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Paróquia de Mangualde
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HOMILIA DO 26º DOMINGO COMUM (ANO B)

No domingo passado, no texto do evangelho era dito que Jesus, enquanto caminhava através da Galileia para Jerusalém, anunciou a sua paixão e morte aos seus discípulos, ou seja, a entrega da sua vida em resgate de todos. A partir deste domingo, até ao final do ano litúrgico, iremos ver e refletir como Jesus se aproximava das pessoas, ou seja, como Jesus se aproximava de todos aqueles que o procuravam; uns com boas intenções e outros com maldade.

No evangelho deste domingo, são os próprios discípulos que se aproximam de Jesus para lhe dizer. “Nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco”. E perante o escândalo dos discípulos com esta pessoa, Jesus surpreende-os ainda mais com a resposta que lhes dá: “Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de mim”. Algo parecido é-nos narrado na primeira leitura. Um jovem foi dizer a Moisés que dois homens, Eldad e Medad, sobre os quais tinha também descido o Espírito de Deus mas não pertenciam ao grupo dos setenta anciãos, começaram a profetizar no acampamento. Ao ouvir isto, Josué, que estava ao serviço de Moisés desde a juventude, tomou a palavra e disse: “Moisés, proíbe-os”. Porém, Moisés respondeu: “Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor infundisse o seu Espírito sobre eles!”.

Neste domingo, a primeira atitude que o Senhor nos pede na nossa relação com os outros é esta: servir em nome de Jesus e alegrar-nos por algumas pessoas que também fazem o bem aos outros, em nome de Jesus, mas não pertencem ao nosso grupo. Aqueles que estão à nossa volta também receberam o dom do Espírito de Deus e também encontram forças em Jesus Cristo. Seria bom que um dia estivéssemos todos unidos na mesma fé. Por agora, vamos dando graças por haver pessoas com boa vontade, como dizia Jesus: “Quem não é contra nós é por nós”. Ninguém pode estar com Jesus e fazer o bem, se está contra Ele e não se deixa guiar pelo Espírito Santo. Ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor”, senão iluminado pelo Espírito Santo.

A segunda atitude que Jesus nos pede é fazer tudo, até as coisas mais simples, em seu nome: “Quem vos der a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo, não perderá a sua recompensa”. É muito claro o que Jesus nos pede: todas as nossas ações sejam momentos para viver mais unidos a Jesus Cristo, ou seja, fazer da nossa vida um cântico ao amor de Deus. O que torna grande uma ação, por mais pequena que seja, é o amor que nela colocamos. Para isso, precisamos de estar cheios do amor de Deus.

Finalmente, no texto do evangelho deste domingo, Jesus dirige palavras duras àquelas pessoas que, em seu nome, escandalizam os outros. Não agrada a Deus quando vivemos somente para os nossos interesses. Agrada a Deus quando fazemos as coisas por amor. Por isso, convida-nos a fazer uma revisão da nossa vida: cortar as mãos, os pés e arrancar os olhos, ou seja, cortar com tudo aquilo que nos coloca longe do Evangelho, da vontade de Deus.

Na linguagem popular, encontramos as seguintes frases: “Nem tudo o que parece é” e “as aparências iludem”. Não pensemos que somos os melhores ou os únicos que Deus escolheu para o seu grupo de amigos. Não sejamos fanáticos, intolerantes e ciumentos. Tantas coisas se perdem na vida por causa do ciúme e do orgulho! Tantas coisas se ganham na vida com a delicadeza, o respeito e o acolhimento! Alegremo-nos sempre com o bem, venha ele de onde vier.

 
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HOMILIA DO 25º DOMINGO COMUM (ANO B)

A nossa vida é constituída de momentos felizes, de sofrimento e de dificuldades. Por isso, na Palavra de Deus, encontramos mensagens de esperança e de coragem, convites à perseverança perante os problemas, as incompreensões, as perseguições. Também estas experiências passam as outras pessoas. Em todas as partes do mundo, há cristãos que ainda perdem a vida por não quererem renunciar à sua fé. Parece que os malvados e os ímpios vencem sempre sobre os justos, mas isso é de curta duração e é aparente. Deus nunca abandonará todos aqueles que se mantêm firmes na fé e perante as dificuldades e sofrimentos; nunca permitirá que o mal vença neste mundo.

