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Fernando Espinha

Director da EB 2,3 Gomes Eanes de Azurara

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No dia 25 de  Junho, pelas 18H15 , no Auditório da Escola EB 2,3 Gomes Eanes de Azurara, realizou-se a cerimónia de tomada de posse do seu Director,  Dr. Fernando Espinha.

O  novo Director, na sessão da tomada de posse, usou da palavra e referiu: “Sinto-me honrado, agradecido e emocionado com a escolha que o conselho geral transitório fez.

É invulgar numa sociedade democrática suscitar junto dos decisores a unanimidade. Foi o que sucedeu. O conselho geral transitório, no estrito cumprimento das suas competências, escolheu-me por vontade expressa de todos os seus membros. A responsabilidade de fazer mais e melhor aumentou com a amplitude da escolha.

Interpreto-a como o reconhecimento da dedicação, empenho e profissionalismo que ao longo dos 20 anos votei ao exercício do cargo. Espero não defraudar as expectativas criadas.

 

N.B.- Por que se candidatou ao cargo de director?

Dr. Fernando Espinha - A candidatura ao cargo de director do Agrupamento de Escolas de Gomes Eanes de Azurara fez-se por motivações pessoais e profissionais. Em primeiro lugar por considerar que poderia dar continuidade ao trabalho que desenvolvo na área da administração e gestão escolar ao longo dos últimos vinte anos. Em segundo lugar para dar  vida ao prazer que tenho no exercício do cargo e dar oportunidade à formação que detenho.

 

N.B. - Houve mais candidatos?

F. E.- A candidatura foi única. Apraz-me referir que foi escolhida por unanimidade pelos membros do conselho geral transitório do agrupamento de escolas. O facto deixou-me emocionado e motivado.

 

N.B.- Este modelo de gestão é benéfico para escola?

F.E.- Claramente que é. Em primeiro lugar porque reforça a participação das famílias e da comunidade na direcção estratégica das escolas, abrindo-as ao exterior e integrando-as na comunidade local. Os pais e encarregados de educação, a autarquia e a comunidade local vêem a sua participação reforçada. Acaba-se, assim, com a marginalização parental e comunitária e que, ao longo dos tempos, se foi desenvolvendo a coberto ou de argumentos políticos porque as políticas educativas eram da competência do Estado ou de argumentos profissionais porque a competência especializada em matéria educativa era dos professores. Nada nem ninguém é posto em causa. Em segundo lugar porque reforça as lideranças nas escolas. Cada escola passa a ter um rosto, um responsável que tem a autoridade necessária para desenvolver o projecto educativo de escola e executar as políticas educativas. Vejo vantagens na figura do director pois terá a autoridade institucional para que estes objectivos sejam concretizados. Em terceiro lugar porque garante a emergência de uma autonomia que possibilita fazer diferente na execução das políticas educativas nacionais e na prestação do serviço público.

 

N.B.- A equipa que vai formar está sujeita a alguma avaliação?

F.E.-  Claramente que todos os funcionários públicos são avaliados. No caso vertente serão avaliados de acordo, em princípio, com o modelo do pessoal não docente (SIADAP).