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Paróquia de Mangualde
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HOMILIA DO 8º DOMINGO COMUM (ANO A)

As leituras do domingo passado levaram-nos a meditar na santidade de Deus. Neste domingo, continuando a reflexão do Sermão da Montanha, é-nos apresentada a paternidade providente e amorosa de Deus. Deus é sensível às nossas dificuldades e súplicas, ao mundo e à história humana. No evangelho, Jesus convence-nos a confiar totalmente em Deus Pai e a rejeitar o senhor do dinheiro.

A primeira leitura, do profeta Isaías, recorda-nos a época do exílio. O povo de Israel queixava-se que Deus o tinha esquecido e abandonado. Na realidade, foi Israel quem abandonou e esqueceu Deus, quando deixou de ser fiel à aliança. Israel sofreu em terra estrangeira e experimentou a aparência do abandono de Deus. Mas, o Senhor nunca esqueceu o seu povo, foi sempre um pai que o amou com ternura de mãe. Israel perguntava no exílio: Onde está Deus? O profeta respondeu, recordando-lhe que Deus nunca se esqueceu do seu povo, utilizando a seguinte imagem: “Poderá a mulher esquecer a criança que amamenta e não ter compaixão do filho das suas entranhas?”. Uma verdadeira mãe nunca esquece o seu filho. O mesmo faz Deus com os seus filhos. A leitura termina: “Mas ainda que ela se esquecesse, Eu nunca te esquecerei”. Deus ama os seus filhos até ao extremo, permitindo que o seu próprio Filho morresse na cruz. A imagem maternal de Deus é impressionante e continua nos nossos dias. Como Israel, também nós gritamos: Onde está Deus? Vivemos rodeados de sofrimentos, de injustiças, guerras e violência, desgraças naturais e pessoais…a vida é difícil! Jesus responde-nos no evangelho e repete por três vezes que não nos preocupemos com a vida, nem com a comida nem com a roupa. Convida-nos a olhar os pássaros e os lírios do campo. “Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso”. Mas precisamos de dinheiro para viver dignamente. Ele bem sabe que temos de nos esforçar para viver e ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto. Apesar disso, insiste para não nos preocuparmos com os bens materiais, porque o nosso grande bem é Deus. Temos de ganhar para comer e vestir, mas sem angústia e ansiedade, ou seja, sem esquecer Deus. Jesus convida-nos a confiar na ternura e na bondade de Deus. Tudo aquilo que necessitamos para a vida tem a sua importância, mas não depende unicamente do nosso esforço, mas da ajuda de Deus.

Se Deus nos ajuda, é possível servir a dois senhores? É impossível! Deus é Deus e o dinheiro é transformado em deus. Deus é definitivo e eterno. O dinheiro é passageiro. O cristão vive neste mundo para servir o único Deus verdadeiro e para rejeitar outro senhor. Muitas pessoas deixam-se iludir pelo dinheiro e pelos bens, põem neles o seu coração e esquecem-se de Deus. As riquezas terrenas afastam-nos sempre do grande tesouro que é Deus. Nem o ouro nem a prata podem salvar. Ao morrer, o homem deixa cá todos os seus bens, somente leva as suas boas obras que o salvarão.

Ninguém pode servir a dois senhores. Desejará um e rejeitará outro. Hoje, quem servimos? Na segunda leitura, S. Paulo recorda-nos que “somos servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus”. Então, procuremos ser fiéis a Deus. Não sejamos escravos do cansaço e do desânimo. Ele iluminará a nossa vida e nos fará participantes do seu Reino glorioso.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DO 7º DOMINGO COMUM (ANO A)

Continuamos a nossa reflexão a partir do Sermão da Montanha. No domingo passado Jesus afirmava: “Ouvistes que foi dito aos antigos…Eu, porém, digo-vos” e “não vim revogar a Lei, mas completar”. Neste domingo convida-nos a sermos santos, porque Deus é Santo, dizendo: “Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito”. O princípio da primeira leitura e a conclusão do evangelho afirmam com toda a clareza que os discípulos de Jesus devem imitar Deus, que é santo, ou seja, devem ser santos porque Deus é Santo.

