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Jovens do 8º e 9º ano da Catequese festejaram a
“Festa da Vida” e a “Festa do Envio do Compromisso”
O dia 17 de junho marcou o culminar das Festas da Catequese deste ano pastoral, no qual frequentaram a Catequese da Paróquia, 738 crianças e jovens.
Neste dia, pelas 11h, na Eucaristia celebrada pelo Rev. Cónego Jorge Seixas, na Igreja Paroquial de Mangualde, o 8º ano festejou a “Festa da Vida” e o 9º ano a “Festa do Envio do Compromisso”.
Inicialmente, o pároco saudou os jovens pela realização de ambas as festas, referindo que no total se encontravam presentes 128, sendo que 58 frequentaram o 8º ano e 70 frequentaram o 9º ano. Focou que para todos eles esta foi uma caminhada para a preparação do Crisma no 10º ano.
Durante a homilia, o Sr. Cónego dirigiu algumas palavras a estes jovens, chamando-os à atenção para a citação que se encontrava transcrita no ecrã da Igreja que dizia: “O Reino é como uma semente”, aproveitando esta afirmação, fazendo girar a sua conversa com estes jovens, em torno da importância de continuarmos a construir este Reino, devendo ter por base valores como a verdade, a justiça, o amor e a paz, para que possamos cumprir esta missão.
Esta reflexão prosseguiu com um alerta para a realidade à nossa volta no que diz respeito à verdade e à sinceridade, pois, “a melhor maneira de vivermos a nossa vida, é vivê-la em tranquilidade, sem peso de consciência”, e por este motivo é tão importante o respeito que devemos ter uns para com os outros.
Foi também pertinente a meditação feita acerca do amor verdadeiro, a entrega de nós próprios, o facto de sermos sensíveis à realidade que nos envolve, estarmos atentos e ajudar aqueles que precisam de nós…
O sacerdote acrescentou a esta sua dissertação, que: “devemos ser mensageiros da paz e devemos resolver as coisas com calma e serenidade”, pois a violência física ou verbal não são meios para a resolução dos nossos problemas.
Esta fase da vida destes jovens, na qual ambicionam e procuram viver todos os momentos com muita intensidade, levou a que o Sr. Cónego também se pronunciasse acerca dessa questão, aconselhando-os no que concerne às amizades, pois, os verdadeiros amigos são aqueles que nos alertam quando erramos e que nos felicitam quando fazemos bem as coisas, e há que saber distinguir estes, daqueles que apenas “são nossos amigos” por interesse.
Terminou mencionando que “Precisamos de vós alegres em casa; nas escolas; nos momentos de lazer; “na nossa sementeira” – na nossa Paróquia, seja para visitar os idosos, as crianças, para ajudar os mais novos que iniciam a sua caminhada na catequese (…)”, dando-lhes incentivo para que nunca desistam dos seus objetivos ao primeiro problema que surja, porque o facto de termos força e coragem para ultrapassar esses entraves que se vão atravessando no nosso caminho, ajuda-nos a crescer enquanto seres humanos. Deu como exemplos o caso do Sr. Diácono Sérgio de Pinho, que em breve será ordenado Padre, caracterizando-o como um jovem que não desiste e do Sr. Manuel Vaz que, em breve também será ordenado Diácono Permanente, encontrando-se ambos prontos “para continuar a semear o Reino”.
Finalizou este diálogo dizendo que “na vida há tempo para tudo”, não devemos por isso querer fazer tudo ao mesmo tempo. Devemos saber disciplinar a nossa vida”.
A celebração da Eucaristia prosseguiu, e eis chegado o momento em que os jovens do 8º ano se dirigiram ao altar para receber uma cruz de madeira, símbolo de Cristo nas nossas vidas, pois a vida não é só alegria, também é cruz. Na vida deparamo-nos com dificuldades e por isso “devemos a cada momento valorizar a grande amizade que Jesus Cristo tem por nós para que sejamos alegres, bem-dispostos, aventureiros…”
Os jovens revelaram alegria ao receber esta pequena cruz de madeira, regressando aos seus lugares com um sorriso rasgado no rosto.
As últimas palavras do pároco nesta celebração, foram mais uma vez de congratulação aos jovens e aos catequistas pelo seu empenho e dedicação ao longo do ano.
