S. Julião
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde

Calendário

<<  Setembro 2018  >>
 Se  Te  Qu  Qu  Se  Sá  Do 
       1  2
  3  4  5  6  7  8  9
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Entrada



Mapa

Coordenadas GPS:

40º36'21''N
7º45'57''W

Ver mapa aqui.

Visitas

mod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_counter
mod_vvisit_counterHoje2389
mod_vvisit_counterOntem3892
mod_vvisit_counterEsta semana14136
mod_vvisit_counterEste mês92472
mod_vvisit_counterTotal6887469
Visitors Counter 1.5
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

A Crise como Mudança

 

Crise.

A palavra mais usada nos jornais, ouvida nas televisões e rádios e de referência obrigatória nas conversas de café e da rua e nos discursos políticos. Mas que quer dizer esta palavra?

Os dicionários definem-na como fase grave, complicada, difícil. Momento de tensão ou impasse na vida de uma pessoa, de um grupo social na evolução de determinadas situações. No momento presente, do mundo, já que o fenómeno da crise actual se globalizou.

De que crise se trata? Primeiro começou no imobiliário, saltou para os bancos e seguradoras, atingiu os negócios e instalou-se na sociedade, gerando milhões de desempregados. Ou seja, a crise financeira e económica.

Mas a crise é mais funda. Para que o mundo financeiro apanhasse tão grande derrocada, houve comportamentos e atitudes que estiveram na origem de tal situação. Gestores, sem escrúpulos e sem consciência, agiram só na voragem do lucro e numa ganância desmedida. Sem qualquer preocupação ética. Numa economia completamente desregulada, o que já levou os seus autores a desculparem-se publicamente.

O resultado é o mundo que está à vista, não se vendo a luz ao fundo do túnel para uma eventual saída. Cada dia que passa traz surpresas novas e nem as mais prestigiadas mentes de nível internacional conseguem prever o que possa acontecer no imediato. E nem se atrevem sequer a emitir opiniões, tal é a velocidade com que os acontecimentos evoluem. E assim estamos no mundo onde nos foi dado viver. Mas a crise não pode ser considerada como um momento de andar para trás. Esses tempos não podem nem devem mais voltar.

A palavra, na sua etimologia grega, significa também crescimento. A crise abre a oportunidade para a mudança e para escolher a esperança contra o medo, contra o conflito, contra a discórdia.

Se a crise é caminho de crescimento, importa recuperar coragem para assumir as novas opções. Os países elaboraram planos de resposta à crise. Mas estes planos têm de ser acompanhados pelas respectivas populações.

É urgente: premiar o trabalho, o esforço, a mudança dos estilos de vida, a remuneração dos gestores conforme os resultados obtidos. E o assumir de vez a responsabilidade ambiental. E sobretudo a grande tarefa: acabar com a pobreza.

Não vai ser fácil, pois os egoísmos pessoais e nacionais levam quase sempre a melhor. Mas não há que desistir. E, entre nós, como se passam as coisas?

Muitos continuam a viver no mundo das ilusões com férias paradisíacas e gastos supérfluos sem justificação. Claro que tem de haver consumo para reanimar a economia. Mas instalaram-se tais hábitos de novos ricos que vai ser complicado quando se cair na realidade.

Depois as fugas do segredo de justiça desviam as atenções dos portugueses das dificuldades do momento. Será que o País é incapaz de se regenerar?

Mas todos temos de colaborar.

 

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Bento XVI na Terra Santa

 

bento_xvi_800x600

 

