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Páscoa: Renascer na esperança

      

      Juntamente com a natureza a renascer, através do reflorescimento das árvores e das melodias dos pássaros, nós cantamos Aleluia, Cristo ressuscitou. A luz nova do Círio Pascal ilumina-nos o rosto para que olhemos de uma maneira nova tudo o que somos e tudo o que fazemos. Todos temos projetos, anseios, angústias e esperanças.

      A luz de Cristo ilumina a nossa vida, ela está entre nós. Alegremo-nos porque a morte foi vencida. Cristo reina a partir da Cruz. Cruz de vida e de esperança. Cruz de Páscoa. Ela ilumina e vai à nossa frente para nos conduzir ao horizonte glorioso.

      Cristo ressuscitou. Mas, onde está o Senhor? Esta é a pergunta de Maria Madalena. Hoje, também nós perguntamos: Onde está o Senhor Ressuscitado? Onde o poderemos encontrar? Para onde deveremos correr como fez Pedro e o discípulo amado que foram ao sepulcro e encontraram-no vazio? Onde está, pois, o Mestre? Onde O encontraram aqueles discípulos que, desanimados, regressavam à sua terra, Emaús? Como Jesus se tornava presente entre eles? Jesus tornava-se presente na sua vida quando trabalhavam na pesca, quando se reuniam para rezar, quando estavam desanimados, quando comiam juntos… e dizia-lhes que não tivessem medo. Perguntava-lhes o que tinham vivido e como tinham vivido os últimos anos das suas vidas. Recordava-lhes o que diziam as Escrituras e afirmava, mais uma vez, que a vida não pode acontecer a olhar para o lado, como se nada passasse, mas que é necessário luta, esforço e coragem. É necessária a vontade de crescer e a capacidade de amar e que vale a pena continuar a caminhar com esperança, evitando lamentos desnecessários.

      A história de Jesus é a nossa história. Formamos parte do Homem Novo, da nova humanidade. Uma humanidade que percorre os caminhos do perdão e da misericórdia, da compaixão e da tolerância. Uma humanidade nova que caminha pelos caminhos da paz. Uma paz criativa e contagiosa. Uma humanidade que celebra a vida como uma nova primavera, que anuncia que tudo é possível, ou seja, voltar a começar tudo de novo, que os rebentos darão flores e frutos de novos valores e de valores recuperados para um novo estilo de vida mais fraterno. Podemos abraçar-nos como se fosse a primeira vez. Podemos sentir aquele vigor e entusiasmo do nosso tempo da juventude. Podemos voltar a crescer, voltar a edificar, voltar a sentir que o amor de Deus é um amor libertador, pacificador, empreendedor, purificador.

      Nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez pela humanidade. Mas também somos testemunhas de tudo o que vivemos, da história que construímos, das experiências que partilhámos, como também das nossas angústias e das nossas esperanças. Por isso devemos abandonar o sepulcro vazio e ir ao encontro daqueles que deixámos para trás na vida, daqueles que ainda não receberam ou ainda não abriram o seu coração à Boa Nova, daqueles que já não têm forças para se erguerem e correr, que já não têm voz para gritar, nem olhos para ver. Temos que ser testemunhas da Ressurreição. Combater a morte com a vida. Por isso, onde há desespero, levar a esperança. Onde há tristeza, levar a alegria. Onde há medo, levar coragem e fortaleza. Onde há egoísmo, semear solidariedade. Onde há solidão, levar companhia e ternura. Onde há dúvida, levar a fé e a esperança… Ser pessoas abertas, ser uma comunidade aberta e verdadeiramente acolhedora, capaz de contagiar a alegria de viver e de amar. Temos de ser profetas de esperança num mundo que vive com as costas voltadas para a vida. Os Apóstolos viram, acreditaram e converteram-se em testemunhas vivas de Cristo Ressuscitado. Sigamos o seu exemplo.

      Tenhamos a alegria de professar a nossa fé em Cristo, vencedor da morte. Tenhamos a coragem de seguir Cristo Ressuscitado, renunciando ao pecado e vivendo como filhos de Deus ao serviço dos irmãos. Esta é a vida nova que brota da Ressurreição de Cristo. Por isso, aclamamos: “Cristo ressuscitou verdadeiramente. 

Aleluia! Santa Páscoa para todos.

Cónego Jorge Seixas

 


 

 

Mangualde

 

Bênção dos Ramos

No passado dia 1 de abril, Domingo de Ramos, pelas 10h00, junto à Capela da Nossa Senhora do Desterro, realizou-se a Bênção dos Ramos.

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      Este dia (Domingo de Ramos) marca o início da semana Santa, no qual se celebra a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, que, montado num jumento, foi aclamado pelo povo como “aquele que vem em nome do Senhor”.

