S. Julião
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Centenário das aparições de Fátima

24 horas de oração com Maria e o Seu Filho

24 e 25 de março das 18 às 18 horas

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Estamos a viver o ano do centenário das aparições de Fátima, um acontecimento marcante para a Igreja em Portugal. Assim sendo, para melhor vivenciarmos este acontecimento, convidamos a vir rezar connosco nas “24 horas de oração com Maria e o Seu Filho” .

 
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Oração de Taizé

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No dia 11 de março realizou-se pelas 21h00 na Igreja Paroquial de  Mangualde a Oração de Taizé, organizada pelos Grupos de Jovens da Paróquia de Mangualde, Acreditar e Clave Jovem.

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Durante cerca de  hora e meia todos os que vieram e foram muitos meditaram, rezaram e cantaram ao jeito de Taizé. A decoração da Igreja ajudava a esse espirito. Também foi proporcionado a quem quisesse a oportunidade  de se reconciliar através da confissão pois estiveram durante toda a oração sacerdotes disponíveis para isso.

Apelou-se aos jovens presentes que eram bem-vindos a juntarem-se a estes dois grupos por forma a poderem   participar mais  ativamente na paróquia.

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DSCF5869 800x600Foi um momento bastante apreciado por todos principalmente pelos jovens que ainda há poucos dias regressaram de Taizé.

No fim terminou-se com o habitual chá e bolachas.

 
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HOMILIA DO 3º DOMINGO DA QUARESMA (ANO A)

 

“Dá-me de beber”; “Dá-nos de beber”. No deserto, lugar de provação, lugar de tentação, a falta de água não é só carência de algo necessário para a vida, mas também apresenta-se como a certeza de que Deus, se em algum sítio está, não parece que esteja nos atribulados caminhos do povo de Israel. Daí a pergunta: “O Senhor está ou não no meio de nós?”. O povo tem sede no deserto, porque tentaram o Senhor. Tem sede a mulher que, na cidade da Samaria, chamada Sicar, vai tirar água do poço de Jacob. O povo de Israel tem sede e procura Deus nos caminhos do deserto; a mulher samaritana tem sede e procura Deus nos caminhos da sua vida. E nós, temos sede? Sede de quê? De vida, de liberdade, de perdão, de reconciliação, de graça, de sabedoria divina, de Espírito Santo, de justiça, de paz? Será que temos sede de Deus? Hoje, nós formamos uma comunidade, sedentos de Deus. Mas não vamos ao poço que Jacob tinha dado a seu filho José, mas a Jesus Cristo, a fonte de água viva que Deus enviou para matar a sede da humanidade. Em Cristo podemos beber a vida, a liberdade, o perdão, a reconciliação, a graça, a sabedoria que nos permite evangelizar o mundo sem que sejamos do mundo, a justiça de que temos fome, a paz que sonhamos.

O caminho quaresmal para a Páscoa leva-nos ao encontro com Jesus Cristo. É um caminho de purificação tendo como ponto de chegada Jesus Ressuscitado. Todos nós, que já ressuscitámos com Cristo através dos sacramentos, procuramos, durante a Quaresma, renovar a experiência de comunhão com Cristo ressuscitado e participar no mistério da sua morte e ressurreição. Neste terceiro domingo da Quaresma, “o domingo da mulher samaritana”, o texto do evangelho é o primeiro das catequeses batismais que a Igreja faz com textos do evangelho de S. João. A mulher que vai buscar água ao poço de Jacob é a imagem da humanidade sedenta. Sentado à beira do poço, está Jesus de Nazaré, a fonte de água viva que o Pai fez brotar para nós, para que bebamos dela e nunca mais voltemos a ter sede. Apesar de ser a mulher que se põe a caminho, não é ela que procura Jesus, porque ela só vai buscar água ao poço; mas é Jesus, apesar de estar sentado, que saiu ao encontro desta mulher. É Jesus que quis estar com sede da fé daquela mulher, para acender nela o fogo divino.

O evangelho deste domingo, ao narrar o caminho da samaritana desde a sede de água até ao reconhecimento de Jesus como Messias, mostra-nos o caminho da fé. Mostra-nos um caminho que parte da curiosidade por Jesus ao diálogo com Jesus e à novidade que, pouco a pouco, começamos a ver em Jesus. O evangelho mostra-nos um caminho que termina num encontro pessoal, quando, naquele homem que nos esperava sentado à beira do poço, descobrimos o Messias esperado, o Salvador do mundo. O evangelho mostra também qual é a meta do caminho da fé: não é uma lei que agora se promulga; não é uma doutrina religiosa que agora se revela; a meta do caminho da fé é Jesus de Nazaré, a quem devemos escutar e com quem devemos falar; a meta do caminho da fé é a fonte que Deus nos deu para saciar a nossa sede, onde podemos beber a sabedoria de Deus, a vida de Deus, o Espírito de Deus; é “uma nascente de água que jorra para a vida eterna”.

