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Paróquia de Mangualde
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HOMILIA DO 3º DOMINGO DA PÁSCOA

O texto evangélico deste domingo é fascinante. A aparição de Jesus aos discípulos de Emaús é um texto rico até no ponto de vista literário. Não nos cansaríamos de o comentar. Mas façamos a nossa reflexão a partir de quatro pontos: na vida, 1) Jesus caminha connosco, 2) Jesus fala-nos ao coração, 3) Jesus senta-se connosco e com o pão e o vinho recorda-nos que nos amou até ao extremo, 4) aqueles que experimentaram a proximidade de Jesus não podem ficar passivos, mas transmitir aos outros essa vivência e convidá-los a fazer a mesma experiência.

No caminho da vida, Jesus caminha connosco, apesar de tantas vezes nem darmos conta, porque estamos oprimidos pelas nossas tristezas, preocupações, problemas, desilusões. O cristão é aquele que está convencido de que Jesus estará connosco até ao fim dos tempos e que Jesus cumpre a sua promessa. O salmo do bom pastor recorda-nos: “Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos (as nossas dificuldades), não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo".

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HOMILIA DE DOMINGO DE PÁSCOA

Finalmente chegou o dia tão esperado. É a grande festa, a maior de todo o ano. Depois de uma longa Quaresma, chegámos aos dias santos da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Na Vigília Pascal, brotou a grande notícia: Jesus ressuscitou, aleluia, aleluia! Nas trevas da noite, a luz do círio pascal iluminou os nossos passos. A partir dele foram surgindo outros pontos de luz, “luzinhas de fé”, que nos abriam à Palavra de Deus. Somos criaturas de Deus (modelados pelo amor de Deus Pai), como nos recordava o livro do Génesis. Deus está sempre presente numa longa história de infidelidades até à Terra prometida, como nos recordava o Êxodo. Perante a dureza do nosso coração, Deus dá-nos um coração novo, como nos recordava o profeta. Mas a grande novidade é-nos dada pelo evangelho. O anjo do Senhor disse às mulheres: “Não tenhais medo; sei que procurais Jesus, o Crucificado. Não está aqui: ressuscitou como tinha dito”.

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HOMILIA DO 2º DOMINGO DA PÁSCOA

Neste domingo, e nos próximos, a alegria da Páscoa continua. Continua a alegria do ressuscitado, sempre presente na comunidade reunida, como aquela primeira comunidade reunida com Maria.

Como a primitiva comunidade cristã de Jerusalém, também nós devemos ser “assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações”. Vivemos enraizados numa longa tradição, que nos conduz aos inícios do cristianismo. Oito dias depois, o Senhor volta a manifestar-se no meio dos seus discípulos. E nunca mais se interrompeu esta sequência (o domingo). Páscoa é cada domingo! Como os primeiros cristãos, temos de nos manter fiéis na escuta da Palavra, na fracção do pão da Eucaristia e no viver como irmãos, porque no coração levamos, a chama da fé em Cristo Ressuscitado e a esperança viva, como nos diz S. Pedro: “Deus Pai fez-nos renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos, para uma esperança viva, para uma herança que não se corrompe, nem se mancha, nem desaparece, reservada no Céu para nós”.

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Vigília Pascal

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HOMILIA DA VIGÍLIA PASCAL

 

Mais um ano, mais uma vez, recebemos a grande notícia, o anúncio solene e salvador. Jesus ressuscitou. Aquele que morreu na cruz, vive. E vive pelos séculos dos séculos. O Senhor, vencedor da morte e do pecado, está no meio de nós. A ressurreição de Jesus é a verdade plena da nossa fé em Jesus Cristo, nosso Senhor. É a verdade vivida e credível da primeira comunidade cristã de Jerusalém, depois em Antioquia, Corinto, Roma…, transmitida pela tradição, confirmada pelos textos do Novo Testamento, pregada como parte essencial do Mistério Pascal como a morte do Senhor na cruz.

 

O Senhor ressuscitou! É verdade! Tudo o que Jesus disse e fez por nós é verdade. A nossa esperança está bem fundamentada e está firme. Há futuro. Temos futuro! Não tenhamos medo. Da profundidade das trevas, brota uma luz. De entre os mortos, Jesus ressuscitou “cheio de vida”. Abraçou-se à cruz com amor tão grande para nos dar a vida. Entregou livremente a sua vida para nos dar a vida. Dom de vida de quem nunca morre. Vida de filho de Deus. Como Ele. Com Ele. Graças a Ele. São Paulo escrevia aos fiéis de Corinto: “Transmiti-vos, em primeiro lugar, o que eu próprio recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; apareceu a Cefas e depois aos Doze” (1Cor 15,3-5). O Apóstolo fala da tradição viva da ressurreição que ele tinha recebido depois da sua conversão às portas de Damasco.

 

“Ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis. Era o que tinha para vos dizer” (Evangelho). Jesus e os apóstolos eram naturais da Galileia dos gentios. Por isso Jesus era conhecido como o Nazareno. Era o local das suas famílias, dos seus trabalhos, dos seus amigos. Era ali que haviam de ver Jesus ressuscitado. Também a nós acontece o mesmo. Reconheceremos o Senhor ressuscitado e seremos suas testemunhas em casa, no trabalho, nas nossas relações sociais, entre os nossos amigos.

