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Sínodo ou Concílio?

Sentido de uma aventura

 

         Diz o nosso guião de sensibilização: «Houve desde o séc. II, concílios/sínodos: gerais ou ecuménicos e particulares (nacionais e regionais) convocados para regular crises ou conflitos locais ou outros. Não houve necessidade de sínodos especificamente “diocesanos” (…). A necessidade de convocar sínodos, nas igrejas particulares (sínodosdiocesanos”) começou a existir após o séc. IV, quando se deu a dispersão do presbitério e a organização de novas comunidades, A convocação dos concílios / sínodos obedeceu à necessidade de prover à comunhão (orgânica) na Igreja, posta à prova por questões doutrinais ou questões disciplinares, sendo sabido que, na antiguidade, predominaram as questões de referência doutrinal para, em seguida, predominarem as questões de referência disciplinar».

         - Partindo do sentido da palavra sínodo – “franquear o mesmo limiar, de se reunir, de morar em conjunto” – e da palavra concílio – “assembleia convocada” (cf. mle, p. 7) – como justifica a realização do nosso Sínodo Diocesano e quais são as “questões” que, hoje, a nossa Diocese precisa de estudar e resolver?

         - Dado que “um sínodo é uma instituição, uma estrutura participativa e deliberativa” (cf mle, p. 7) – está preparado(a) para dar o seu contributo, na sua Comunidade?

         - Que está disposto(a) a fazer para que o Sínodo da nossa Diocese seja uma aventura de renovação, envolvendo um maior espírito de comunhão, passando por uma necessária reestruturação da Diocese?

         - Sabendo que a dificuldade maior para o êxito do nosso Sínodo é a falta de participação e esta precisa da formação conveniente, tendo em conta as mudanças sociais e eclesiais e os novos desafios – está aberto(a) a ser agente de renovação na sua Comunidade? Como e em quê?

 

         Viseu, 16 de Novembro de 2010

         + Ilídio Leandro, bispo