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Paróquia de Mangualde
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Festa de São Julião muito participada

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Nos dias 7 e 8 de janeiro a Paróquia de Mangualde comemorou a Festa do seu Padroeiro – S. Julião.

Muitos foram os fiéis que participaram nas cerimónias religiosas, bem como na tarde de convívio.

 No dia 7 de janeiro às 18h00 foi celebrada missa na Igreja Matriz, pelo Rev. Cónego Jorge Seixas, coadjuvada pelo Diácono Sr. Manuel Vaz e seminarista estagiário Paulo Vicente, seguida da procissão para a Capela de Nossa Senhora do Desterro.

Às 21h00 na Igreja Paroquial decorreu o Concerto do Ano Novo na qual a Orquestra Juvenil das Escolas de Mangualde, com a direção musical do Prof. Admar Ferreira, interpretou vários temas desta época Natalícia, bem como a Orquestra POEMa, com a direção musical do Prof. Tiago Correia, sendo muito aplaudidos pelo público.

O Concerto foi promovido pela Câmara Municipal de Mangualde, Conservatório de Música de Viseu Dr. Azeredo Perdigão, integrado na programação do “Natal em Mangualde 2016” e com o apoio do Agrupamento de Escolas de Mangualde e da Paróquia de Mangualde.

No domingo dia 8 de janeiro às 10h45 saiu a Procissão da Capela da Senhora do Desterro para a Igreja Paroquial, onde foi celebrada missa solene em honra do Padroeiro.

Da parte da tarde pelas 14h30, cumpriu-se a tradição do Convívio Paroquial iniciado a 10 de janeiro de 1982 e que a Paróquia de Mangualde não quer deixar perder esta bonita tradição que vai delegando aos mais novos.

S. Julião é conhecido como “Santo Hospitaleiro”, como também é conhecida a nossa cidade “Mangualde Nobre Terra Hospitaleira”. Foram abertas as inscrições para esta Tarde Cultural na Secretaria do Complexo Paroquial ao qual aderiram vários grupos que proporcionaram uma magnifica tarde cultural. O Auditório do Complexo Paroquial teve casa cheia (lotação completa 350 lugares) para verem e ouvirem:

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Os Girassóis, Meninos do 2º ano da Catequese, Grupo Acreditar, Vitor Mendes (a Fonte dos Amores), Grupo Coral da Paróquia e Grupo Coral Juvenil Clave Jovem, Alunos do 10 º Ano da Catequese, Grupo Coral Juvenil de Santar, As Guias de Portugal, António, Tânia e Rodrigo (Teatro), Harry Silva (Magia), Grupo de Pinheiro, Joana e David (canção), Funcionários do Lar Padre Lobinho (dança), D. Eugénia e pela primeira vez subiu ao palco o Grupo Coral dos Colaboradores do Complexo Paroquial que aceitou o desafio lançado pelo Rev. Cónego no ano anterior, que com toda a “energia” fecharam o Convívio Paroquial.

Neste convívio também foi recordado o Sr. António Cândido que tanto fez pela cultura, sendo-lhe dedicada a canção - “Marcha de Mangualde” e aplaudido por todos os presentes.

No final foram chamado ao palco o Rev. Cónego Jorge Seixas e a D. Augusta Marcelino responsáveis pela organização deste evento.

O Rev. Cónego agradeceu a presença de todos os participantes por esta tarde de convívio bem passada que de ano para ano tem vindo a aumentar quer a nível de quantidade quer de qualidade.

Deixou também uma palavra sentida de gratidão aos seus funcionários, lembrando que o dinheiro não paga tudo,… e esta grande família é constituída por 106 pessoas.

A apresentação esteve a cargo, do Sr. Artur Santos como já vem sendo hábito, a quem o Sr. Cónego Seixas também agradeceu, fazendo-lhe o convite para o próximo ano.

Ficaram os votos de um bom ano.

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As Janeiras também não faltaram.

 
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HOMILIA DO 2º DOMINGO COMUM (ANO A)

Depois de termos celebrado as festas do Natal, iniciamos os primeiros domingos do tempo comum do ano litúrgico. O Tempo Comum tem como objetivo a edificação da Igreja, a apresentação da vida do Senhor, o crescimento espiritual e o compromisso dos cristãos. As leituras deste domingo são ainda eco das festas natalícias e ponte entre o Natal e o Tempo Comum. Jesus manifestou-se ao seu povo nas margens do rio Jordão e João Batista apresenta-o da seguinte forma: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Com o seu batismo, Jesus santificou as águas do Jordão e é apresentado como o “que tira o pecado do mundo”. As leituras bíblicas podem resumir-se dizendo que Cristo é o Cordeiro (evangelho), o Servo e a Luz do mundo (1ª leitura). São Paulo saúda os cristãos de Corinto com a graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo (2ª leitura). Neste domingo, temos de ter em conta dois aspetos.