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Profissão de Fé
No passado dia 10 de Junho, pelas 11h00, na Igreja Paroquial de Mangualde, os jovens do 6º ano da catequese festejaram a Profissão de Fé.
Estes 82 jovens revelaram no olhar um misto de alegria e nervosismo pela ocorrência deste momento, sendo que este segundo sentimento se foi desvanecendo ao longo da Eucaristia, principalmente quando o Rev. Cónego Jorge Seixas se dirigiu a estes jovens, e, através dum pequeno diálogo pautado pelas razões porque se celebra esta Festa, explicou que para Jesus “ a Sua família são aqueles que abrem o seu coração à bondade e à mensagem de Deus”, relembrando que todos nós passamos a pertencer à Sua família a partir do momento do nosso Batismo.
No dia do Batismo os pais e padrinhos professam a fé pelas crianças, e, “a partir deste momento fica a viver em cada um de nós a força de Deus, como se nascêssemos de novo para a vida, e somos lavados de tudo aquilo que não está bem, passando a pertencer à família de Jesus”.
Neste dia da celebração da Profissão de Fé, dia da confirmação daquilo que os nossos pais e padrinhos disseram por nós, os jovens certificaram o desejo de permanecer na família de Jesus, voltando a acender-se a vela do Batismo no Círio Pascal.
O Rev. Cónego Seixas relembrou mais uma vez que o Círio Pascal é a vela de maior importância dentro da Igreja, simbolizando quando acesa, Cristo Ressuscitado. Esta Vela acompanha as nossas vidas, estando presente no dia do nosso Batismo; quando somos Crismados; e quando morremos, pois nesse dia encontrar-se-á também acesa, conduzindo-nos para a vida eterna.
O culminar deste diálogo do Sr. Cónego com estes jovens marcou o início do momento em que os pais se dirigiram ao Círio Pascal, acompanhados da Vela de seus filhos, acendendo-a e entregando-a orgulhosamente a cada um deles.
A Igreja que se encontrava repleta, rapidamente se transformou num Templo iluminado ao centro pelas pequenas chamas destas velas, fascinando todos os presentes. Os jovens renovaram assim as promessas do Santo Batismo.
Como já é habitual nas festas de catequese, verificou-se uma participação ativa em todos os momentos da Eucaristia, evidenciando-se um comportamento e uma postura adulta e consciente durante toda a celebração.
No final, o Sr. Cónego terminou felicitando todos os jovens pela realização da Profissão de Fé, bem como todos os pais e catequistas pelo seu precioso trabalho na formação destes jovens.
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HOMILIA DO 12º DOMINGO COMUM (ANO B)
A liturgia deste domingo coloca-nos diante do tema da limitação da natureza humana. Os relatos de Job, na primeira leitura, e da tempestade acalmada, no texto do evangelho, são exemplos que nos ajudam a tomar consciência desta realidade que, por vezes, nos deixa um pouco incomodados e inseguros. Jesus deixa a margem de Cafarnaum para passar para a outra margem, ou seja, para a costa ocidental do lado da Galileia, que na época era território pagão, não pertencia ao povo judeu. No meio da travessia do mar, levanta-se um forte temporal. Na nossa vida, também se levantam tantas tempestades!
A primeira leitura faz referência à “tempestade” na vida de Job. Deus colocou-o à prova. Job perde todos os seus bens materiais, perde a sua saúde ficando leproso, o seu casamento entrou em crise e perdeu a sua boa reputação. Como reagiu Job perante todas estas tormentas? Continuou a confiar em Deus, apesar de no início sentir que Ele não lhe respondia à sua oração e, aparentemente, não lhe ajudava. Parece que Deus tinha abandonado Job, mas ele continuou a confiar Nele. A barca da vida de Job estava ancorada no seu Deus. Por isso, nenhuma tempestade podia afastá-lo de Deus. Quando tudo estava perdido na vida de Job, ficou somente Deus e ele, o próprio Job. Esta provação e tormenta gerou entre Job e Deus uma íntima comunhão, originando um final feliz e triunfal, a tal ponto de Job afirmar: “quem dera que as minhas palavras fossem escritas num livro ou gravadas em bronze com estilete de ferro, ou esculpidas em pedra para sempre! Eu sei que o meu Redentor está vivo e no último dia Se levantará sobre a terra. Eu O verei, meus olhos O hão-de contemplar”.
