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Bispo de Viseu solidário com

os Bombeiros e vítimas dos incêndios

Notas do Pastor

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 1.Em férias, o Pastor nunca pode esquecer nem abandonar a sua Diocese nem as suas preocupações pastorais, centradas na vida das pessoas e das comunidades que lhe estão confiadas.

Assim, neste Verão tão longo e com tão intenso calor, são os fogos e os acidentes das viagens de férias, as notícias que, por vezes, constituem os principais destaques e preocupações: nas comunidades e nas famílias que têm pessoas em viagem e haveres em perigo.

Nestes últimos dias, os fogos em diversos lugares da Diocese de Viseu têm sido notícias diárias, ao longo de semanas e, por vezes, com trágicas consequências. Estão, nestas últimas, os acidentes que vitimaram uma Senhora bombeira que faleceu na Serra do Caramulo e um acidente que causou ferimentos graves no Senhor Presidente da Junta de freguesia de Queirã. Alguns outros acidentes e, igualmente, com alguns feridos.

Como cristão e bispo de Viseu, rezo pela paz e descanso, no Senhor Jesus, da falecida bombeira – Ana Rita Pereira, de Alcabideche. Rezo, também, pelos seus familiares.

Igualmente rezo pelas rápidas melhoras do Senhor Presidente da Junta de freguesia de Queirã, uma das vítimas do fogo na nossa região e diocese de Viseu e, igualmente, pelas rápidas melhoras de todas as outras pessoas feridas.

 

2.Também em férias, muitos dos nossos migrantes vão e vêm, visitando os seus familiares e gozando alguns dias de merecido descanso, nas suas terras de origem e junto das suas famílias e dos seus amigos.

A todos – aos que regressam aos trabalhos e aos que vêm ou vão para gozar as merecidas, justas e necessárias férias – quero desejar um bom período de descanso junto dos seus familiares e, reiniciando o trabalho, um bom ano.

Saúde, paz, alegria e trabalho desejo a todos – condições para uma sã esperança na construção de uma vida pessoal e familiar.

 

3.Neste e em qualquer ano – quem são os culpados dos fogos? Não, esta (acusação) não é a via certa para resolver os problemas – tantos e tão graves – que eles causam. Há muitos responsáveis e importa apurar essas responsabilidades. Porém, as diversas vias – educativa, formativa, recreativa e fruitiva – vendo as florestas como um bem a preparar, a estimar e a prevenir e olhando-as como dons da criação para todos, são as vias que alterarão procedimentos e olhares interesseiros e vingativos.

 

VISEU, 25 de Agosto de 2013

Bispo Ilídio