O evangelho narra o testemunho que João dá de Jesus. Ele afirma por duas vezes que não conhece Jesus. João e Jesus são primos, e não se conheciam? Será que João está a mentir? É evidente que João conhecia Jesus por ser da família, mas será que conhecia a sua identidade divina? Esta só se conhece por revelação ou pelo testemunho. Pelas nossas próprias forças, não podemos conhecer a personalidade divina de Jesus. João recebeu a revelação quando viu “o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e repousar sobre Jesus” e quando ouviu as palavras de Deus Pai. Só depois disto é que João Batista afirma: “Eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus”. Jesus não se fez homem para ser conhecido somente pelas suas obras humanas e sociais. Ele veio ao mundo como Filho de Deus e assim foi revelado a João no Jordão. João dá testemunho da sua pessoa e da sua missão. Ele reconhece Jesus por duas maneiras. Primeira: o batismo de João era preparatório para a vinda do Messias; mas “depois de mim virá alguém que existia antes de mim”. Segunda: João vai progressivamente conhecendo Jesus. Em primeiro lugar, era um parente; depois, afirma que Ele batizará no Espírito Santo. Em segundo lugar, reconhece Jesus como o “Cordeiro de Deus”. Finalmente, João, já preso, envia alguns dos seus discípulos a Jesus para lhe perguntar: “És tu Aquele que está para vir ou devemos esperar outro?”. Jesus não respondeu diretamente, mas disse: vede o que faço e o que digo. João professou a sua fé em Jesus com o seu sangue, quando lhe foi cortada a cabeça na prisão. Na nossa vida, também nos cruzamos com pessoas que, como João Batista, nos apresentam Jesus. Não podemos ficar indiferentes! Olhemos o Cordeiro sacrificado e glorioso, o Servo sofredor e Luz do mundo. Sejamos também como João: apresentar Jesus aos outros.

Como João Batista, somos convidados a sermos testemunhas de Jesus. Ser testemunha é evangelizar, anunciar Jesus como Cordeiro, Servo e Luz do mundo. João acredita que Jesus é o Filho de Deus, através dos sinais que viu no rio Jordão. Foi evangelizado no rio e depois torna-se evangelizador dos outros. Ele tinha a sua forma de evangelizar: aponta com um dedo e afirma que Jesus é o “Cordeiro de Deus…”. João não aponta o dedo para si, mas para Aquele que é maior que ele. Esta é a nossa missão: deixar que Jesus nos evangelize, para sermos evangelizadores dos nossos irmãos, apontando com o dedo onde está Cristo e levar os nossos irmãos, com caridade e paciência, a Jesus que é o Cordeiro, Servo e Luz do mundo.

 
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HOMILIA DO 3º DOMINGO COMUM (ANO A)

Depois de ter estado no rio Jordão e no deserto da Judeia, Jesus dirigiu-se para a Galileia, junto ao lago de Tiberíades, e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira mar.. Por que é que Jesus inicia o seu ministério na Galileia e não em Jerusalém, que é o coração religioso do Judaísmo? Ao iniciar a sua pregação na Galileia, Jesus cumpre a profecia de Isaías que ouvimos na primeira leitura deste domingo. Começa na periferia, num povo que vivia na ignorância de Deus e na escravidão das suas próprias trevas. “O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz”. Por isso, cantamos no salmo responsorial: “O Senhor é minha luz e salvação”.

O texto do evangelho apresenta-nos Jesus em ação. Começa a sua missão na terra dos gentios, anuncia a conversão, porque o Reino dos Céus está próximo. Percorre a Galileia ensinando e semeando sinais messiânicos por onde passava. Este texto resume-se em quatro pontos: lugar do início da pregação de Jesus, o conteúdo da sua mensagem, o chamamento dos primeiros discípulos e os sinais messiânicos que acompanham a sua pregação. A primeira leitura enquadra historicamente o lugar que Jesus escolheu para o início da sua vida pública. Isaías anuncia a libertação do Povo de Deus, através de um sinal de grande luz. Além da luz, apresenta imagens que anunciam a mensagem de Jesus: alegria no tempo da colheita, repartir os despojos e a liberdade. A linguagem de Isaías gera esperança em Israel, a esperança da intervenção de Deus para salvar o seu povo. Luz e alegria, despojos e liberdade são anúncios das características da mensagem evangélica. Jesus prega a conversão para entrarmos na luz gloriosa, para sermos herdeiros dos despojos divinos e alcançarmos a desejada e verdadeira liberdade.

Jesus começou a pregar, dizendo: “Arrependei-vos, porque o reino de Deus está próximo”. A conversão tem um duplo movimento: de saída e de aproximação. Sairmos das intrigas pessoais e sociais para nos aproximarmos de Deus. A conversão é algo permanente porque a nossa aproximação a Deus deve ser progressiva e constante. A conversão exige mudança e aperfeiçoamento do nosso comportamento e elevar o nosso coração a Deus e aos irmãos. Também exige estender as mãos aos nossos inimigos, aos pobres, aos que passam fome e não têm casa…A conversão é estar sempre numa atitude de saída ao encontro de alguém.

