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Entrevista
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Jornal - Entrevista

António Silva, Coordenador

do Centro de Formação de Futebol

de Santo André

Tivemos conhecimento por um artigo publicado a 5 de Fevereiro pelo nosso colaborador, Sr. Carlos Rodrigues que, no Centro Recreativo e Cultural de Santo André, existe um Centro Formação de Futebol.

O Notícias da Beira foi conhecer mais de perto este Centro e entrevistou o Coordenador do Centro Formação, António Silva.

 

Notícias da Beira – O CRC de Santo André tem a funcionar um Centro Formação de Futebol, desde quando?

António Silva - O Centro de Formação iniciou a sua actividade em Junho de 2010.

 

N.B.- O que levou à criação deste Centro Formação?

A.S.- Na época passada foi-me solicitado que apresentasse um projecto de desenvolvimento dos jovens sub10/11/12/13 do Grupo Desportivo de Mangualde e ,através de um protocolo com o CRC Santo André, estivemos neste complexo desportivo. Chegado ao fim da época, como o nosso projecto não estava de acordo com as expectativas e objectivos do GDM, decidimos, indo ao encontro de muitos encarregados de educação dar continuidade ao projecto. Apresentado o projecto ao Centro Recreativo e Cultural de Santo André e obtido o apoio incondicional da Direcção, formámos este Centro Formação de Futebol.

 

N.B.- Quais os objectivos deste Centro Formação de Futebol?

A.S.- O nosso objectivo é criar nos jovens hábitos de uma ocupação salutar dos seus tempos livres através da prática do Futebol, entendendo este  como uma actividade complementar em relação às suas actividades escolares, com uma finalidade eminentemente formativa e social, no respeito integral pelo crescimento harmonioso das crianças e jovens. Permitimos o acesso à prática do Futebol a todos os jovens que gostem de praticá-lo, proporcionando a todos as mesmas oportunidades de poderem jogar e treinar, independentemente das capacidades de cada um. Promovemos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que conduzam à formação de cidadãos autónomos, participativos e civicamente responsáveis. Desenvolvemos um clima de treino positivo, valorizando a disciplina, a tolerância, a cooperação  e a amizade.

 

N.B.- Quem pode frequentar este Centro e quais os objectivos?

A.S.- Todas as crianças e jovens dos 3 aos 12 anos de idade, de ambos os sexos, independentemente das suas capacidades. No Centro Formação será trabalhada essencialmente a formação dos atletas, proporcionando-se o ensino e a prática da modalidade, através das acções técnico – pedagógicas mais indicadas.

 

N.B.- Quantos jovens estão inscritos no Centro de Formação?

A.S.- Neste momento temos 60 atletas, divididos em vários escalões.  Esta época desportiva inscrevemos nas competições oficiais 46 atletas distribuídos pelos 4 escalões, sub13, sub12, sub11 e sub10 que competem nos campeonatos distritais da AF Viseu e mais 14 crianças dos 4 aos 7 anos que estão a dar os primeiros passos e participam em competições não oficiais.

 

N.B.- Quantas horas passam estes jovens no CF?

A.S.- Os atletas participam em dois treinos semanais que se realizam entre as 18.30 e as 19.30 no Complexo Desportivo de Santo André, para além dos jogos que habitualmente se realizam aos sábados.

 

N.B.- Quais os apoios que contam para desenvolver a actividade?

A.S.- Temos o apoio fundamental da Direcção do CRC de Santo André do Município de Mangualde através do Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo, patrocínios de várias empresas e dos encarregados de educação dos  jovens que frequentam o Centro Formação, tendo sempre o cuidado em apoiar aqueles que têm mais dificuldades.

 

N.B.- Que cuidados têm no recrutamento dos recursos humanos?

A.S.- O trabalho com crianças é muito exigente, por isso é nossa preocupação a qualidade dos técnicos/formadores que se revejam nos objectivos propostos, que passam essencialmente pela formação cívica, complementada com a aprendizagem do futebol.

 

N.B.- Qual a importância dos pais/encarregados educação?

A.S.- Qualquer projecto que visa um crescimento sustentado conta com os principais interessados pela educação das crianças. Queremos ser um aliado valioso no processo de educação das crianças.

 

N.B.- Quais os projectos a curto e médio prazo?

