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Jornal - Notícias da Igreja

Domingo de Páscoa

Para muitos fiéis, a primeira missa da Páscoa é a deste dia e não a Vigília Pascal. Este domingo é o mais importante de todo o ano; todos os outros domingos recebem o seu sentido do Domingo da Páscoa. A celebração deste domingo tem de ter, toda ela, uma marca festiva. Na noite anterior (é muito importante neste domingo fazer alusão à celebração ocorrida na véspera – Vigília Pascal), foi aceso o Círio Pascal, símbolo de que acreditamos na presença do Ressuscitado entre nós. Na noite que passou, escutámos a melhor notícia que poderíamos ter: que o Espírito de Deus ressuscitou a Cristo da morte e O constituiu Salvador e Senhor da História.

 Serão 8 domingos da Páscoa. Em todos eles, na 1ª leitura, iremos ler o Livro dos Actos dos Apóstolos que nos apresenta a primeira comunidade cristã, que, entre perseguições e martírios e numa sociedade adversa, soube dar testemunho da ressurreição de Cristo. Por isso, foi uma “comunidade pascal”, orientada interiormente pelo Espírito Santo e, de modo visível, pelos ministros que Cristo escolheu. Hoje, escutamos o grande testemunho de Pedro, feito na casa do pagão Cornélio: Cristo ressuscitou. Na Páscoa, somos convidados a ser testemunhas de Jesus Cristo na nossa família, na nossa sociedade e na vida profissional. Somos convidados a ser testemunhas como Maria Madalena, como as outras mulheres, como Pedro e os restantes apóstolos. Em alguma liturgia oriental, quando se proclama os Actos dos Apóstolos na missa, a conclusão é sempre a mesma: “e a Palavra de Deus foi crescendo nesta igreja e em todas as igrejas”. Há que imitar os valentes cristãos da primeira comunidade. A nossa sociedade actual, provavelmente, não quer escutar esta mensagem, nem está sensibilizada para lhe dar atenção.

 Aquilo que fortalece a nossa fé, aquilo que nos motiva para o testemunho é a mesma certeza que tinham os apóstolos e que nós também temos: a grande notícia de que “Deus ressuscitou Jesus ao terceiro dia”, como disse Pedro em casa de Cornélio; de que “quem buscais, Jesus, o Crucificado, não está aqui: ressuscitou”, como disse o anjo às mulheres no evangelho que se proclamou na Vigília Pascal. O prefácio desta missa é claro: “Ele é o Cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo: morrendo destruiu a morte e ressuscitando restaurou a vida”(Prefácio Pascal I).

 

Estes 50 dias pascais, que terminarão com o dia de Pentecostes, serão vividos “como um só e único dia festivo, como um grande domingo”. É esta a nossa alegria: a Páscoa de Cristo é também a nossa Páscoa. Esta festa da Páscoa, prolongada por 7 semanas, deverá moldar o nosso modo de viver. A vida “pascal” está cheia de alegria, de liberdade interior, de energia, de luta contra o mal, de entrega aos outros, de um clima de esperança e de fé. São estes os sentimentos que nos dá Jesus Ressuscitado. É esta a graça e a força que a todos nos quer comunicar. Se celebrar a Páscoa se resumir a flores e a cantar aleluias, é muito fácil e superficial. Celebrar a Páscoa, é muito mais que isto. É na Primavera que celebramos a Páscoa, tempo em que toda a natureza se renova. Para os cristãos, deve ser Primavera, sobretudo, no sentido espiritual da Páscoa.