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Notícias da Igreja
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Jornal - Notícias da Igreja

Bento XVI apresenta encíclica

“Caritas in veritate” – 1

Queridos irmãos e irmãs: A minha nova encíclica, Caritas in veritate, inspira-se numa passagem da carta de São Paulo aos Efésios, na qual o apóstolo fala sobre agir segundo a verdade na caridade: “Vivendo segundo a verdade, no amor, cresceremos sob todos os aspectos em relação a Cristo, que é a cabeça” (4, 15). A caridade na verdade é, portanto, a principal força propulsora para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e de toda a humanidade. Por isso, toda a doutrina social da Igreja gira em torno do princípio caritas in veritate.

Somente com a caridade, iluminada pela razão e pela fé, é possível alcançar objectivos de desenvolvimento com um valor humano e humanizador. A caridade na verdade “é um princípio à volta do qual gira a doutrina social da Igreja, princípio que ganha forma operativa em critérios orientadores da acção moral” (n.6. A encíclica†alude imediatamente, na introdução, a dois critérios fundamentais: a justiça e o bem comum. A justiça é parte integrante desse amor “com acções e de verdade” (1 Jo 3, 18), à qual exorta o apóstolo João (cf. n.6). E “amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas (...).Ama-se tanto mais eficazmente o próximo, quanto mais se trabalha em prol de um bem comum”. Portanto, dois são os critérios operativos: a justiça e o bem comum; graças a este último, a caridade adquire uma dimensão social. A encíclica diz que todo cristão está chamado a esta caridade e acrescenta: “este é o caminho institucional (...) da caridade” (cf. n. 7).

Como outros documentos do Magistério, também esta encíclica retoma, continua e aprofunda a análise†e a reflexão da Igreja sobre questões de vital interesse para a humanidade do nosso tempo. De modo especial, enlaça-se com aquilo que Paulo VI escreveu, há mais de 40 anos, na Populor um Progressio, pedra angular do ensinamento social da Igreja, na qual o grande pontífice†traça algumas linhas decisivas – e sempre actuais – para o desenvolvimento integral do homem e do mundo moderno. A situação mundial continua com muitos problemas e o “escândalo” de desigualdades clamorosas, que permanecem apesar dos compromissos adoptados no passado.

Por um lado, registam-se sinais de graves desequilíbrios sociais e económicos; por outro, invocam-se de muitas lugares reformas que não podem demorar mais tempo para superar a brecha no desenvolvimento dos povos. O fenómeno da globalização pode, neste sentido, constituir uma oportunidade real, mas por isso é importante que se faça uma profunda renovação moral e cultural e um discernimento responsável sobre as escolhas que precisam ser feitas para o bem comum. Um futuro melhor para todos é possível quando se funda na descoberta dos valores éticos fundamentais. É necessária, portanto, uma nova projecção económica que volte a desenhar o desenvolvimento de forma global, baseando-se no fundamento ético da responsabilidade diante de Deus e diante do ser humano como criatura de Deus.

A encíclica certamente não oferece soluções técnicas para as grandes problemáticas sociais do mundo actual – não é da competência do magistério da Igreja (cf. n. 9). Esta recorda, no entanto, os grandes princípios que se revelam indispensáveis para construir o desenvolvimento humano nos próximos anos. Entre estes, em primeiro lugar, a atenção à vida do homem, considerada como centro de todo verdadeiro progresso; o respeito do direito à liberdade religiosa, sempre unido intimamente ao desenvolvimento do homem; a rejeição de uma visão prometeica do ser humano, que o considera artífice absoluto do seu próprio destino. Uma ilimitada confiança nas potencialidades da tecnologia†seria finalmente ilusória. É preciso contar com homens rectos, tanto na política quanto na economia, que estejam sinceramente atentos ao bem comum.

Em particular, vendo as emergências mundiais, é urgente chamar a atenção da opinião pública diante do drama da fome e da segurança alimentar, que afecta uma parte considerável da humanidade. Um drama de tais†dimensões interpela a nossa consciência: é necessário enfrentá-lo com decisão, eliminando as causas estruturais que o provocam e promovendo o desenvolvimento agrícola dos países mais pobres. Tenho a certeza de que esta via solidária ao desenvolvimento dos países mais pobres ajudará a elaborar um projecto de solução da crise global actual.