Bento XVI iniciou sexta-feira, 8 de Maio, a sua primeira visita à Terra Santa, num percurso que inclui, até ao dia 15, a Jordânia, Israel e os Territórios Palestinianos. Esta será a 12ª viagem internacional do actual Papa, eleito em Abril de 2005, e a mais importante até ao momento. Os oito dias de viagem são marcados por uma agenda invulgarmente preenchida. O Papa, que completou recentemente 82 anos de idade, proferirá quase 30 discursos, saudações e homilias, ao longo dos vários encontros com fiéis, líderes religiosos e autoridades políticas da região. O Vaticano tem insistido na ideia de que o Papa viaja como “peregrino”, com o objectivo de confirmar os cristãos na fé, para falar de paz numa terra devastada há longas décadas por conflitos e continuar no caminho do ecumenismo e do diálogo entre as três grandes religiões monoteístas. O Missal para as celebrações pontifícias tem como título “Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”, citação do Evangelho segundo São Mateus. Vários são os momentos em que os fiéis são convidados a rezar pela paz, o diálogo e a justiça no Médio Oriente. Após as recentes polémicas sobre o Holocausto e dos danos provocados pela ofensiva israelita em Gaza, Bento XVI tem pela frente um teste importante ao tornar-se o terceiro Papa dos tempos modernos a visitar a Terra Santa, depois de Paulo VI (1964) e João Paulo II (2000).

 

 

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

O MÊS DE MARIA

me_800x600

O Directório sobre a piedade popular e a Liturgia, publicado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em 17 de Dezembro de 2001 (editado em português pelas Edições Paulinas e pelo Apostolado da Oração), dedica o seu Capítulo V à veneração para com a Bem-aventurada Virgem Maria (nn. 183-207). Mas já no capítulo precedente, dedicado à relação entre a religiosidade popular e o ano litúrgico as expressões de veneração mariana tiveram tratamento privilegiado sendo de destacar, no tempo pascal, “o encontro do Ressuscitado com a Mãe (n. 149) e “a saudação pascal à Mãe do Ressuscitado” (n. 151).

“A piedade popular à Bem-aventurada Virgem, variada nas suas expressões e profunda nas suas motivações, é um facto eclesial relevante e universal. Dimana da fé e do amor do povo de Deus a Cristo, Redentor do género humano e da percepção da missão salvífica que Deus confiou a Maria de Nazaré, pelo que a Virgem não é só a Mãe do Senhor e do Salvador, mas também, no plano da graça, a Mãe de todos os homens. De facto, “os fiéis compreendem facilmente o vínculo vital que une o Filho à Mãe. Sabem que o Filho é Deus e que Ela, a Mãe dele, é também sua mãe. Intuem a santidade imaculada da Virgem e, embora a venerem como rainha gloriosa no céu, estão contudo seguros de que ela, cheia de misericórdia, intercede a seu favor e, portanto, imploram com confiança o seu patrocínio. Os mais pobres sentem-na particularmente próxima de si. Sabem que ela foi pobre como eles, que sofreu muito, que foi paciente e mansa. Sentem compaixão pela sua dor na crucifixão e morte do Filho, e alegram-se com ela pela ressurreição de Jesus. Celebram com alegria as suas festas. Participam de bom grado nas procissões, vão em peregrinação aos santuários, gostam de cantar em sua honra e oferecem-lhe dons votivos. Não toleram que alguém a ofenda e instintivamente desconfiam de quem não a honra”” (n. 183).

“Relativamente à piedade mariana do povo de Deus, a Liturgia deve mostrar-se como “forma exemplar”, fonte de inspiração, constante ponto de referência e meta última” (n. 184).

“A directriz fundamental do Magistério em relação aos exercícios de piedade é que eles se possam reconduzir à “confluência do único culto que tem realmente direito a chamar-se cristão porque só de Cristo recebe a sua eficácia, em Cristo se exprime totalmente e, por meio de Cristo no Espírito, conduz ao Pai” (Paulo VI, Marialis cultus, intr.). Isto significa que os exercícios de piedade mariana - embora nem todos do mesmo modo e na mesma medida - devem:

- exprimir a nota trinitária que distingue e qualifica o culto ao Deus da revelação neotestamentária, ao Pai, ao Filho e ao Espírito; a componente cristológica, que evidencia a única e necessária mediação de Cristo; a dimensão pneumatológica, já que todas as expressões genuínas de piedade provêm do Espírito e nele se realizam; o carácter eclesial, pelo qual os baptizados, constituindo o povo santo de Deus, oram reunidos em nome do Senhor (cf. Mt 18, 20) e no espaço vital da Comunhão dos Santos;

- recorrer constantemente à Escritura divina, entendida no quadro da sagrada Tradição; não descurar, mesmo que professando totalmente a fé da Igreja, as exigências do movimento ecuménico; considerar os aspectos antropológicos das expressões cultuais, de maneira que reflictam uma válida concepção do homem e correspondam às suas exigências; evidenciar a tensão escatológica, essencial à mensagem evangélica; explicitar o empenhamento missionário e o dever de testemunho, que competem aos discípulos do Senhor” (n. 186).

