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Paróquia de Mangualde
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HOMILIA

DA SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR

A solenidade deste domingo é conhecida pelo nome de “epifania do Senhor”, que significa a manifestação do Senhor. No Natal, salientou-se o nascimento humano do Filho de Deus, ou seja, o mistério da Encarnação; neste dia, acentua-se a manifestação universal de Deus, através de Jesus, a todos os povos da terra. Mas, olhemos para as leituras bíblicas deste dia, sobretudo, para a catequese do texto evangélico. Na primeira leitura, Isaías é o anunciador da grande festa que viverá a cidade santa de Jerusalém, quando um dia aparecer o Senhor cheio de glória: “Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. As nações caminharão à tua luz e os reis ao esplendor da tua aurora”. Na segunda leitura, São Paulo faz referência ao caracter universal do mistério de Cristo: “foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo…ele não foi dado a conhecer aos filhos dos homens como agora foi revelado pelo Espírito Santo…os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho”. Estes dois textos preparam-nos para acolher a mensagem do texto evangélico.

Os magos vinham de longe e encontraram luz na humildade, na inocência e na pequenez de um menino. Deste texto, o que podemos tirar para a nossa vida? Ele é uma catequese sobre a procura de Deus, ou seja, a procura da fé. É uma procura que consta dos seguintes passos: 1) Ler os sinais dos tempos. Os magos começaram a sua viagem a partir de um sinal: a estrela no Oriente. Hoje, temos de ser estrela para os outros, ou seja, iluminar e guiar os outros para o rosto misericordioso de Deus; 2) Depois, iniciar uma caminhada, ou seja, ter uma atitude de busca, de procurar. Os magos fizeram a viagem do Oriente até Jerusalém. Queriam conhecer. Queriam saber. Por isso, perguntaram: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?”. A curiosidade por saber é o princípio para conhecer alguém ou alguma coisa; 3) Na sua procura, os Magos venceram as dúvidas e as incertezas. Por uns tempos, deixaram de ver a estrela, mas não desanimaram e prosseguiram o seu caminho. Deram conta que o rei Herodes, os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo não eram pessoas de confiança. Mas, ouvido o rei, puseram-se a caminho; 4) Ao ver novamente a estrela, sentiram grande alegria. Tinham chegado ao destino da sua viagem, da sua busca. Entraram na casa e viram o Menino com Maria, sua Mãe. Adoraram-no e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Estavam alegres e gratos, porque valeu a pena a sua grande aventura: encontraram quem procuravam; 5) Finalmente, um aspeto muito importante: “regressaram à sua terra por outro caminho”. Quem procura e encontra Jesus Cristo sente a necessidade de mudar de caminhos, de encontrar novas rotas, ou seja, de mudar de vida.

Diante de nós estão três homens, dois caminhos e uma estrela. Três homens que se encontraram e foram iluminados com a luz da fé. Essa luz mudou as suas vidas e foram por outro caminho, o caminho da fé em Cristo. Três homens, magos, simbólicos, representantes de todos os homens e mulheres que escolhem seguir Deus e não serem escravos do egoísmo e da ganância. Dois caminhos: são os dois caminhos da vida: o que vai e chega a Deus, e o que nem chega e nem vai a Deus. O que vai e chega a Deus é o caminho do homem honesto que busca a felicidade, mas que não está isento de assaltos e perigos. Mas é um caminho que nos levará à gruta de Belém. O outro caminho é triste, pois nem chega a Deus nem vai até Deus. É o caminho do egoísmo, da ambição, representado no rei Herodes que, em vez de acompanhar os Magos, ficou sentado no seu trono, com medo que alguém o ocupasse e vivendo nos prazeres e nos vícios. A estrela dos Magos levou-os a encontrarem-se com Deus.