A.S.- O melhoramento das instalações desportivas, que passa pela implementação de um piso de relva sintética que trará uma melhor qualidade de ensino do futebol.

 

N.B. – Que mensagem deixa aos jovens que procuram o Centro Formação?

A.S.- O futebol é a paixão de muitas crianças, ajudar a concretizar o seu sonho é o nosso objetivo.

 
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Jornal - Entrevista

Jovem de Espinho ordenado Diácono

No dia 6 de Fevereiro, foi ordenado o Diácono Lino Alberto, natural de Espinho, Mangualde. O novo Diácono fez o seu curso de teologia no Instituto Superior de Teologia de Viseu e tem vindo a realizar o seu estágio pastoral na Paróquia de Mangualde, tendo como orientador o Sr. Cónego Jorge Seixas.

A Ordenação teve lugar na Sé de Viseu, no final da tarde do passado Domingo e assinalou o encerramento da Semana do Consagrado.

Concelebraram com D. Ilídio muitos sacerdotes diocesanos e de Institutos Religiosos, marcando presença também inúmeras Religiosas de Institutos e Casas que trabalham na Diocese de Viseu.

D. Ilídio agradeceu a presença e o trabalho que os Consagrados desenvolvem na Diocese, servindo a Igreja e todos os que necessitam do seu trabalho pastoral e de promoção humana.

 

“Todos somos chamados à Felicidade”

Entrevista com o Diácono Lino

Notícias da Beira- Como se chama?

Lino - Chamo-me Lino Alberto Pereira Loureiro, tenho 27 anos, sou natural de Gandufe, freguesia e paróquia de Espinho, concelho de Mangualde. Sou filho de António Maria Santos Loureiro e de Maria de Lurdes Pereira Loureiro.

 

N.B.- Onde está a fazer o estágio?

Qual a sua importância?

L- Estou a estagiar, na Paróquia de Mangualde, com Sr. Cónego Seixas desde 1 de Outubro. Considero o estágio como uma preparação para o futuro. Procuro acompanhar e ajudar nas especificidades e dinamismos da paróquia, procurando compreender o que a envolve e assim crescer nesta minha certeza de entrega.

 

N.B.- Como surgiu este chamamento?

L- Para mim, a experiência começou assim, frequentei o 5º e o 6º anos na escola básica em Mangualde, e, ao mesmo tempo participei nalguns encontros do pré-seminário. Ao fim desta caminhada, decidi dar mais um passo, pois sentia que Alguém me chamava. Decidi dizer “SIM” e então entrei, com 15 anos, para o Seminário Menor de Fornos de Algodres onde estive do 7º ao 12º anos. Frequentei os estudos de Teologia, no Seminário Maior de Viseu. Neste espaço de oração, estudo e convívio fui amadurecendo a minha vocação e compreendi que Jesus Cristo, o Bom Pastor, me chamava para O seguir e imitar. De dia para dia, Deus, ganhava mais expressão na minha vida, operando mudanças profundas nas minhas prioridades. Ao terminar esta fase, colocaram-me a questão de ir ou não para o Seminário Maior de Viseu. Como a relação com Deus era cada vez mais próxima e o chamamento cada vez mais forte, eu não poderia dar outra resposta além do SIM.    

 

N.B.- O que é seguir Jesus Cristo?

L.- Seguir Jesus Cristo é ser discípulo é seguir o Mestre. Segui-lo é o mais fascinante projecto de vida: andar com Ele, partilhar a Sua vida, identificar-se com Ele em tudo. Seguir Jesus, não é só escutar os seus ensinamentos, mas sim imitar a Sua coerência de vida, porque Ele foi Mestre pela Palavra e pelo exemplo.

 

N.B.- O que é ser ordenado Diácono?

L. - A ordenação diaconal será ser ordenado Diácono é dar o primeiro passo para o Sacerdócio. A descoberta da própria Vocação fez-se no encontro pessoal com Jesus Cristo. Isto exige de mim a conversão do coração para estar disposto a cumprir a missão que Ele me quer confiar.

                          

N.B.- O que é  a vocação?

