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25º Aniversário do maior acidente ferroviário em Portugal

Fez no dia 11 de Setembro 25 anos que ocorreu o maior acidente ferroviário em Portugal.

Dois comboios colidiram  em Alcafache – Mangualde.

O comboio internacional seguia com atraso, o cruzamento com o regional foi transferido para Moimenta de Maceira Dão – Alcafache. Uma falha de comunicação fez com que o regional partisse dessa estação sem esperar pela chegada do Sud-Expresse, colidiram frontalmente e as carruagens  começaram  a arder.

No Sud-Express seguiam mais de 300 passageiros, na composição regional cerca de 40.

Ninguém sabe ao certo quantos morreram, estima-se que perderam  a vida cerca de 150 pessoas.

Passados 25 anos foram recordados no local de uma forma muito especial todos aqueles que aqui perderam as suas vidas. Rezou-se por todos eles.

O Sr. Cónego Jorge Seixas na sua homília referiu que esta cerimónia não teve apenas como finalidade recordar as vítimas do acidente  mas também homenagear os bombeiros que ocorreram ao local em socorro dos feridos. Salientou que não existe nada mais nobre que salvar vidas.

Foram aqui deixadas várias mensagens de solidariedade  pelas muitas entidades presentes.

Augusto Sá, dinamizador das cerimónias, juntamente com a Associação dos Emigantes de Santa Maria de Válega pretendem  que esta data seja recordada  apesar  de que  já passaram 25 anos mas  marca o quotidiano de muitos.

Também esteve presente um representante da  C.P (Comboios de Portugal) que aqui expressou sentidas palavras  a todos aqueles que pereceram  ou ficaram feridos na sequência do acidente de há 25 anos, próximo do apeadeiro  de Moimenta- Alcafache na Linha da Beira Alta.

Referindo que na época era utilizado o sistema de acantonamento telefónico. Se fosse hoje  este acidente não acontecia.

Houve um grande desenvolvimento tecnológico no sector ferroviário e em particular na Linha da Beira Alta. Este sistema reduz ao mínimo possível os níveis de risco na actividade ferroviária.

O Sr Carlos Ramos, um dos sobreviventes do acidente, perante  os presentes nestas cerimónias, quis deixar o seu testemunho deste 11 de Setembro, mas a emoção era tanta que pediu ajuda a um colega para ler o que ele escreveu para este momento.