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Paróquia de Mangualde
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Festival Jota - “aprofundamento da fé”.

Clave Jovem esteve presente

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Jovens de todo o país em Carvalhais, S. Pedro do Sul. O diretor do Secretariado de Pastoral Juvenil de Viseu considera que o Festival Jota, que começou no dia 24 e terminou no domingo, dia 27 de julho na paróquia de Carvalhais, em S. Pedro do Sul, pretende ser um espaço de anúncio e “aprofundamento da fé”.

O “Festival Jota proporcionou a todos os jovens encontrar, para além da música, também algum aprofundamento da fé de forma lúdica, de uma forma que atrai, com uma apresentação muito forte”, explica o padre António Jorge.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o diretor do Secretariado de Pastoral Juvenil de Viseu, destaca que os jovens, “em clima de férias”, através de um conceito “muito benéfico levam um grande sentimento de serem amigos de Jesus” e “que podem anunciá-Lo desta forma”.

Este festival de música de inspiração cristã, nasceu há oito anos, tem como “objetivo” que um jovem que “não tenha uma prática cristã, que não conheça muito bem Jesus Cristo O possa encontrar e é preciso cuidar bem estes acontecimentos por causa disso”.

“No fundo são acontecimentos sínteses da vida que podem ser o início e o fim de uma caminhada”, alerta o sacerdote.

Para o padre António Jorge esta é uma metodologia apropriada para o contacto da Igreja com as novas gerações: “O teste é a prática, neste mostra-nos que os jovens gostam de se sentir neste ambiente em que o ponto fundamental é encontrarem-se uns com os outros”. A nível nacional marcam presença os anfitriões, a Banda Jota, a Banda Missio e os Godstones, que venceram respetivamente o espaço novas revelações ‘O teu palco’ em 2010 e 2013, e ainda o padre Jason, dos Açores.

Musicoterapia, inteligência emocional e artes plásticas são algumas das novidades que os ateliês fornecem aos jovens em 2014. A Clave Jovem da Paróquia de Mangualde também esteve presente e todos gostaram da experiência querendo repeti-la novamente sempre que seja possível.

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HOMILIA DO 18º DOMINGO COMUM (ANO A)

O evangelho deste domingo começa por nos dizer que Jesus “retirou-se num barco para um local deserto e afastado”. Depois de ter estado a pregar, anunciando o Reino de Deus com as parábolas, Jesus retira-se para um lugar tranquilo. Deseja ter um momento de paz, estar sozinho, serenar um pouco. De certeza que desejava um momento para rezar, passar um tempo de intimidade com o Pai, como os textos evangélicos, muitas vezes, nos dizem. Como vivemos tão atarefados na nossa vida, ocupados em tantas coisas! Como é necessário um tempo de sossego, um tempo para a oração, para relação com Deus e para “carregar as nossas baterias”. É importante alimentar a nossa vida espiritual! A Eucaristia é um desses momentos, não esquecendo o momento da nossa oração pessoal.

Mas, “ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes”. Aproxima-se, atende-os e cura-os. Os discípulos preferiam despedir a multidão para que fossem às aldeias comprar alimento. Mas, Jesus prefere o contrário: Ele quer dar-lhes de comer, “não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer”. Seja qual for a situação que tenhamos diante de nós, a nossa atitude deve ser a de Jesus: olhar como Jesus, sentir como Jesus sentia, agir como Jesus, numa entrega total e plena. A nós, hoje, Jesus também nos diz: “dai-lhes vós de comer”.

O milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, em primeiro lugar, recorda-nos Moisés a alimentar o povo com o maná durante a travessia do deserto. Jesus é o Novo Moisés a dar de comer à multidão que o rodeia. Em segundo lugar, orienta o nosso pensamento para a instituição da Eucaristia, na última ceia. Os discípulos queriam mandar embora a multidão, porque estava a cair a tarde; a última ceia foi ao anoitecer. Jesus tomou os pães e os peixes, recitou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos e estes deram-nos à multidão; são os mesmos momentos que encontramos na última ceia. A multiplicação dos pães e dos peixes é uma profecia da Eucaristia, onde Jesus dará um alimento muito superior a estes: dará o seu corpo, pão da vida eterna. Em terceiro lugar, este milagre destaca a missão dos discípulos. Jesus partiu os pães, deu-os aos seus discípulos e estes deram os pães e os peixes à multidão. Os discípulos de Jesus, aqueles que O seguem, prolongam no mundo a sua acção. À Igreja foi confiada a missão de Cristo. Em quarto lugar, a narração deste milagre salienta a universalidade da salvação. Já o texto do profeta Isaías, na primeira leitura, afirma que a salvação não é somente para o povo judeu, mas para todos: “Todos vós que tendes sede, vinde à nascente das águas. Vós que não tendes dinheiro, vinde...firmarei convosco uma aliança eterna”. No evangelho, Jesus dá de comer a todos aqueles que O seguem. Jesus dá-se sem medida e a todos.

