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Paróquia de Mangualde
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Calendario catequese 2016 2017 todos os trimestres 800x600

 
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HOMILIA DO 1º DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)

Iniciamos neste domingo o novo ano litúrgico e o tempo do Advento. Este é um tempo de esperança. Esperamos a vinda de Jesus, o seu nascimento entre nós. Na nossa vida há diversas maneiras de esperar. Pensamos somente em duas. Estar à espera, por exemplo, do comboio ou do autocarro. Se for possível, sentamo-nos e esperamos sem nada fazer, lendo o jornal ou um livro, ou ouvindo música. E se o lugar onde nos sentamos for cómodo, corremos o risco de adormecer. É uma espera passiva. Não fazemos mais do que esperar. Mas há outra maneira de esperar. Por exemplo, quando esperamos um amigo, ou um familiar que convidámos para comer em nossa casa. Com tempo começamos a preparar tudo: comprar o que é necessário, limpar a casa, preparar a refeição, preocupados para que nada falte. Não temos tempo para descansar. É uma espera ativa.

Estas duas experiências da nossa vida ajudam-nos a compreender como deve ser o tempo do Advento. As leituras deste domingo convidam-nos a viver numa esperança ativa: “Vinde, subamos ao monte do Senhor…, chegou a hora de nos levantarmos do sono…, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o Senhor…, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem”. O tempo do Advento é um tempo de esperança, mas de uma esperança ativa. Esperamos um amigo que vem a nossa casa e é necessário preparar a casa da nossa vida para o receber. Temos de tirar as teias de aranha da casa e os ciscos dos olhos, ou seja, ter tudo pronto e limpo para quando o amigo chegar encontre lugar no nosso coração. Este amigo que vem é Jesus. Ele deseja ser recebido por um coração aberto que sabe amar e que se deixa amar, ou seja, um coração igual ao seu. Um coração generoso, que sabe perdoar, um coração solidário, puro, justo, compassivo, um coração que semeie paz.

O tempo do Advento tem quatro semanas. É muito importante que preparemos bem as festas que se aproximam: decorar a casa, reunir a família, fazer o presépio. Mas também é muito importante que aproveitemos este tempo para nos reconciliarmos com os nossos irmãos, para visitarmos alguém que vive sozinho ou que está doente. No Advento, somos convidados a abrir os olhos e os ouvidos a todas aquelas situações que nos rodeiam, às quais não podemos ficar indiferentes: estender a mão a alguém com dificuldades económicas ou que está desanimada, acolher aqueles que fogem de desentendimentos familiares e de calúnias e que procuram um pouco de paz.

Se assim vivermos o Advento, a nossa esperança dará fruto. Jesus não nascerá somente no presépio, mas também no nosso interior e à nossa volta. As luzinhas de Natal não só embelezarão o exterior, mas também, à nossa volta, façamos brilhar as luzinhas da alegria, da paz e do amor. Procuremos ajudar, acompanhar, reconciliar, acolher e estar ao serviço dos nossos irmãos. Aproveitemos este tempo favorável, que é o Advento, para que Jesus não passe despercebido na nossa vida. Preparemos a casa do nosso coração para o acolher.

Cónego Jorge Seixas 

 
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Arciprestado da Beira Alta

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Encerra Porta Santa no Santuário

da Nossa Senhora do Castelo

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Na tarde do dia 30 de outubro, o Santuário da Nossa Senhora do Castelo encheu-se de fiéis para participarem no encerramento da Porta Santa do Ano da Misericórdia, do Arciprestado da Beira Alta, do qual fazem parte os concelhos de Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Fornos de Algodres, aberta a 13 de dezembro de 2015.

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Do programa fez parte a recitação do terço pelas 15h30, com a reflexão feita pelas diversas áreas de ação pastoral envolvendo a comunidade.

Pelas 16h00 o Arcipreste, Rev. Pe. Nuno Azevedo deu início à celebração da eucaristia, concelebrada por muitos sacerdotes do Arciprestado.

Na homilia o Rev. Pe. Nuno salientou: “ Estamos hoje a viver um gesto simples encerrando a Porta Santa, foi um sinal, um desafio para este Arciprestado da Beira Alta, um encontro mais forte com a oração, o encontro com Jesus que nos ama e está presente nas nossas vidas. Desafiando os cristãos para uma verdadeira reconversão deixando os ódios, as rivalidades …

O ano de nos colocarmos perante as ordens da Misericórdia, aprendamos com o Pai, não a julgar, mas aceitar e ir ao encontro dos que mais precisam.

Sejamos o rosto da Misericórdia e que esta caminhada não se feche, fique nos nossos corações e nas nossas vidas …”

Estiveram presentes os Provedores da Santa Casa de Mangualde, Penalva do Castelo, Santar e Fornos de Algodres, bem como outras individualidades.

Os cânticos estiveram a cargo do Grupo Coral da Paróquia de Mangualde.

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE DE CRISTO-REI (ANO C)

No final do ano litúrgico, a Igreja celebra o triunfo de Cristo-Rei. Uma celebração que tem algo de estranho para os nossos dias, porque o trono do rei não é de ouro, mas o patíbulo da cruz, na qual Pilatos mandou escrever “Este é o Rei dos Judeus”. Na narração da Paixão, os textos dos evangelhos descrevem a realeza de Jesus que não se manifesta através do poder político e militar, como muitos esperavam, mas na cruz, ou seja, no momento da sua maior humilhação e de entrega da sua vida. A cruz deixa de ser um instrumento de tortura e de morte para se transformar em sinal do grande amor de Deus, ou seja, até onde chega o amor de Deus por cada um de nós. O texto do evangelho deste domingo revela que a realeza de Jesus até se converteu em motivo de troça para os chefes dos judeus e para os soldados. Também foi motivo de desprezo para um dos malfeitores que tinham sido crucificados com Ele, afirmando: “Se és o Messias, salva-te a ti mesmo e a nós também”. Os chefes dos judeus, os soldados e o mau ladrão não acreditavam na capacidade salvadora da morte de Jesus na cruz.