Eis aqui o caminho da nossa fé: estar atentos aos sinais dos tempos, ter vontade de procurar e de se pôr a caminho, descobrir e ultrapassar as dificuldades e dúvidas, encontrar o Deus da nossa fé e assumir o compromisso da mudança de vida. É um bom programa para alcançar a herança prometida, a salvação.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

Os cristãos começam um novo ano civil com três comemorações importantes: é a oitava do Natal; celebramos uma solenidade litúrgica em memória de Maria, invocando-a como Santa Maria, Mãe de Deus; e, desde 1968, por vontade do Papa Paulo VI, é o Dia Mundial da Paz. Neste, dia, desejamos a todos um feliz ano novo. E este desejo encontra-se, em forma de oração, no salmo responsorial, na seguinte afirmação: “Deus se compadeça de nós e nos dê a sua bênção, resplandeça sobre nós a luz do seu rosto”. Esta oração é um resumo da bênção de Deus, dada a Aarão e aos seus filhos, que se encontra na primeira leitura: “Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo: O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor volte para ti os seus olhos e te conceda a paz”. A luz e a paz são duas realidades muito importantes para se viver mais um ano. Na segunda leitura, São Paulo, na Carta aos Gálatas, diz-nos que “quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei…para nos tornar seus filhos adotivos. E se és filho de Deus, também és herdeiro, por graça de Deus”.

Há oito dias celebrámos a solenidade do nascimento de Jesus. Neste tempo de Natal, Maria tem um grande destaque. Por isso, no evangelho, S. Lucas apresenta-nos uma das afirmações mais surpreendentes que contêm os evangelhos sobre a figura de Maria: “Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração”. É a confirmação de Maria como uma mulher de vida interior, de silêncio, de reflexão, de vida contemplativa, de rezar o que vive. Assim, Maria ensina-nos que as ações de misericórdia para com os outros têm de brotar do interior das pessoas.

Hoje, é o Dia Mundial da Paz. Para haver paz no mundo e entre nós, é necessário vencer a indiferença. Temos de pedir a paz a Deus, mas também temos de trabalhar todos os dias para que haja paz e eliminar um dos piores sentimentos do nosso tempo que é a indiferença. A indiferença é fruto do individualismo, da ignorância e do desinteresse; por isso, destrói a paz, não deixa que haja paz. Haverá paz a partir da conversão e da criatividade, utilizando as armas da cultura, da educação, do diálogo e da cooperação. O papa João XXIII, na sua encíclica “Pacem in Terris”, de 11 de Abril de 1963, escreveu os quatro princípios fundamentais para se conseguir a paz: 1) a verdade, como fundamento da justiça; 2) a justiça, como meta da paz; 3) o amor, como máquina da paz; 4) a liberdade, como ambiente da paz. Assim, lutar pela paz é cultivar a verdade, a justiça, o amor e a liberdade.

Ao iniciarmos um novo ano, peçamos a Maria, a Rainha da Paz, que nos acolha com ternura no seu regaço e que tenhamos sempre paz nos nossos corações. E que esta paz no coração contribua para que em cada dia haja mais paz na sociedade que nos rodeia. A paz no coração das pessoas é o coração da paz social. Hoje, é o primeiro dia do ano, que seja o primeiro de muitos dias abençoados por Deus, dias de paz e de harmonia para toda a humanidade, desafiada a ser família amiga e solidária, em fraternidade universal.

Cónego Jorge Seixas 

 
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HOMILIA DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA (ANO C)

A quadra natalícia é, talvez, a ocasião em que mais se fala da família. Por isso, neste domingo, a liturgia da Igreja celebra a festa da Sagrada Família: Jesus, Maria e José. A Sagrada Família de Nazaré é o modelo para todas as famílias. Todas as leituras bíblicas deste domingo traçam um programa para viver em família, segundo a vontade de Deus.

Sabemos muito pouco sobre a infância de Jesus. Porém, sabemos que o Filho de Deus nasceu e viveu numa família, experimentou as alegrias, as preocupações, os êxitos e os fracassos da nossa vida humana. Nasceu e viveu numa família pobre, trabalhadora, que viveu momentos de paz e de serenidade, mas também momentos de problemas económicos, de emigração, de perseguição, de solidão e de morte, como acontece em tantas famílias. Devemos contemplar a família de Nazaré com muito respeito, porque Deus quis nascer numa família humana que continua a ser o modelo para todas as famílias: uma família de fé em Deus, forte diante das dificuldades, cumpridora das leis civis e da vontade de Deus. Como era a relação de José e de Maria? De certeza tratavam-se com muita delicadeza, ternura e respeito. Como Jesus se relacionaria com José e Maria? De certeza que os amava muito e lhes obedecia.