L.- Hoje, ter vocação implica Ssentir o Chamamento à Vida, ao Baptismo, à Vida Cristã. Todos somos chamados “á Felicidade”. Cada um aceita um chamamento específico: Vida Consagrada; Vida Sacerdotal, Vida Matrimonial...A fonte única de toda a Vocação é Deus. Ele toma a iniciativa e procura os que quer, quando quer e para a missão que Ele quer. Deus surge na vida concreta do homem e chama a cada um pelo seu próprio nome.

 

N.B.-Qual o desafio / futuro da Igreja?

L.- Vejo como desafio futuro para a Igreja.. a Diocese de Viseu está em Sínodo. Este é, por si só, um desafio para as nossas comunidades paroquias e para mim, agora com mais responsabilidades. Haverá espaço para a Igreja reflectir no que de bom foi construído e no que falta construir. Participar activamente neste processo motiva-me  pelo objectivo final que será uma Igreja mais em sintonia com o actual POVO de DEUS. 

 
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Jornal - Entrevista

João Soares continua

à frente dos B.V.M

No dia 21 de Dezembro decorreram as eleições para os Orgãos Sociais dos Bombeiros Voluntários de Mangualde.

João Soares  foi reeleito e continua a liderar a gestão dos B.V.M.  no próximo triénio 2011/2013.

Notícias da Beira entrevistou-o.

 

Notícias da Beira - O Sr. João Soares está à frente dos B.V.M há 16 anos, o que o levou a recandidatar-se?

João Soares – As razões da minha candidatura prendem-se com diversos factores: Tenho disponibilidade, e continuo com vontade, empenhamento e ambição para realizar novos projectos que vão  engrandecer ainda mais esta nobre instituição. Além disso, quase já não posso viver sem esta familia que são os Bombeiros.

Presentemente, passo aqui a maior parte dos meus dias fazendo voluntariado  de forma totalmente gratuita,  com dedicação, rigor, responsabilidade e amor por esta causa dos Bombeiros,  que é o serviço público, no socorro às comunidades…Os Bombeiros  estão-me no coração

Há 16 anos que presido à Direcção dos Bombeiros, mas recordo que há muitos mais anos que por aqui ando. Vim para os Bombeiros pela mão do meu falecido pai que era Bombeiro, e acompanhado pelo  meu irmão que foi uma referência nesta Associação/Corpo de Bombeiros, até altura do seu trágico falecimento num acidente de viação.

Entrei para os bombeiros com 16 anos. Nessa época ainda era preciso autorização escrita dos pais para ingressar no Corpo Activo, mas não me foi difícil  consegui-lo , pois cresci no seio de uma familia que sempre partilhou a sua vida com esta casa . A tropa e mais tarde a minha vida profissional e a condição de trabalhador estudante levaram ao meu afastamento da parte operacional, por falta de disponibilidade.

 

N.B.- Ao que sabemos não foi apresentada mais nenhuma lista. Houve algum motivo?

J.S.- Efectivamente não se submeteu mais nenhuma lista a sufrágio, mas não me compete a mim avaliar essa razão. Alteramos os nossos Estatutos  e, com esta alteração veio um processo eleitoral diferente. Estes novos estatutos prevêem uma Assembleia Eleitoral com a duração mínima de 4 horas. Foi o que aconteceu e o processo decorreu dentro de toda a normalidade. O facto de não ter aparecido mais nenhuma lista, dá-me legitimidade para pensar que os associados dos BVM  entendem que o trabalho que temos desenvolvido  é o melhor, sério,  honesto e que merece continuidade.

 

N.B.- As eleições contaram com a presença de muitos sócios?

J.S.- Desde que eu presido aos destinos dos Bombeiros  nunca um acto eleitoral teve tanta adesão. Votaram 180 associados dos quais 177 votaram a favor, havendo ainda 1voto nulo e 2 brancos. Foi muito positiva esta participação neste acto eleitoral, pois entendo que  os sócios devem partilhar  a sua vida com as instituições a que pertencem, não só nos Bombeiros, mas em todas as outras de que fazem parte.

As pessoas têm que se mentalizar que as  instituições pertencem aos seus associados e são aquilo que estes querem que elas sejam.

 

N.B.- Com quantos sócios conta os B.V.M.?

J. S. – Neste momento contamos com 3500 associados,  mas queremo aumentar este número. Estamos a pensar fazer novas campanhas de angariação de sócios, no decorrer deste ano e, o nosso objectivo é chegar aos 4000.