 

Por isso, a vida cristã é a participação na vida de Cristo Ressuscitado. A vida cristã não é uma bonita ilusão, onde não há dificuldades, nem sofrimentos, nem problemas. A vida cristã é viver o grande dom amoroso de Deus (a vida de filhos de Deus que provém da morte e da ressurreição do seu Filho), em todos os momentos. “Nós fomos baptizados em Jesus Cristo…considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Epístola). Assim participamos na vida do ressuscitado. Seguindo Cristo e em união a Ele, nós podemos ser imitadores de Deus, como filhos amados, vivendo na caridade, moldando os nossos pensamentos, as nossas palavras e as nossas acções segundo os sentimentos de Jesus Cristo, seguindo o seu exemplo.

 

“Não tenhais medo”, diz Jesus tantas vezes! Convida-nos a ser testemunhas humildes, mas valentes. Pede-nos para continuarmos a sua obra, a sua passagem por este mundo fazendo o bem. Que abramos horizontes de esperança aos pobres, aos oprimidos deste mundo que beneficia os ricos e os poderosos. Como Jesus, vamos incendiar a terra com um fogo de amor que purifica e transforma. Vamos denunciar a injustiça com a honestidade da vida. Vamos levar a paz aos que sofrem opressão, solidão e doença. Nunca nos envergonhemos de ser cristãos. É difícil a missão, mas temos a força e a alegria de Jesus ressuscitado. A Páscoa de Jesus dá-nos força para percorrer o caminho de uma vida nova: uma vida cristã coerente com a fé que professamos. Por isso, renovamos hoje as promessas do nosso baptismo e comprometemo-nos a servir a Deus fielmente na comunhão com a Santa Igreja, amando e servindo os irmãos, sobretudo os que mais necessitam da nossa compreensão e da nossa ajuda. Só assim, espalharemos a alegria da Páscoa.

 

Procissão do Enterro do Senhor

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HOMILIA DE 6ª FEIRA SANTA

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“Eis o madeiro da Cruz, no qual esteve suspenso o Salvador do mundo”. Fixemos o nosso olhar em Jesus morto na cruz. “Eis o homem”, disse Pilatos, mostrando-o à multidão. Foi insultado por todos e despojado de tudo. Todavia, suportou os nossos sofrimentos e aguentou as nossas dores. Foi trespassado pelas nossas revoltas, triturado pelos nossos males. Caiu sobre Ele o nosso castigo. As suas chagas curaram-nos. Ele, o Justo, justificará a muitos. Tomou sobre si o pecado de muitos e intercedeu pelos pecadores a Deus Pai. Consagrado sacerdote para sempre é fonte de salvação eterna para todos que O reconhecem como Mestre, Senhor e Salvador.

 

A morte de Jesus Cristo na cruz é o definitivo sacrifício pascal, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. É o sacrifício da Nova Aliança que realiza a salvação definitiva da humanidade e que restabelece a comunhão entre o homem e Deus, reconciliando-o com Ele, pelo sangue de Cristo derramado para o perdão dos pecados. Este sacrifício é um dom de Deus Pai: o Pai entrega o seu Filho para nos reconciliarmos com Ele. E é também uma doação amorosa do Filho de Deus feito homem, que livremente e por amor oferece a vida a seu Pai, a fim de reparar a nossa desobediência. Assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, também pela obediência de um só homem todos se converterão em justos. Entregando-se à morte pela humanidade, Jesus foi o Servo sofredor que oferece a sua vida em sacrifício “tomando o pecado de muitos”, “justificará a muitos e tomará sobre si as suas iniquidades”, como profetiza Isaías.

 

Jesus tornou-se para todos os que lhe obedecem, causa de salvação eterna. Agora, salvos pelo seu sangue, Cristo chama-nos a ser seus discípulos, a carregar a nossa cruz e a segui-Lo. Jesus padeceu a sua paixão para a todos nos deixar o seu exemplo. Perante Jesus Cristo morto na cruz, ergamos a nossa oração humilde, confiante, fraternal, com profundo agradecimento, com a certeza firme de que somos amados pelo amor fiel e eterno de Deus. Como o centurião romano, como Nicodemos e José de Arimateia, como João e as piedosas mulheres que acompanhavam Maria, sua Mãe, de pé junto à cruz do seu Filho, façamos a nossa profissão de fé no Filho de Deus e nosso Redentor. Renovemos o nosso compromisso de permanecer firmes junto às nossas cruzes, ou seja, no dever que cada um tem na sua casa, na profissão, com a vizinhança e com todos os que o rodeiam, perseverante no amor fraterno, dando testemunho da nossa fé e da nossa esperança.

 

Antes de expirar, Jesus viu a sua mãe junto à cruz e ao discípulo João, a quem tanto amava. Disse à mãe: Mulher, eis aí o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua mãe”. Jesus deu-nos tudo. Do seu lado aberto, morto na cruz, nasceu a Igreja. Ao entregar-nos a sua mãe, ela torna-se a mãe de todos os discípulos, a mãe da sua Igreja. A Jesus não lhe tiram a vida. Ele a dá livremente por todos. Jesus morre como um Rei, cumpridor da vontade do Pai e como testemunha da verdade. Por tudo isto, “nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus; que pela vossa santa cruz remistes o mundo”.

 

 
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