Calendário

<<  Abril 2024  >>
 Se  Te  Qu  Qu  Se  Sá  Do 
  1  2  3  4  5  6  7
  8  91011121314
15161718192021
22232425262728
2930     

Entrada



Mapa

Coordenadas GPS:

40º36'21''N
7º45'57''W

Ver mapa aqui.

Visitas

mod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_counter
mod_vvisit_counterHoje4041
mod_vvisit_counterOntem3183
mod_vvisit_counterEsta semana15152
mod_vvisit_counterEste mês73708
mod_vvisit_counterTotal6977604
Visitors Counter 1.5
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

26º DOMINGO COMUM (ANO C)

Hoje, na sociedade reina muito o comodismo, o egoísmo e a indiferença. E estas “pragas” contaminaram muitos cristãos. Alguns afirmam: “Eu cá tenho a minha fé”, “não preciso de ir à missa”; “confesso-me a Deus”; “os que vão à missa são piores que os outros”. A sua vida espiritual é indiferente a tudo o que acontece à sua volta. Será que este estilo de vida agrada a Deus? É evidente que não!

O texto do evangelho deste domingo narra-nos a parábola do rico avarento e do pobre Lázaro que narra as ideias e os sentimentos que andam na cabeça de muitas pessoas: os bons estão no Céu e os maus estão no inferno, separados por um abismo. De um lado, há tranquilidade e banquete; do outro lado, suplícios e fogo. A Bíblia oferece-nos muitas imagens do inferno. São imagens simbólicas. O fogo que devora simboliza a frustração humana e a opção de virar as costas a Deus, ficar o mais longe possível de Deus. Quem faz esta escolha, viverá na escuridão de uma vida sem sonhos, no exílio de uma opção feita por livre vontade. É o que acontece com o rico avarento da parábola e com Lázaro. De que lado estamos? Do lado do rico avarento ou do lado de Lázaro?

Uma pessoa que faz o bem e uma pessoa que faz o mal não podem ter os meus objetivos de vida nem terão as mesmas consequências devido às decisões que irão tomando na sua vida. Também Deus tem os seus critérios e Jesus já nos deu a conhecer alguns. Quem vive de um modo diferente a estes critérios, não pode ser uma pessoa boa. Então, como vive uma pessoa boa? Na segunda leitura, na 1ª Carta de Paulo a Timóteo, encontramos a resposta: “Tu, homem de Deus, pratica a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão”. Por outras palavras: fugir dos vícios. Há muitos vícios: ter dinheiro sem olhar a meios, o vício do jogo, as drogas, a agressividade aos outros. São vícios que prendem e destroem aos poucos. Também existe o vício do egoísmo: uma pessoa viciada em si própria: só olha para si, só faz o que lhe apetece e lhe dá prazer. Será que esta pessoa é boa? Não!

Tantas vezes escutamos, e até apoiamos, tudo o que ouvimos dos nossos “deuses” de hoje: ganância, ânsia do poder, corrupção, mentira, opinião de alguns “comentadores públicos”! Tantos princípios e ideias contrárias à lei de Deus que damos ouvidos e até apoiamos! Existe tanta contradição! Nós sabemos o que devemos fazer e como viver, mas, muitas vezes, não fazemos. É preciso vir alguém do Céu, como pedia o rico avarento, para nos ensinar a viver bem? Nós já sabemos! Como diz o evangelho, “se não ouvirem a Moisés, nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão”. Quem resiste a Deus corre o risco de não se encontrar com Ele. Terão a sorte daqueles que escolhem uma vida regalada e os vícios, como nos dizia a 1ª leitura da Profecia de Amós: “partirão para o exílio à frente dos deportados e acabará esse bando de voluptuosos”.

Comodidade não é o mesmo que serenidade. A serenidade é uma virtude, a comodidade é um vício. A serenidade vem da paz de consciência diante de Deus, a comodidade vem do desejo de não se comprometer com nada. De que lado estamos? Estamos acomodados ou serenos? Não pode tomar lugar à mesa da Eucaristia quem, como o rico do Evangelho, se banqueteia na opulência fechando o coração ao pobre que jaz à sua porta. Peçamos a Deus a força necessária para fugir aos vícios e alimentar a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Desta forma, estaremos a preparar-nos aqui na terra para, um dia, viver na casa dos justos, na glória de Deus.