Para que esta campanha seja um êxito, vamos pedir a habitual colaboração dos meios de comunicação social . Queria aproveitar a oportunidade para deixar aqui um agradecimento, em particular ao Notícias da Beira pela colaboração que nos tem dado ao longo destes anos.  Durante estes ultimos 16 anos sempre tivemos uma boa cooperação institucional da vossa parte, o que registamos com satisfação.

 

N.B. - Para ser sócio o que á preciso?

J.S. – É muito simples: podem entrar no nosso site www.abvmangualde.com e inscrevem-se,   enviarem-nos um email para Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ,  ou então podem passar na secretaria da nossa Associação.  A quota mínima é de 10 euros por ano. Se quizermos falar em regalias posso informar que os associados usufruem de um desconto de 20% em alguns serviços que prestamos, nomeadamente nos  transportes de ambulância.

 

N.B. - Qual é o balanço que faz destes últimos anos?

J.S.- Porventura eu não serei a pessoa indicada para  fazer esse balanço. Falar de nós próprios não é fácil.  Preferia que fossem  outras pessoas a fazer a avaliação do nosso trabalho. No entanto,  quero dizer-lhe que estou de consciência tranquila pelo trabalho que eu e a minha equipa desenvolvemos nestes 16 anos. Temos tido a preocupação de fazer uma gestão  rigorosa conseguida com muita dedicação e empenho. Quem conhecia os Bombeiros há 16 anos e quem os conhece hoje, certamente não negará que esta instituição deu um salto positivo muito grande, não só a nível local, mas também a nível distrital e nacional. Os Bombeiros de Mangualde hoje são conhecidos e reconhecidos. Estão representados a nível distrital e nacional pelo seu presidente  o que nunca tinha acontecido na vida da instituição.

É dificil estar aqui a inumerar a quantidade de projectos que levámos a cabo, mas o mais emblemático e mais significativo é este complexo constituído pelo Quartel, pelo Pavilhão Desportivo e por  algumas infra-estruturas ligadas à Unidade Local de Formação da Escola Nacional de Bombeiros, entre outros… Poderiamos no entanto falar de outros projectos executados, quer a nível material, quer de equipamentos, quer de recursos humanos, que há muito se mostravam  prioritários. Podemos dar como exemplo a criação recente da Equipa de Intervenção Permanente e a reestruturação do quadro de pessoal permanente.

 

N.-B- Quais são os objectivos traçados para o novo mandato?

J.S.-  Temos vários objectivos traçados para este ano do novo mandato. O nosso plano de actividades contempla as actividades administrativas da responsabilidade da Direcção e as actividades operacionais da responsabilidade do Comando. É um documento único, abrangente e unificador.

*Logo, em primeiro lugar, queremos que os Bombeiros sejam cada vez mais profissionais na sua acção e assim,  damos muita importância à questão da formação. Temos a consciência que é na formação que está o futuro dos Bombeiros, pois uma corporação que não tenha homens devidamente formados e preparados  não está em condições de prestar socorro. Neste sentido, a direcção sempre deu um grande apoio à formação e vamos continuar a dar.

*Queremos também dinamizar uma escola de infantes e cadetes; está hoje previsto na lei que os Bombeiros podem admitir jovens a partir dos 9 anos nas suas fileiras. Nestas instituições não podemos trabalhar só para o presente, é preciso preparar o futuro e este, está nos jovens. É nosso dever chamar e  trazer para a nossa casa  miúdos que se habituem a vestir a farda dos bombeiros e que iniciem práticas ligadas à nossa actividade com alguma formação inicial e assim podermos assegurar o futuro do nosso Corpo de Bombeiros.

*O reforço e  afirmação da Unidade Local de Formação continua a ser uma das nossas preocupações. Já por aqui passaram centenas de bombeiros de outras associações para receber formação e continuamos a ministrar cursos quase em tempo contínuo.

Esta presença de pessoas, formadores e formandos, nas nossas instalações, também tem sido um importante contributo para a economia local e para a nossa cidade.

*Vamos fazer a aquisição de um novo VFCI-Veículo Florestal de Combate a Incêndiosde através de uma candidatura ao QREN. Hoje temos viaturas suficientes para as nossas necessidades operacionais, mas precisamos de substituir algumas já com 20, 30 e mais anos que estão muito gastas e com problemas técnicos.

