Jornal - Notícias da Igreja |
Citações da Encíclica Caritas in veritate —Os pobres, uma riqueza: “Os pobres não devem ser considerados um ‘fardo’, mas um recurso, mesmo do ponto de vista estritamente económico.” (n. 35) —Democracia económica: “Na época da globalização, a actividade económica não pode prescindir da gratuidade, que difunde e alimenta a solidariedade e a responsabilidade pela justiça e o bem comum em seus diversos sujeitos e actores. Trata-se, em última análise, de uma forma concreta e profunda de democracia económica.” (n. 38) —A empresa: “Um dos riscos maiores é, sem dúvida, que a empresa preste contas quase exclusivamente a quem nela investe, acabando assim por reduzir a sua valência social.” (n. 40) —Especulação: “É preciso evitar que o motivo para o emprego dos recursos financeiros seja especulativo, cedendo à tentação de procurar apenas o lucro a breve prazo sem cuidar igualmente da sustentabilidade da empresa a longo prazo, do seu serviço concreto à economia real e duma adequada e oportuna promoção de iniciativas económicas também nos países necessitados de desenvolvimento.” (n. 40) —Papel do Estado: “A economia integrada dos nossos dias não elimina a função dos Estados, antes obriga os governos a uma colaboração recíproca mais intensa. Razões de sabedoria e prudência sugerem que não se proclame depressa demais o fim do Estado.” (n. 41) —Globalização: “A verdade da globalização enquanto processo e o seu critério ético fundamental provêm da unidade da família humana e do seu desenvolvimento no bem. Por isso é preciso empenhar-se sem cessar por favorecer uma orientação cultural personalista e comunitária, aberta à transcendência, do processo de integração mundial.” (...)”A globalização a priori†não é boa nem má. Será aquilo que as pessoas fizerem dela.” (n. 42) —Crescimento demográfico: “ Considerar o aumento da população como a primeira causa do subdesenvolvimento é errado, inclusive do ponto de vista económico.” (n. 44) |