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Paróquia de Mangualde
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Sinais Religiosos no espaço público

Em todas as nossas cidades e aldeias é bem visível a mudança de ambiente e decoração nas semanas que antecedem o Natal. Ao reflectir sobre as motivações que estão na origem destas alterações dos hábitos de vida, surge espontânea a pergunta sobre a força dos símbolos e das tradições religiosas nos nossos comportamentos.

Ao mesmo tempo deparo com algumas polémicas e decisões de entidades judiciais e governamentais no sentido de proibirem os sinais públicos de religiosidade, como foi a sentença do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenando a afixação de crucifixos nas escolas públicas, dando assim razão a uma cidadã italiana, que alegava que isso restringia a liberdade religiosa e o direito de os pais educarem os seus filhos de acordo com as suas convicções. Esta decisão, se não for contestada pelos cidadãos da comunidade europeia e pelos governos dos diferentes países, pode levar ao extremo de proibir todos os sinais públicos de religiosidade, sejam eles cristãos ou de outras confissões religiosas. Algo semelhante aconteceu na Suíça, quando, na semana passada, o povo se pronunciou em referendo contra a construção de templos islâmicos (mesquitas) com minaretes, embora estes, como os campanários das igrejas cristãs, possam destoar ou então abrilhantar a paisagem arquitectónica dos caixotes das construções das nossas cidades e aldeias.

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ADVENTO 2009

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Há bem pouco tempo (1º Domingo do Advento), visitei alguém em que a depressão roubou-lhe a juventude, tornou insuportável o presente, matou-lhe a esperança no futuro. Estava a começar o Advento! Conto este facto real da vida neste Advento em que celebramos o Senhor que veio ao mundo há 2009 anos, virá no fim dos tempos e vem hoje pela graça às nossas vidas.

No nosso mundo familiar, profissional, cultural e eclesial há pessoas sem esperança, companheiros maltratados pela vida, colegas que sofrem uma vida sem sentido e sem amor. Há muita gente solitária, mal amada, em busca duma palavra amiga, de alguém que escuta, que compreenda, que lhe dê a esmola duma atenção, duma palavra salvadora.

Muitas vezes pensamos que é Deus que falha ou que tem de fazer este trabalho. Não é Deus que falha, somos nós que nos fechamos no nosso egoísmo e não atendemos ao drama do irmão que mora ao nosso lado, que se cruza connosco.

Vamos viver o Advento num clima de esperança e de vigilância: “De cabeça erguida. Não fiqueis de corações pesados por causa da gula, da embriaguês, e das preocupações da vida. Vigiai e orai”.

Jesus continua a buscar um lugar para nascer. E o melhor lugar é o teu coração, é o coração humano.

Jesus vem nos sinais da História, na trama dos acontecimentos, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação.

Somos salvos para salvar, iluminados para iluminar, amados para amar.

Vem aí o Natal. É Advento.

Começa a enfeitar o coração com boas obras, o teu rosto com sorrisos, a tua vida com serviços em favor dos irmãos. Coloca no centro da tua mesa a coroa do Advento, símbolo de Jesus que vai chegar como Luz.

A sua forma circular, sem princípio, nem fim é sinal do amor de Deus que é eterno e do nosso amor ao irmão. Os ramos verdes são a cor da esperança e da vida nova que Jesus nos oferece sempre que lhe abrimos o coração. Experimenta!

O Advento de 2009 começou de uma forma única; olhando para quem tinha diante de mim, vi Jesus a manifestar-se, pedindo atenção, apoio, segurança e alegria. Foi impressionante e arrepiante.

Pe. Jorge Seixas

 
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Mensagem de Natal

 

O Natal aproxima-se. É a Festa das Crianças, da Solidariedade, da Paz, da Justiça, da Verdade, da Vida, do Amor. Tudo quanto se precisa. Por tudo isto, o Natal é a Festa de todos. É a Festa da Esperança.

De facto, do que precisamos mais é de Crianças, de Solidariedade, de Paz, de Justiça, de Verdade, Vida, Amor. Com estes valores, a vida é mais feliz.

