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2012 - Este ano o Complexo Paroquial

de Mangualde festeja  os 25 anos

da execução da sua obra

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Feliz  Notícia

Lançamento da Primeira Pedra do Complexo Paroquial em 9 de Maio

Todos os Mangualdenses se congratulam em ter chegado o ano memorável do início e construção da Nova Igreja, aberta, também nos seus espaços, aos valores culturais e recreativos e às carências no campo social.

O propósito de se construir em Mangualde uma Nova Igreja data dos meados do séc. XVIII. E a ideia tomou corpo, quando a autoridade eclesiástica, em visita pastoral mandou “reformar a igreja matriz”, em virtude de ameaçar ruína.

Logo um grupo das mais distintas pessoas decidiu meter ombros à dispendiosa empresa, sobressaindo entre todos, pelo seu entusiástico dinamismo, o Capitão-mor do concelho de Azurara Manuel Osório do Amaral, do lugar de Almeidinha, e Miguel Pais de Amaral, da vila de Mangualde, fidalgo da Casa de Sua Magestade e Cavaleiro professo na Ordem de Cristo.

Na presença das testemunhas Frei Bernardo Pais de Castelo Branco, comendador de Malta, o Padre Frei João de Gouveia, religioso de S. Bernardo e assistente no Convento de Maceiradão, e o Padre Bento Pais Cardoso, do lugar de Gestosa, freguesia de Couto de Mosteiro, do Bispado de Coimbra, em 28 de Março de 1751, na sacristia da Igreja de S. Julião, Manuel Osório de Amaral e Miguel Pais de Amaral, os representantes dos fregueses e o vigário de S. Julião, Dr. José Rebelo de Mesquita, solenemente afirmaram que aceitavam o contrato, redigido pelo escrivão João Antunes Ramos, em que se obrigavam a fazer a Nova Igreja.

Passado este momento de euforia, surgiram dúvidas e, muitos dos fregueses vieram a arrepender-se do passado que lhes pareceu precipitado, nos mesmos sentimentos comungando o próprio pároco, o juiz e os eleitos da igreja, além do fidalgo Luís Bernardo, do lugar de Darei.

Mas a semente lançada em meados do séc. XVIII não morreu. Transmitiu-se de geração em geração.

E tocou aos Mangualdenses dos finais do séc. XX concretizar o propósito da escritura de 1751.

Se por um lado, isto nos responsabiliza – e de que maneira! -, por outro lado, sentimos na continuidade  histórica um  precioso alento para levar a empresa a bom termo.

Na Festa do padroeiro, a Equipa Sacerdotal, na Mensagem que dirigiu a todos os Mangualdense4s, transcrita noutro lugar, convidou toda a população a pedir fervorosamente a S. Julião uma graça especial.

“Que a comunidade Paroquial, com o apoio das autoridades e instituições e dos Amigos da sede do concelho, todos num esforço comum, consigamos pôr de pé – em cinco anos – o Complexo Paroquial”.

Brevemente, divulgaremos o Progresso da Festa da primeira pedra e o conjunto de acções a realizar até 9 de Maio.

“In Notícias da Beira de 25 de Janeiro de 1982”.