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Entrevista
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Jornal - Entrevista

Entrevista com os Presidentes de Junta:

Abrunhosa-a-Velha- Júlio António Mendes

Lobelhe do Mato - José Francisco Lopes Loureiro

Fornos de Maceira Dão - Justino de Jesus Fernandes

S. João da Fresta - José Alexandre Frias da Costa Brás

Quintela de Azurara - Manuel Duarte A. Domingos

 
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Jornal - Entrevista

CDS

Candidato à Presidência da Câmara Municipal de Mangualde

Dr. Castro Oliveira

O Notícias da Beira nesta edição e nas próximas pretende publicar uma pequena entrevista com os Candidatos à Presidência da C.M.M e Juntas de Freguesia, bem como ao actual Presidente de Câmara e Presidentes de Junta.

Hoje publicamos algumas.

N.B.- Pode-nos fazer para os leitores uma avaliação, sucinta ou não, sobre estes quatro últimos anos da equipa da Câmara Municipal em funções?

Dr. Castro Oliveira - Este último mandato, foi uma enorme trapalhada, onde o Dr. Soares Marques se afirmou ausente (física e institucionalmente ausente…) e se sucederam traições e incompatibilidade e ruptura com os seus incondicionais, onde entregou o poder de facto a quem não o tinha por direito, onde permitiu a instauração de uma lógica de desconfiança e de delação num modelo marcado pelo medo ao chefe (que não a ele, já que, desde cedo, houve quem o desautorizasse e se lhe substituísse) e pela destruição da cadeia normal de comando, que se queria assente nas chefias de divisão e desmultiplicada através dos legítimos encarregados de sector, …

Escondendo-se atrás da sombra, têm o PSD/Dr. Soares Marques tentado fazer esquecer o que foi este último mandato… quase que apresentando-se como oposição a si mesmos, usando para o efeito o distanciamento de figuras que marcaram a vida do Partido e a vida do Concelho ao longo dos últimos anos, acreditando que basta mudar de figurantes para que as políticas se renovem... e para que os eleitores, incautos, se deixem enganar…!

Mas o Executivo não foi só o PSD, foi também o PS e o Dr. João Azevedo…

Acontece que o PS/Dr. João Azevedo têm feito exactamente o mesmo que o PSD/Dr. Soares Marques, procurando esconder as responsabilidades que também têm em muitas das decisões deste Executivo, nomeadamente na não assunção de uma atitude firme e assente em princípios, que quase sempre substituíram pela posição estratégica de não afrontar interesses, tentando, dessa forma, capitalizar/não perder votos… (há múltiplas decisões em que se esperaria atitude mais conforme com a responsabilidade que é própria de quem tem pretensões a assumir-se como poder…).

Face ao que fica dito, é óbvio que tenho de concluir por uma avaliação muito negativa do que foram os quatro últimos anos da equipa da Câmara Municipal em funções!

 

N.B.- Projectos ou propostas credíveis que tem ou vai apresentar ao eleitorado para desenvolvimento do concelho nos vários sectores da competência da Câmara Municipal?

Dr. Castro Oliveira-As maiores carências são hoje de carácter social, já que não podemos ficar indiferentes ao drama que é, para largas centenas de Mangualdenses, ficar sem o seu emprego… e não ter quaisquer expectativas de, num futuro próximo, encontrar um trabalho alternativo.

É, pois, absolutamente necessário conjugar esforços no sentido de se encontrarem novos pólos de desenvolvimento, seja no retomar da agricultura, desbaratada ao longo dos últimos já longos anos, seja na redinamização do tecido comercial (e Mangualde já foi tão grande neste domínio…), seja na captação de pequenas e médias unidades industriais (que, ao que parece, acabam por ser as mais fiáveis…) a ancorar em meia dúzia de grandes empresas, seja na aposta no sector terciário, dos serviços especializados, garante de um futuro para os nossos jovens, cada vez mais portadores de um conhecimento e de níveis de formação que os coloca na linha da frente de um futuro que queremos melhor para todos.

Para lá disto, que, nas circunstâncias, é a prioridade das prioridades, há que dar continuidade ao esforço de dotar todo o Concelho e cada uma das suas Freguesias e povoações, das infraestruturas básicas, hoje absolutamente indispensáveis a uma vivência, a que todos temos igual direito, com um mínimo de dignidade e qualidade.