Hoje, tanta gente tem fome, morre de fome e de sede! Também entre nós, há pessoas com fome: fome de pão e de peixe, fome de amor e de outras fomes (pessoas com necessidade de companhia, de misericórdia, de compaixão, de um sorriso, de um abraço, de carinho…). Quem celebra a Eucaristia, tem de ser sensível a estas “fomes”. A Eucaristia não se pode separar da caridade. Sabemos que, devido às nossas poucas possibilidades, não podemos atender a todos, mas multipliquemos os nossos esforços para que possamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance. Esta é a nossa missão, é assim que ajudaremos a construir o Reino de Deus.

Matemos as fomes da nossa sociedade como se tudo dependesse de nós, na certeza de que tudo depende de Deus.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DO 17º DOMINGO COMUM (ANO A)

Os textos bíblicos, proclamados em cada domingo, convidam-nos a rever a nossa vida e a nossa caminhada da fé. Leva-nos a levantar questões que nos ajudam a esta revisão. Que pediríamos ao Senhor, se um dia Ele nos dissesse, como disse a Salomão: “Pede o que quiseres”. O rei Salomão, consciente das exigências e das dificuldades da sua missão, escolheu o mais importante: “Dá ao teu servo um coração inteligente, para saber distinguir o bem do mal. O discernimento é muito importante para um bom governo pessoal e comunitário. Na segunda leitura, S. Paulo afirma que, aconteça o que acontecer, “sabemos que Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam”. No evangelho, encontramos as três últimas parábolas do Reino, que temos vindo a reflectir nos últimos domingos. Três histórias breves que, novamente, destacam a importância do discernimento para saber valorizar as coisas, numa busca do caminho da verdadeira felicidade.

A parábola do tesouro escondido e do negociante de pérolas preciosas ajudam-nos a avaliar os “tesouros” mais importantes. São parábolas breves, mas com uma mensagem muito clara. Jesus oferece-nos o reino de Deus, como o “tesouro escondido” e como “pérola preciosa”. Jesus convida-nos a procurar os valores que Ele nos oferece, que, muitas, vezes, não os que o mundo aprecia. Jesus convida-nos a deixar o secundário e a valorizar o que é mais importante, pois aí estará a nossa felicidade: “que saibamos usar de tal modo os bens temporais que possamos aderir desde já aos bens eternos” (Oração Colecta). Por isso, como Salomão, na primeira leitura, pedimos “discernimento”, “um coração sábio e inteligente”, ou seja, a sabedoria necessária para não ficarmos naquilo que atrai, que é encantador, mas que é imediato. Assim, não cair na opção pelo dinheiro, pelos prazeres e vícios da vida, pelo êxito, pelo prestígio social, mas optar pela amizade, amor, educação, paz, solidariedade, generosidade, entrega. Podemos comprar uma cama, mas não o sono; podemos comprar remédios, mas não a saúde, podemos comprar o luxo, mas não a beleza; podemos comprar a diversão, mas não a felicidade; podemos comprar uma companhia, mas não o amor, podemos comprar um crucifixo, mas não a fé; podemos comprar um lugar no cemitério, mas não o céu.

Na vida, sejamos homens e mulheres de esperança, optimistas e serenamente alegres para que possamos dar testemunho de que não nos arrependemos pela escolha que fizemos, ou seja, de sermos anunciadores e construtores do Reino. Nesta atitude, teremos força para continuar a vida sem desfalecer.

A última parábola, a da rede, volta a recordar, como na parábola do trigo e do joio, que o bem o mal existem ao mesmo à nossa volta. Aqui, não podemos esquecer o pedido de Salomão a Deus: “Dá-me um coração inteligente, para saber distinguir o bem do mal”. O Reino de Deus, o projecto de Deus, é para todos (a rede apanha todos os peixes). Não podemos ser juízes de ninguém. Deus é quem julga. Aqueles que seguem Jesus Cristo não estão para julgar nem para condenar, mas para imitar a missão do pai de família “que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas”. Deus terá sempre a última palavra.