É aqui que se encontra o fundamento da celebração deste domingo: Jesus Crucificado é rei, porque nos salvou. A cruz é o selo da nossa salvação e do perdão dos pecados. Não teria sentido recordar uma morte tão vergonhosa, um momento tão escandaloso, se não fosse pelo carácter salvador da entrega de Jesus por todos nós. Por isso, na segunda leitura, S. Paulo, na sua carta aos Colossenses, deixa bem claro o seguinte: “Cristo é a imagem do Deus invisível, por Ele e para Ele tudo foi criado. Aprouve a Deus que n’Ele residisse toda a plenitude e por Ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas, estabelecendo a paz, pelo sangue da sua cruz, com todas as criaturas na terra e nos céus”.

Por causa da sua entrega amorosa na cruz, Jesus transferiu-nos para o seu reino, “fez-nos dignos de tomar parte na herança dos santos, na luz divina”. É por isso que “vamos com alegria para a casa do Senhor”. Como é esta casa? Como é este Senhor? A casa é acolhedora, aberta a todos os que desejam entrar nela; nem que seja nos últimos momentos da sua vida, como foi desejo do “bom ladrão” no evangelho: “Jesus, lembra-te de mim, quando vieres com a tua realeza. Jesus respondeu-lhe: “Em verdade te digo: “Hoje estarás comigo no Paraíso”.

De facto, Jesus é rei, mas é um rei especial. Jesus é o rei do amor (ninguém amou mais do que Ele); é o rei do serviço (ninguém se colocou mais ao serviço dos outros do que Ele); Ele reina nos nossos corações (se O quisermos seguir e servir); é rei, porque é o Bom Pastor, orientando-nos na construção do seu reino de graça e de santidade, de verdade e de vida, de justiça, de amor e de paz.

Cónego Jorge Seixas 

 
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HOMILIA DO 33º DOMINGO COMUM (ANO C)

Quando rezamos, pedimos a Deus que nos livre das dificuldades e que proteja as pessoas que amamos, porque fazem parte da nossa vida. Quando acontecem tragédias, custa-nos a entender a aparente ausência de Deus e perguntamos facilmente: “Onde está Deus; porque Deus permite isto?”. Nem sempre vemos que, na maior parte dos casos, são consequência das ações e opções da humanidade que as provocam. E parece que Deus não faz nada! Por isso, a primeira leitura deste domingo é um cântico ao amor de Deus, que não é indiferente perante a opressão dos mais poderosos sobre os mais fracos. Diz a profecia de Malaquias: “Há-de vir o dia do Senhor, ardente como uma fornalha, e abrasará todos os soberbos e malfeitores, porque serão como palha. Mas para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo nos seus raios a salvação”.

Para que possa nascer o sol da justiça na nossa vida, trazendo-nos a salvação, é necessário não abandonar o nosso compromisso, a nossa missão. Ser cristão, ser discípulo de Jesus, não supõe somente palavras e orações, mas também obras e trabalho, ou seja, luta e contemplação. Por isso, podemos fazer nossas as palavras que S. Paulo dirige aos cristãos de Tessalónica e a nós também, no texto da segunda leitura: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer”; “Ouvimos dizer que alguns de vós vivem na ociosidade, sem fazer trabalho algum, mas ocupados em futilidades. A esses ordenamos e recomendamos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que trabalhem tranquilamente, para ganharem o pão que comem”.

Quando queremos falar da nossa vida, comprometida com Jesus Cristo, sendo mensageiros da Boa Nova, utilizamos, muitas vezes, a imagem de um caminho. É evidente que quando traçamos um trajeto, uma rota, gostaríamos de não encontrar dificuldades: um caminho plano, sem problemas com o tempo, com boas sombras durante o percurso, lugares com água…Mas, quantas vezes encontramos um caminho assim? Não direi que nunca, mas muito poucas vezes. E quando tal acontece, ficam sempre poucas recordações. Mas quando fazemos uma caminhada com altos e baixos, com muita chuva ou até quase nos perdemos, no final do percurso estaremos mais felizes, porque conseguimos alcançar os nossos objetivos, recordaremos com alegria todos os imprevistos. Assim acontece na nossa vida: o que devemos valorizar não é não ter problemas, porque temos sempre motivo para nos queixarmos, mas que fomos capazes de os resolver.

A ajuda de Deus nunca falha. É disto que tratam as leituras deste domingo. Na primeira leitura, o profeta Malaquias diz que o Dia do Senhor virá e lançará fogo, não contra as pessoas, mas contra tudo o que impede as pessoas de viver: injustiças, inveja, ódios. Diante dos problemas e das interrogações da vida, há aqui uma mensagem não de ameaça e de castigo, mas de consolação e de esperança. No texto do evangelho, Jesus diz-nos que não nos devemos espantar nem ter medo das desgraças, guerras, epidemias e terramotos. Os seres humanos são capazes de realizar coisas maravilhosas, mas também são capazes de fazer guerras, destruições e ser indiferentes perante a miséria dos outros. Dificuldades sempre as teremos, mas é muito importante a nossa perseverança, sabendo que Deus é fiel, sempre nos ajudará e nunca nos faltará. Não esqueçamos o que Jesus nos diz neste domingo: “Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas".

Cónego Jorge Seixas

 
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