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Jornal - Notícias da Igreja
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

No dia 19 de Junho, a Igreja celebrará a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. É uma festa litúrgica que surgiu na Idade Média com a finalidade de “entrar” na intimidade de Jesus. Celebra-se um aspecto particular da humanidade de Cristo. Não tem qualquer relação com algum momento histórico da vida de Jesus. Com as aparições a S. Margarida Maria Alacoque (1690), esta festa teve um grande impulso.

Muitos teólogos afirmam que esta Solenidade é uma duplicação de 6ª Feira Santa, porque nesse dia a Igreja celebra o amor de Cristo ferido pelos nossos pecados. Sendo assim, a 6ª Feira Santa é o dia mais apropriado para meditar na humanidade de Cristo.

Esta Solenidade tem um forte cariz devocional e uma origem na piedade particular de um determinado grupo que deseja expressar publicamente a sua devoção. Não se celebra um acontecimento salvífico, mas é a expressão de uma determinada espiritualidade.

O fundamento desta Solenidade é o amor de Deus pelos homens, simbolizado no coração trespassado de Cristo. A melhor teologia desta festa encontra-se no Prefácio, de inspiração bíblica e patrística, que nos orienta para o mistério pascal de Cristo, nomeadamente para o momento da Sua elevação na cruz e para a Sua morte como nascimento da Igreja e dos sacramentos pascais. Leva-nos à contemplação do Crucificado. No Coração aberto de Cristo, pode o mundo ler a declaração solene do amor que Deus nos tem. Deus é Coração, Cristo é Coração. Em Cristo, o Pai deu-nos a maior prova do amor, amor vivo e pessoal, que se pode ver e tocar. Cristo é o encontro marcado do amor de Deus e dos homens. No coração de Cristo, Homem – Deus, o Pai ama-nos com amor humano e nós amamos o Pai com amor divino. “O culto ao Coração de Jesus é a devoção do homem ao Coração de Deus e a devoção de Deus ao coração do homem”.

A essência da devoção ao Coração de Jesus resume-se no primado da caridade, dar amor por amor. Mas  não há amor perfeito sem consagração e reparação, dar tudo a quem nos deu tudo. Não há amor que não exija consagração; não há amor que não seja reparador. Consagração e reparação revivem em nós a aliança que professámos no Baptismo. Pela consagração ao amor, transformamo-nos naquele que amamos.

A devoção ao Coração de Jesus é o culto ao amor divino e humano de Jesus. “ É a devoção ao amor com que o Pai e o Espírito Santo amam os homens” (Encíclica Haurietis aquas). É a resposta e solução para os problemas do mundo actual. Ela nos ensina a passar da matéria ao espírito, da dispersão à unidade, do egoísmo ao amor. Para os problemas do mundo e da vida, a solução é amar. Mas a devoção ao Coração de Jesus exige a devoção ao coração dos outros. Todo o homem é coração de Cristo, para amar e ser amado. Quando eu levar a carga dos outros, torna-se a minha mais leve. “Aprendei de mim”.

Sobre esta solenidade, poder-se-á ler os nn. 166 – 173 do Directório sobre a Piedade Popular e Liturgia.