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HOMILIA DO DIA DE S. PEDRO E S. PAULO

Neste dia, toda a celebração litúrgica, incluindo a Palavra de Deus, destaca duas figuras fundamentais para a Igreja: S. Pedro e S. Paulo. Na primeira leitura, o livro dos Actos dos Apóstolos apresenta-nos Pedro na prisão, que foi libertado pelo Senhor, como fruto da oração dos fiéis e como sinal de que Deus cuida e protege a sua Igreja. Na segunda leitura, Paulo, na sua carta a Timóteo, que é uma espécie de testamento do apóstolo, faz um resumo da sua vida, consciente de ter perseverado na fé. O texto do evangelho tem como protagonista Pedro, chamado a ser a pedra sobre a qual será edificada a Igreja. Assim, a liturgia da Palavra deste dia é uma esplêndida homenagem a duas figuras fundamentais do Cristianismo. Pedro e Paulo são modelos de pessoas cristãs comprometidas, através das suas vidas pessoais, da profunda conversão que fizeram e pela missão que lhes foi confiada.

Para a nossa reflexão, é importante partir da missão que receberam os dois apóstolos que hoje comemoramos e como a realizaram. No projecto de Deus, Pedro e Paulo foram enviados a difundir, animar e fortalecer a fé das pessoas, criando comunidades cristãs, e construindo, assim, a grande comunidade da Igreja. Paulo chegou a afirmar: “Ai de mim se não evangelizar”. Este projecto e missão é também o nosso, Deus o entregou a todos nós, tendo em conta a vida de cada um. Cada cristão e cada comunidade têm de descobrir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar este chamamento: sair da sua comodidade para fazer chegar a todas as pessoas e lugares a luz do Evangelho. Nos afazeres do dia-a-dia, cada um de nós pode colaborar na evangelização do mundo. É necessário que todos contribuam para o crescimento do reino de Deus no mundo. Pedro e Paulo animam-nos a trabalhar para que chegue a todos o reino, que é um reino “universal e eterno, de santidade e de graça, de amor, de justiça e de paz”.

Além desta missão evangelizadora, não podemos esquecer que somos a Igreja, povo de Deus que caminha neste mundo. Quando começamos a analisar como está a nossa comunidade, procuramos logo fazer uma análise sociológica, em vez de realizar um discernimento evangélico, ou seja, procuramos os factores externos, de carácter político, social, económico ou cultural que estão presentes no contexto em que nos movemos e existimos, e não fazemos uma leitura de todos estes factores à luz do evangelho. É muito importante ter a capacidade de estudar e ver os sinais dos tempos.

Hoje, a melhor maneira de imitar estes dois grandes apóstolos, Pedro e Paulo, é sermos a imagem visível e clara da Igreja, de uma Igreja de serviço, de missão, de evangelização, de co-responsabilidade e de participação activa na sociedade. Uma Igreja mais existencial do que essencial; mais plural do que centralizadora; mais encarnada na humanidade do que somente uma instituição jurídica. Uma Igreja mais comunidade do que somente uma estrutura social.

Que Pedro e Paulo, pilares da Igreja, nos fortaleçam na fé e nos ajudem a construir esta realidade e esta imagem de uma Igreja plenamente fiel ao Evangelho.