*Queremos também até ao final do ano, equipar os nossos bombeiros com equipamento de protecção individual personalizado. Este objectivo  vai trazer custos significativos à Associação, pois para ter uma ideia, cada equipamento de protecção para fogos urbanos e industriais custa cerca de 900 euros. Vai ser um grande esforço financeiro mas valerá a pena pois os bombeiros sentir-se-ão melhor  com o seu próprio equipamento.

*A grande obra que estamos agora a pensar levar por diante é a construção de infraestruturas para implantar neste complexo uma Base de Apoio Logístico a Bombeiros e Protecção Civil. Para o efeito também  já apresentámos a candidatura ao QREN.  Esta base  de apoio  tem por finalidade albergar e alimentar forças da protecção civil, bombeiros… que se deslocam de outros pontos do país para ajudar a prestar socorro na nossa região, quando se verificam grandes catástrofes, como aconteceu no ano passado na altura dos incêndios florestais.  Este projecto, a concretizar-se como esperamos,  contará com a contrução de seis camaratas de dez camas cada, dois quartos individiuais,  uma cozinha industrial,  um refeitório, uma sala de estar e uma sala de comando. Está tudo projectado e apresentado. Aguardamos a aceitação da candidatura pelas entidades responsáveis para avançarmos com os trabalhos. Estas novas infraestruturas podem vir a servir para outras eventualidades, como por exemplo dar apoio a outras instituições ou em situações de catástrofe albergar e alimentar desalojados ou sinistrados.

Em devido tempo soubemos criar  espaço e condições para encarar novos projectos de uma forma mais tranquila e optimista. Por outro lado, a alienação do antigo quartel à Câmara permitiu-nos ser mais arrojados pois, a dívida que temos com a banca deixou de ser uma preocupação dado estar a ser gradualmente liquidada com as tranches financeiras transferidas pela Autarquia, de acordo com a negociação que fizemos.

*2011 é o Ano Europeu do Voluntariado, e, neste contexto,  talvez a partir do mês de Abril, vamos levar a efeito a “semana da prevenção”  com a organização de várias actividades junto da nossa comunidade e, em particular, com os jovens das escolas.

*A nossa Fanfarra tem também merecido da nossa parte uma especial atenção, pois não podemos esquecer que  nas suas participações em desfiles e em festividades, particularmente religiosas,   apresenta-se, como embaixatriz dos Bombeiros de Mangualde. Portanto queremos igualmente incentivar a sua actividade e pensar também no recrutamento de novos elementos.

 

Estes são  portanto  alguns dos objectivos previstos  no Plano de Actividades já apresentado em assembleia geral aos associados, lembrando que estamos a falar de um documento que pode ser considerado como plano de intenções.

 

N.B.- Todos os anos nos Estados Unidos, se realiza o convívio dos Mangualdenses e, por norma, o dinheiro angariado é oferecido para os B.V. Mangualde.

Como vê esta dádiva?

J.S.-  Há duas comunidades de Mangualdenses que anualmente se reúnem nos Estados Unidos para angariar fundos para os B.V.M. : de Rhode Island  e  do estado de Hartford.

Estes convívios, além de servirem para os residentes naqueles Estados se encontrarem e recordarem Mangualde, também têm o objectivo de angariar fundos para os Bombeiros. Para nós é gratificante saber que aquelas pessoas, mesmo longe na distância, estão sempre perto de nós, disponiveis para nos dar a sua ajuda e solidariedade, pois têm os Bombeiros no coração .

Já agora, se me permite,  gostaria de dar conta de uma iniciativa promovida pela Liga dos Bombeiros Portugueses para homenagear, entre as comunidades de emigrantes espalhadas pelo mundo, uma que se tivesse evidenciado ao longo dos anos, na ajuda a uma Associação de Bombeiros. Os Bombeiros de Mangualde através da sua Direcção apresentaram uma candidatura propondo a  Comunidade dos Mangualdenses de Rhode Island, com base nos apoios já recebidos.  Foi com muita satisfação e alegria que vimos a nossa candidatura eleita entre todas as Comunidades propostas pelas várias Associações do  país. Aguardamos que nos informem a data e o local dessa homenagem.