Hoje, mais que obras de regime, o que importa é que pensemos no bem-estar de todos e nos centremos no essencial e em bem aplicar os recursos escassos de que dispomos.

Seja como for, sempre direi, mesmo antecipando-me às conclusões da indispensável reflexão conjunta que estou a ultimar com quem aceitou acompanhar-me, que Mangualde, a exemplo de tantas outras cidades da sua dimensão, merece ter, activo e ao serviço dos múltiplos interesses que aí se cruzam, um Centro de Congressos, aglutinador de toda uma multiplicidade de actividades e dinamizador da nossa realidade económica e social.

Numa diferente perspectiva e mesmo tendo em conta os problemas, que, esperemos, se não eternizem, da actual situação económica e empresarial, penso que Mangualde tem absoluta necessidade de definir e levar por diante a construção de um “parque empresarial”, bem dimensionado e com condições para atrair a instalação de novas unidades, sejam industriais, sejam comerciais (grande comércio), sejam de serviços. Não pensar nisso é ignorar as potencialidades da proximidade da A25, é ignorar o importância estratégica do caminho-de-ferro, é ignorar o posicionamento de Mangualde enquanto entreposto entre e o mar e a Europa, situados que estamos a cento e poucos quilómetros de Aveiro e de Vilar Formoso…

Mas outra grande prioridade é darmos vida a esta nossa terra, é fazermos as pazes connosco mesmos porque nós em Mangualde vivemos numa sociedade extremamente dividida, com choques desnecessários, com muito antagonismo, com muito radicalismo, e isso é cultivado nomeadamente no relacionamento entre o PSD e o PS. Antes de mais nada temos de ser capazes de aceitar trabalhar juntos para ver se conseguimos dinamizar a nossa sociedade marcada por problemas sociais e económicos a que não é alheio o encerramento de algumas unidades industriais e acho que a Câmara deve servir de pivot na aproximação das pessoas, no diálogo social.

Outro grande desafio é sermos capazes de estabilizar a vida da Câmara, a vida interna e as inter-relações dentro do Município, porque nota-se nas pessoas que trabalham para a Câmara algum mal-estar, muita desconfiança e é necessário reconquistarmos essa confiança.

É preciso também resolver o problema do ordenamento do território… em Mangualde temos problemas super complexos com bairros a ocuparem uma enorme mancha e onde a vida se resume a sair de casa de manhã e a entrar à noite, normalmente de automóvel, com custos enormes de infra-estruturas que com o tempo necessitam de intervenção para as corrigir, adaptando-as a novas exigências e a novas necessidades.

Há também a questão do tecido económico”que exige uma intervenção junto do poder central e já que somos europeus é preciso abrir os olhos um pouco à Europa e ver em que medida podemos aproveitar alguma coisa com isso.

Outro dos grandes problemas, nestes últimos tempos, tem sido a falta de segurança e o aumento de criminalidade que se têm verificado cada vez mais na cidade e a que urge pôr cobro. Claro que este é um problema nacional mas penso que Mangualde não esgotou a capacidade de intervenção junto do poder central no sentido de que tenhamos efectivo policiamento de proximidade. Hoje a GNR está à saída da cidade, já ouvi falar na possibilidade de vir a colocá-la no antigo Quartel dos Bombeiros no centro da cidade, o que seria uma solução, mas falta gente na rua. Sem segurança não há liberdade e a Câmara tem que ser capaz de exigir ao poder central e se for caso disso tem que pensar em ter meios próprios. Há Polícias Municipais, há esquemas de vídeo vigilância e não me repugna nada se tivermos de avançar para aí … mas o ideal seria termos um policiamento capaz e isso estar articulado com a justiça para que aqueles que sejam apanhados a infringir a lei sejam efectivamente castigados.