São estes, também, os valores do Reino de Deus, Festa que celebrámos no fim do Ano Litúrgico e antecedeu o Advento: o tempo que prepara o Natal.

Jesus vem anunciar todos estes valores com o Seu Natal – os valores necessários e indispensáveis à vida das pessoas. Mais: Jesus vive e testemunha estes valores durante a Sua vida na terra dos humanos, Seus irmãos; Jesus dá a Sua vida por estes valores, consagrando-os na Sua Páscoa; apresenta-se como o Defensor destes valores, enquanto Rei e Senhor de todos e enquanto Alguém que os conquista e os oferece a todos os que querem partilhar o Seu Reino. É o cumprimento de todas as Promessa de Deus e o início de uma Era Nova e de um Tempo Novo.

Com o Natal, ficamos a saber duas coisas importantes: a 1ª: estes valores são possíveis. Jesus anunciou-os, viveu-os, deu a vida por eles e propô-los como Caminho, Verdade e Vida para o bem de todos; a 2ª: estes valores devem implementar-se nas relações entre os povos e entre as pessoas e são eles o segredo para o desenvolvimento sustentado, a paz universal e o bem-estar de todos.

Então, o Natal de Jesus não pode ser escondido nem privatizado nem pode ser apenas para alguns. É um direito de todos e uma prenda de Jesus para todos – é a prenda e a Festa para os que acreditam em Jesus, para os que O acolhem no coração e O levam àqueles que O ignoram

Sim! O Natal é a Festa, sobretudo, de Jesus que nasceu para todos e a Festa de todos os que O deixam nascer no coração, na vida, na família, na escola, no trabalho, na sociedade. Nascendo Jesus em todas as pessoas, realidades e instituições, nasce o Seu projecto de Solidariedade, de Paz, de Justiça, de Verdade, de Vida, de Amor… Nasce Alegria e Esperança para todos.

Com a implementação do projecto do Seu Reino, as Crianças podem sorrir e sonhar um futuro novo e todos nós podemos construir um Mundo Novo, ajudando a sorrir todos quantos hoje choram e sofrem com um mundo velho, corrupto, injusto e desigual.

Vem aí o Natal!... Não estraguemos o Natal!... Vem, Senhor Jesus!... Santo Natal para todos!... Viva a Esperança!...

+ Ilídio – bispo de Viseu

 

 

 
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Celebrar o Natal em Advento

 

A qualidade de uma festa já se adivinha na/pela sua preparação. Veja-se o que se passa à nossa volta, com outros interesses, mesmo que com limitado horizonte. O “Natal” já aí está nas ruas, ou, ao menos, parece pelo que vemos e ouvimos. Assim se vem repetindo desde há alguns anos e sem pré-aviso, sem preparação, mas com impacto. As montras, os “media” prometem-nos o paraíso efémero do pai natal que até já antecipa a sua vinda para registar as encomendas. Este ano, ainda os sinos dobravam a defuntos e já se trabalhava com afã na grande campanha. É assim e não depende muito de nós fazer que seja de outro modo. São outras as leis que regem o calendário comercial, estudadas e executadas com todo o rigor e que nos afectam inexoravelmente. Apesar disso, os cristãos não se apartam, nem se encerram em si mesmos, mas celebram o advento do Senhor, cooperando, com o espírito activo e vigilante na espera da Sua vinda gloriosa. Neste sentido, dão um contributo único e necessário ao seu tempo e aos lugares onde vivem, transformando a fatigante cultura de morte em cultura de vida, a tradição vazia em acontecimento de graça, o consumismo triste em alimento vivo e retemperador. Para um Natal que seja alegre para todos, pobres e ricos: Alegrai-vos! – eis o que nos transmite a Liturgia. Advento e Natal tornam-se assim mistério vivo e espera da humanidade do Senhor que veio, vem e há-de vir e que se celebra de modo único, em cada eucaristia que, neste tempo, tem um carácter e um ritmo próprio, convidando e atraindo à participação.

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