Também os Apóstolos fizeram a experiência da tempestade na barca, estando Jesus com eles. “Levantou-se uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água”. Todos corriam perigo de vida. A barca podia afundar-se a qualquer instante. Apesar de toda esta aflição, “Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada”. Jesus não se sente ameaçado, não entrou em pânico, estava em sereno e tranquilo! Porém, os discípulos estavam aflitos, gritavam, corriam de um lado para o outro…e Jesus continuava a dormir! Como é possível esta despreocupação de Jesus? Então, eles acordaram Jesus e disseram em forma de protesto e de desespero: “Mestre, não te importas que pereçamos?”. Depois de Jesus ter acalmado a tempestade, disse-lhes: “Porque estais assustados? Ainda não tendes fé?”. Jesus ensina-nos a viver na certeza de que na tempestade e na bonança da nossa vida estamos nas mãos de Deus. Vivendo assim, não só ficam reduzidas as nossas dificuldades, mas também aprendemos a ser discípulos de Jesus.
Perante isto, como enfrentar as tempestades da nossa vida e as tempestades da Igreja? Dois mil anos de Cristianismo recheados de tantas tormentas! Quando parece que tudo está perdido e a desabar, quando começamos a duvidar e a ficar inseguros, levanta-se sempre uma voz que parece despertar de um longo sono a dizer: “Não tenhais medo. Porque estais assustados? Ainda não tendes fé?”. E o mar acalma-se novamente; a barca de Pedro, que é a Igreja, continua o seu rumo através dos seculos. Cristo não está longe de nós; dorme na barca da nossa vida, para que quando a nossa fé desfalecer, quando estivermos tristes e angustiados, Ele tomar o governo da nossa vida. Tantas tempestades na nossa vida: incompreensões, crises familiares, desânimos, difamações, problemas de saúde…e tantas outras! Tantas tempestades na Igreja: perseguições aos cristãos, a falta de vocações, pecados escandalosos, tantas pessoas que se afastaram da Igreja!
Apesar disto, Jesus está presente e atento. Ele quer continuar a construir algo de novo em nós e connosco. Perante um momento difícil da nossa vida, sem solução aparente, quando parece que Deus não nos fala nem nos ajuda, coloquemo-nos nas suas mãos, experimentado, mais cedo ou mais tarde, o seu conforto e a sua paz. Não sejamos homens e mulheres de pouca fé! Tenhamos uma fé firme, alimentada pela oração, pelos sacramentos e pelas nossas boas obras. Só assim encontraremos a força e a coragem para enfrentar as tempestades da vida, para, de seguida, sermos mensageiros da bonança e da tranquilidade de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Cónego Jorge Seixas |
Santo António da Serra dos Cabaços
contou com muitos fiéis
Realizou-se no dia 13 de junho , na Serra de Santo António dos Cabaços a tradicional festa em Honra e Louvor de Santo António.
Muitos são os fiéis que têm grande devoção por este Santo, estando presentes em grande número nas cerimónias religiosas.
Às 10H00 celebrou-se missa campal, seguida de procissão.
Na homília o Rev. Cónego Jorge Seixas, salientou a vida de Santo António, morrendo com a idade de 36 anos, tendo uma vida de oração, pregação e de ajuda aos pobres e aos doentes.
Não pregava as suas próprias ideias mas as de Jesus Cristo. E a sua pregação completava-se com o seu bom testemunho.
No final o Rev. Cónego Jorge Seixas agradeceu a todos os presentes, dirigindo uma palavra em especial para a Comissão que organizou esta festa com toda a dedicação.
Durante todo o dia, como já faz parte da tradição os pastores marcaram presença com os seus rebanhos fazendo a romaria em volta da Capela de Santo António agradecendo ao Santo a proteção do seu gado.
A comissão: D. Virgínia, D. Lurdes, D. Isabel, Sr. Paulo, Sr. Pacheco e Sr. Jorge agraciaram os pastores presentes com uma garrafa de Vinho da Região – (Adega Cooperativa de Mangualde) e oferta de informação turística na nossa região- (oferta da Câmara Municipal de Mangualde)
Apesar do dia frio e chuvoso, os devotos de Santo António marcaram presença.
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