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Jornal - Notícias da Igreja

MANIFESTAÇÃO DO SENHOR

AOS MAGOS DO ORIENTE

 

Continuamos a celebrar o Natal. Neste domingo, dia 6 de Janeiro, a ideia predominante é esta: a salvação de Deus é para todos os povos, para toda a humanidade. Esta ideia ajuda-nos a desejar cada vez mais esta salvação. “Senhor…, que neste dia revelastes o vosso Filho Unigénito aos gentios guiados por uma estrela, a nós que já Vos conhecemos pela fé levai-nos a contemplar face a face a vossa glória”. Esta solenidade é conhecida também como o “Dia de Reis”. A interpretação popular do evangelho deste domingo é muito diferente do sentido que a liturgia lhe dá.

 

É importante celebrar em espírito de festa, porque a Epifania é importante. Como os Magos, prestamos homenagem ao Salvador de toda a humanidade. A liturgia deste dia prevê, para depois do evangelho, o anúncio das festas do ano. É algo que não podemos desvalorizar. É mais uma forma de afirmar que o Filho de Deus, encarnado pela acção do Espírito Santo, morto e ressuscitado para a salvação de todos, marca o nosso tempo e toda a nossa vida.

 

O que nos dizem as leituras deste domingo? O profeta Isaías fala-nos da cidade simbólica de “Jerusalém”, luz para todos os povos. O binómio “luz-trevas” é utilizado pelo profeta para dizer que este Deus que se manifesta em Jerusalém também é visto por todos os povos que vivem na obscuridade. O salmo ajuda-nos a contemplar não os reis, mas o Rei, o Senhor que é adorado por todos os povos da terra. A segunda leitura, com palavras de S. Paulo, também nos fala da universalidade da salvação: “os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa. O evangelho fala-nos dos “magos”: os povos pagãos vêm à procura da luz e prestam-lhe homenagem. Este dia lança um convite a abrir os corações e as mentalidades do povo e de cada um dos cristãos à possibilidade de oferecer o evangelho aos que o não conhecem, ou seja, a dimensão missionária da fé. À nossa volta, há muita gente que não conhece a pessoa de Jesus. Pessoas que merecem todo o nosso respeito e, por isso mesmo, merecem ter a mesma possibilidade que os “magos”: encontrar-se com o menino de Belém. Jesus Cristo quer chegar a todos os homens e mulheres do mundo, sobretudo aos mais pobres, para que, livremente, possam viver à sua luz. Como partilhar este tesouro? Talvez não nos aproximámos de Belém com o mesmo entusiasmo dos magos! É necessário sair do nosso “Oriente” à procura de Cristo e oferecê-lo a outros que também deixam o seu “Oriente”. A universalidade consiste em partilhar com os que nos rodeiam.