Entre os “tempos dos exercícios de piedade mariana”, o Directório menciona os “meses marianos” (nn. 190-191). O Directório recomenda a articulação do mês de Maria, em Maio, com o tempo pascal: “os exercícios de piedade deverão evidenciar a participação da Virgem no mistério pascal (cf. Jo 19, 25-27) e no evento pentecostal (cf. Act 1, 14) que inaugura a caminhada da Igreja; uma caminhada que ela, tornada participante da novidade do Ressuscitado, percorre guiada pelo Espírito. E, porque os “cinquenta dias” são o tempo próprio para a celebração e a mistagogia dos sacramentos da iniciação cristã, os exercícios de piedade do mês de Maio poderão utilmente dar relevo à função que a Virgem, glorificada no céu, desempenha na terra, “aqui e agora”, na celebração dos sacramentos do Baptismo, da confirmação e da Eucaristia”. Segundo a directiva da Constituição Sacrosanctum Concilium, importa que “o ânimo dos fiéis se dirija antes de mais para as festas do Senhor, nas quais, durante o ano, se celebram os mistérios da salvação” (SC 108), aos quais, por certo, está associada a Bem-aventurada Virgem Maria. E nada deve ofuscar a primazia a dar ao Domingo, memória hebdomadária da Páscoa, “o dia de festa primordial”” (n. 191).

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

O Trabalho e o Desemprego

 

Numa altura em que muitos sentem na pele a instabilidade da crise financeira e económica, não poderia deixar de abordar a relação da pessoa humana com o trabalho, não apenas como meio de subsistência, mas também como realização da própria pessoa.

Em tempos de crise é preciso não perder de vista a hierarquia de valores, de modo a não se deixar absorver pelo imediato e esquecer ou negligenciar o que é mais importante. Com certeza que ninguém duvida que a pessoa humana, a sua dignidade está acima das realidades económicas e financeiras. Estas devem estar orientadas para o bem da pessoa e da sociedade, do bem comum. Por isso não é racional nem justo colocar a solidez financeira ou económica acima do bem das pessoas, e muito menos quando essa solidez apenas diz respeito a alguma elite social.

 

 

Continuar...
 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Canonização de Nuno Álvares é uma Festa para Portugal

 

 

À primeira vista há quem manifeste perplexidade. Porquê falar de Nuno Álvares Pereira em pleno século XXI, e ainda por cima como referência religiosa? Porquê homenageá-lo como referência cristã?

A dúvida tem, no entanto, muito menos a ver com a personagem histórica e com o seu significado, do que com a sua escolha em diversos momentos (cuja recordação está viva) em nome de uma relação equívoca entre o Estado e a Igreja ou de uma relação na qual havia quem desejasse que as fronteiras não fossem nítidas – como em tempos da pré-história da liberdade religiosa, distantes de uma laicidade serena e criadora.

É, pois, tempo de olhar a figura, em si, para além de equívocos e de aproveitamentos. Não há, assim, razão para associá-la a um nacionalismo desajustado dos sinais dos tempos de hoje, nem para a ligar a um patriotismo fechado e retrógrado, que Nuno Álvares Pereira nunca assumiu. É que aquilo que muitas vezes vem à memória não é a memória autêntica do herói e do santo, mas são as referências mais recentes de um tempo em que o Condestável foi usado como bandeira de causas de isolamento e de auto-comprazimento nacional…

 

 

Continuar...
 
<< Início < Anterior 171 172 173 174 175 176 Seguinte > Final >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL