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De 11 a 14 de Maio Bento XVI em Portugal A visita centrou-se em Lisboa, Fátima e Porto. O Papa, em Terras de Santa Maria, surpreendeu os Portugueses com o seu sorriso e proximidade, face ao acolhimento caloroso que lhe foi feito, e pediu-nos para não deixarmos de ser testemunhas de Jesus Cristo Ressuscitado na vida.
O Airbus A320 da Alitália que transportou Bento XVI de Roma até Lisboa entrou no espaço aéreo português no dia 11 de Maio por volta das 10h30, momento a partir do qual foi escoltado por 4 caças F16 da Força Aérea Portuguesa. Às 10h57 o avião aterrou no aeroporto militar de Figo Maduro, no início de uma visita de quatro dias a Portugal, com passagem por Lisboa, Fátima e Porto. À chegada repicaram os sinos das igrejas do Patriarcado de Lisboa, assinalando a “alegria” da Diocese pela viagem apostólica de Bento XVI, destinada a marcar o décimo aniversário da beatificação de Jacinta e Francisco Marto. Depois de aberta a porta do Airbus, o Núncio Apostólico em Portugal, Arcebispo Rino Passigato, e o Chefe de Protocolo do Estado, Embaixador Bouza Serrano, subiram a bordo convidando o Papa a descer. Porta-voz do Vaticano fala em «viagem maravilhosa» que mudou a imagem do Papa Pe. Lombardi destaca participação dos portugueses, para lá das expectativas. Mais de 120 mil pessoas presentes na visita, no Porto O porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, classificou como “viagem maravilhosa” a visita que Bento XVI realizou a Portugal. Em conferência de imprensa, o director da sala de imprensa da Santa Sé falou numa “participação extraordinária, que esteve sempre em crescendo”, estimando que mais de 120 mil pessoas estariam na Avenida dos Aliados, no Porto. O Pe. Lombardi admitiu que a participação nas celebrações de Lisboa, Fátima e Porto “superou as expectativas dos próprios organizadores” e foi uma “bela e grande surpresa para o Papa”. Bento XVI “viveu estes dias com grande serenidade, grande alegria, óptima saúde, participando de forma muito calorosa e feliz”. “Penso poder dizer que a imagem de Bento XVI, que era pouco conhecido e era tido como mais frio e menos comunicativo do que o seu predecessor, se tornou uma imagem familiar, amiga, com a sua personalidade discreta, mas extremamente gentil, cordial e sorridente”, defendeu o porta-voz. Após destacar os encontros com o mundo da cultura, da pastoral social e dos sacerdotes, Federico onde o Centro Paroquial de Mangualde esteve representado pelo Sr. Dr. Marcelino. Lombardi disse que as mensagens dirigidas pelo Papa à Igreja e a sociedade portuguesas foram apresentadas com “simplicidade, clareza, numa perspectiva serena e construtiva”. Bento XVI, acrescentou, quis falar de uma “Igreja que propõe e é missionário no mundo e na cultura de hoje”. O porta-voz do Vaticano sublinhou a “vitalidade da fé do povo, o que representa uma grande esperança para a Igreja; não obstante as dificuldades externas e internas, há uma grande força da fé”. Em Fátima, particularmente, cada Papa sente “esta força e vem rezar com o povo”, o que aconteceu por cinco vezes nos últimos 40 anos. Bento XVI, disse o Pe. Lombardi, viveu esta experiência como “uma confirmação de que Deus acompanha a sua Igreja, hoje e na história, apesar das dificuldades”.
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