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Notícias da Igreja
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Jornal - Notícias da Igreja

Mensagem para 2018

 

Todos gostamos muito do Natal. O Natal é a celebração do nascimento de Jesus que quis viver connosco e ensinar-nos a viver como irmãos e a construirmos um Mundo Novo de paz, de fraternidade, de justiça, de verdade e de amor.

Celebrar o início de 2018 é acreditar que o Mundo Novo com estes valores é possível e é fazer tudo o que cada um de nós pode para que assim aconteça.

Sabemos que no ano de 2018 há muitas pessoas que acreditam nisto e vão fazer algum esforço para que este Mundo Novo do Natal seja uma realidade. Será mais fácil e será mesmo possível se tu, eu e os outros acreditarmos também. Eu acredito. E tu – acreditas mesmo? Se acreditas, de verdade – e queres fazer esforço, vamos – tu e eu – viver assim e convidar outros a que vivam, também, assim.

Jesus aceitou fazer o Seu Natal e dar-nos, a todos, esta prenda para que este Mundo Novo seja possível. Vamos dar esta prenda a Jesus e vamos ajudá-l’O, a sério, para que este sonho se torne realidade?

Então, vamos começar por viver os valores do Natal de Jesus em cada um de nós. Depois, não nos esqueçamos de os viver com a nossa Família. O nosso lugar de estudo e de trabalho poderá tornar-se um belo Presépio. E os meus amigos e vizinhos vão notar que eu vivo, realmente, os valores do Natal e 2018 será mesmo e de verdade, um Ano Bom.

Queres experimentar comigo, também? Então, comecemos hoje e um 2018 muito feliz!

 
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Jornal - Notícias da Igreja

Mensagem de Natal 2017

Advento - Tempo que prepara o futuro

A palavra Advento, no sentido etimológico e gramatical, aponta para o futuro, fazendo-nos esperar algo que está para chegar. Assim se lê todo o Advento do Povo Judeu, aguardando a vinda do Messias. Hoje, não pedimos nem esperamos a vinda do Emmanuel celebrado no Natal. Essa vinda aconteceu já e celebramos esse aniversário, com alegria e gratidão, cantando os parabéns a Jesus, no Seu dia de anos…

Porém, o Advento, apontando o futuro, faz-nos esperar a 2ª e definitiva vinda de Jesus, professada no Credo e a acontecer no fim da cronologia do tempo, neste mundo. Então, celebrar o Natal, em cada ano, é recordar o que aconteceu, na história, e é esperar o que há-de acontecer, no futuro. Será a plenitude da salvação, de cada um de nós, na nossa partida deste mundo.

No Credo, nós professamos: «De novo há-de vir para julgar os vivos e os mortos e o Seu Reino não terá fim». Esta afirmação proclama a nova vinda de Jesus, como Juiz e Salvador, concretizando e levando a cumprimento a Sua vontade de nos dar a plenitude da salvação.

Concluindo: celebrar o Natal de 2017 é celebrar a história de um nascimento que aconteceu há 2017 anos e continua a ser celebrado como acontecimento feliz. É, também, lembrar a 2ª vinda de Jesus que o Advento nos ajuda a esperar, rezando para que aconteça como vinda feliz e de salvação para todos.

 Um Santo Advento e um Feliz Natal para todos, são os votos amigos do vosso irmão bispo – Ilídio

 
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Jornal - Notícias da Igreja

MOVIMENTO ENCONTRO MATRIMONIAL

 Encontro Matrimonial é um Movimento que surgiu logo após o Concílio Vaticano II para dar aos casais a oportunidade de examinarem a sua vida a dois e aos sacerdotes e religiosos, a sua relação com a comunidade. É uma ocasião para partilhar sentimentos, esperanças, desacordos, alegrias, desilusões, júbilos… A dinâmica utilizada encoraja para um diálogo aberto e honesto, cara a cara, coração a coração, com a pessoa que escolhemos para viver o resto das nossas vidas ou, no caso dos sacerdotes e religiosos, com a comunidade em que estão inseridos. Para esta comunicação entre o marido e a esposa, ambos são convidados a passar um FIM DE SEMANA (FDS) juntos, longe das distracções e tensões da vida diária, concentrando-se um no outro. O FDS não é para aconselhamento matrimonial ou para resolver problemas do casal ou do sacerdote; não é para falar das suas vidas com outras pessoas; não é um momento de estudos religiosos ou bíblicos nem sequer um retiro espiritual.