As leituras bíblicas deste domingo traçam-nos um programa de vida para todas as famílias. De certeza que acabariam ou diminuiriam as separações, os divórcios, a violência doméstica, a falta de respeito, as crianças abandonadas, as más companhias e os avós esquecidos ou “despejados” num Lar, se os conselhos da primeira leitura de Ben-Sirá fossem postos em prática: os filhos respeitarem os seus pais, cuidando deles, sobretudo, na velhice, não lhes causando tristezas, mas tratando-os com paciência, não os abandonando porque já estão velhos ou doentes. A estes conselhos, acrescentamos os de S. Paulo aos Colossenses, na segunda leitura: “revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão e de paciência. Suportai-vos uns aos outros na caridade e perdoai-vos mutuamente. Reine em vossos corações a paz de Cristo”. Tudo isto se resume numa palavra: amor. A festa da Sagrada Família não nos dá soluções técnicas e económicas para a vida familiar, mas oferece-nos a possibilidade de recordar e de refletir os valores e sentimentos que devem reinar numa família.

Diz a Bíblia que a coisa mais linda que Deus criou foi a família. Criou o homem e a mulher e entregou-lhes tudo, entregou-lhes o mundo! Cresçam, multipliquem-se, cultivem a terra, façam-na crescer! Tudo o que Deus criou com amor, entregou a uma família. E uma família é realmente família, quando é capaz de abrir os braços e receber todo este amor. Se assim é, a Igreja não pode fechar os olhos à família. Temos de descobrir novas maneiras de nos aproximarmos das famílias, uma proximidade contagiante, cheia de ternura e de exigência, tanto nas alegrias como nas tristezas. Será que as nossas famílias entendem o plano de Deus para elas? O que a Igreja deve fazer pelas famílias? Como ajudar as famílias feridas e que sofrem o fracasso do casamento, a pobreza, a emigração, a solidão, a morte repentina de um dos membros, o inferno que existe tantas vezes dentro de quatro paredes? Há tanto que fazer, não tapemos os olhos, nem nos desculpemos com “isso não é connosco”!

Que as nossas famílias sejam escolas de amor a Deus e aos outros. O que fazer? Não precisamos de teorias, mas da pedagogia do exemplo, recheada de amor e de afetividade. Que as nossas famílias sejam escolas de generosidade, de misericórdia e de gratidão, onde se aprende a dar sem estar à espera de receber. Dar amor, dar apoio, dar confiança, dar perdão, dar respeito, dar uma nova oportunidade, dar mimo. Só assim cada membro de uma família crescerá “em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens”.

 
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Rão Kyao na Igreja Paroquial de Mangualde

Com Recital Litúrgico – Sopro de Vida Maria

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 No dia 20 de dezembro, muitos foram os que assistiram ao Recital Litúrgico – Sopro de Vida Maria de Rão Kyao que teve lugar na Igreja Paroquial de Mangualde. A apresentação esteve a cargo do Rev. Cónego Seixas.

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Rão Kyao com a sua flauta de Bambu acompanhado por Renato Silva Junior  ao órgão transmitiu uma mensagem de fé, esperança, amor e caridade.

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O público aplaudiu a iniciativa e teve oportunidade de adquirir o CD.

A organização esteve a cargo da Paróquia de Mangualde com a colaboração da Câmara Municipal de Mangualde.

 
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Jornal - Geral

Festas da Nossa Senhora do Castelo

 

Procissão das Velas e Missa Campal

 

No passado fim-de-semana realizaram-se as tradicionais Festas em Louvor da Nossa Senhora do Castelo.

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Na sexta-feira, dia 7 de setembro, pelas 20h30, centenas de pessoas participaram na Procissão das Velas. Aos poucos ia-se agrupando ao fundo das escadinhas, uma multidão, que, acompanhada pelas suas velas, iluminou, à sua subida, todo o caminho.

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A forte adesão a esta Procissão, obrigou a que grande parte dos fiéis permanecesse no exterior da Igreja da Nossa Senhora do Castelo, pois, todos os espaços dentro desta rapidamente foram preenchidos. No entanto, as colunas exteriores permitiram aqueles que ficaram cá fora, ouvir e participar nesta celebração.

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No dia seguinte, 8 de Setembro, celebrou-se na Ermida da Nossa Senhora do Castelo, em Mangualde, pelas 11h00, a habitual missa campal.

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A chuva prometida pelos boletins meteorológicos para este dia apenas surgiu mais tarde, permitindo que ao longo da celebração da eucaristia, o sol permanecesse a iluminar aquele momento.

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Sentados em bancos levados de casa ou em pé, uma grande multidão de fiéis assistiu com devoção a esta celebração.

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