A conversão supõe seguir Jesus. Além de anunciar a sua mensagem, Jesus procura os seus primeiros colaboradores. Necessita de vozes e de pés para que a sua mensagem chegue até aos confins da terra. Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar; mais adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, que estavam a consertar as redes da pesca, e disse-lhes: “Vinde e segui-Me”. Eles deixaram tudo e seguiram Jesus. Foram os primeiros convertidos. Saíram do mar para entrar no oceano do mundo; saíram das suas redes para libertar os que estavam presos nas redes do mal. Deixaram de ser pescadores da Galileia para serem pescadores de outros mares. Responderam com prontidão ao chamamento. Não discutiram, nem pediram esclarecimentos, nem apresentaram desculpas.

O que significar seguir Cristo? Significa sair do mundo que nos rodeia para nos aproximarmos de Deus. Pelo batismo, nós entramos na órbitra de Deus e prometemos viver a conversão contínua para nos aproximarmos progressivamente a Ele. Seguir Cristo significa partilhar com Ele a sua missão, sermos construtores de comunhão e lutar contra a divisão, como desejava Paulo, na segunda leitura. Cristo chama hoje como chamou ontem. Também nos diz: “Segue-Me”. Respondamos com a mesma prontidão dos discípulos, sem medos, desculpas e inseguranças. Como eles, sejamos pescadores de homens e mulheres no mar imenso da humanidade.

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE

DA EPIFANIA DO SENHOR (ANO A)

A Solenidade da Epifania do Senhor, recordando a visita dos Magos do Oriente a Jesus, leva-nos ao mais profundo do mistério do Natal: a revelação do mistério de um Deus que assumiu a natureza humana. A palavra “epifania” significa “descobrir, pôr a descoberto, manifestar…”. Os magos vindos do Oriente ajudam-nos a compreender até onde quer chegar este Deus na sua vontade de estar tão próximo da humanidade. Os magos não são judeus, são gentios, vindos do Oriente. Não conhecem a revelação de Deus aos judeus. Mas, são pessoas abertas ao mistério, atentas ao que se passa à sua volta. Têm um espírito aberto. Não estão encerrados em ideias fixas nem em tradições intocáveis. Têm uma vontade que os faz levantarem-se do seu conforto e fazer uma viagem cujo destino desconhecem. É o espírito do viajante que sai da sua casa para ir ao encontro de outros povos, outras culturas, outras línguas, outras maneiras de pensar. A viagem que farão não será fácil. A estrela desaparecerá, Herodes enganá-los-á, terão a tentação de voltar para trás, sem terem encontrado quem procuravam. Mas a estrela voltará a aparecer e, assim, poderão chegar até ao mistério, um mistério feito menino. Onde os outros vêm somente um menino, os magos vêm a presença de Deus.

Esta história dos magos diz-nos algo muito importante que nunca podemos esquecer. O Deus feito homem quebra todas as fronteiras. É um Deus connosco, um Emanuel, que veio para todos, sem barreiras de cultura, de raça, de nação, de ideologia, de religião. Jesus revela-se como o irmão sem fronteiras que nos convida a amar sem fronteiras. O seu amor é universal, porque não exclui ninguém, e é concreto, dirigido a cada um, chamando cada um pelo seu nome: Pedro, João, Maria Madalena, Zaqueu, José de Arimateia, Marta, Lázaro, André, Judas, Bartimeu, Susana, Paulo…O seu amor não atravessa somente as fronteiras geográficas, mas também atravessa o tempo e continua a amar-nos, hoje, da mesma forma que o fez há mais de dois mil anos, chamando-nos pelo nosso nome, aceitando-nos tal como somos, com os nossos dons e fragilidades, mas sempre a convidar-nos a sermos seus colaboradores para que o seu amor chegue a todos os corações e a todos os cantos da terra. Ser homens e mulheres que amam como ele sem fronteiras, com um amor generoso e gratuito.

Neste dia, pensemos em todas as organizações e pessoas que não têm fronteiras: médicos sem fronteiras, voluntários, missionários…pessoas que não têm medo do desconhecido, mesmo sabendo que irão correr riscos, para se fazerem irmãos e estarem perto dos que vivem na pobreza, na doença, na injustiça…Pensemos também naqueles que procuram uma vida mais digna, fugindo da guerra e da pobreza, e são rejeitados e incompreendidos. Rezemos para que a Igreja cresça neste amor universal, deixe de olhar tanto para si mesma, abra os olhos para o mundo, lute por um mundo mais justo e fraterno, defenda os valores mais importantes: da justiça, da paz, dos direitos humanos e da dignidade humana. Os magos ofereceram presentes a Jesus: ouro, incenso e missa. Ofereçamos presentes a partir do nosso coração: presentes de amabilidade, de companhia, de afeto, de solidariedade, de alegria. Presentes que não custam dinheiro, mas que são luzes de esperança para os que os recebem.

Cónego Jorge Seixas

 
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