Bento XVI

 

 
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SOMOS UM POVO A CAMINHO…

 

Passeio Paroquial

No dia 5 de Julho, realizou-se o Passeio Paroquial. Foram 10 autocarros com destino a Barcelos. Até ao ponto de chegada, alguns momentos ocorreram de convívio e de partilha de merendas. A celebração da Eucaristia foi na Igreja da Misericórdia de Barcelos, onde fomos bem acolhidos. Depois do almoço, tivemos a oportunidade de visitar Barcelos, especialmente os lugares turísticos. De seguida, fomos até ao Santuário de Nossa Senhora da Franqueira, onde também fomos muito bem recebidos. Aí rezámos o Terço e merendámos. Foi um dia de boa disposição, de partilha e também com espírito de aventura. Aos Coordenadores de Zona e representantes das aldeias e à Fraternidade Nuno Àlvares vai o nosso profundo agradecimento.

 

Eucaristia com os novos sacerdotes

No dia 12 de Julho, na celebração da Eucaristia das 11 horas, estiveram presentes o Sr. Pe. Manuel Ribeiro, da Diocese de Bragança, e o Sr. Pe. José Carlos Bento, da Diocese de Viseu. Estes dois jovens sacerdotes fizeram na nossa comunidade paroquial um ano de experiência pastoral. Quiseram agradecer todo o acolhimento que tiveram quando estiveram por estas terras. O Sr. Pe. Bento presidiu à celebração e o Sr. Pe. Manuel Ribeiro fez a homilia. O Pároco esteve presente, manifestando a alegria de todos por os ter novamente no meio de nós, agora, como ministros de Deus. Por várias vezes, a assembleia aplaudiu estes jovens. Que Jesus Cristo, Sumo Sacerdote, seja sempre o guia, o porto seguro na fidelidade ao ministério. Foi já um grande momento do Ano Sacerdotal na nossa Paróquia.

 

Festa de Nossa Senhora da Paz

No dia 12 de Julho, às 15 h, no Bairro de Nossa Senhora do Castelo, foi celebrada a Festa de Nossa Senhora da Paz. A Eucaristia foi celebrada no exterior da Capela num espaço à sombra e muito bem preparado e ornamentado. Os andores estavam lindíssimos para a procissão que percorreu algumas ruas deste Bairro. A presença dos nossos escuteiros solenizou ainda mais o evento. Depois da Missa e da Procissão, seguiu-se uma tarde de convívio. Felicitamos todos aqueles que tornaram possível uma festa tão bonita.

 

Convívio da LOC

No dia 12 de Julho, o Grupo da Liga Operária Católica de Mangualde reuniu-se para um momento de convívio. À tarde, deslocaram-se ao Monte da Nossa Senhora do Castelo, onde, no interior do Santuário, rezaram o Terço. Depois do momento de oração, seguiu-se uma partilha de merendas e de boa disposição.

 
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Encíclica para ajudar a construir

uma família humana globalizada mais feliz

O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, considera que se as lições de Bento XVI na sua nova encíclica, “Caritas in Veritate”, forem bem acolhidas, “ficará mais feliz e viverá em boa paz a família humana globalizada, especialmente os seus membros mais pobres”. “Bento XVI vai por uma questão de princípios: para onde deve levar o progresso humano? Quais os princípios devem orientar a busca do desenvolvimento dos povos, para que seja verdadeiro e bom, ou seja, traga efeitos bons?”.

Dom Odilo explica que o Papa parte da Encíclica “Populorum Progressio”, de Paulo VI, que “alertara que o desenvolvimento dos povos, sem levar em conta a perspectiva de Deus e da vida eterna, pode se tornar desumanizador”. “O objectivo do progresso é o verdadeiro bem do homem e não pode ir na direcção contrária do fim último dele”, recorda. Segundo o arcebispo, Bento XVI, diante do impasse criado pela actual crise dos sistemas económicos e financeiros, assinala que “o desenvolvimento e o progresso precisam da verdade”. “Sem ela, o agir económico e social fica desorientado e acaba manipulado por interesses privados e pelos jogos do poder, com efeitos desagregadores para a sociedade.

