Festa do Padroeiro São Julião

Marcou a abertura  das comemorações

dos 25 anos do Complexo Paroquial de Mangualde

Nos dias 7 e 8 de Janeiro, a Paróquia de Mangualde celebrou as Festas do seu Padroeiro São Julião, conhecido como o “Santo Hospitaleiro”.

Do programa constou no dia 7, Missa na Igreja Matriz às 18h00, seguida de procissão com o andor de São Julião para a Capela da Senhora do Desterro.

No domingo, dia 8 pelas 10h45, a procissão saiu para a Igreja Paroquial onde foi celebrada missa solene em Honra do Padroeiro.

Da parte da tarde, pelas 14h30 cumpriu-se a tradição do convívio, iniciado em 10 de Janeiro de 1982. Este ano comemora-se os 30 anos do reinício das Solenes Festas de São Julião, Padroeiro da Paróquia e da freguesia de Mangualde.

O auditório do Complexo Paroquial foi-se enchendo e com a sala bem composta muitos foram os que aqui passaram uma boa tarde e lembraram tempos de outrora.

O Dr. Marcelino em nome do Rev. Cónego Seixas deu início à tarde cultural e de convívio a que as gentes de Mangualde já está habituada. Fez uma resenha de São Julião, salientando que é importante conhecer e preservar as nossas raízes culturais, mantendo viva na memória as nossas próprias origens. Dizemos que vivemos do passado, se vivemos do presente e do futuro. Desde 10 de Janeiro de 1982 que estas festas se realizam ininterruptamente.

Foi nessa já distante data que a Equipa Sacerdotal (constituída pelos saudosos Monsenhor Manuel da Cruz Ferreira Monteiro e Padre António Pinto Lobinho, e pelos Reverendos Padre Manuel da Rocha Felício, actual Bispo da Guarda, e pelo Padre Manuel Fernandes) teve a luminosa ideia de retomar, com solenidade, a Festa ao Padroeiro São Julião.

Inicialmente foram só Grupos de Cantadores de Janeiras.

O Reverendo Cónego Jorge Seixas, nosso Pároco, quis que as comemorações tivessem um cariz ainda mais cultural. É assim que em Janeiro de 2008 tivemos a Oratória na Igreja Paroquial, em 2009 a Filarmónica Verdi e em 2010 o Coro de Santa Cecília.

As Tardes Culturais, retomam os moldes iniciais, sendo o ponto forte a “prata da casa”.

Terminou agradecendo a todos os Grupos participantes e ao Sr. Artur Santos apresentador deste convívio.

Os Grupos atuaram pela seguinte ordem: Mad. Orquestra, Fraternidade, Combatentes da Grande Guerra, representada pela D. Eugénia, Pinheiro de Baixo e de Cima, Zona das Gândara, Legião de Maria, São Julião e Misericórdia, Mensagem de Fátima e Grupo Renovamento Carismático.

Os Grupos com os seus cantares e pequenas peças de teatro, poesia, etc… animaram bem esta tarde, não faltando também os cestos das Janeiras que ofereciam ao público. 

O Rev. Cónego Seixas, pároco de Mangualde, no final agradeceu a presença de todos e lembrou que na Paróquia existem muitos movimentos e que na acção pastoral colaboram cerca de 200 pessoas por semana. Hoje passou por aqui uma pequena amostra, lembrando que há espaço para todos”.

Salientou que este dia de São Julião marca a abertura solene das comemorações dos 25 anos do Complexo Paroquial de Mangualde.

“ Esta casa está a crescer e a moldar-se para ir ao encontro das necessidades de hoje. Este é o início de muitos pontos altos deste ano.”

“Muitos de vós sabeis mais do que eu sobre estes 25 anos, porque estiveram presentes e os vivestes, mas também sinto o peso desta herança”.

25 de Dezembro - Natal do Senhor

No dia de Natal a Igreja Paroquial de Mangualde contou com a presença de muitos fiéis para assistirem à Missa das 11H00.

A missa contou com a participação de muitas crianças que se dirigiram ao presépio onde colocaram velas e flores ao Menino Jesus.

O Rev. Cónego Seixas na homília salientou que “… neste Natal, contemplemos os bonitos presépios artísticos, o simples presépio que fazemos nas nossas casas, mas não esqueçamos que a nossa família é também um presépio e que a vida de todos é um presépio. Que o nosso olhar se dirija a tantos presépios de 2011: famílias atravessando momentos incertos, crianças “sufocadas” com os horários que lhes são impostos, jovens iludidos com o “marketing” de uma vida fácil e de prazer imediato, famílias que perderam os seus entes queridos em acidentes ou por doenças incuráveis, operários explorados pela entidade patronal ou insensíveis a lutar pelo seu posto de trabalho, velhinhos esquecidos, desprezados, ficando sem as suas reformas que lhes são tiradas para alimentar vícios e comodismos, doentes que já não têm meios para fazer uma correcta medicação. Tantos e tantos presépios para onde o nosso olhar se deve orientar!

Focou também o espírito de solidariedade que deve existir entre todos e que, apesar da crise que nos afeta, não devemos perder a esperança.

 Confiança para o ano 2012.