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Paróquia de Mangualde
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HOMILIA DA ASCENSÃO DO SENHOR

A Ascensão do Senhor é uma festa de despedida. A leitura dos Atos dos Apóstolos e o texto do evangelho de S. Lucas fazem referência a este momento em que Jesus se despede dos seus discípulos. Todos já fizemos a experiência da despedida dos nossos familiares e amigos; uns foram para outras terras, outros já partiram deste mundo. Vamos sentir a falta deles, ou porque durante algum tempo estarão longe de nós, ou porque foram à nossa frente para a casa do Pai. Recordá-los-emos sempre pelos momentos bons que partilhámos na esperança de um dia nos encontrarmos novamente.

Na Ascensão, Jesus despede-se dos seus amigos. Não lhe esconde a realidade que irão enfrentar, não lhes faz um programa simples para concretizar nos próximos tempos, não lhes promete facilidades. É necessário pregar que “o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém”. Apesar da missão ser grandiosa e difícil, nunca estarão sozinhos, porque Jesus enviará Aquele que foi prometido pelo Pai, que lhes concederá uma força interior e um entusiasmo para levar por diante a missão recebida. Jesus sobe aos céus e os Apóstolos iniciam uma nova fase das suas vidas. Mesmo sem a presença física de Jesus, nada acaba, tudo se transforma e a vida continua a ter sentido.

A Ascensão do Senhor é uma despedida na esperança, ajuda-nos a compreender que a vida continua a ter sentido e a concretizar a nossa missão neste mundo: descobrir Deus nos desprezados e esquecidos da sociedade, ir ao encontro do rosto sofredor do amigo, do irmão, do doente, do esquecido e do desprezado. A Ascensão do Senhor não nos convida a afastarmo-nos dos outros, mas também a “subir”, ou seja, a estarmos presentes junto dos nossos irmãos, fortalecidos e entusiasmados pela força do Espírito Santo. Na nossa vida nunca estamos sozinhos: estamos com os nossos irmãos e irmãs que, no silêncio e na discrição, na sua família e no trabalho, nos seus problemas e dificuldades, nas suas alegrias e esperanças, vivem no amor em Cristo.

Jesus sobe ao céu e também convida-nos a “subir” para Deus sem deixarmos a terra, ou seja, darmos conta que Ele está no meio de nós, nos outros, na natureza, em todos os momentos da nossa vida. Também “subimos”, alargando a perspetiva de ver a vida e a realidade que nos rodeia, não esquecendo que somos filhos de Deus, amados por Deus, que olhamos o céu como a meta da nossa vida, que estamos aqui para servir e para defender a dignidade da pessoa humana. Nesta perspetiva nova de vida, contaremos sempre com a promessa do Pai. Não podemos pensar que o Pai nos resolverá todos os problemas e sofrimentos. Mas ajudar-nos-á a construir um mundo mais justo e solidário, com mais dignidade e fraternidade. Jesus irá à nossa frente a ensinar-nos o caminho que leva ao Pai e aos irmãos.

A Ascensão não é algo que afete apenas a Jesus! Agora, junto do Pai, no Céu, Ele está acima de todos os Principados e Poderes, mas também é uma presença amante e reconfortante junto de tudo e de todos. A Ascensão é também uma festa da Igreja, uma festa da Igreja missionária: os cristãos não podem cruzar os braços nem ficarem a olhar para o céu. Agora, a nossa missão é anunciar o Evangelho e o Reino de Deus. É a nossa missão cumprir o mandato de Jesus: “Ide por todo o mundo e ensinai todos os povos”, confortados e entusiasmados com a certeza de que Jesus estará sempre connosco até ao fim dos tempos.

Cónego Jorge Seixas 

 
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HOMILIA DO 5º DOMINGO DA PÁSCOA (ANO C)

A ressurreição de Jesus gera um projeto novo para a humanidade. Os apóstolos sentem-se com forças para ir pregar a Boa Nova. A primeira leitura dos Atos dos Apóstolos diz-nos que a Igreja nascente, ou seja os primeiros cristãos, é uma Igreja que caminha, as comunidades surgem e crescem por todo o lado. Os primeiros cristãos ajudavam-se uns aos outros, estavam unidos na fé, quando enfrentavam perseguições e sofrimentos. Escutando as palavras que relatam a realidade do início apaixonante da Igreja, ficamos a pensar no seguinte: hoje, somos assim? As nossas comunidades cristãs são assim? Estamos entusiasmados e apaixonados para a missão de anunciar o Evangelho à nossa volta e em todo o lado? Podemos ter a tentação de pensar que para os primeiros cristãos tudo seria mais fácil. Mas não podemos esquecer que eles eram perseguidos e que tinham de acreditar fortemente que Deus “enxugará todas as lágrimas dos seus olhos”; com Deus “nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor”.