O evangelho convida-nos a sermos como o Pai do céu. Santo é aquele que foi “separado” do profano. Israel foi santo porque foi separado dos outros povos, foi o povo escolhido por Deus. No Sinai, Moisés ouviu o mandato de Deus: “Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” e Jesus recorda este mandato: “Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito”. Deus é o modelo de santidade e convida-nos a que sejamos perfeitos. E será que queremos ser santos? Deus é “santo” pela sua própria natureza divina, pela sua justiça e bondade. A humanidade de Cristo é “santa” por estar unida à pessoa do Verbo divino. A Igreja é “santa” por estar unida e configurada com Cristo, corpo místico. Os batizados são “santos” por estarem unidos a Cristo e Cristo ao Pai. Jesus diz-nos que Deus, o Santo, ama todos os seus filhos, mesmo os maus. “Ele faz nascer o sol sobre os bons e maus e chover sobre justos e injustos”. Então, a santidade define-se pela união com Deus. Mais união, mais santidade, menos comunhão, menos santidade. Desde o nosso batismo ficamos unidos a Cristo e Ele une-nos ao Pai, que nos convida a sermos santos. O salmo responsorial diz-nos como Deus revela a sua santidade: é clemente e compassivo, perdoa os nossos pecados, concede-nos a sua graça e misericórdia, é paciente e cheio de bondade. Como podemos corresponder a tanta ternura de Deus?

Jesus dá-nos a resposta, dizendo: “Amai os vossos inimigos, rezai por aqueles que vos perseguem”. Os filhos de Deus têm que ser como Ele, amar e viver como Ele. Não basta cumprir os preceitos humanos mas amar gratuitamente. Para ser cristão não basta cumprir as leis humanas, mas viver a Lei de Deus que ama a todos, bons e maus. Só assim seremos filhos da luz do mundo. Mas como? Novamente, Jesus responde: “oferece a outra face”. “Se alguém quer ficar com a tua túnica, deixa-lhe também o manto; se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, acompanha-o durante duas. Dá a quem te pedir”. Como se isto não bastasse, ainda nos diz: ama o teu inimigo e não te vingues dele; reza por quem te persegue. Queres ser verdadeiro cristão? Saúda todos, perdoa tudo e ama os inimigos. Alguns dirão que esta doutrina é dura e incompreensível. Sim, é duro amar a quem nos ofendeu e caluniou e fazer bem a quem nos fez mal. Mas, o que fez Jesus? Não foi isto? Ele dá-nos o exemplo e pelos sacramentos dá-nos a força para O imitar.

Elevemos as nossas mãos ao céu em oração. Mas também estendamos as nossas mãos aos outros, dando-lhes ajuda, perdão e amizade, sem ódios nem vinganças. Não podemos esquecer o que nos diz S. Paulo na segunda leitura: somos templos de Deus. Se deixarmos entrar no coração o ódio, o desprezo, a indiferença para com os outros, profanamos o templo de Deus que somos nós. Somos casa de Deus, habita em nós o Santo dos santos, somos de Cristo e Cristo é de Deus.

 
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Paróquia de Mangualde

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A bênção das Crianças e Bebés

No dia 2 de fevereiro muitas foram as crianças e bebés que vieram à Igreja Paroquial de Mangualde para a celebração da Festa da Apresentação do Senhor.

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No dia 2 de fevereiro pelas 18h00 muitas crianças e bebés acompanhados por familiares,catequistas, educadoras, auxiliares ou amigos foram recebidas no átrio da Igreja Paroquial de Mangualde para a celebração da Festa da Apresentação do Senhor. A celebração foi realizada pelo Rev. Cónego Jorge Seixas acompanhado pelo Diácono Permanente, Manuel Vaz e pelo Diácono Paulo Vicente.

Com grande entusiasmo as crianças seguravam numa vela pequenina e cantavam com entusiasmo: “Esta luz pequenina, vou deixá-la brilhar …”, acompanhadas pelo Grupo Coral Clave Jovem.

As dezenas de luzes pequeninas entraram na Igreja e no meio da “boa agitação”, ouviram a explicação do Rev. Cónego Seixas sobre este dia. Dia da Apresentação do Senhor, que se realiza quarenta dias após a solenidade do Natal . “Hoje a Igreja está de novo em festa, para celebrar o dia em que Maria e José apresentaram Jesus no Templo…”.

E como era dia de festa todas as crianças foram convidadas a aproximarem-se do altar e em poucos minutos o Rev. Cónego Seixas viu-se rodeado por tantos meninos e meninas que lhe responderam às diversas questões.

Depois de saberem o que estavam ali a fazer procedeu-se ao rito da bênção das crianças e seguidamente da bênção dos bebés, um a um.