Os princípios básicos que definem o Movimento Encontro Matrimonial – WORLDWIDE MARRIAGE ENCOUNTER – como um Movimento dentro e para a Igreja Católica, são:

a)O matrimónio é uma aliança entre um Homem e uma Mulher;

b)Esta experiência é oferecida aos matrimónios, sacerdotes e religiosos(as);

c)Esta experiência é apresentada de tal modo que a nossa identidade católica, expressa nos nossos valores, nos nossos ensinamentos e nas nossas atitudes, possa ser apresentada livremente, sem medo de ferir e sem nos justificarmos;

d)Todos os membros da Equipa do Fim-de-Semana (FDS) são católicos, são leais à Igreja e vivem o seu sacramento;

e)Uma vez que somos um Movimento que reúne os dois sacramentos relacionais, cada Tema do FDS é dado por uma Equipa Eclesial, ou seja, um casal e um sacerdote.

f)Como Movimento somos leais e fiéis ao valor do diálogo diário que é um meio indispensável para se poder viver uma vida dialogante. É necessária, também, uma Comunidade que dê apoio a cada casal, sacerdote ou religiosa que tenha vivido um FDS. Esta Comunidade faz parte integrante duma Comunidade local. Levar o FDS a um território implica necessariamente a criação de uma nova Comunidade de apoio.

Encontro Matrimonial está espalhado por todo o mundo (mais de 90 países) e, neste momento, aguarda a aprovação por parte da Santa Sé dos Estatutos que o identificarão como Associação Privada de Fiéis. Sabemos que a questão jurídica já está ultrapassada e agora, aguarda o parecer da comissão doutrinal.

Na Europa, Encontro Matrimonial encontra-se implantado em 12 países. Vários países apoiam Comunidades noutros países. Por exemplo, Portugal apoia as comunidades de língua portuguesa na França e Luxemburgo; a França e a Alemanha apoiam comunidades na Suíça, etc.

Em Portugal, o Movimento está implantado a nível nacional e de há alguns anos a esta parte começou a dar os primeiros passos nesta nossa Diocese de Viseu.

No início do mês de Fevereiro (dias 3 e 4), iremos realizar em Viseu o 1º Fim-de-Semana não residencial, ou seja, os casais irão dormir a suas casas evitando-se assim as despesas de alojamento. Devem, contudo, os casais participantes disponibilizar-se a seguir as indicações da Equipa dadora do Fim-de-Semana de forma a aproveitar bem o conteúdo do mesmo.

A equipa responsável na nossa Diocese é constituída pelo casal Margarida + Manel Silva de Tondela com o Pe. Manuel Rocha, actualmente Pároco de Mangualde. Se algum casal se sentir motivado a aprofundar a sua relação e a fazer esta experiência, pode dirigir-se ao Complexo Paroquial de Mangualde e falar directamente com o Pe. Rocha. Poderá também fazê-lo para o email Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar Outras informações sobre o Movimento poderá encontrá-las em www.encontromatrimonialdeportugal.com

 

 
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Jornal - Notícias da Igreja

Dada a importância e a urgência do Tema da Família para a nossa Diocese, Notícias da Beira, associa-se a esta preocupação, publicando excertos das catequeses sobre a família, material preparado pela Arquidiocese da Filadélfia e pelo Pontifício Conselho para a Família como subsídio ao VIII Encontro Mundial das Famílias, realizado na cidade da Filadélfia em setembro de 2015.

 

A Sagrada Escritura oferece a substância e a forma do significado do amor

 

Todos temos uma missão. Há um propósito neste mundo para cada um de nós: receber o amor de Deus e manifestá-lo aos outros. Deus convida-nos a sermos suas testemunhas e operários nesta obra.

A história começa com o facto de termos sido criados à imagem de Deus. Na história, Deus convoca e forma um povo. Ele faz uma aliança connosco: primeiro por meio de Israel, depois por Cristo e pela sua Igreja. Nesta relação, Deus ensina-nos a amar como Ele ama.