 Espero que os nossos amigos das outras  Comunidades compreendam que não era possivel apresentar mais do que uma candidatura e, por isso optámos pela que se se reúne há mais anos (31).

 

N.B.- Há poucos dias perderam uma jovem que fazia parte do Corpo dos Bombeiros?

J. S. – Foi uma perda muito grande que nos deixou completamente consternados.

Tenho para mim que “aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”.

Eram 18H15 do passado dia 06 de Janeiro.

Na nossa central de comunicações recebemos mais uma chamada do CODU, que nos informou: “temos uma ocorrência em Quintela de Azurara, a pessoa a necessitar de socorro é a vossa colega bombeira Olinda, que está com fortes dores nas costas e no peito”.

De imediato, saíu a viatura INEM com um TAS e um TAT em direcção à sua casa e, daí, para o Hospital S. Teotónio em Viseu.

Às 19h45, nada o fazendo prever, recebemos a terrível informação do seu falecimento, o que nos deixou perplexos, consternados, tristes e desconsolados….não podia ter sido verdade. 

Esta triste notícia rapidamente começou a circular e ninguém queria acreditar que este trágico acontecimento correspondesse à realidade, só podia mesmo ser um pesadelo.

 
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Jornal - Entrevista

13º Aniversário da Biblioteca Municipal

de Mangualde Dr. Alexandre Alves

 

A Biblioteca Municipal de Mangualde está a comemorar o seu 13º Aniversário, várias actividades estão a decorrer.

O Notícias da Beira entrevistou a bibliotecária de Mangualde, Drª. Maria João Fonseca.

N.B.- Qual o balanço?

Maria João - O balanço é, inevitavelmente, positivo.

Porque somos um serviço de referência na leitura pública do distrito de Viseu e porque temos desenvolvido um trabalho de base para a formação e informação dos mangualdenses. Trabalhamos para o utilizador, independentemente da cor, da idade, do nível social, da religião, ideologia, etc., com o objectivo de lhe proporcionar o acesso a bens culturais indispensáveis ao seu desenvolvimento pessoal e cultural e à sua maturidade social. Pretendemos contribuir para a formação de cidadãos bem informados e conscientes da sua cidadania, críticos, criativos e interventivos, capazes de fazer a diferença. Creio que a leitura é o veículo mais adequado para atingir estes objectivos, seja ela feita a partir do livro tradicional, seja a partir de outros suportes. Hoje em dia temos vários tipos de leitura e todas elas devem ser valorizadas. Contudo, a leitura apaixonada de um texto e o prazer de saborear as palavras penso que continua a conseguir-se com mais intensidade através do objecto livro.

Usamos os livros e a leitura como ponto de partida para qualquer actividade. Procuramos sempre partir de um texto, de um livro, ou, por outro lado, complementar uma actividade com os livros que a fundamentam, com os espectáculos de teatro, leituras encenadas, horas do conto, exposições, cinema, debates, seminários, entre outras actividades. Procuramos também cruzar as várias vertentes culturais, permitindo aos utentes utilizar a biblioteca como um espaço de cultura, lazer e bem -estar.

Os obstáculos também têm existido e, por vezes, o desânimo também nos toca, mas a dinâmica do grupo e o gosto pelo trabalho acaba por prevalecer. Por outro lado, as parcerias que temos vindo a desenvolver, chamando a este espaço públicos diversificados e a possibilidade que temos de fazer chegar à comunidade um vasto leque de oferta cultural, faz com que o balanço destes 13 anos seja efectivamente muito positivo. Estamos aptos para continuar.

 

N.B.- Que tipo de público frequenta a Biblioteca?

M.J. - Temos leitores de todas as idades.

Desde os mais pequeninos que vêm com as escolas (Pré - escolar e 1º CEB) e, por vezes, com os pais para participar em actividades, aos mais jovens que, quase na sua maioria preferem a internet e os jornais desportivos.

Temos os adultos que diariamente vêm ler os jornais, que já fazem parte da casa e dos quais sentimos falta quando falham.

Temos os investigadores e estudantes que encontram na Biblioteca o local ideal para desenvolver os seus trabalhos.

E temos também os de fora do concelho que nos procuram para aceder à bibliografia que não encontram noutras bibliotecas da região.