Agora, depois da ressurreição de Jesus, aquilo que antes os discípulos consideravam impossível de fazer, sentem que podem conseguir. E não é uma questão de capacidades mas de convicção interior, porque Jesus vai à sua frente. Agora, há a esperança no coração dos discípulos de um futuro melhor. Esta esperança é descrita poeticamente na segunda leitura do Apocalipse, afirmando: “Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido. Aquele que estava sentado no trono disse: Vou renovar todas as coisas”. Trata-se de uma esperança que vem de muito longe. Todos os profetas e sábios, todos os missionários procuraram este novo céu e esta nova terra. Tantas vezes, hoje nós condenamos muitas coisas do passado e não estamos contentes com o presente, onde reina o egoísmo e a corrupção. Mas procuramos e desejamos um mundo novo, mais justo e mais fraterno. Parece uma utopia. Para os cristãos a grande utopia para a humanidade é a Páscoa de Jesus, porque anuncia uma nova maneira de viver, de nos relacionarmos, de partilhar os bens da terra. Não se trata de um paraíso somente desejado, mas de um compromisso concreto de ir renovando as pessoas e as estruturas da sociedade, ou seja, mudar o nosso comportamento pessoal, mudar as instituições e os organismos que terão de estar sempre ao serviço das pessoas e deixar de as explorar e desprezar.

Um mundo novo não é um sonho impossível, é uma realidade que começou com a Páscoa de Jesus. Temos de nos convencer mais do que nunca que o velho mundo da violência e da injustiça é, deve ser, história passada e que podemos conseguir um mundo novo onde poderemos viver sem medos, em solidariedade e no amor. Neste mundo sonhado e desejado, Deus será uma realidade viva, íntima, em cada pessoa e em cada nação. Como podemos concretizar este projeto de Deus para toda a humanidade? De que forma, com que força e entusiasmo? Um mundo novo necessita de leis novas. Só há um caminho, uma maneira nova de viver. Qual? Jesus diz-nos no texto do evangelho deste domingo como testamento definitivo e definidor da sua vida e da sua pessoa: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”. Este mundo novo é o Reino de Deus que já está no meio de nós, naqueles que lutam pela dignidade das pessoas, em cada comunidade que acolhe, em cada pessoa que descobre que o perdão dá-lhe um olhar e um coração limpos.

Como construir este mundo novo? Enxugando lágrimas, ajudando os que sofrem, colaborando na construção da paz. Amando como Jesus amou. Ele amou não de forma possessiva (para controlar quem quer que fosse), não de uma forma egoísta (para se sentir bem), não amou para ser amado (numa espécie de comércio). Jesus amou para fazer o bem ao outro. Só assim, imitando Jesus, seremos felizes. Amar assim dá felicidade e gosto de viver.

 
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HOMILIA DO 6º DOMINGO DA PÁSCOA (ANO C)

Aconselhar os outros em momentos difíceis é uma tarefa muito delicada. Não é fácil, porque nem sempre temos todos os elementos para orientar corretamente os outros e tudo o que fizermos e dissermos será a partir de fora desses momentos. Colocarmo-nos no lugar do outro é quase impossível. Mas, é sempre importante cuidar dos outros. Aconselhar, orientar, acompanhar, animar os outros é sempre a nossa missão. E esta nossa missão tem de ser feita com toda a humildade e serenidade, nunca perdendo de vista que temos de lutar pelo bem dos outros. Esta é a vontade de Deus: que todos sejam felizes. O apóstolo João apercebeu-se o quanto Jesus o amava e não se cansava de transmitir que Ele o tinha mudado por dentro e feito um valente por fora. Também João ouviu a frase de Jesus que se encontra no evangelho deste domingo: “Não se perturbe nem se intimide o vosso coração”. Com esta frase, Jesus pede-nos serenidade e valentia. Estas duas virtudes estão relacionadas uma com a outra. Dificilmente seremos valentes se estivermos inquietos, bloqueados, ansiosos e inseguros.

Mas, quem nos poderá dar esta serenidade? Estaremos inseguros quando nos sentirmos abandonados. Quando nos sentirmos cheios de confiança, em boas mãos, ficaremos tranquilos e reconfortados. A resposta é-nos dada por Jesus no evangelho: “Quem me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas estas coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse”. As palavras de Jesus têm uma grande força, porque expressam a sua vida, os seus gestos, as suas palavras, as suas ações, a sua proximidade com os mais necessitados, curando-os e salvando-os. Por isso, acrescenta: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração”.

O Espírito Santo ajudar-nos-á a encontrar a serenidade para a nossa vida e tomar as decisões certas a partir da misericórdia de Deus. A primeira leitura narra-nos um exemplo da ajuda do Espírito Santo para gerar serenidade e tomar decisões certas. Nas primeiras comunidades cristãs, começaram a surgir pessoas que queriam seguir Jesus, mas não pertenciam ao povo judeu; eram de outras nações, de outras culturas e tradições. Começaram a surgir dois grupos: os fundamentalistas (rigorosos) e os moderados (que não colocam grandes barreiras a estes cristãos vindos de outros povos). Então, a comunidade cristã de Antioquia decidiu que Paulo e Barnabé e mais alguns discípulos subissem a Jerusalém, para tratarem dessa questão com os Apóstolos e os anciãos. Regressarem a Antioquia com alguns representantes dos Apóstolos para transmitirem de viva voz as suas decisões, porque “alguns dos nossos, sem nossa autorização, vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras”. As decisões dos Apóstolos e dos anciãos não são palavras de circunstância, ou a favor ou contra. Dizem claramente o seguinte: “O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além das que são indispensáveis. Procedereis bem, evitando tudo isso”. É uma decisão, fundamentada na vontade de Deus. Não é nenhum decreto mas uma decisão tomada com o coração, iluminado pelo Espírito Santo e pela misericórdia de Deus.

