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Jornal - Entrevista

“Follow Me Project”

Notícias da Beira -  Fale-nos um pouco da exposição “Follow Me Project”?

Sérgio Amaral- A exposição vai estar  patente ao público de 17 de Abril a 19 de Junho na Biblioteca Municipal de Mangualde e paralelamente no Salão Museu do Complexo Paroquial.

Na Biblioteca vamos ter pintura e escultura que será o “grosso da exposição”. A  exposição vai começar no hall  principal e a apresentação  começa pelo desenho, passando depois para as cores primárias, secundárias, terciárias. Depois vai para o desenho colorido, para os motivos temáticos, etc, etc..

Vamos ter 2 esculturas uma representando uma cabeça com animais e outra um animal com cabeças , na qual  pretendo transmitir a  ideia de que nós temos que ser um animal com muita cabeça e não uma cabeça com muito animal.

No Salão Museu do Complexo Paroquial será uma exposição de fotografia baseada na temática das cabeças  e da riqueza expressiva que  elas apresentam e uma série de trabalhos de 2005.

 

N.B.- O que é o Projecto Segue-me?

S.A.- O Projecto Segue-me é uma acção de intervenção. Tem inerente uma mensagem pertinente, muito actual e que remete para a problemática do seguir.

Todos temos consciência de que o seguir teve ao longo da história do homem aspectos dramáticos e que atingiu na segunda guerra mundial o pico, com um povo a seguir um ditador para um desastre de quarenta milhões de mortos.Seguir seja o que for sem ponderação, sem reflexão, sem sentido crítico ainda hoje pode levar a desfechos catastróficos.

A exposição pretende contribuir para a reflexão que é urgente fazer, através de desenho, pintura, escultura, fotografia e projecção de vídeo.

Os trabalhos são colocados de forma a levarem o espectador a fazer como que uma peregrinação através da temática em causa.

As figuras a que chamei Segui estão presentes em todas as obras e de forma a salientar o conceito do seguir.

Além de tudo, a exposição tem um lado didáctico e informativo.

 

N.B.- O que pretende com esta exposição?

S.A - Pretendo também com esta exposição sensibilizar especialmente os jovens para a arte, porque creio que a formação através da arte pode contribuir para a construção de um mundo melhor. 

 

N.B.- Acha que os jovens estão virados para a arte?

S.A.- Se não estão motivados, o artista deve contribuir para que essa motivação aconteça.

 

N.B.- Como surgiu esta exposição?

S.A.- Já estou a trabalhar nesta exposição desde Setembro e surgiu da necessidade  que eu senti de ser um pouco mais interventivo na sociedade e sensibilizá-la para o que penso ser uma questão pertinente e actual.

No fundo esta exposição é um pretexto para que aconteça uma grande manifestação cultural.

 

N.B.- Acha importante este tipo de iniciativas a nível cultural?

S.A.- Sim, a cultura e a arte em particular é importante para o desenvolvimento integral da pessoa e abre novas perspectivas em relação ao mundo que nos rodeia.

 

N.B.- Novos projectos para breve?

S.A.- Nos próximos anos vou trabalhar esta potencialidade que é as cabeças, as quais vou inserir em estruturas de ferro.

 

N.B.-  As peças que vão estar expostas são para venda?

S.A.-  Sim, todas as peças  estão à venda. Temos peças que vão desde os 50 euros aos 15 mil euros.

 

N.B.- Em Mangualde já efectuou várias exposições?

S. A. -  Já efectuei várias exposições em Mangualde. Desde 1981 , já realizei talvez 10 ou mais ...

 

N.B.- Como define o seu trabalho?

S.A.- O meu trabalho tem que ser dividido em duas partes os matarachos, que considero o pilar da minha actividade e depois um trabalho sempre de pesquisa, de procura, de intervenção em que utilizo a pintura, a escultura, a cerâmica para lhe dar sentido e forma.

 

N.B.- E os seus trabalhos têm tido receptividade do público?

S.A.- Sim. Tenho um público para os matarrachos  que são vendidos em lojas de artesanato, em exposições de artesanato  qualificado e actualmente em algumas galerias de arte.

Além dos matarrachos também produzo outras obras de arte que também são apreciados pelo público.