Urge pois fazermos um esforço para podermos testemunhar a alegria de vivermos o Evangelho em família. |
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