A vida é um caminho que se percorre. No texto do evangelho deste domingo, Jesus também está a caminho: “Jesus e os seus discípulos caminhavam através da Galileia”, até Jerusalém. E nesta viagem anuncia, por três vezes, aos seus discípulos tudo aquilo que irá acontecer em Jerusalém, ou seja, a sua paixão, morte e ressurreição. Jesus avisa-os de tudo o que lhes espera e de tudo o que irão viver brevemente.

Mas, “os discípulos não compreendiam estas palavras” e não aceitavam o facto de que o Mestre tinha de passar pelo sofrimento e pela morte. Enquanto Jesus anunciava a sua paixão e morte, os discípulos discutiam uns com os outros sobre qual deles era o maior. Que grande contradição! Jesus apresenta-se como Servo que irá ser entregue, os discípulos preocupavam-se somente com poder e domínio! Como Jesus terá ficado desiludido com aqueles que escolheu! Não O entendem e, parece, que não O querem ouvir! Isto ajuda-nos a perceber até onde vai a paciência de Jesus com cada um de nós, porque tantas vezes não somos capazes de aceitar algumas coisas que acontecem na nossa vida.

Na vida, quem segue a vontade de Deus é justo, honesto e coerente. Tantas vezes viver assim incomoda tanta gente. Por isso, a primeira leitura, do Livro da Sabedoria, diz-nos que os justos são muitas vezes perseguidos e humilhados: “Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras; provemo-lo com ultrajes e torturas, condenemo-lo à morte infame para ver se Alguém virá socorrê-lo”. É do interior do homem e da mulher que tudo vem. A segunda leitura, da Carta de S. Tiago, diz-nos que é do íntimo de cada um que nascem todas as desordens, tais como as invejas, as rivalidades, as cobiças, as ambições. E daí derivam os conflitos, os roubos, as guerras, até os homicídios. Quando se vive a olhar para dentro, alimentamos o egoísmo. Jesus ensinou-nos a viver a olhar para o outro e fazer o bem ao próximo.

Agora, compreendemos as frases de Jesus que se encontram no texto do evangelho: “Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos”. E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e disse-lhes: “Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe; e quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou”. O justo e o sábio, aos olhos de Deus, é o que vive descentrado para os outros, o que é humilde e simples como uma criança, o que se põe em atitude permanente de serviço. O “maior” é aquele que serve. Jesus foi assim e por isso foi Rei, foi o “maior”, porque foi o ser humano que mais serviu e menos mandou.

Nem sempre é fácil viver de uma maneira coerente com a nossa fé e segundo a vontade de Deus. Nem sempre é fácil proclamar a Boa Nova da Salvação. Jesus anunciou a sua paixão e morte na cruz. Com a sua experiência de entrega e de sofrimento, Ele ajuda-nos a levar a nossa cruz e a vencer os nossos sofrimentos e dificuldades. A última palavra nunca será dos injustos, dos ímpios e dos que querem poder. A última palavra será sempre do Senhor que vem em nosso auxílio e sustenta a nossa vida.

 
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Festa da Senhora do Castelo

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Grande fé em Nossa Senhora

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Realizaram-se de 5 a 8 de setembro as tradicionais Festas da Senhora do Castelo.

Estas festas são já uma tradição das gentes do nosso concelho. Todos os anos atraem inúmeros visitantes ao monte e este ano não foi exceção. Centenas de pessoas participaram durante estes dias no diversificado programa organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Mangualde conjuntamente com a Câmara Municipal de Mangualde. Ponto alto foram as cerimónias religiosas que decorreram nos dias 7 e 8 de setembro, grande é a devoção das nossas gentes à Nossa Senhora do Castelo.

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 No dia 7, realizou-se a procissão das velas às 20h30 com início no fundo das escadinhas da Senhora do Castelo. Uma multidão subiu em oração, recitando o terço, presidido pelo Rev. Cónego Jorge Seixas e acompanhado pelo Diácono Permanente, Sr. Manuel Vaz.

Mais uma vez, os fiéis apelam à Santa Casa da Misericórdia para que neste dia seja colocada uma ou duas colunas de som nas escadinhas de maneira a que os fiéis possam acompanhar esta cerimónia religiosa, que muito diz aos fiéis.

Esta situação já se vem verificando há vários anos e, segundo o Sr. Provedor, este ano a situação estaria resolvida, mas tal não aconteceu.