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A Eucaristia: o dom supremo que Deus faz à Igreja

Um sinal convincente da eficácia que a catequese eucarística tem sobre os fiéis é seguramente o crescimento neles do sentido do mistério de Deus presente entre nós; evidenciadas nas específicas manifestações de reverência à Eucaristia, sinais de uma viva consciência de cada fiel se encontrar perante a infinita majestade de Deus “que chega até nós humildemente nos sinais sacramentais”. (Bento XVI, Sacramentum caritatis, 65 [= Sac. Caritatis])

Celebração eucarística e adoração estão intimamente implicadas, de tal forma que uma não é pensável sem a outra. Já Santo Agostinho o referira: «Nemo autem illam carnem manducat, nisi prius adoraverit; (...) peccemus non adorando – ninguém come esta carne, sem antes a adorar; (...) pecaríamos se não a adorássemos» (Enarrationes in Psalmos 98, 9). A adoração eucarística é o prolongamento visível da celebração eucarística, a qual, em si mesma, é o maior acto de adoração da Igreja: receber a Eucaristia significa colocar-se em atitude de adoração d’Aquele que comungamos. Precisamente assim, e apenas assim, é que nos tornamos um só com Ele e, de algum modo, saboreamos antecipadamente a beleza da liturgia celeste. O acto de adoração fora da Santa Missa prolonga e intensifica aquilo que se fez na própria celebração litúrgica. (Sac. Caritatis, 66)

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Um Ano Sacerdotal

O Ano Sacerdotal é, antes de mais, um ano para que toda a Igreja possa olhar a realidade daquele sacerdócio que participa do sacerdócio de Cristo cabeça, pastor e servo. Olhar e compreender o dom que é para si e para o mundo. Dom que, por isso, esta Igreja reza e suplica de Deus para que continuamente se reavive em todos os sacerdotes da Igreja. E para que encontre a disponibilidade e generosidade de corações que se disponham a ser sacramento do sacerdócio eterno de Cristo, em cada geração.

Deste Cristo, o sacerdote recebe o seu código genético, ele não é do mundo, por isso, não é atribuição do mundo definir segundo critérios e concepções horizontais a sua identidade. Nem é fruto de condições sócio-culturais ou religiosas favoráveis, é puro dom de Deus concedido antes de mais e sobretudo à comunidade cristã para a edificação da Igreja (S. Tomás).

Mas é também um dom para agradecer. “Ele foi ordenado para actuar em nome de Cristo-Cabeça, para ajudar os irmãos a entrar na vida nova aberta por Cristo, para lhes dispensar os seus mistérios: a Palavra, o perdão e o Pão da Vida, para os reunir no seu Corpo e ajudá-los a formar-se interiormente, para viver e actuar segundo o desígnio salvífico de Deus” (João Paulo II). E agradecer mesmo quando isto não é possível porque as circunstâncias são adversas, a simples presença, o testemunho silencioso de fé em ambientes indiferentes ou não cristãos...

Porque o sacerdócio ministerial é um sinal do amor salvador que o Senhor Jesus dedica à Igreja, uma comunidade que não pode criá-lo antes deve estar disposta a aceitá-lo, porque o recebe do Espírito, não pode, senão obedecer ao mandato de Jesus: Rogai ao Senhor da Messe para que envie trabalhadores para a sua messe (Mt 9,38)

Será ainda um ano naturalmente importante para os padres, para que reavivam o dom que lhes foi conferido pela imposição das mãos, cuidando-o em si próprios. “Diariamente somos chamados à conversão. Mas, neste Ano, o somos de um modo todo particular, juntamente com todos os que receberam o dom da ordenação sacerdotal. Para que conversão? Converter-se para ser sempre mais autenticamente aquilo que somos. Conversão à nossa identidade eclesial para que o ministério seja totalmente consequente com tal identidade, a fim de que uma renovada e gozosa consciência do nosso “ser” determine o nosso “agir”, ou melhor, ofereçamos espaço a Cristo Bom Pastor, a fim de que viva em nós e actue através de nós” (D. Mauro Piacenza) Não apenas a partir das perspectivas dos instrumentos e instituições eclesiais de comunhão mas a partir dos processos reais pessoais da própria comunhão.