Para além deste público que procura informação, a nossa principal matéria-prima, temos ainda um público diverso que, não sendo assíduo das salas de leitura, vem à Biblioteca para assistir a eventos e visitar exposições.

 

N.B.- Hábitos de leitura nos Mangualdenses?                                      

M.J.- Nesta matéria gostaria de dizer que existem muitos e bons hábitos, mas ainda não considero assim. Vamos esperar por mais alguns aniversários…

Criar hábitos é uma tarefa imensamente difícil, sobretudo se isso implicar algum esforço. Há sempre a tendência para o facilitismo e para a imagem em detrimento da leitura que exige empenho e atenção.

 Existem hábitos de leitura, se considerarmos a frequência da Biblioteca, mas não na dimensão desejada se pensarmos em todo o município. Continuamos a trabalhar os mais novos para garantir que o seu gosto por vir à Biblioteca e pelos livros se mantenha, sem sabermos se iremos conseguir ou não. Não existem receitas para formar bons leitores, no entanto, não há dúvida que a proximidade do mundo dos livros e das bibliotecas pode fazer despertar o gosto com mais frequência.

Contudo, gostaríamos que a comunidade aproveitasse muito mais o horário de sábado para usufruir do conforto do espaço da Biblioteca Municipal e do que temos para oferecer.

A leitura também se treina e, por vezes, as pessoas não lêem porque não percebem, porque não treinaram o suficiente para desenvolverem essa competência. Se lermos com mais frequência, teremos mais destreza na leitura e seremos mais rápidos, o que nos motiva para ler mais. Como disse Inês Sim- Sim, pedagoga e investigadora desta área, “Lê mais quem lê melhor, e lê melhor quem lê mais”.

O hábito tem a ver com algo que fazemos por prazer, de forma natural e que  entra no nosso quotidiano sem se impor. É assim que devemos sentir a leitura.

 

 
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Jornal - Entrevista

Rotary Clube de Mangualde

homenageou Maria do Amparo

 

No dia 13 de Novembro o  Rotary Clube de Mangualde  homenageou a D. Maria do Amparo.

O Notícias da Beira  foi conhecer mais de perto esta profissional.

 

 

 

Notícias da Beira - Que significado tem para si esta homenagem?

Maria do Amparo - Foi algo de maravilhoso, eu nunca fui uma pessoa ligada a estas coisas e pensei que era um dia normal, mas não foi. Foi um dia cheio de emoções, de muita alegria, como que o reconhecimento do meu esforço, do meu trabalho ao longo de todos estes anos.

Tenho a  agradecer aos Rotários o bonito momento que me proporcionaram.

 

N.B.- Fale-nos um pouco de si e do seu trabalho?

M. A . - Sou oriunda de Codornelas – Penalva do Castelo, mas  estudei em Mangualde. Nunca fui muito boa aluna no  percurso do colégio. Tirei vários cursos desde contabilidade, dactilografia, e, um dia, alguém me disse que havia no Porto um curso para dar aulas de trabalhos manuais de dois anos.  Mas na verdade não sabia onde me ia meter, na verdade nunca tinha sentido nenhum dote especial para o desenho e, quando lá cheguei, achei que estava no curso errado, apesar de nunca ter sido boa aluna acabei por ter uma das melhores notas da turma e comecei a ser uma belíssima aluna. Os meus pais na altura não concordavam nada com o curso, não entendiam, para eles só advocacia , engenharia é que eram cursos.

Quando acabei o 7º ano pedi ao meu pai que me arranjasse um emprego na Citroen mas ele nunca quis; depois de eu estar no Porto tentou arranjar-me emprego na Citroen e depois eu já não quis vir.

No último ano, o meu professor de cerâmica, João Duarte, que fez questão de estar presente na minha homenagem , foi sempre um homem que me incentivou , achou que eu tinha qualidades, foi ele a pessoa mais importante no meu percurso da cerâmica, foi ele que me ensinou tudo aquilo que eu sei.

Acabei o curso, no primeiro ano fui dar aulas para  Sernancelhe, o meu pai pagou-me as despesas todas durante o ano e disse-me para guardar o dinheiro. No final do ano queria pintar mas não tinha  mufla (forno electrico), era cara e eu resolvi ir a Leiria e gastei o dinheiro todo que tinha ganho num ano na  compra de uma mufla, o meu pai nem queria acreditar.