O dia 8 de setembro, dia da Natividade de Nossa Senhora, feriado Municipal em Mangualde, mais uma vez, uma multidão de fiéis participaram nas cerimónias.

Pelas 9h45, saiu a procissão da Igreja da Misericórdia, seguindo pelo centro da cidade em direção ao Monte da Senhora do Castelo, com a participação da Banda Filarmónica de Lobelhe do Mato, Fraternidade Nuno Álvares, Escuteiros,Irmandades, Representações Oficiais, Irmãos, Bombeiros e demais público. Alguns fiéis estavam habituados a venerarem a Nossa Senhora antes de partir para o Monte, mas este ano a imagem deu entrada diretamente na procissão o que causou em algum motivo de descontentamento.

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Às 11h00 começou a Missa Campal, presidida pelo Rev. Cónego Jorge Seixas, Pároco de Mangualde e concelebrada pelo Revs. Padres: Nuno Azevedo, António Cunha, João Leão, Carlos Monge e Diácono Permanente Sr. Manuel Vaz.

A grande multidão com os olhos dirigidos para Nossa Senhora ouvia com atenção a homilia proferida pelo Rev. Cónego Jorge Seixas que começou por invocar a Nossa Senhora do Castelo que tanto diz a estas gentes do nosso concelho.

Com a devida vénia publicamos extratos da sua homilia:

“Hoje, unindo-nos à Igreja Universal, celebramos com grande alegria, gratidão e piedade mariana, a festa do Nascimento da Virgem Santa Maria, aqui invocada como Nossa Senhora do Castelo. Tem, no cimo deste monte, uma igreja que lhe é dedicada. Daqui a Senhora do Castelo inclina-se sobre as terras de Azurara, num gesto de bênção materna para com o bom povo que a invoca nas suas dificuldades e lhe dedica um verdadeiro e profundo amor filial. Todos os anos, no dia 8 de Setembro, muitos caminhos vêm dar ao monte da Senhora do Castelo! Congregando pessoas de várias localidades, hoje, aqui, se reúnem e veneram esta Senhora Menina e Menina Senhora na sua bela e imponente imagem. Esta festa é uma referência importante para os filhos desta terra e um espaço privilegiado para celebrarmos as maravilhas, que Deus realizou em Maria de Nazaré, a jovem escolhida para ser a Mãe do Seu próprio Filho. São muitos aqueles que, com lágrimas nos olhos, ao longo do ano, passam, por aqui, subindo a escadaria e ajoelhando junto da Santa Mãe de Deus, implorando as suas bênçãos e graças. E são muitos os que aqui tornam, agradecidos, sempre que a vida o proporciona...

Em Maria, Senhora Menina e Menina Senhora, encontramos um belo exemplo para viver uma fé comprometida e dinâmica no tecido social do nosso tempo. A Igreja abraça todos os sofrimentos e preocupações humanas e reconhece em Maria o exemplo singular para uma verdadeira cultura de solidariedade e de encontro. Na crise económica e financeira, que ainda nos afeta, com as suas inevitáveis consequências sociais e psicológicas, a mensagem evangélica devolve-nos a alegria da fé e a consciência da presença viva de Deus no “hoje” da história.

Irmãos, hoje subimos a este monte na companhia de Nossa Senhora: deixemo-nos contagiar pela alegria, bondade e espírito de serviço da nossa Mãe! Maria é para nós um perfeito modelo de fé, obediência e amor; ela é a mais fiel discípula de Cristo. Na escola de Maria aprendemos que a verdadeira beleza nasce de um coração puro, disponível, aberto à plenitude da Vida em Deus. Nos nossos dias, com tantas solicitações e propostas no domínio dos bens materiais, não é fácil manter viva esta atitude de abertura aos valores espirituais e sobrenaturais, não é fácil assumir os valores da fé: esquecem-se, muitas vezes, os mais altos ideais do Evangelho, que é, para os cristãos, a fonte da autêntica sabedoria que liberta e salva. Ninguém duvida de que a nossa sociedade está carente de valores. Impõe-se, por isso, cada vez mais, como necessidade prioritária, uma ação convergente dos diversos responsáveis desta sociedade num projeto humanista comum. Atento e preocupado com os problemas humanos e sociais de tanta gente, o Papa Francisco tem vindo a exortar toda a Igreja, nas suas múltiplas instituições, a visitar as periferias existenciais do nosso mundo, a socorrer as novas pobrezas materiais e espirituais e a encarar o problema atual das migrações, daqueles que fogem das suas terras para a Europa...