A samaritana reconheceu o Messias, em Jesus de Nazaré, sentado no poço de Jacob. Nós encontrámos o Messias no dia do nosso batismo, “sentado” na fonte batismal, à nossa espera, com sede de nós. Desde esse dia, dentro de cada um de nós está a fonte da água viva que jorra para a vida eterna.

Cónego Jorge Seixas 

 
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HOMILIA DO 2º DOMINGO

DA QUARESMA (ANO A)

 

Neste segundo domingo da Quaresma, somos convidados a recordar, a contemplar e a celebrar a concretização, em Cristo, da aliança de Deus com Abraão e com todos os que foram, são e serão, pela fé, filhos de Abraão. A Palavra de Deus convida-nos a sair da nossa terra, do nosso mundo, das nossas seguranças, e a pormo-nos a caminho, guiados pela fé, para a terra que o Senhor nos indicar. Assim saiu Abraão e foi abençoado. Assim saiu Jesus, o Messias, que é a bênção de Deus para todos os povos. Assim queremos sair todos nós que somos de Jesus Cristo, chamados a ser a sua presença no mundo. Para Jesus de Nazaré, a meta da sua caminhada foi a glória do Pai. Para Abraão e para nós, a meta do nosso caminho é Jesus Cristo, o Filho de Deus, em quem o Pai pôs toda a sua complacência (estima e amor); por isso nós temos de O escutar, ou seja, imitar e seguir. Escutando Cristo, participamos da sua glória. Unidos a Cristo, estamos sentados com Ele à direita de Deus no céu. Seguindo Cristo, proclamamos que Ele é o Senhor e, com Ele, teremos como herança a vida eterna. Em Cristo, alcançamos a graça e a bênção, a misericórdia e a redenção, a eternidade da vida, a beleza da glória. Na glória de Cristo, que se manifesta no mistério da sua transfiguração e na luz da sua ressurreição, contemplamos a glória que está reservada àqueles que, como Abraão, caminham para a terra que o Senhor lhes prometeu mostrar, ou seja, a nós que, conforme o chamamento do Pai, escutamos hoje a palavra do seu Filho.

Em primeiro lugar, na nossa caminhada para a Páscoa com Cristo, temos de aceitar a grandeza da nossa dimensão divina e assumir a fragilidade da nossa condição humana. Na nossa vida de discípulos de Cristo, estão presentes, ao mesmo tempo, a natureza e a graça, a limitação e a transcendência, a filiação humana e a filiação divina. O texto do evangelho deste domingo permite-nos penetrar ainda mais no mistério deste encontro entre Deus e o homem: vencida por Jesus de Nazaré, e também por todos os que acreditam nele, a tentação de nos afastarmos de Deus e de nós próprios, o evangelho mostra-nos agora a profunda harmonia que existe em Jesus, e também naqueles que são de Jesus, entre a dimensão divina e a natureza humana. A transfiguração revela a presença misteriosa da glória de Deus na humanidade de Jesus. É-nos revelado um mundo de luz divina que se encontra no coração da condição humana; por breves instantes, no Filho do homem que caminha para a morte, vemos aquela que há-de ser eternamente a glória de Cristo ressuscitado.

Em segundo lugar, a luz que se manifesta na transfiguração de Jesus, o resplendor do seu rosto, a brancura das suas vestes, não é somente a revelação da sua glória, ou visão antecipada da meta da sua existência; essa luz é também revelação do sentido que tem toda a vida de Jesus; mais ainda, a luz da transfiguração permite-nos ver um pouco a glória divina que já existe dentro do homem Jesus de Nazaré. Aquela luz de glória que viram os Apóstolos, e que hoje nós contemplamos com os olhos da fé, é inseparável da realidade humana de Jesus, é inseparável da sua obediência ao Pai e do seu serviço aos homens, é inseparável da sua vida e da sua morte. É impossível separar o monte da transfiguração e o monte da crucifixão de Jesus, porque esse Jesus que vemos hoje transfigurado, é o mesmo que vai a caminho de Jerusalém, onde será crucificado. Na luz da transfiguração como nas trevas do Calvário, ouvimos a voz do Pai que diz: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O”.

Escutar Jesus é seguir Jesus. Como Jesus viveu, somos convidados a viver; o que Ele foi, somos convidados a ser. A vida divina, que o amor de Deus colocou em nós, não é um instrumento de manipulação da condição humana, mas a razão definitiva que o homem tem para não se afastar da sua realidade, para aceitar o seu próprio ser, para encerrar num abraço de amor a própria morte.

Cónego Jorge Seixas 

 
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