Ao terminar de proferir estas parábolas, Jesus pergunta aos discípulos: “Entendestes tudo isto. Eles responderam-lhe: Entendemos”. Também hoje o Senhor faz a cada um de nós esta pergunta. Que a nossa resposta seja um “sim”, expressão que sabemos quais são os nossos tesouros e as nossas pérolas preciosas, ou seja, que sabemos quais são os momentos e as pessoas que transmitem o entusiasmo da fé e nos ajudam a caminhar para a felicidade. Assim, será um “sim”, manifestando que vivemos a nossa vida, segundo a vontade de Deus.

 
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25 de julho

Avós reunidos

no Monte da Senhora do Castelo

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No dia 26 de julho, comemora-se o dia dos Avós, dia em que se celebra a memória de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

No concelho de Mangualde o dia foi assinalado a 25 de julho com a realização de um “Arraial Sénior”. A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal e pela rede Social Mangualde.

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Muitos foram os avós que quiseram estar presentes de diversas instituições e a nível particular.

Do programa constou Missa Campal celebrada pelo Rev. Cónego Jorge Seixas, que enalteceu o papel dos avós “ … cada um de vós é um tesouro … tendes muito para dar, olho para vós e sois como uma biblioteca, cada um de vós é um livro, às vezes parece que não prestamos atenção… mas a mensagem fica lá. A sociedade deve ter para vós uma atitude de gratidão..

Hoje vivem-se momentos difíceis. Na vossa altura também e não desististes; apesar de não terem quase nada, ajudavam-se uns aos outros, isto é um tesouro que queremos transmitir, precisamos uns dos outros.

O Sr. Cónego lembrou também com saudade o muito que aprendeu com os seus avós e que os avós têm sempre algo para ensinar aos netos.

Não ligueis aos cabelos brancos, continuai a olhar para o alto com esperança.

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Depois da celebração eucarística, o Presidente da Câmara Dr. João Azevedo saudou todos os avós, subscrevendo o que o Sr. Cónego disse. Lembrou um avô que partiu para o pai. Um amigo de Mangualde, o Dr. Marcelino, um homem que ajudou a que o património de Mangualde ficasse mais rico, pedindo uma grande salva de palmas em sua memória.

Salientou que a rede social conjuntamente com as Instituições têm feito um bom trabalho. Hoje terminam as “andanças seniores” que representam um trabalho em rede das instituições, Junta de Freguesia, Município, com tudo que envolve o voluntariado no concelho de Mangualde.

Referindo também que é com enorme prazer que está nesta fotografia ao lado do Sr. Cónego Jorge Seixas, no aspeto social e na missão.

O Sr. Cónego tem sido uma referência no concelho de Mangualde, um homem que tem feito aquilo que deve fazer nas suas funções, mas também na missão social. Estamos a passar por momentos difíceis, mas em conjunto temos que superar essas dificuldades.

Temos que vos agradecer o vosso contributo como cidadãos deste país que contribuíram para que tivéssemos uma vida melhor.

Seguiu-se o almoço de confraternização que cada instituição preparou para os seus utentes.

A tarde foi de animação, na qual estes avós participaram com canções, danças, etc…

As crianças do ATL da Junta de Freguesia de Mangualde vieram participar na festa dos avós com danças.

A tarde terminou com o bolo dos “avós”, oferta da autarquia.

Notícias da Beira saúda todos os avós.

 
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Decorridos 2 anos da ordenação,

como Diácono Permanente

Sr. Vaz 800x600 

o Sr. Manuel Vaz, dá-nos o seu testemunho

N.B. - Estes dois anos correspondem à sua expetativa?

D.P. Vaz - Em boa verdade quando da ordenação em 22 de Julho de 2012 eu não tinha criado ou prespetivado um conjunto de expectativas, bem pelo contrário eu simplesmente tinha decidido seguir Jesus entregando-me confiadamente a Cristo e solicitando sempre mas sempre que o Espírito Santo fizesse em mim a sua obra, e como, pegando nas minhas dificuldades, no meu pouco saber e que o colocasse ás ordens de Deus.

Penso que talvez fosse interessante recordar o que disse o Santo João Paulo II sobre ao Elementos da Espiritualidade Diaconal na “ Audiência- Geral de 20 de outubro de 1993”, “ … é particularmente importante e atraente o que diz respeito ao espírito do diaconado, que toca e envolve todos os que recebem este sacramento para desempenhar as funções segundo uma dimensão evangélica…”,

Pelo que atrás se diz daqui, brota não só na espiritualidade diaconal, mas e também um auxílio precioso no desempenho de várias funções e essas pessoas (diáconos) fazem a doação da sua pessoa ao serviço do reino de Deus na Igreja.