Concluindo, temos, pois, que acreditar que o nosso crescimento vai ter que se fazer numa articulação entre as várias dimensões. Temos que proteger a agricultura que ainda existe, uma agricultura mais industrializada, permanente, mais profissional. Apesar de hoje o paradigma começar a ser o dos serviços, só há serviços se houver alguém que necessite deles, o que significa que temos que ser capazes de manter um tecido industrial capaz e isso trará a par o comércio. Hoje as pessoas fazem compras em Viseu, em Coimbra, mas julgo que devemos ter o nosso comércio activo e, embora percebendo o papel de algumas médias/grandes superfícies, julgo que devemos ser capazes de congregar o espírito dos comerciantes locais para que não desapareçam, porque isso descaracteriza totalmente a cidade e o concelho.

Reconhecendo, embora, que tem sido feito algum percurso visando promover Mangualde, não sei se bem se mal conseguido, direi que é preciso promover o concelho em moldes mais consequentes e profissionais, fazer com que as pessoas aqui venham e se sintam cá bem, que tenham alguma coisa para fazer, que encontrem produtos que lhes interessem, que os motivem e que os levem a regressar. Temos que ter serviços bons, um hotel que sirva bem, com pessoal competente, … temos que ter actividade cultural e nós temos aqui cultura dinamizada por uns tantos grupos, os nossos ranchos, as nossas bandas, associações culturais… Devemos manter e patrocinar os produtos que nos distinguem como os pastéis do Patronato, as morcelas e todos os enchidos, … fazer alguns circuitos programados e guiados que permitam às pessoas conhecer o concelho…

Mas ideias não nos faltam e, numa aliança perfeita com todos os Mangualdenses (neste esforço, ninguém pode ficar de fora…) guindaremos Mangualde ao lugar que é o seu no panorama regional e nacional!

 
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Jornal - Entrevista

PS

Presidente da Junta de Freguesia de Mangualde e futuro candidato Bernardino António Azevedo

N.B.- Pode-nos fazer, para os leitores, uma auto avaliação sobre estes últimos quatro  anos da equipa da Junta a que preside?

Bernardino Azevedo– Foram quatro anos de muito trabalho. Seria fastidioso enumerar as obras realizadas nas aldeias e em alguns bairros da Freguesia, tantas foram. Reconstruímos Fornos Comunitários, alguns de raiz, Fontenários, Lavadouros Públicos, Fontes de Chafurdo, calcetámos ruas e largos, alargámos ruas e caminhos e asfaltamos. Construímos muros de vedação e suporte. Pavimentámos passeios. Asfaltámos dois grandes caminhos de ligação entre aldeias. Construímos um pontão no Rio Ludares. Colocámos mesas e bancos em vários locais. Procedemos à limpeza das aldeias, caminhos rurais e florestais. Fornecemos lenha às escolas. Estabelecemos protocolos com várias entidades: Universidade Sénior, Ministério das Finanças, Centro de Saúde e Centro de Emprego. Distribuímos mensalmente 16 cabazes de mercearia a famílias carenciadas. Apoiámos com materiais e  subsídios as Associações da Freguesia, G.D.M, Agrupamentos Escolares e Comissões de Festas Populares. Parte destas realizações podem ser vistas no nosso site, em http://www.juntafmangualde.org.

 

N.B.-Projectos ou propostas credíveis que tem ou vai apresentar ao eleitorado para desenvolvimento da freguesia nos vários sectores da competência da Junta? B. B.A. – Há um projecto que gostaria de realizar. A implantação de um parque de merendas a sério, na Serra de Santo António. Sei, no entanto, que só será possível se houver ajudas comunitárias. Quanto a propostas, prometo a minha capacidade de trabalho e dedicação, assim como  da equipa que me acompanha que é competente e multifacetada, para continuar a fazer obra. Já fizemos muito, mas muito mais há para fazer.

 

N.B.- Como avalia a Câmara Municipal em funções no que diz respeito à freguesia nestes  últimos  4 anos?

B.A.– É meu entendimento que, após as eleições, quem for eleito, independentemente das cores partidárias, deverá unir esforços e trabalhar em conjunto para benefício da comunidade que serve. Após a minha eleição, verifiquei que a verba que a Câmara atribui no âmbito da Delegação de Competências, foi cortada para metade, tendo recebido menos 58 867,48 ¤ em 2006/2007 e 29 500,00 ¤ em 2008/2009. Em quatro anos foram-me cortados cerca de 30 000 contos!!!