Dito de outra forma, uma vez que fomos criados para a comunhão, aprendemos que o amor é a nossa missão. O dom da nossa existência precede e modela o que fazemos e como vivemos. Em suma: “o modo de Deus amar torna-se a medida do amor humano”.

A humildade é o requisito para se viver desta forma. Isso requer que conformemos os nossos corações a Deus e vejamos o mundo por meio de Seus olhos. O melhor caminho é Deus, embora nem sempre o mais fácil.

A Bíblia é plena de imagens do amor de Deus. Ele apresenta-se como um pai acolhedor do filho regressado a casa e para quem realiza um banquete (cf. Lc 15, 11-32). Ele é o pastor em busca de sua ovelha perdida (cf. Lc 15, 37). Deus é como a mãe que conforta seus filhos (cf. Is 66, 13). Deus é um amigo que doa a sua vida em favor dos outros, e chora quando os seus amigos sofrem (cf. Jo 11, 35). Ele é um pedagogo que nos conduz a amar e a servir aos outros como nossos irmãos (cf. Mt 22, 39). Deus é o jardineiro que cuida de nós até produzirmos bons frutos (cf. Jo 15,1). Ele é o Rei que nos convida para o banquete de núpcias de seu filho (cf. Mt 22, 114). Deus ouve o clamor do homem cego e pergunta-lhe: Que queres que eu te faça? (cf. Mc 10, 4652). Deus é acolhedor, pleno de compaixão para com o seu povo, quando este está faminto, oferece-lhe comida e doa-se a si mesmo (cf. Mt 26,26).

Todas essas imagens e muitas outras ajudam-nos a perceber a profundidade do amor de Deus. Enfatizam o tipo de amor que somos chamados a testemunhar nas nossas próprias vidas. A revelação bíblica, com efeito, antes de tudo é expressão de uma história de amor, a história da aliança de Deus com os homens. Eis porque a história do amor e da união entre um homem e uma mulher na aliança do matrimónio foi assumida por Deus como símbolo da história da salvação.

A imagem do matrimónio é central para a descrição da aliança de Deus com Israel, e mais adiante, com a Igreja.

Assim ensinava o Papa Bento XVI: “O matrimónio baseado num amor exclusivo e definitivo torna-se o ícone do relacionamento de Deus com o seu povo e, vice-versa”. Tema central na Sagrada Escritura é aliança com Deus, e o matrimónio é uma metáfora privilegiada para descrever o Seu relacionamento com a humanidade.

O amor é uma missão que recebemos, uma disposição para acolher; uma convocação à qual aderimos. Este tipo de amor possui dimensões que descobrimos à medida que nos rendemos a ele. Este tipo de amor procura e segue o Deus cuja aliança de fidelidade nos ensina o que é o amor. Deus nunca troca Israel por uma parceira mais atraente. E Ele também não se torna desencorajado pela rejeição. Ele nunca é temperamental. Deus deseja somente o melhor, o verdadeiro, e o supremo bem para o seu povo.

A Sagrada Escritura possui muitas outras formas complementares e sobrepostas de descrever o amor de Deus, mas a do matrimónio é a que se sobressai. A aliança entre Deus e seu povo – primeiro Israel e depois a Igreja – é como um casamento. Este casamento nem sempre é fácil, mas o pecado nunca possui a última palavra. A fidelidade de Deus revela como o amor verdadeiro e a fidelidade realmente são. Jesus Cristo, que nos acolhe a todos como membros da família de Deus, dá-nos uma definição nova e inaudita do amor, oferece-nos novas possibilidades para o vivenciar.

 

A partir desta catequese, poderíamos deixar uma pergunta para que em casal possa haver um tempo de diálogo: como posso definir o amor que sinto pelo meu cônjuge? Como o demonstro? Como posso definir o amor pelos meus filhos? Como o demonstro?

