Calendário

<<  Abril 2024  >>
 Se  Te  Qu  Qu  Se  Sá  Do 
  1  2  3  4  5  6  7
  8  91011121314
15161718192021
22232425262728
2930     

Entrada



Mapa

Coordenadas GPS:

40º36'21''N
7º45'57''W

Ver mapa aqui.

Visitas

mod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_counter
mod_vvisit_counterHoje2315
mod_vvisit_counterOntem4171
mod_vvisit_counterEsta semana17597
mod_vvisit_counterEste mês76153
mod_vvisit_counterTotal6980049
Visitors Counter 1.5
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Jornal - Notícias da Igreja

Outubro, mês do Rosário:

conheça sua história

 Na antiguidade, romanos e gregos possuíam o costume de coroar suas estátuas com rosas ou outras flores, simbolizando a homenagem e reverência que a elas prestavam. Adotando para si esse costume, as mulheres cristãs que eram levadas para o martírio, vestiam as suas roupas mais belas e adornavam as suas frontes com coroas de rosas, mostrando o enorme contentamento que possuíam de irem ao encontro do Senhor. À noite os cristãos recolhiam as flores, e por cada rosa recitavam uma oração ou um salmo pelas mártires.

Daí nasceu o costume recomendado pela Igreja de se rezar o rosário, que consistia em recitar os 150 salmos de David, que eram considerados uma oração extremamente agradável a Deus. Entretanto, nem todos podiam seguir essa recomendação: saber ler naquela época era reservado apenas aos cultos e letrados. Para os que não podiam fazê-lo, a Igreja permitiu substituir os 150 salmos por 150 Ave-Marias. A este “rosário” se passou a chamar “o saltério da Virgem”.

Pouco antes de findar o século XII, Domingos de Gusmão afligia-se com a situação de decadência da sua época, a gravidade dos pecados e o crescimento da heresia dos cátaros. Um dia, decidiu ir rezar num bosque, pedindo fervorosamente que Deus interviesse na situação da Cristandade. A Virgem Santíssima apareceu-lhe e disse-lhe: a melhor arma era a recitação do seu saltério.

Dirigindo-se imediatamente à Catedral de Toulouse, São Domingos de Gusmão mandou tocar os sinos e reuniu o povo. Quando ia começar a falar, uma violenta tempestade se desencadeou com raios e trovões. Nesse momento, São Domingos começou a rezar o Rosário, e com ele todo o povo reunido na catedral. À medida que rezavam a tempestade amainava, até que cessou completamente.

Noutra ocasião, São Domingos iria fazer um sermão em Notre Dame de Paris na festa de São João Batista. Preparara primorosamente a sua homilia, mas antes de fazê-lo rezou fervorosamente o Rosário, e eis que a Virgem Santíssima lhe apareceu e disse: “o sermão está bom, mas este que lhe dou está melhor!”, e deu-lhe um que tratava da devoção ao seu Santo Rosário, e o quanto ela agradava a Deus e à Virgem.

Por muito tempo a população passou a rezar com devoção o Rosário. Porém, passados uns 100 anos da morte deste grande santo, o Rosário começou a ser esquecido. Em 1349 houve uma terrível epidemia na Espanha que devastou o país, à qual deram-lhe o título de “morte negra”. Foi nessa ocasião que Nossa Senhora teve a condescendência de aparecer, juntamente com seu Divino Filho e São Domingos, ao frei Alano de la Roche, então superior dos dominicanos na mesma província onde nasceu a devoção ao Santo Rosário. Nessa aparição a Virgem Maria pedia que frei Alano fizesse reviver a devoção ao seu Saltério.

Sem demora o padre Alano, junto com os outros freis dominicanos, começou a trabalhar na difusão dessa poderosa devoção, que tanto agrada à Santíssima Virgem. Foi com ele que o Rosário tomou a forma que tem até hoje, dividido em dezenas e contemplando os mistérios da vida de Jesus e Maria. A partir de então essa devoção se estendeu por toda a Igreja.

Quando se instituiu a festa do Santo Rosário?

Mar de Lepanto! Uma imensa batalha entre católicos e turcos se desenrola. Era o dia 7 de outubro de 1571. Se os católicos perdessem a batalha a Cristandade seria submergida pelos turbantes de Maomé. A religião católica teria desaparecido para sempre.

A léguas de distância, em Roma, São Pio V implorava o auxílio divino, por intercessão da Mãe da Igreja. Inspirado, o Papa pede ao povo romano que reze o Rosário pela vitória de seus irmãos.

Em determinado momento, enquanto despachava assuntos urgentes, mas com a sua atenção toda colocada no perigo que corria a Cristandade, aquele venerável ancião interrompe os trabalhos bruscamente e dirige-se à janela. Reina o silêncio por breve espaço de tempo, rompido pela afirmação ainda mais misteriosa do Pontífice: vencemos em Lepanto!

Manda reunir os fiéis e preparar a comemoração pela milagrosa vitória de Dom João D’Áustria, comandante da frota. Uma solene procissão tem lugar nas ruas da Cidade Eterna. Dias mais tarde, chegam os emissários da esquadra trazendo a notícia já antes anunciada pelos Anjos. Pouco depois estava instituída a festa de Nossa Senhora das Vitórias no dia 7 de outubro.

Um ano mais tarde, Gregório XIII mudou o nome para festa de Nossa Senhora do Rosário, e determinou que fosse celebrada no primeiro domingo de outubro (dia em que se venceu a batalha em Lepanto). Atualmente a festa é celebrada no dia 7 de outubro.