... Como é horrível ver a fotografia de uma criança morta com a cabeça a ser lavada pelas ondas do mar Egeu. Esta imagem revela a realidade de dois botes com refugiados sírios que falharam uma curta viagem. Um deles carregava 17 pessoas, o outro seis. Entre estes, uma mãe com os seus três filhos. Este é um deles, três anos. Morreram 12 pessoas. A imagem desta criança por detrás da longínqua realidade que está a ser discutida, pausadamente, nos gabinetes alcatifados da liderança europeia ainda demasiado pouco consensual, saltou para o mundo. E carregou a expressão violentíssima de significado: “o naufrágio da humanidade”. Sei bem que estas questões não são de fácil solução nem esta passa por se abrirem as fronteiras de forma indiscriminada. Devemos acolher e dar apoio a todos, mas não esqueçamos aqueles que estão no nosso País, à nossa volta, a passar fome, sem casa, sem emprego, sem dinheiro para comprar os livros para os seus filhos, também numa situação de desespero e de querer fugir à miséria.

Irmãos, a imagem de Nossa Senhora do Castelo constitui para nós um verdadeiro memorial de graças concedidas ao longo dos tempos, um testemunho do acolhimento maternal de Maria às súplicas, alegrias, esperanças e sofrimentos das gentes das terras de Azurara, residentes e emigrantes. A história da nossa terra está repleta de manifestações da piedade e devoção do povo, está repassada da proteção e bênçãos de Maria-Mãe. Podemos assim afirmar que no coração da Mãe está o coração das terras de Azurara. A alegria da festa de hoje, o arraial e o convívio partilhado entre todos, nestes dias, constituem bela manifestação dos profundos sentimentos da fé de tanta gente.

E, por fim, irmãos, uma prece muito especial à Nossa Senhora do Castelo, por todos os nossos queridos: Senhora do Castelo olhai para esta terra que é vossa; olhai para os emigrantes que aqui estão e estiveram nestes dias; abençoai e protegei todas as famílias, na sua união e fidelidade; abençoai e protegei as crianças e os jovens, os idosos, os doentes, os pobres, os desempregados, todos os que perderam a coragem de sonhar e de acreditar em Deus e nos homens. Que não nos falte a saúde, a paz e a concórdia, o trabalho e a prosperidade, o ânimo e a alegria da fé e da esperança para a vida de cada dia. Nossa Senhora do Castelo rogai por nós!

Os cânticos estiveram a cargo do Grupo Coral da Paróquia de Mangualde, orientados pela Drª. Helena Ferreira.

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O Sr. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde Tenente Coronel  José Tomás no final da Santa Missa usou da palavra para saudar todos os presentes e agradecer a todos que colaboraram, salientando que para a Misericórdia é uma honra realizar estas Festas, mas também uma responsabilidade.

Fez um apelo para que venham sempre às Festas da Senhora do Castelo, sendo esta a romaria mais importante do nosso concelho e dentro dos possíveis que venham acompanhados com familiares e amigos, mantendo assim as nossas tradições.

Fez votos para que estas Festas correspondessem às expetativas de todos, sendo uma Festa da responsabilidades de todos.

O Rev. Cónego Seixas agradeceu a presença de todos nesta celebração.

Dirigiu algumas palavras aos Bombeiros Voluntários de Mangualde, fazendo referência aos incêndios que deflagraram no nosso concelho, nomeadamente no dia 10 de agosto que perante tal situação os Bombeiros foram poucos mas estiveram connosco. Lembrou também a grande onda de solidariedade que o nosso concelho teve para com estes homens.

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Seguiu-se a procissão em volta do Santuário, regressando a imagem à Ermida.

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Terminadas as cerimónias ouviu-se uma descarga de foguetes marcando o dia festivo.

A parte da tarde foi dedicada ao Folclore com desfile etnográfico, seguido de atuação com danças e cantares da nossa região,   mostrando um pouco da nossa tradição. Estiveram presentes o Rancho Folclórico “Os Lavradores de Cubos”, Rancho Folclórico de Mangualde, Rancho Folclórico “Coração da Beira” de Contenças de Cima, Rancho Folclórico “Os Azurara” de Quintela e Rancho Folclórico “Os camponeses da Mesquitela”. O público aplaudiu-os, bem como a outros Grupos que marcaram a sua presença nestas Festas.

