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Jornal - Notícias da Igreja

FIÉIS DEFUNTOS

(2 DE NOVEMBRO)

A oração por um defunto, ou por todos os defuntos, é um momento que toca os mais profundos sentimentos das pessoas, até no nosso mundo secularizado. É um momento em que as pessoas estão mais abertas à oração e a acolher uma mensagem religiosa. Neste dia, há que transmitir a autêntica mensagem cristã, destacando a esperança que contém.

 

Tanto o Lecionário como o Missal oferecem diversas e ricas possibilidades para a celebração deste dia. É importante falar do sentido da morte e da esperança cristãs, sem referências concretas. Apresentam-se algumas linhas reflexivas: 1) A morte não é um fracasso, no sentido da destruição da pessoa, mas uma transformação da vida do ser humano, como nos recorda um dos prefácios para as missas de defuntos. Na perspectiva cristã, a morte não é encarada simplesmente com resignação, mas como oportunidade única que nos é oferecida de vida e de comunhão com Deus e com os irmãos. 2) A esperança é-nos dada por Jesus Ressuscitado. Toda a pessoa é chamada à vida em comunhão com Deus, e não um tipo de alma puramente espiritual. 3) Há pessoas que se interrogam sobre como será a ressurreição. Temos que ser honestos e reconhecer que nesta área não temos qualquer experiência. O que temos é confiança na Palavra de Jesus Cristo e no amor misericordioso do Pai. Ao falar da ressurreição, podemos utilizar a experiência humana da convivência familiar que fazemos em momentos de festa. 4) A celebração dos defuntos é uma ocasião para apelar à qualidade humana e cristã da nossa vida. É um excelente momento para incentivar atitudes como a proximidade daqueles que sofrem, o acompanhamento pessoal, ou em nome da comunidade, dos doentes, idosos ou pessoas que sofreram um acidente, consolando-os. 5) A celebração dos defuntos ajuda-nos a valorizar, a agradecer e a querer viver com dignidade o maior dom que Deus nos concedeu: a vida.

Apresentamos três aspectos que se destacam do evangelho de S. João, da “Segunda Missa” deste dia: 1) A proximidade e a solidariedade com as pessoas que sofrem por causa da morte de um ente querido. A presença de Jesus em casa de Marta e de Maria é sinal da sua presença no mundo, onde há tanto sofrimento. É um convite para todos acompanharmos os que sofrem, com uma proximidade e compaixão como a de Jesus. 2) Jesus deixa que as pessoas, que sofrem, expressem os seus sentimentos, inclusive queixarem-se, por uma situação que não queriam, mas que não puderam evitar (“Senhor, se estivesses aqui…”). Depois de escutar e de partilhar o sofrimento, Jesus convida-nos a acolher a riqueza da vida que Deus nos oferece. Isto acontece à medida que o diálogo decorre: “Teu irmão...”; “Eu sou…”. 3) Finalmente, tudo termina no convite a aderir na fé e na confiança Àquele que nos comunica a Esperança: “Acredito, Senhor…”. Uma profissão de fé que S. João coloca nos lábios de Marta e que, nos evangelhos sinópticos, é equivalente à confissão de Pedro. Representa a resposta de fé da comunidade eclesial à Palavra que lhe é proclamada.

Aceitando a Palavra de Jesus, a vida e a morte abrem-se a um horizonte, a um sentido e a uma esperança que só se podem entender e acolher como uma grande oferta do Deus da vida.