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Paróquia de Mangualde
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HOMILIA DO DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA (ANO B)

Continuamos a celebrar o Natal. Estamos dentro da Oitava do Natal. Ainda ressoa nos nossos ouvidos o cântico dos anjos que anunciavam o nascimento de Jesus. Ele é a glória de Deus e a paz entre os homens. Se no mistério do Natal nos encantamos diante de um menino, hoje, contemplamos a família completa de Nazaré: José, Maria e Jesus. Assim, projectamos a luz do Evangelho sobre as nossas famílias. O Natal convida-nos a reflectir sobre a família como um espaço privilegiado da encarnação silenciosa do Filho de Deus. Na sociedade actual, surgem novas perspectivas sobre a família, mas os laços afectivos entre os seus membros constituirão sempre uma base firme sobre a qual se construirá o presente e o futuro de cada pessoa e da sociedade.

O texto do evangelho diz-nos que os pais de Jesus (cumprindo a Lei de Moisés), “levaram-no a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor”. Quando Jesus tinha doze anos, ficou no Templo de Jerusalém, sentado entre os mestres da Lei. Nesta altura, Jesus responde aos seus pais: “Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?”. O Menino de Belém está submetido à Lei, porque pertence à nossa família humana, mas tem de estar na casa do Pai, porque pertence à família divina.

Como é da nossa família humana, regressou com Maria e José a Nazaré e era-lhes submisso. “O Menino crescia e tornava-se robusto, enchendo-se de sabedoria e a graça de Deus estava com Ele”. Quem dera que isto acontecesse no seio das nossas famílias, ou seja, que os filhos pudessem crescer em estatura (porque encontrarão na mesa o pão para cada dia), em sabedoria (porque se alimentarão com o pão dos valores humanos e da cultura) e em graça (porque não lhes faltará o pão da Eucaristia, o pão que Jesus parte e reparte abundantemente).

Sobre a Sagrada Família de Nazaré não sabemos muito, ou seja, os textos evangélicos que dela falam não são numerosos. Mas sabemos que é Família Sagrada porque Deus está no meio deles: Jesus, o Filho de Deus. Em qualquer família, esteja onde estiver, seja qual for o número de filhos, tenha tomado a opção que tiver tomado para a vida, existe sempre a possibilidade de ser “sagrada”. Qual o segredo para isso? Na segunda leitura, S. Paulo dá-nos a resposta: praticar e cultivar os sentimentos de bondade, paciência, mansidão, misericórdia. Parece uma moral antiga, velha, palavras gastas e antiquadas! Nada mais falso: só assim se constrói um caminho para a felicidade.

Também a primeira leitura, do Livro de Ben-Sirá, dá preciosos conselhos para uma família ser feliz e sagrada: respeitar e honrar os pais, ampará-los na velhice. São conselhos bons para todos os tempos. Honrar os pais é dar-lhes importância, ouvir os seus conselhos, respeitar as suas pessoas, tantas vezes, com muitas fragilidades. Mas também os pais têm de ter palavras de carinho e de amor para com os seus filhos. Para os filhos, mais do que as palavras, conta o exemplo de vida dos pais. O evangelho é muito bonito e fala-nos de dois velhos, Simeão e Ana, que mostram sabedoria e dão um belo testemunho. Que lugar concedemos e que ouvidos damos aos mais idosos na nossa vida? Hoje, como estão a ser tratados alguns pais e avós idosos pelos seus filhos e netos? São amados, ou tratados como “coisas de sótão”? São acarinhados, ou esquecidos como velharias numa loja de antiguidades? Alcançar a vida eterna supõe também a forma como os pais tratam os filhos e vice-versa. Como se pode querer contemplar Deus Pai face a face, se não há desejo de olhar, amar, beijar e acarinhar os pais ou os filhos?

Rezemos pelas nossas famílias, especialmente pelas que passam por graves necessidades. Que vivam a ternura de Deus nos seus lares. Que a Igreja seja mãe de misericórdia para os seus filhos que se debatem por um amor fiel. Que as famílias sintam que a melhor educação é aquela que cultiva um clima de oração que conduz ao amor, paz, serviço e compreensão.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DO DIA DE NATAL

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“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz”. À nossa volta, existem pessoas que vivem nas trevas. Quais trevas? A solidão, o isolamento, os ciúmes, as difamações, a exclusão e o esquecimento. Neste dia, celebramos o nascimento do Filho de Deus, que assume a natureza humana para nos recordar que Ele é a luz das nossas trevas, a companhia na nossa solidão e a liberdade das escravidões e opressões da vida. Este Menino é a Luz do mundo e é o Príncipe da Paz. Numa sociedade, onde reinam as guerras, os ódios, as invejas e os desentendimentos, é urgente sermos mensageiros da paz e da luz do Menino Deus. Infelizmente, não vivemos sempre no calor da amizade e da fraternidade, nem na luz radiosa da saúde e da boa disposição. É nestas trevas da vida que nasce uma luz, o Menino Jesus, o Emanuel, Deus connosco. Neste Natal, pensemos e gravemos nos nossos corações: Deus dá-nos um irmão que nos traz uma mensagem.