Jesus disse para os doze “ ... O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir…“( Mc 10,45 ; Mt 20,28 ), e se nesse tempo foi dito para os doze no hoje e agora aplica-se a todos os ministros sagrados, tendo no entanto um significado muito especial para o Diácono, pois,para ele, por força da ordenação, a ênfase é colocada expressamente nesse serviço. O Diácono não tendo a autoridade pastoral do Sacerdote manifesta mais profundamente a intenção de servir.

O Diácono serve o seu Bispo a quem no momento da ordenação professou reverência e obediência.

O Diácono é chamado a participar no mistério da cruz, a partilhar os sofrimentos da Igreja, a sofrer a hostilidade que o atinge, em união com Cristo redentor, sendo que este aspeto doloroso o torna mais fecundo.

Como já tive oportunidade de dizer nunca programei ser Diácono, foi acontecendo, primeiro o convite do nosso Bispo depois 3 anos na Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa concluindo com aproveitamento 43 disciplinas, mais tarde um período de reflexão, depois a ordenação e finalmente a possibilidade de servir a comunidade

Posso afirmar que DIACONADO é   SERVIÇO e MISSÃO.

 

N. B. – Como tem vivido esta experiência junto da comunidade?

D.P. Vaz – A comunidade de Mangualde é muito exigente e ainda bem que assim é, mas é também muito misericordiosa e muito generosa.

À generalidade dos paroquianos de Mangualde eu sinto-me verdadeiramente agradecido, pois ajudaram-me muito e em variados aspetos e situações e estou a pensar na Catequese ( em média 64 maravilhosos catequistas por ano ) , no Cursilho de Cristandade e no Renovamento Carismático ( grupo maravilhoso de pessoas que partilham e testemunham a sua vivência com Cristo ), nas celebrações e procissões que se realizam não só em Mangualde, mas nas povoações ( Almeidinha, Cubos, Pinheiro, St, Amaro, Sta. Luzia, S. Cosmado, Darei , Sto. André, Canedo e Roda ).

Não posso deixar de enaltecer esta comunidade pela forma como me aceitou e mesmo incentivou a continuar e celebrar os sacramentos do batismo e do matrimónio.

Também me senti sempre apoiado na celebração do último adeus aqueles que amaram e partiam para o PAI e estou a falar das exéquias ( funerais ).

Ao fim destes dois anos acho que pastoralmente fiz um bom trabalho, mas fico a dever este bom trabalho à comunidade de Mangualde que sempre me apoiou e ajudou.

 

N. B. – Ao nível familiar houve algumas mudanças?

D.P. Vaz – Gostaria de dizer que não, mas na verdade foi preciso alterar alguns comportamentos, limar algumas situações que talvez não fossem próprias, e, quando falo assim ,estou a falar de mim, da minha esposa e dos meus filhos.

A minha adesão pessoal foi aceite com satisfação no seio familiar e o meu testemunho de vida diária encarado como uma forma muito natural de relação com Deus, quero eu dizer, todos respeitam as horas do dia destinadas às minhas orações ( Liturgia das Horas), não me marcam qualquer compromisso que possa chocar com as minhas obrigações pastorais.

Enfim também aqui Deus me ajudou e me deu uma família que é só e simplesmente maravilhosa.

 

N. B. – o que pensa a sua esposa decorrido este tempo?

D.P. Vaz – Não gosto de falar pelos outros, mas como ela sempre me acompanha e está sempre presente o melhor seria ser ela a responder pois está aqui junto de nós.

Fátima Vaz – No início tive algumas dúvidas pois era uma figura nova que iria aparecer na comunidade e eu receava que o entusiasmo do meu marido viesse a sofrer um rude golpe por a comunidade não aceitar o Diaconado.

Este mesmo meu medo apresentei-o ao Ex. Sr. Bispo que me disse para me acalmar pois o Espírito Santo também iluminaria a comunidade e tudo correria bem.

Na grande maioria das pessoas eu vejo e mesmo fazem-mo saber que estão agradadas pela desempenho pastoral do Vaz na comunidade.

Quanto a nós, em casa, tivemos que alterar algumas coisinhas, tais como horários, férias, saídas ao sábado e domingo, etc, nada que não pudesse ser mudado, mas na generalidade das coisas não foi preciso tocar pois também eu estou empenhada na Igreja ( catequese e alguns movimentos ).

Agradeço a Deus ter escolhido o meu marido para o servir, servindo a comunidade de Mangualde.