Referência incontornável deste Ano Sacerdotal será sem dúvida o Santo Cura d’Ars, de quem se celebra século e meio sobre a sua morte. Por si só, pastor sem igual -como o definiu João Paulo II- cumprimento pleno do ministério sacerdotal e da santidade do ministro, poderia constituir todo um programa para este ano. João Maria Vianney morreu em Ars a 4 de Agosto de 1859, depois de quarenta anos de entrega abnegada, quando contava setenta e três anos. Quando chegou a Ars encontrou um povo esquecido da arquidiocese de Lyon, que é actualmente de Belley. No final da sua vida, ali acorriam pessoas de toda França, e a sua fama de santidade, após a sua morte, cedo chamou a atenção da Igreja Universal. São Pio X beatificou-o em 1905, Pio XI canonizou-o em 1925 e em 1929 declarou-o patrono dos párocos de todo mundo. “A sua paróquia que apenas tinha 230 pessoas, com a sua chegada, mudará profundamente. Recordamos que naquele povo havia muita indiferença e muito pouca prática religiosa entre os homens. O bispo tinha advertido João Maria Vianney: “Não há muito amor a Deus nesta paróquia, tu o porás”. Mas muito cedo, inclusive de fora do seu povo, o Cura veio a ser o pastor de uma multidão que chega de toda a região, de diversas partes de França e de outros países. Fala-se de 80.000 pessoas no ano 1858. Têm que esperar às vezes muitos dias para o poder ver e se confessar. O que atrai não é certamente a curiosidade nem a própria reputação justificada, pelos milagres e curas extraordinárias, que o santo procurava ocultar. É sobretudo o pressentimento de encontrar um santo, surpreendente pela sua penitência, tão familiar com Deus na oração, que sobressai pela sua paz e a sua humildade no meio do sucesso junto do povo, e sobretudo tão intuitivo para corresponder às disposições interiores das almas e libertá-las dos seus pesos, particularmente no confessionário.” (João Paulo II)

A par deste acompanhamento espiritual e da confissão, ocupa particular destaque na sua vida a Eucaristia. À sua preparação e celebração devotava uma intensidade que em todos causava fascínio, compreendia que cuidava da obra de Deus, dom mais excelente a que nada se podia comparar. “A comunhão e o santo sacrifício da Missa são os dois actos mais eficazes para conseguir a transformação dos corações”, dizia. Aí recobra permanentemente alegria e ardor para o seu ministério.

A vida e a personalidade do Cura de Ars são, em todos os aspectos um exemplo luminoso e atraente: para as comunidades cristãs como para a sociedade perceber o que é realmente importante no ministério do padre e no seu serviço poderá passar certamente pelo conhecimento deste homem de Deus e da Igreja; para os que se preparam para o sacerdócio compreendendo bem o seu testemunho de vida e a sua vontade obstinada em preparar-se para ser sacerdote; para os próprios padres sê-lo-á igualmente porquanto encontrem nele modelo de vida e de serviço sacerdotal. Inspiração para manter vivo em si o dom inefável do seu próprio sacerdócio. Precisam da sua intercessão para fortalecer numa resposta crescente ao amor de Deus, confiantes na força do dom recebido no dia da ordenação que renova cada dia a vida espiritual e faz enfrentar com renovada criatividade a tarefa de gerar Cristo em si próprio e nos outros.

As comunidades eclesiais começam a dar-se conta que na figura do padre se joga uma parte muito importante e decisiva da igreja. O sacerdócio ministerial é indispensável para a existência de uma comunidade eclesial (Bento XVI) e por consequência para garantir a identidade e a autenticidade e para gerar e regenerar a comunidade cristã.

Seja este Ano Sacerdotal ocasião para compreender na fidelidade de Cristo o caminho para a fidelidade do sacerdote , de cada baptizado e de toda a Igreja.

 
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