Com a mufla eu podia fazer experiências, umas vezes saíam bem outras vezes saíam mal . Mas de vez em quando sentia a minha mãe a ver o forno para ver o que tinha saído e começaram a gostar, amigos começaram a comprar e admirar. Depois fui dar aulas para Sintara, nos tempos livres pintava  e  nos fins de semana trazia para a minha aldeia, Codornelas, para cozer, depois levava e vendia  e começou a ser uma grande motivação.

Depois vim para Viseu para a Escola Viriato. Aos 29 anos caso, engravidei, nasce o meu primeiro filho, dou aulas mas, apesar de tudo, faltava-me algo  e  então comprámos o trespasse do Onda,  criei o meu atelier  e uma loja de artesanato, e cá fiquei em Mangualde.

Não demorou muito tempo a ter sucesso. Nessa altura estava grávida, dava aulas em Viseu, tinha 9 formandos  para orientar, foi uma fase de muito trabalho, mas nunca fui de ter muitos medos,  conciliava tudo. Ao fim de terminar este curso fiquei com 5 funcionárias e fizemos um trabalho de 70 mil peças  para a Royal Companhia Velha, isto incentivou-me, com este trabalho ganhámos muito dinheiro, eu não precisava de procurar os trabalhos eles batiam-me à porta . Sempre tive uma qualidade,  quer fosse grande quer fosse pequeno eu nunca deixei  que o cliente fosse embora sem o trabalho, fosse um simples prato ou uma encomenda de milhares de contos.

Os mangualdenses aos poucos começaram aderir e vir há loja.

 

N.B.- Não tem tido problemas de mercado?

M.A.- Nos tempos que correm temos. Esta homenagem que me foi feita é quase como que um incentivo, para não desistir,  não sou mulher de desistir, mas numa fase em que o trabalho não é muito, em que pagar as minhas funcionárias é difícil, mas que trabalharam comigo a vida toda e  elas sabem que só irão para casa mesmo quando eu não puder, ajudaram-me numa altura em que ganhei dinheiro comprei as coisas . Elas precisam do emprego e eu não sei viver sem o atelier.

O meu marido na minha vida artística tem sido uma peça fundamental , ele é o meu maior crítico, a pessoa que me incentiva, nunca tiro nenhum painel do estirador sem ele ver.

 

N.B. Já trabalhou para o estrangeiro?

M.A.- O meu trabalho é feito essencialmente para vender na loja e para clientes que me procuram. Trabalhos grandes só por encomenda.  

Tenho  uma centenas de metros quadrados de painéis  espalhados  pela  Colômbia, França, América, Ilha do Faial e do Pico, Venezuela, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e  no país.

 

N.B.- Qual foi a obra que lhe deu mais alegria?

M.A.-  Por acaso está em Mangualde. A Caixa de Crédito Agrícola pediu-me para fazer um painel da reprodução da tapeçaria que existe no tribunal. Não é uma imagem fácil de fazer e na altura ainda não tinha pintado grandes painéis, foi um grande desafio foi um dos meus primeiros trabalhos. Nós só fazemos uma boa obra se o cliente nos der oportunidade, porque não vou fazer um trabalho de 6 ou 10 metros para por em caixas.

 

N.B.- Que tipo de trabalhos faz?

M.A.- Pintura à mão em faiança decorativa e a pintura de painéis, hoje desenvolvo a técnica da corda seca, são peças muito bonitas mas que demoram muito tempo, mas como estamos numa época que se vende pouco vale mais fazer pouco e bom. E, se não se venderem, mais cedo ou mais tarde têm sempre valor.

 

N.B.- É uma profissão com  futuro para os jovens?

M.A.- Eu acho que pode ser, não podemos desistir. Temos hoje artistas que são reconhecidos e que morreram na miséria.

Se alguém se achar com motivação e com gosto pela cerâmica, se quiser, com mais ou menos dificuldade pode sobreviver, não digo só viver da cerâmica, eu também sou professora.

É pena que os jovens não se dediquem à cerâmica, ela fez sempre parte da cultura do nosso país.

Eu acredito, talvez de um modo diferente acompanhando os tempos, com formações mais actuais poderão desenvolver a cerâmica de um modo diferente.

 
 
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