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A Crise como Mudança

 

Crise.

A palavra mais usada nos jornais, ouvida nas televisões e rádios e de referência obrigatória nas conversas de café e da rua e nos discursos políticos. Mas que quer dizer esta palavra?

Os dicionários definem-na como fase grave, complicada, difícil. Momento de tensão ou impasse na vida de uma pessoa, de um grupo social na evolução de determinadas situações. No momento presente, do mundo, já que o fenómeno da crise actual se globalizou.

De que crise se trata? Primeiro começou no imobiliário, saltou para os bancos e seguradoras, atingiu os negócios e instalou-se na sociedade, gerando milhões de desempregados. Ou seja, a crise financeira e económica.

Mas a crise é mais funda. Para que o mundo financeiro apanhasse tão grande derrocada, houve comportamentos e atitudes que estiveram na origem de tal situação. Gestores, sem escrúpulos e sem consciência, agiram só na voragem do lucro e numa ganância desmedida. Sem qualquer preocupação ética. Numa economia completamente desregulada, o que já levou os seus autores a desculparem-se publicamente.

O resultado é o mundo que está à vista, não se vendo a luz ao fundo do túnel para uma eventual saída. Cada dia que passa traz surpresas novas e nem as mais prestigiadas mentes de nível internacional conseguem prever o que possa acontecer no imediato. E nem se atrevem sequer a emitir opiniões, tal é a velocidade com que os acontecimentos evoluem. E assim estamos no mundo onde nos foi dado viver. Mas a crise não pode ser considerada como um momento de andar para trás. Esses tempos não podem nem devem mais voltar.

A palavra, na sua etimologia grega, significa também crescimento. A crise abre a oportunidade para a mudança e para escolher a esperança contra o medo, contra o conflito, contra a discórdia.

Se a crise é caminho de crescimento, importa recuperar coragem para assumir as novas opções. Os países elaboraram planos de resposta à crise. Mas estes planos têm de ser acompanhados pelas respectivas populações.

É urgente: premiar o trabalho, o esforço, a mudança dos estilos de vida, a remuneração dos gestores conforme os resultados obtidos. E o assumir de vez a responsabilidade ambiental. E sobretudo a grande tarefa: acabar com a pobreza.

Não vai ser fácil, pois os egoísmos pessoais e nacionais levam quase sempre a melhor. Mas não há que desistir. E, entre nós, como se passam as coisas?

Muitos continuam a viver no mundo das ilusões com férias paradisíacas e gastos supérfluos sem justificação. Claro que tem de haver consumo para reanimar a economia. Mas instalaram-se tais hábitos de novos ricos que vai ser complicado quando se cair na realidade.

Depois as fugas do segredo de justiça desviam as atenções dos portugueses das dificuldades do momento. Será que o País é incapaz de se regenerar?

Mas todos temos de colaborar.