Que o Senhor resplandeça sobre nós a luz do seu rosto. Ele conceder-nos-á a paz, a serenidade e a confiança para enfrentar e governar a vida. Tudo venceremos, orientados pelo Espírito Santo e na certeza de que somos amados por Deus. Se guardarmos as suas palavras, Ele não nos abandonará, mas fará em cada um de nós a sua morada.

 
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Ministro José Vieira da Silva

visitou a nossa Instituição

 

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No dia 17 de abril, o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Dr. José Vieira da Silva visitou a nossa Instituição.

Pelas 17h00 foi recebido no Lar Pe. António Pinto Lobinho, pelo Presidente da Câmara, Dr. João Azevedo, Rev. Cónego Jorge Seixas- Presidente da Instituição e demais membros da direção e alguns colaboradores.

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O Dr. José Gonçalves deu a conhecer a Instituição-Complexo Paroquial, que nasceu no início da década de oitenta e que engloba várias vertentes, desde a parte do culto com a Igreja, capelas mortuárias, cartório, sala de catequeses, residência paroquial; parte cultural, auditório e também integra o Centro Social que começou com a vertente da Infância e Centro de Dia.

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Posteriormente em 2012, foi construído o edifício do Lar (onde está concentrada a 3ª Idade). Um investimento de três milhões e duzentos mil euros, a cargo da Paróquia e do Centro, não havendo comparticipação pública.

O edifício veio responder às necessidades com instalações de qualidade o que permite prestar serviços de excelência.

Salientou o número de crianças na Creche, Jardim e ATL, bem como o número de idosos (Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Lar) que a Instituição apoia com e sem acordo, para além da Equipa Multidisciplinar, Intervenção Precoce, Rendimento Social de Inserção, Cantina Social e gestão do Banco Alimentar. Apoiando um total der 605 utentes.

Deu também a conhecer o número de funcionários, 107 e os gastos anuais da Instituição, sendo necessário uma gestão muito rigorosa.

De seguida o Ministro visitou as instalações e mostrou-se satisfeito com as excelentes condições.

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Posteriormente, no salão nobre desta instituição a convite do Presidente da Câmara, o Ministro, Dr. José Vieira da Silva reuniu com os responsáveis das IPSS do concelho, onde ficou a conhecer algumas das preocupações dos dirigentes, o qual deu respostas às questões levantadas. Os presentes ficaram a conhecer a visão deste governo relativamente aos investimentos e às políticas sociais.

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Agradeceu a presença de todos, desta família da economia social e das respostas sociais. Salientou que as respostas que tem no plano social e económico são assuntos muito sérios e só terão uma resposta sólida se dermos um salto em frente naquilo que tem que ser uma cooperação entre o estado central, as suas políticas públicas e as instituições de solidariedade.

É altura de olharmos para um todo e trabalharmos de uma forma conjunta para que as respostas sejam mais eficazes e não haja sobreposições.

Quanto à questão de cooperação dos acordos tem a noção que em muitas instituições estão longe de assegurar os equilíbrios que seriam desejáveis com consequências negativas, a fragilização da comparticipação do estado empurra muitas organizações para situações que contradizem os princípios de base de solidariedade do setor social. A sustentabilidade é necessária, mas quando ela põem em causa o princípio de solidariedade começamos a perder a nossa batalha.

João Azevedo enalteceu o papel deste Ministro: “ … foi o homem que fez as políticas de maior proximidade relativamente ao tecido social do país, junto daqueles que mais necessitam e dos territórios mais distantes do poder de decisão.” Referiu que a marca da economia social está em Mangualde através dos governos em que José Vieira esteve e acredita que tudo fará para continuar esse trabalho junto das populações.

Salientou que o concelho de “Mangualde precisa numa primeira fase de criar desenvolvimento para que possamos ter condições de emprego para que as pessoas tenham uma vida estável e só depois vamos para a fase de apoio social”. Aqueles que não conseguem acompanhar esse desenvolvimento devem ter o apoio do estado.

O Rev. Cónego Jorge Seixas finalizou a reunião mostrando grande satisfação neste acolhimento, sendo um momento no qual todos partilharam as suas dificuldades e vontade de trabalhar. “… estamos aqui para erguer e reerguer este pedacinho de sociedade que cabe a cada um de nós… Registando a recetividade e sensibilidade do Sr. Ministro aos problemas atuais e aos que poderão aparecer.

 

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