Deus dá-nos um irmão. Perante as dificuldades da vida, resplandece a luz de Jesus que nasce. Com Jesus, a nossa fraqueza transforma-se em fortaleza. Deus põe de lado uma lei que o povo judeu não era capaz de cumprir fielmente e a substitui com a presença amorosa do seu próprio Filho. Deus não nos dá uma lei para cumprir mas um irmão que nos ensinará a chamar Deus com o nome de Pai. O Filho de Deus nasce na pobreza para que ninguém se sinta excluído do calor amoroso de Deus. Numa humanidade amargurada e insegura, nasce o Filho de Deus para a renovar com uma presença fiel e a favor do seu povo. Como qualquer recém-nascido, o Menino Jesus chora nos primeiros momentos da sua vida. Ele chora para enxugar as nossas lágrimas!

Jesus, nosso Irmão, traz-nos uma mensagem. Ele é o melhor mensageiro que Deus enviou à humanidade. Ele é a mensagem mais clara de Deus. Qual é a mensagem? Somos filhos de Deus Pai, não somos escravos nem marionetas de um deus falso. Que alegria ver um menino no presépio que nos traz a paz às nossas guerras interiores e exteriores. É necessário que este Menino renasça nos nossos corações, porque Ele fala-nos da ternura de Deus. Com o nascimento de Jesus, Deus já não nos fala através de intermediários, de mensageiros. Agora, fala-nos pelo seu Filho. Mas, a cada um de nós, dá-nos a missão de levar o seu amor, a sua proximidade, a sua ternura e o seu carinho aos outros, através das nossas palavras e obras, imitando Jesus, o seu Filho muito amado.

Como posso celebrar o Natal este ano? Diante de uma mesa abundante, na confusão das prendas, nos gastos exagerados? Será Natal se te aproximares de um doente e dizer-lhe: Jesus está contigo; se fores ter com os esquecidos da nossa sociedade e dizer-lhes: Jesus está contigo; se fores ter com o pobre e o oprimido e dizer-lhe: Jesus está contigo; se fores ter com os desanimados e os carentes de amor e de esperança e dizer-lhes: Jesus está contigo. Ao levarmos esta mensagem, iremos encontrar Jesus nestas pessoas.

Como posso ter um Natal feliz? Alegra-te com a simplicidade da grandiosidade do Natal: um Menino nasce para dar um novo sentido à minha vida, para me ajudar a ser mensageiro de paz, de harmonia e de solidariedade entre os homens e as mulheres.

Cónego Jorge Seixas

 
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Bênção das Senhoras Grávidas

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Realizou-se no dia 21 de dezembro, IV Domingo do Advento, como já vem sendo hábito na Missa das 11h00 da Paróquia de Mangualde, a Bênção das Senhoras Grávidas.

O Rev. Cónego Jorge Seixas chamou ao altar as 16 senhoras grávidas presentes e procedeu à bênção das mesmas uma a uma.

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As futuras mamãs com um sorriso no rosto ou um pouco emocionadas, agradeceram a bênção e a graça recebida por Deus, aguardando com ansiedade a chegada do seu menino/menina.

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Agradeceram também as botinhas feitas em lã, “um miminho” oferecido pela Paróquia.

Na cerimónia o Sr. Cónego lembrou uma senhora, que se encontrava inscrita e não pôde estar presente devido a um parto prematuro. Pediu a Deus por ela e pelo bebé, para que Deus os ajude.

Agradeceu à Equipa de Nossa Senhora que todos os anos organiza esta celebração.

 
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MENSAGEM DE NATAL

do Pároco de Mangualde

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Presépio de Pau de Canela da Coleção do Rev. Pe Jorge Seixas

Estamos no mês do Natal. Neste tempo somos chamados a contemplar um mistério que ultrapassa a nossa compreensão. Um grande mistério que podemos sentir de forma diferente em cada ano. Talvez porque, em cada ano, estamos diferentes.