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A esta Bênção, seguiu-se a tradicional procissão que teve inicio no Largo Dr. Couto terminando no Largo da Igreja Paroquial de Mangualde, onde o Rev. Cónego Jorge Seixas celebrou a missa campal. Deixou também uma palavra de confiança e esperança a todos os presentes, devido às dificuldades que hoje vivemos, fazendo um apelo mais direcionado aos jovens e à sua responsabilidade na sociedade, até porque nesse dia se festeja o Dia Mundial da Juventude.

 

 

Conferência Quaresmal com a presença de D. Ilídio

 

No dia 24 de março, às 21h00, realizou-se no auditório do Complexo Paroquial de Mangualde a Conferência Quaresmal São Teotónio, Mestre de Comunhão na Igreja Sinodal.

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 Contou com a presença de D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu e Rev. Cónego Jorge Alberto da Silva Seixas, Vigário Episcopal desta Zona Pastoral e Membro do Cabido e do Departamento dos Bens Culturais.

Esteve presente também a Doutora Fátima Eusébio – Directora do Departamento dos Bens Culturais, Doutora Sara Augusto e público em geral.

Através de uma projeção foi dada a conhecer a biografia de São Teotónio

“ São Teotónio, presbítero.

Nasceu em Ganfei (Valença do Minho) aproximadamente no ano de 1082 e foi educado piedosamente desde a infância. Quando D. Crescónio, seu tio, foi nomeado bispo de Coimbra, levou-o consigo para esta cidade e confiou ao arcediago D. Telo a sua formação nas disciplinas eclesiásticas. Depois de ordenado sacerdote, foi nomeado prior da Igreja da Sé de Viseu. Fez duas peregrinações à Terra Santa. No regresso da segunda peregrinação, insistentemente convidado por D. Telo e outros dez homens de grande virtude, fundou com eles o mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, de que foi membro eminente e muito admirado, nomeadamente por S. Bernardo de Claraval. Teve também papel importante em algumas conjunturas da pátria. Morreu em 1162.

De seguida, D. Ilídio começou por saudar todos os presentes desta Zona Pastoral da Beira Alta, referindo que o objectivo das Conferências Quaresmais que estão a decorrer na diocese é dar a conhecer de perto a figura de São Teotónio, primeiro Santo Português, Padroeiro da nossa Diocese a qual celebra os 850 anos da sua morte, em simultâneo com os 900 anos do seu Priorado.

Grande parte do trabalho foi feito, orientado e dinamizado pelo Departamento dos Bens Culturais da nossa Diocese, concretamente esta projecção e muito daquilo que se celebrou e está a decorrer como a exposição que está patente no Museu Grão Vasco.

Este trabalho tem sido levado a todas as zonas da diocese e a todos os arciprestados com a passagem da relíquia de São Teotónio.

Salientou a passagem de alguns dados da vida deste Santo e da sua mensagem que são importantes para o conhecermos melhor. É desejável que a comunidade o conheça e imite os seus valores dentro do possível.

Focou quatro aspetos importantes:

- Conhecer a sua vida, a sua importância na Igreja e na Sociedade;

-A nossa identificação com esta grande figura, uma das maiores na tradição da nossa Igreja;

- Ser dignos desta tradição e querer deixá-la a outros que nos irão seguir;

- E tornar o mundo mais solidário, justo e mais fraterno.

S. Teotónio é uma grande referência nestes campos.

“ Queixamo-nos hoje das circunstâncias difíceis de vivência e prática de fé, falta de valores, família em crise, mau ambiente, crise toda a ordem, etc…. São Teotónio não viveu circunstâncias mais fáceis, sabemo-lo bem. Tudo ia nascendo e crescendo ao ritmo do coração do Pastor.”

 

Por estarmos em Sínodo, descobrir a figura do patrono é muito importante. São Teotónio é uma figura pouco conhecida e a ocasião deste jubileu é uma oportunidade para aprofundar a sua identidade e carisma.

Da conferência o público ficou mais elucidado sobre o Padroeiro da nossa Diocese.

De seguida usou a palavra o Sr. Cónego Seixas referindo: precisamos de tanta gente assim como São Teotónio no mundo de hoje; Cristãos comprometidos, conscientes e ativos.

Decorridos 900 anos, como São Teotónio é tão atual nos dias de hoje! São Teotónio dá-nos uma lição muito grande e um desejo de nos renovarmos, desafio expresso por D. Ilídio.

Agradeceu a presença de D. Ilídio e do Departamento dos Bens Culturais que ajudam nas celebrações jubilares.

Terminou recordando a peregrinação da Relíquia de São Teotónio, que vai estar na Igreja Paroquial de Mangualde no dia 21 de abril, durante todo o dia à veneração dos fiéis a partir das 9h00 da manhã. A primeira hora será para os jovens da catequese e depois das 10h para todas as pessoas. Durante todo o dia teremos adoração eucarística, terminando o dia com a solene Eucaristia. (Não há missa às 18h)

No final, o Coro da Clave Jovem, juntamente com o Coro Paroquial, executaram algumas peças musicais. O público retribuiu com uma grande salva de palmas.

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