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Carta aos pais divorciados ou separados sobre a 1ª Comunhão

A fim de preparar condignamente a celebração litúrgica da primeira comunhão, a diocese de Trier enviou aos pais divorciados ou separados esta carta que traduzimos de “Missa Dominical”.

A primeira comunhão é para o seu filho um grande dia. Vai ser admitido, pela primeira vez, à comunhão da mesa eucarística, na comunidade cristã. Isso representa uma grande festa para a comunidade e para a família. Todos se preparam minuciosamente para esse dia, tanto na catequese como na preparação da festa. Todos desejam que seja uma grande festa na igreja e em casa.

Nunca, na sua vida consciente, o seu filho se achou tanto no centro de todos. É uma festa para ele que antecipa assombrosamente a sua alegria. Por vezes, este enlevo apresenta-se nublado por tensões e inseguranças. Uma das causas pode ser também a separação ou o divórcio dos pais, como é agora o seu caso.

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Provavelmente já fez a si mesmo perguntas como estas: Qual o papel de ambos os pais na preparação da primeira comunhão (v. g.: nas reuniões preparatórias)? O que vai acontecer na celebração: querem/podem sentar-se no mesmo banco como pais ou preferem manter as distâncias? Como se vão cotejar na festa familiar? Fica algum dos pais excluído? Produziu também a separação tensões entre as famílias? Quem é convidado e quem não o é? Chegou-se, entre vós, a um acordo sobre as prendas a dar ao vosso filho? Ou, pelo contrário, há invejas e rivalidades? As crianças dão-se bem conta dessas tensões entre o pai e a mãe. E isso poderia estragar-lhes a festa.

Para evitar tudo isso, seria bom refletir sobre algumas sugestões que poderiam contribuir para uma acalmia entre pais separados.

1.Lembre-se de que se trata da festa do seu filho. Nos assuntos espinhosos procure olhar o problema com os olhos do seu filho. Pode ser que, desse modo, se aproxime de uma solução.

2. Como o seu filho já é crescido, pode dar algumas ideias sobre como entende o dia da sua festa. A ele cabe também exprimir a opinião sobre quem deve ser convidado, por exemplo, os padrinhos, os avós, parentes da família do pai ou da mãe separados. Será possível aceitar os desejos do seu filho?

3. Pode ser generoso? Está preparado para aceitar e tolerar os projectos, as ideias, os desejos do seu filho, bem como os da outra parte? Está disposto a dominar-se, pondo de lado ressentimentos, feridas e queixas, para não estragar a alegria do seu filho?

4. Está preparado para reconhecer o que há de positivo na outra parte separada?

5. Que grau de convivência é possível, por causa do seu filho, sem que se crie nenhum conflito?

É importante e necessário que, com tempo, o pai e a mãe se sentem para falar da festa. As crianças sentem-se alentadas ao ver como o pai e a mãe se esforçam por se entenderem. Numa festa como esta, a maioria das crianças deseja que tanto o pai como a mãe estejam presentes. Isso será possível convosco, na igreja e na festa familiar? Se o pai ou a mãe têm outra companhia, a presença desta pode, talvez, ser possível, se as crianças conhecem essa pessoa há algum tempo e estabeleceram com ela uma relação. Porém, no caso em que essa presença possa supor qualquer provocação, o melhor é prescindir da sua presença nesse dia.

Convém falar também de coisas muito práticas. Quem se senta junto a quem? Que pessoas devem sentar-se na mesma mesa? Que tipo de presentes e até que preço se vai oferecer? Quem fica ao lado da criança, na fotografia: só o pai, só a mãe, os dois, outros familiares?

Às vezes torna-se necessário falar, antes da festa, com os parentes e informá-los sobre o acordo a que chegaram o pai e a mãe e pedir-lhes que, numa festa assim, assegurem a paz.

No caso de que, em algum dos aspectos, não se possa chegar a acordo, seria bom procurar um sacerdote ou alguma instituição de consulta familiar e pedir-lhes conselho.

Se conseguirem, apesar da separação ou divórcio, tornar possível, como pai e mãe, uma bela festa eclesial e familiar, para o vosso filho, isso permanecerá como uma boa lembrança na memória do vosso filho e na vossa.