 

N. B. – Se pudesse voltar atrás faria tudo novamente?

D.P. Vaz – Compreendo que seja feita essa pergunta e acredite que é de resposta muito fácil, SIM faria tudo na mesma e se isso fosse possível gostaria de a fazer mais novo, isto é, tentaria não ter desperdiçado tantos anos da minha vida.

Permita-me que não resisto a dizer aqui uma afirmação do Papa Bento XVI na encíclica “ Salvos na esperança “ onde ele diz; “ A vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança. Certamente Jesus é a luz por antonomásia, o sol erguido sobre todas as trevas da história. Mas, para chegar a Ele precisamos também de luzes vizinhas, de pessoas que dão luz recebida da luz Dele e oferecem, assim, orientação para a nossa travessia. “

Este texto do Papa Bento XVI é por si só a VERDADE DO CAMINHO DA VIDA PARA CADA UM DE NÓS.

 

N. B. – Que mensagem deixa a outros que possam estar a pensar seguir esta vocação?

D.P. Vaz – Uma das frases bíblicas que sempre me tocou foi “ Não Tenhais Medo… “ ( Mt. 17,7 ; Lc 12,4 ; e muitos outros) e como eu gostaria que todos os paroquianos entendessem a importância que esta frase tem na vida de cada um de nós, pois de uma forma muito simples é o mesmo que dizer, eu não terei medo porque Cristo está comigo todas as horas e momentos da minha vida, isto é, nos momentos bons e lindos partilha da nossa alegria, nos momentos de indecisão ajuda-nos a dar o rumo certo às nossas opções, nos momentos maus é nosso conforto e amparo e no momento da morte é nossa salvação.

Todos temos ou devemos ter um ídolo de referência que seja um modelo daquilo que cada um de nós pensa ser o melhor, eu não escapo a questão e lanço aqui um desafio para lerem a vida de Santo Estêvão ( um dos primeiros diáconos da Igreja ) a forma humilde como ele foi capaz de viver até à morte aquele Cristo em que acreditava..

Para quem sentir o chamamento de servir Deus servindo os outros eu propunha que lesse o Evangelho do XV domingo do tempo comum ( foi do domingo passado 13 de Julho ) e tivesse a coragem de responder a ele próprio a qual destas quatro situações pertence;   Aquele que recebe a semente à beira do caminho? Aquele que recebe a semente em terreno pedregoso? Aquele que recebe a semente no meio dos espinhos? Aquele que recebe a semente em boa terra?

Da resposta honesta a esta questão estará com toda a certeza a diferença entre ser capaz de assumir o diaconado ou não.

O número de Diáconos Permanentes na Igreja foi aquele que mais aumentou desde 2009, passando de 28.000 par 35.000 em 2013,, onde cabe cada um de vós.

Aos que se sentirem chamados eu tomo a responsabilidade de vos dizer “ vinde para Cristo, Ele vos ajudará “ e eu ajudarei todos aqueles que decidirem esta ligação eclesial com a Igreja de Cristo!

 

N. B. – para terminar, quer deixar alguma informação particular?

D.P. Vaz – Claro que quero e desde já agradeço esta oportunidade.

Vou fazer alguns agradecimentos, não porque estas pessoas queiram os meus agradecimentos, mas porque eu me sinto bem ao fazê-los.

Agradeço ao Reverendíssimo Bispo D. Ilídio pela confiança e apoio que sempre me dispensou, como Pastor não deixou em tempo algum que esta ovelha se tresmalhasse.

Aos diversos Sacerdotes que ao longo da minha vida me foram acompanhando e semeando em mim a PALAVRA de DEUS entusiasmando-me com a sua espiritualidade, estou a pensar nos saudosos Cónego Monteiro e padre Lobinho, no Padre Manuel Fernandes e Padre Felício (hoje Reverendíssimo Bispo da Guarda), do padre José Marcelino, a todos eles um grande bem-haja.

Mais recentemente quero deixar um agradecimento muito grande aos senhores Padre Armando ( ecónomo da Diocese) e com quem tenho trabalhado co Conselho Económico da Diocese.

Quero agradecer aos Sacerdotes da Zona Pastoral da Beira Alta e muito particularmente aos do Arciprestado de Mangualde por me terem acolhido como um irmão, me terem ajudado neste integração comunitária.

Finalmente agradecer ao reverendo Cónego Seixas, pois quando recebi a ordenação tinha terminado uma licenciatura na Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, mas os meus conhecimentos em termos pastorais e práticos eram bastante reduzidos e ele não se poupou a esforços para me fazer crescer na fé e no serviço a Deus e aos irmãos.

 
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