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HOMILIA DO 32º DOMINGO COMUM (ANO C)

Hoje, apesar de não sabermos explicar, é necessário afirmar claramente que acreditamos na vida eterna e na ressurreição dos mortos. A Solenidade de Todos os Santos e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, e também este domingo, são momentos oportunos para refletir sobre esta temática. Mas estamos sempre como S. Agostinho afirmava: “Se me perguntam o que é o tempo, não sei; se não me perguntam, eu sei”. Como explicar a vida eterna e a ressurreição? As leituras deste domingo fundamentam a nossa esperança de participar na vida plena em Deus.

Ao longo dos textos evangélicos, encontramos várias discussões com Jesus. O texto do evangelho deste domingo narra-nos a discussão com os saduceus que não acreditavam na ressurreição dos mortos. Por isso, apresentam a Jesus um caso raro, mas não impossível: quando um homem morria sem ter filhos, o seu irmão casava-se com a viúva para dar descendência ao seu irmão defunto. Jesus responde-lhes que “aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento”. “E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos”.

Pelo facto de não sabermos como se realiza esta realidade da ressurreição dos mortos não significa que não possamos dizer nada sobre ela. No texto da segunda leitura, dirigido à comunidade cristã de Tessalónica, S. Paulo pede que rezem pelos missionários da Boa Nova da Ressurreição, sem esquecer que, no dia-a-dia, todos somos missionários, chamados a evangelizar. Por isso, afirma: “O Senhor vos torne firmes em toda a espécie de boas obras e palavras”. A grande mensagem a anunciar é que o nosso Deus é um Deus de vivos e não de mortos, mas nem sempre é fácil ser missionário, ser cristão, ou seja, algumas vezes passamos por muitas dificuldades e sofrimentos. A primeira leitura narra-nos um testemunho de perseguição. Impressiona-nos a firmeza daqueles sete irmãos, juntamente com a mãe, que se mantiverem fiéis a Deus, apesar das torturas que estavam a sofrer. Diziam: “Vale a pena morrermos às mãos dos homens, quando temos a esperança em Deus de que Ele nos ressuscitará; mas tu, ó rei, não ressuscitarás para a vida”.

Hoje, em muitos lugares do mundo, há cristãos que sofrem, são odiados e perseguidos, porque nem todo o mundo tem fé. Perante isto, eles não desanimam, nem nós podemos desanimar. O que nos dá força e confiança? O amor de Deus é sempre fonte de consolação e de esperança. O exemplo de fidelidade de Cristo a Deus Pai é o modelo que devemos imitar. Neste domingo, recordemos e rezemos por todos aqueles que são perseguidos por causa da fé. Que o Senhor nos dê a coragem para defender a nossa fé e a perseverança para continuar a anunciá-la aos nossos irmãos.