Quando fui  eleito, as instalações da Junta serviam de depósito de alguns materiais da Câmara. Quando tomei posse, já tudo tinha sido retirado. Quero frisar que a câmara cumpriu dentro dos prazos estabelecidos com as verbas protocoladas. Não cumpriu  foi com o fornecimento de materiais para algumas obras conforme foi estabelecido. Os eleitores que tirem as ilações.

 
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Jornal - Entrevista

PSD

Presidente da Junta de Freguesia de Cunha Baixa

e futuro candidato

José do Nascimento Marques

N.B.- Pode-nos fazer, para os leitores, uma auto avaliação sobre estes últimos quatro  anos da equipa da Junta a que preside?

José Marques - Nos últimos quatro anos foi um mandato de muito trabalho que nunca se chega a fazer tudo o que se pretende e ao gosto de todos os eleitores. Presidi a uma equipa de pessoas com a sua responsabilidade de trabalho e que tudo correu normalmente. São claramente positivos estes quatro anos de mandato que da junta de Freguesia quer da Câmara Municipal, só não vê quem não quer.

 

N.B.-Projectos ou propostas credíveis que tem ou vai apresentar ao eleitorado para desenvolvimento da freguesia nos vários sectores da competência da Junta?

J.M. - Alem dos  que já foram apresentados e não foi possível concretiza-los, alguns por motivo da situação do país, temos ainda muito que fazer em termos de projectos, nomeadamente caminhos rurais ou florestais, alargamento de ruas que se justificam e todos os trabalhos que são da competência da Junta de Freguesia, como limpeza de ruas, sinalização, toponímica e outras pequenas in­ter­venções  e terminar as que já estão em fase de conclusão.

 

N.B.- Como avalia a Câmara Municipal em funções no que diz respeito à freguesia nestes  últimos  4 anos?

J.M.– A Câmara Municipal tem feito grandes obras na Freguesia como novos arruamentos, passeios, águas pluviais, arranjo de escolas. Tem tido um importante trabalho no que diz respeito ao desenvolvimento da Freguesia

 
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Jornal - Entrevista

João Carlos Alves – Director da Escola Ana de Castro Osório

Porque se candidatou ao cargo de Director?

Candidatei-me ao cargo de Director para o quadriénio 2009-2013, no sentido de dar continuidade ao trabalho já encetado em 1998, e na perspectiva de fazer mais e melhor, no reforço da comunidade educativa que represento.

 

Houve mais candidatos?

Houve mais um candidato desconhecido do meio local, que não teve a postura cívica de se apresentar ou comunicar a sua desistência.

 

Este modelo de gestão é benéfico para a escola?

Todos os modelos terão a sua pertinência, mas o mais importante é a forma séria, no intuito de servir, que se coloca nos cargos, sempre no respeito pela participação democrática. Penso contudo que deveria ter sido feita uma avaliação do anterior modelo. Neste, penso que o mais importante é o reforço da participação de toda a comunidade nos destinos do Agrupamento, no concelho em que se insere.

Por outro lado, as organizações, a partir de uma determinada dimensão, têm “patamares” de decisão a que correspondem outras tantas lideranças. As escolas são assim mesmo. Não dependem, em exclusivo, da liderança de topo. Contam fortemente com os seus responsáveis intermédios. É através do seu comportamento e da delegação de competências, que se pode ambicionar um acréscimo de eficiência e de eficácia.

 

A equipa que vai formar está sujeita a alguma avaliação?

A equipa que aproveitei para apresentar reúne, quanto a mim, os requisitos fundamentais para um trabalho de qualidade que são: dedicação, competência, seriedade, lealdade e espírito de servir. Reforço que já me acompanham há alguns anos, e continuo a senti-los motivados, depositando neles uma grande confiança na sua capacidade. Contudo, se se refere a uma avaliação institucional, adianto-lhe que, à semelhança de todos os funcionários públicos também os meus colaboradores serão avaliados, neste caso, pelo SIADAP.

 

Os docentes têm contestado este modelo de gestão. Como encara esse facto?

Encaro-o com naturalidade, porque a sua aplicação tem muito a ver com a postura do Director. Por outro lado a segurança das pessoas é tida em conta e estamos a falar de um novo modelo, apresentado em contexto educativo conturbado, onde não terá havido tempo para um conhecimento mais pormenorizado do que o modelo pretende.

 
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