Jornal - Notícias da Igreja |
O TEMPO PASCAL O Tempo Pascal é o tempo mais forte da espiritualidade cristã. A Liturgia foi estruturada para a promover, consciente da virtualidade santificadora da liturgia pascal. Um dos maiores problemas da pastoral pascal está na educação dos cristãos, para uma vivência intensa da celebração dos mistérios pascais. Habituados a concentrar a sua espiritualidade e renovação na celebração penitencial da Quaresma, são muito mais sensíveis à “via sacra da paixão” do que à “via sacra da alegria pascal” formada pelas “estações” das aparições do Ressuscitado.
O grande objectivo da liturgia pascal é a “nossa ressurreição em Cristo” (Cf. Col 3, 1s; 1 Cor 5,7). A pastoral pascal deve ser cristocêntrica, promovendo a vivência real da Páscoa pelo encontro pessoal com Cristo – a última palavra do Pai na História dos homens, o nosso Caminho, Verdade e Vida (Jo 14, 5).
A Páscoa é a “fonte e a meta” da pastoral, porque mistério pascal, celebrado neste Tempo, é o centro e a raiz da fé cristã, do mistério da Igreja e da Liturgia, devendo a sua celebração projectar-se em todo o Ano Litúrgico. É o tempo propício para a celebração dos sacramentos pascais do Baptismo, Confirmação, Primeiras Comunhões, etc.
A perspetiva existencial da Páscoa projeta sobre toda a Igreja a força renovadora, despertando nas comunidades a consciência de que são “testemunhas da ressurreição” no mundo, anunciadores de uma nova humanidade e de um mundo novo, com a sua “cultura da ressurreição” face à “cultura da morte”. Devem manter viva a esperança com a lógica do amor, que é capaz de suscitar a vida, mesmo no seio da morte! |