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Paróquia de Mangualde
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HOMILIA DO 28º DOMINGO COMUM (ANO B)

Ter sabedoria, ser sábio, é o mais importante na vida. É esta a mensagem que encontramos na primeira leitura deste domingo: “Orei e foi-me dada a prudência; implorei e veio a mim o espírito de sabedoria”. Ela vale mais que tesouros ou muito poder. A sabedoria de Deus não se compra com dinheiro, com ouro ou com pedras preciosas, mas é uma luz que ilumina a nossa vida, é a força do Espírito Santo, o qual jamais faltará àqueles que o pedem! É esta força de Deus que, através da sua Palavra, nos ajuda a viver pelo bom caminho da misericórdia, da paz e da alegria.

O evangelho deste domingo diz-nos que “ia Jesus a pôr-se a caminho, quando um homem se aproximou correndo e ajoelhou-se diante d’Ele”. Este homem procurava a verdade da vida, o sentido mais profundo da nossa existência. Ele faz uma pergunta a Jesus: “Bom Mestre, que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?”. Coloca-se humildemente diante de Jesus para lhe pedir um conselho para a sua própria vida. É esta a atitude que deveremos ter em cada Eucaristia, quando escutamos a Palavra de Deus, porque ela ilumina a nossa vida e ensina-nos o caminho que Deus tem pensado para cada um de nós. A Palavra de Deus interpela-nos para ser santos, para procurar a excelência, o que é mais importante. A resposta de Jesus é muito simples e direta: se queres alcançar a vida eterna, cumpre os mandamentos: não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falsos testemunhos, não cometas fraudes, honra pai e mãe. Como nos surpreende a resposta deste homem: “Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude!”. Quem de nós pode dizer, como este homem, que já cumpriu tudo isto? Por isso, não admira que Jesus tenha olhado para ele com simpatia: em primeiro lugar, porque uma pessoa assim gera um sentimento de ternura e de confiança; e em segundo lugar, encontrar uma pessoa assim é como procurar uma agulha num palheiro!

Apesar da vida extraordinária deste homem, Jesus pede-lhe mais: “Falta-te uma coisa: vai vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me”. Ouvindo isto, o homem retirou-se desgostoso. No melhor pano cai a nódoa: cumpria os mandamentos, mas faltava Deus. Fica bem claro que se quisermos seguir Jesus não nos podemos conformar com seguir e cumprir os mandamentos como uma lei vazia. Segue-se o Senhor a partir do amor e de uma entrega total e generosa, sem limites. Jesus veio ao mundo para levar os mandamentos à sua plenitude: amar a Deus e amar os outros, como Ele nos amou. É esta a proposta que Jesus fez àquele homem. É este o caminho da sabedoria do coração: colocar o coração em Deus. O texto evangélico diz-nos que este homem retirou-se triste, porque era muito rico. Não podemos servir a Deus e ao dinheiro e ser escravo das coisas terrenas. Ter a sabedoria de Deus, sermos sábios, é caminhar no amor a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo. Vivendo assim, encontraremos a verdadeira alegria. Não a encontraremos na fama, no dinheiro, no protagonismo, nos sucessos e no querer ser mais do que os outros. Este caminho, proposto por Jesus, não é fácil, mas não é impossível; exige de nós uma grande vontade de seguir o Mestre.

A partir deste episódio, Jesus aproveita para dizer aos seus discípulos: “Como é difícil um rico entrar no reino de Deus”. Neste domingo, gravemos no nosso coração: quanto mais nos desprendermos das coisas e do dinheiro, mais nos enchemos de Deus; Jesus prega um caminho de sabedoria na pobreza, não prega a miséria; apesar das nossas dificuldades, tenhamos a coragem de ser desprendidos e generosos; na nossa sociedade, onde, tantas vezes, reinam as trevas, a corrupção, as intrigas e as invejas, sejamos mensageiros da luz, da esperança e da alegria. Missão impossível? “Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível”.

 
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Jornal - Geral

 Complexo Paroquial

 

Apresentacao 25anos

Na passada segunda-feira, dia 9 de julho, comemorou-se o 25º Aniversário do Complexo Paroquial de Mangualde.

Neste dia, pelas 21h00, foi celebrada a missa solene na Igreja Paroquial, presidida pelo Sr. Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, na qual concelebraram os Srs. Pe. Manuel Gonçalves Fernandes, Pároco de Oliveira de Frades; D. Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda; Cónego Jorge Seixas, Pároco de Mangualde; Pe. José Marcelino, Pároco de Vouzela, Cambra e Carvalhal de Vermilhas; Pe. Nuno Azevedo, Pároco de Lobelhe, Alcafache e Fragosela (natural da Paróquia de Mangualde); Pe. João Leão, Pároco da Mesquitela e Cunha Baixa; Pe. Sérgio de Pinho; Cónego Manuel Alberto Pereira de Matos, Vigário Geral da Diocese da Guarda e o Sr. Manuel Vaz, que será ordenado Diácono permanente no próximo dia 22 de julho.