Nesta época, ficamos com mais saudades, começamos a recordar com mais intensidade os que já morreram e parece que ficamos mais deprimidos. É verdade! Ficamos mais sensíveis! Será por causa dos enfeites, das luzes e estrelinhas? Não! É porque Deus toma a iniciativa de fazer algo que nós não conseguimos: no tempo do Natal, Deus torna-nos mais humanos. Por isso o Natal é a oportunidade de rever o que realmente é mais importante para nós. Pensemos nas pessoas que estão mais próximas de nós. Como a estamos a tratar? Temos expressado amor, ternura, compaixão? Ou são as pessoas em quem mais descarregamos os nossos nervos, ou que mais sofrem connosco?

No Natal, recordamos que Deus tornou-se uma criança, nascendo numa gruta. José e Maria, sua esposa, que estava grávida, estavam em Belém, quando se completaram os dias para o parto, e Maria deu à luz ao seu filho primogénito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Deus assumiu a forma humana e não podemos esquecer algo fundamental: Deus entrou na humanidade, experimentou todas as suas limitações. Este mistério da humanidade de Deus é tão profundo. Fazer-se um de nós, é uma decisão da vontade de Deus tão grande que Ele despe-se de toda a sua majestade, glória e esplendor, para dizer o quanto nos ama. Ele veio trazer a luz para os que andavam errantes no mundo, perdidos na escuridão.

Neste ano de 2014, mais uma vez, Jesus nasce. Deus envia-nos a Luz. Será que vamos recusar a luz de Deus? Vamos continuar errantes neste mundo, construindo muros, alimentando conflitos, discórdias, difamações e intrigas? O Natal é essa luz que vem para brilhar no horizonte e dizer a cada homem e a cada mulher: perdoa, corrige-te, recomeça.

Geralmente os presentes que oferecemos no Natal vêm com um prazo de validade muito curto! Podemos comprar o melhor presente do mundo para uma criança. É novidade no dia de Natal, mas passados três, quatro dias, uma semana, acabou, vai para um canto ou para o sótão! O presente que Deus nos dá é para sempre. Ofereçamos também um presente para a vida inteira: o nosso amor, o nosso sorriso, o nosso afecto, o nosso perdão. Diz à pessoa que está ao teu lado o quanto ela é importante para ti. São palavras que parecem mero romantismo, mas fazem tão bem ao ouvido e ao coração. 

Retira a armadura, retira a máscara, sai da hipocrisia, não tenhas medo de renascer, de voltar à essência da tua humanidade porque, às vezes, tornamo-nos seres que nós não reconhecemos: certas situações fazem-nos tomar decisões que nos vão tornando pessoas amargas, tristes, desanimadas. Aproveita o Natal e tenta recuperar o que de melhor há em ti: aquele sorriso lindo e sincero, aquele coração que era bom, aquela pessoa que era capaz de chorar de emoção. Volta a ser aquela pessoa que era capaz de acreditar, que era boa, simples, verdadeira, autêntica, amorosa. Volta a ser bom, porque Deus é bom.

Pe. Jorge Seixas

 
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HOMILIA DO 4º DOMINGO DO ADVENTO (ANO B)

A Palavra de Deus, proposta pela liturgia da Igreja para este domingo, centra-se no termo “casa”, nos seus diversos sentidos. A casa significa o espaço físico, uma construção, onde vive uma família. Mas também a casa tem um sentido metafórico de família: “vou a minha casa”, ou seja, vou estar com a minha família. Na primeira leitura, o rei David deseja construir uma casa para colocar a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus no meio do seu povo. No evangelho, Maria é visitada pelo Anjo Gabriel que lhe diz: “o Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra”. A maternidade de Maria é obra do Espírito de Deus. Maria torna-se o novo templo (casa) da Palavra de Deus que se fez carne no seu ventre. Aceitando o plano de Deus, Maria gerou na terra o filho de Deus Pai.

Na primeira leitura, do Segundo Livro de Samuel, o rei David é apresentado de uma forma solene, poderosa e faustosa, vivendo já num palácio, em tempo de paz. Desejava construir um palácio tão imponente como o seu para colocar a Arca da Aliança, ou seja, para Deus. Mas os planos de Deus são muito diferentes dos planos dos homens. Quando David manifesta construir um palácio para Deus, é o próprio Deus que anuncia que lhe irá construir uma casa: dar-lhe-á um nome ilustre, preparará um lugar para o povo de Israel viver, defenderá o seu povo de todos os inimigos, conceder-lhe-á um descendente que irá consolidar a sua realeza. Será o descendente do rei David que irá construir um Templo para o Senhor.

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