Os pais ou quem os acompanhou também viveram aquele momento. Lembro aqui uma frase que numa reunião de pais da catequese o Sr. Cónego referiu: “ … Que poderá haver de mais belo, para um pai e uma mãe, do que abençoar os seus filhos …”. Neste dia o Pároco de Mangualde abençoou os presentes e pediu por todas as crianças que se encontravam doentes para que Jesus as ajudasse.

Este ritual teve início na Paróquia de Mangualde com o Rev. Cónego Jorge Seixas há 10 anos. De ano para ano o número de crianças tem aumentado nesta cerimónia, apesar da baixa de natalidade que se tem vindo a verificar.

 No dia 19 de fevereiro, na Missa das 11H00 realizou-se a Festa dos Pastorinhos. Este ano celebra-se o centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos. O Rev. Cónego Seixas apelou às crianças para estarem presentes também nesta celebração.

 
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HOMILIA DO 6º DOMINGO COMUM (ANO A)

Continua, neste domingo, a proclamação do evangelho do Sermão da Montanha. Jesus vai descrevendo o perfil de um verdadeiro discípulo e oferece uma série de ensinamentos. Começa por afirmar que veio para completar a Lei. Recorda o Antigo Testamento quando diz: “Ouvistes o que foi dito aos antigos”, mas, agora, acrescenta: “Eu, porém, digo-vos”. Desde o início do seu ministério, Jesus expõe com clareza a sua doutrina e deixa liberdade de escolha. Coloca diante dos nossos olhos dois caminhos: o fogo ou a água, a vida ou a morte, o bem ou o mal. Somos livres de escolher um dos dois. Que caminho preferimos? Neste domingo, as leituras propõem-nos uma reflexão sobre a nossa escolha.

A primeira leitura, do livro de Ben-Sirá, coloca uma questão que foi sempre discutida em todos os tempos. No mundo existe o bem e o mal. Por que é que Deus, que vê tudo e é todo-poderoso, permite o mal? A resposta não é fácil, porque está relacionada com a liberdade humana. O homem introduziu no mundo o mal e tem capacidade para escolher o bem ou o mal. A resposta não se encontra numa argumentação filosófica ou numa ideologia, porque fundamenta-se na fé e na relação pessoal e confiante com o Deus da Aliança. Quem escolhe o caminho do bem, rege-se pela sabedoria de Deus que criou o homem e lhe concedeu o dom da liberdade. Somos livres, porque Deus nos fez livres e responsáveis das nossas ações. O evangelho menciona três mandamentos do decálogo do Sinai: não matarás, não cometerás adultério e não jures falso. Ao dar estes mandamentos, Deus não pretendia impor um jugo ao homem, mas assinalar o limite que não se pode passar. Se tal acontecer, seremos injustos. É necessário, portanto, praticar os preceitos divinos e seguir o caminho do bem, rejeitando o caminho do mal. Na nossa sociedade, não pode reinar a anarquia, a injustiça, o poder do mais forte, a crueldade do egoísmo e dos mais poderosos. “Ditoso o que anda na lei do Senhor”, porque saberá escolher livremente o caminho do bem.

Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar. Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra”. A lei, que orientava as ações de Israel e tinha o seu fundamento no decálogo do Sinai, é completada por Jesus. As profecias cumpriram-se em Jesus e a lei foi completada. Jesus não elimina a lei antiga, mas cumpre-a, opondo-se à interpretação legalista dos fariseus. Cumprir os mandamentos sem espirito reduz-se a um mero cumprimento farisaico. Como Jesus completa a Lei? Não basta dizer “não matar”, é necessário não fazer guerras e discussões; não basta não cometer adultério, é necessário não desejar a mulher do outro; não basta lavar as mãos, é necessário a purificação interior; não basta levantar monumentos aos profetas, é necessário não os ter matado; não basta dizer “Senhor, Senhor”, é necessário fazer a vontade de Deus; não basta não jurar, é necessário viver segundo a bondade e a justiça de Deus; não basta oferecer sacrifícios, é necessário oferecer verdadeiros atos de culto em espírito e verdade.

Jesus é um Mestre exigente e convida-nos a viver a Lei que Ele proclama. Exige um “Sim”, com as nossas palavras e ações. Não tenhamos medo de seguir Cristo pelo caminho do bem e rejeitar o caminho das trevas e do mal.

Cónego Jorge Seixas

 
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