Durante celebração foram enumerados todos aqueles que ao longo destes 25 anos se empenharam em cumprir a missão para a qual esta instituição se propõe.

O Rev. Cónego Seixas expressou a sua gratidão a todos os membros associados a esta Instituição, não esqueceu a direção e os atuais 84 funcionários, pela difusão diária de valores como o carinho, a dedicação, o empenho e a entrega a tantos que precisam. Graças ao seu esforço contínuo, o Complexo Paroquial é hoje um ícone no âmbito da solidariedade social.

No final da Eucaristia, foram todos convidados para a surpresa da noite. Havia bolo de aniversário e champanhe para todos.

Encontra-se patente neste local, e até dia 23 de Julho, uma exposição sobre os 25 anos do Complexo Paroquial, preparada pelos escuteiros.

 

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NÃO SEPARE O HOMEM O QUE DEUS UNIU

O relato evangélico deste domingo diz-nos que “aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova sobre o tema do divórcio. Perguntaram-lhe: “Pode um homem repudiar a sua mulher?”. A resposta de Jesus é surpreendente: “Não separe o homem o que Deus uniu”. É impressionante como Jesus fala com clareza sobre o matrimónio e o divórcio, com palavras tão atuais para os nossos dias e logo neste domingo que, em Roma, se inicia o Sínodo sobre a família. Invoquemos o Espírito Santo para que ilumine o pensamento e os corações dos nossos pastores, dos bispos de todo o mundo para que, juntamente com o Papa, sejam capazes de dar resposta aos novos desafios que hoje se colocam às famílias cristãs e à nossa sociedade.

Voltando ao texto do evangelho deste domingo, nesta viagem que Jesus faz para Jerusalém, é confrontado pelos fariseus com uma pergunta cheia de maldade, porque eles já sabiam o que Jesus pensava sobre a fidelidade matrimonial. Na resposta que Jesus dá, só entende o divórcio por causa da mentalidade e do coração endurecido dos fariseus, e como um preceito que Moisés dá perante a teimosia do povo de Israel. Convém não esquecer que a lei do divórcio estava, muitas vezes, a favor do marido deixando a mulher abandonada e humilhada. Por isso, Jesus deixou bem claro que esta lei, defendida pelos fariseus, é uma exceção: “Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou esta lei”. Jesus fundamenta bem a sua resposta. Vai até ao início do projeto de Deus, que nos foi narrado na primeira leitura do Génesis: o homem e a mulher foram criados à imagem e à semelhança de Deus. Há uma relação íntima e muito intensa entre o homem e a mulher. Por causa desta relação, Jesus afirmou: “Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne”. A lei que Jesus Cristo traz é a Lei do Amor. Assim, o casamento, como sacramento, será a mais plena expressão de amor na doação mútua, na fidelidade, na entrega, no serviço, ou seja, no amor. Desta forma, o casamento é imagem do amor que Deus tem por cada um de nós.

É curioso verificar que os discípulos estavam muito interessados neste tema. Em casa, os discípulos interrogaram Jesus de novo sobre a família e o divórcio. E Jesus surpreendeu-os ao insistir na unidade do casamento a partir da fidelidade do casal. É este o projeto de Deus pensado no sacramento do matrimónio.

Bem sabemos dos problemas e do sofrimento que atravessam muitos casais no seu relacionamento! Muitos são abandonados injustamente pelo outro, são humilhados pelo outro! Apesar disto, como comunidade cristã e como Igreja não podemos deixar perder este ideal da fidelidade e da comunhão matrimonial; é um grande tesouro que temos de defender, mas sem esquecer nem ficar indiferentes a cada uma das realidades que acontecem e que fazem sofrer alguns filhos de Deus. Há situações tão difíceis que só Deus é capaz de julgar!

Finalmente, não podemos ficar indiferentes às palavras de Jesus, com as quais termina o texto do evangelho deste domingo: “Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis”. Falava assim, porque os discípulos afastavam as crianças para não incomodarem o Mestre. Realmente, as crianças são a riqueza da família, são um dom de Deus na vida de um casal. Porém, tantas vezes, são as crianças que mais sofrem as consequências dos divórcios e das separações dos pais!

Por isso, rezemos pelas famílias, ajudemos as famílias, rezemos e ajudemos aqueles que vivem o drama do divórcio e da separação. Como cristãos, saibamos estar ao lado dos que mais sofrem nestes momentos das suas vidas. Não nos cansemos de recordar que o projeto de Deus começa no Amor. É com um coração pobre, simples e transparente, como as crianças, que se ganha o reino dos Céus.

 
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