 
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Jornal - Notícias da Igreja

Dia Mundial das Missões

A Missão no coração da Fé Cristã

 Da Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, a celebrar no próximo dia 22 de Outubro e com o título «A Missão no coração da fé cristã», apresentamos as ideias que nos parecem mais significativas:

 

O Dia Mundial das Missões concentra-nos, também este ano, na pessoa de Jesus, «o primeiro e maior evangelizador», que incessantemente nos envia a anunciar o Evangelho do amor de Deus Pai, com a força do Espírito Santo. Este dia convida-nos a refletir novamente sobre a missão no coração da fé cristã. De facto, a Igreja é, por sua natureza, missionária; se assim não for, deixa de ser a Igreja de Cristo, não passando duma associação entre muitas outras, que rapidamente veria exaurir-se a sua finalidade e desapareceria. Por isso, somos convidados a interrogar-nos sobre algumas questões que tocam a própria identidade cristã e as nossas responsabilidades de crentes, num mundo baralhado com tantas quimeras, ferido por grandes frustrações e dilacerado por numerosas guerras fratricidas, que injustamente atingem sobretudo os inocentes. Qual é o fundamento da missão? Qual é o coração da missão? Quais são as atitudes vitais da missão?

(…)

A missão da Igreja, destinada a todos os homens de boa vontade, funda-se sobre o poder transformador do Evangelho. Este é uma Boa Nova portadora de uma alegria contagiante, porque contém e oferece uma vida nova: a vida de Cristo ressuscitado, o qual, comunicando o seu Espírito vivificador, torna-Se para nós Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14, 6). É Caminho que nos convida a segui-Lo com confiança e coragem. E, seguindo Jesus como nosso Caminho, fazemos experiência da sua Verdade e recebemos a sua Vida, que é plena comunhão com Deus Pai na força do Espírito Santo, liberta-nos de toda a forma de egoísmo e torna-se fonte de criatividade no amor.

(…)

A missão da Igreja não é a propagação duma ideologia religiosa, nem mesmo a proposta duma ética sublime. No mundo, há muitos movimentos capazes de apresentar ideais elevados ou expressões éticas notáveis. Diversamente, através da missão da Igreja, é Jesus Cristo que continua a evangelizar e agir; e, por isso, aquela representa o kairós, o tempo propício da salvação na história. Por meio da proclamação do Evangelho, Jesus torna-se sem cessar nosso contemporâneo, consentindo à pessoa que O acolhe com fé e amor experimentar a força transformadora do seu Espírito de Ressuscitado que fecunda o ser humano e a criação, como faz a chuva com a terra. «A sua ressurreição não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 276).

(…)

O mundo tem uma necessidade essencial do Evangelho de Jesus Cristo. Ele, através da Igreja, continua a sua missão de Bom Samaritano, curando as feridas sanguinolentas da humanidade, e a sua missão de Bom Pastor, buscando sem descanso quem se extraviou por veredas enviesadas e sem saída. E, graças a Deus, não faltam experiências significativas que testemunham a força transformadora do Evangelho.

(…)

A missão da Igreja é animada por uma espiritualidade de êxodo contínuo. Trata-se de «sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho».

A missão da Igreja encoraja a uma atitude de peregrinação contínua através dos vários desertos da vida, através das várias experiências de fome e sede de verdade e justiça. A missão da Igreja inspira uma experiência de exílio contínuo, para fazer sentir ao homem sedento de infinito a sua condição de exilado a caminho da pátria definitiva, pendente entre o «já» e o «ainda não» do Reino dos Céus.

(…)

Os jovens são a esperança da missão. A pessoa de Jesus e a Boa Nova proclamada por Ele continuam a fascinar muitos jovens. Estes buscam percursos onde possam concretizar a coragem e os ímpetos do coração ao serviço da humanidade.

(…)

Façamos missão inspirando-nos em Maria, Mãe da evangelização. Movida pelo Espírito, Ela acolheu o Verbo da vida na profundidade da sua fé humilde. Que a Virgem nos ajude a dizer o nosso «sim» à urgência de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus no nosso tempo; nos obtenha um novo ardor de ressuscitados para levar, a todos, o Evangelho da vida que vence a morte; interceda por nós, a fim de podermos ter uma santa ousadia de procurar novos caminhos para que chegue a todos o dom da salvação.

FRANCISCO

 
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