 
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Aviso

Mangualde

Catequese Paroquial 2015-2016

Estão a decorrer as Matrículas para o 1º ano da Catequese na Secretaria do Complexo Paroquial de Mangualde. É necessário a Cédula de Vida Cristã.

Mais informação ver seção Pastoral Paroquial - Catequese nesta página.

 
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HOMILIA DO 24º DOMINGO COMUM (ANO B)

Algumas vezes no texto do evangelho de S. Marcos encontramos aquilo que é chamado o segredo messiânico: Jesus não quer que os discípulos digam às pessoas que Ele é o Messias, para que este título não seja mal interpretado. Não se trata de um Messias poderoso, guerreiro; Jesus revelou-nos o Messias pobre e humilde que terá de passar pelo sofrimento e pela morte na cruz, antes de ressuscitar.

Por isso, uma pergunta de Jesus aos seus discípulos marca a reflexão deste domingo: “Quem dizeis que Eu sou?”, ou seja, quem é Jesus e qual a sua missão? Pedro respondeu: “Tu és o Messias”. Em nome de todos, Pedro faz a confissão de fé. São muitas as respostas para esta pergunta de Jesus. Para os judeus, é um samaritano. Para os samaritanos, é o Salvador do mundo. Para os fariseus, é alguém que passa a vida a comer e a beber. Para Natanael, é o Filho de Deus. Para os fariseus e doutores da lei, é um mentiroso. Para João Batista, é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Para André, é o Messias. Para Tomé, é o “meu Senhor e meu Deus”.

Mas, o que Jesus diz de si mesmo? Ele apresenta-se da seguinte maneira: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, “Eu sou a Ressurreição e a Vida”, “Eu sou a Luz do Mundo”, “Eu sou o Bom Pastor”, “Eu sou a Porta das ovelhas”, “Eu sou o Pão da Vida”, “Eu sou a videira, vós sois os ramos”. Mas, os apóstolos não entendiam tudo aquilo que Jesus dizia. Depois da confissão de fé de Pedro, Jesus anunciou a sua paixão e morte: iria sofrer muito, ser rejeitado, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro tomou-o à parte e exigiu justificações a Jesus. Mas Jesus, olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: “Vai-te, Satanás, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens”. Ser como Satanás significa que Pedro estava a tentar Jesus para que não aceitasse o plano de Deus. Os Apóstolos não aceitavam que o seu Mestre, o Messias, tinha de passar pelo sofrimento. Mas, Jesus apresentou-se não só como Messias, mas como Servo que se entregou pelos outros, que enfrentou a humilhação, os golpes, as cuspidelas, a coroa de espinhos. Em Jesus, cumpre-se o texto de Isaías que foi proclamado na primeira leitura.

E quem é Jesus para nós? Hoje, Jesus faz a mesma pergunta a cada um de nós: o que sou para ti? Cada um de nós terá de responder: talvez médico, amigo, mestre, pastor, água viva, pão da vida eterna, juiz supremo, redentor, senhor da vida e da história. Perante isto, fica bem claro o seguinte: não há outro Messias que o Servo sofredor, anunciado pelos profetas, não há outro Jesus senão aquele que morreu na cruz e ressuscitou, não há outra Igreja senão aquela que foi fundada para o serviço e para a salvação da humanidade, não há outro cristão senão aquele imita Cristo, vivendo a fé nas suas obras, como nos convida S. Tiago na segunda leitura.

A celebração deste domingo não nos esconde a cruz. Sabemos que viver segundo a vontade de Jesus não nos livra das dificuldades. Jesus afirma: “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á”. Parece difícil de entender isto? Pensemos num lápis. Um lápis serve para escrever. Se não se usa o lápis, não se gasta, ficará novo, mas não se perdeu como lápis: não cumpriu a missão para a qual foi fabricado. Mas, se se usa o lápis, ele será cada vez menos lápis, mas não se perdeu, porque cumpriu a sua missão. Nós fomos criados para amar. Sintamos em nós o amor de Deus e peçamos-lhe a graça de O servirmos com todo o coração.

 
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