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Notícias da Igreja
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Jornal - Notícias da Igreja

A Caminho para a Páscoa

 

A Quaresma é o tempo que precede e prepara a celebração da Páscoa. É um tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do Batismo, de reconciliação com Deus e com os outros, da prática frequente das “armas da penitência cristã”: o jejum, a oração e a esmola.

A Quaresma é o caminho da renovação, pelo qual nos orientamos para uma profunda vivência da Páscoa como nova imersão na Vida, em Deus que ressuscita.

O tempo da Quaresma convida-nos à sobriedade na vida pessoal e comunitária. A sobriedade também deve existir na nossa vida litúrgica. Isto não supõe empobrecer as celebrações, mas uma reorientação para destacar e descobrir a novidade das coisas normais e menos apelativas. É um convite a viver mais espiritualmente as formas litúrgicas deste tempo: valorizar o acto penitencial em canto e tempo, preparação mais cuidada à proclamação da Palavra, dar mais lugar ao silêncio para a sua interiorização, rezar com os textos da liturgia…

 
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Jornal - Notícias da Igreja

A Páscoa – preparação

Chega a Páscoa… É verdade, mesmo que se diga que é a Quaresma. Não duvidem, pois que, doutro modo, nunca chegará. O que se prepara activamente (referimo-nos a actividade interior), isto é, o que se espera, torna-se em certa medida presente. A vivência da Páscoa, como qualquer outra realidade humana viva, tem fases, dinamismo, tem níveis, colorido, densidades e intensidades. O seu clima é pascal. Envolve a preparação (Quaresma), a celebração (o Tríduo), a mistagogia (a Cinquentena ou Pentecostes). Não são tempos isolados e, muito menos, desligados. Contudo têm a sua marca própria, evidenciada pelas cores dos paramentos: do roxo e violeta ao rubro e branco. E por tantos outros elementos confluentes: a cruz, o círio, a luz, o canto e a música, as cinzas, a água, os arranjos, etc.

 

A preparação

“Se chegares sempre a horas diferentes, nunca vou saber quando devo preparar o meu coração. Os rituais são necessários” (de O principezinho de Saint-Exupéry). Criar um clima pascal, preparando o coração.

Impondo as cinzas, no primeiro dia, anuncia-se o programa pascal da preparação: penitência interior (“rasgar o coração”, pela prática de uma paciente e contínua conversão salutar e radiante), oração intensa (no segredo da intimidade de Deus que sonda os corações), caridade generosa (imitando a gratuidade e bondade divina, nas relações humanas).

 

A Palavra de Deus.

 

Na Quaresma, Deus conduz-nos ao deserto, para nos falar ao coração. É, por isso, tempo de retiro do que não é essencial e nos afasta do necessário alimento espiritual: a Palavra de Deus (a melhor parte). É tempo de apurar o “ouvido do coração”, aos sons únicos, inefáveis que saem da boca de Deus.

“Deve ministrar-se, sobretudo nas homilias do Domingo, a catequese do mistério pascal e dos sacramentos, explicando com maior profundidade os textos do Leccionário e, de modo especial, as perícopas evangélicas que aclaram os diversos aspectos do Baptismo e dos demais sacramentos, bem como da misericórdia de Deus” (Cf. PCFP, 12 = Preparação e Celebração das Festas Pascais, Carta circular da Congregação para o Culto divino, 1988). “Exponha-se mais a miúdo a Palavra de Deus, nas homilias dos dias feriais, nas celebrações da Palavra de Deus, nas celebrações penitenciais, nas pregações especiais próprias deste tempo, nas visitas que façam às famílias ou a grupos de famílias para a sua bênção. Os fiéis participem mais frequentemente nas Missas feriais e, se isso não lhes for possível, serão convidados para ao menos ler, em família ou privadamente, as leituras do dia”. (Cfr. PCFP 13).

 

A penitência e reconciliação.

 

Na Quaresma, os ouvintes da Palavra, pelo influxo da acção do Espírito Santo, convertem-se em praticantes, até se transformarem em Palavra viva. Este é “o tempo favorável”.

“A virtude e a prática da Penitência continuam a ser elementos necessários da preparação pascal: a prática externa da Penitência, tanto dos indivíduos como de toda a comunidade, há-de ser o resultado da conversão do coração. Não se esqueça a participação da Igreja na acção penitencial e insista-se na oração pelos pecadores, introduzindo-a frequentemente na oração universal” (Cfr. PCFP, 14). “Exortem-se os fiéis para que, segundo a lei e as tradições da Igreja, se abeirem neste tempo do sacramento da Penitência e possam assim participar de alma purificada nos mistérios pascais. É muito conveniente que o sacramento da Penitência se celebre, durante o tempo da Quaresma, segundo o rito para reconciliar vários penitentes com confissão e absolvição individual, tal como vem indicado no Ritual Romano… Os pastores estejam mais disponíveis para o exercício do ministério da reconciliação, e dêem facilidades para celebrar o sacramento da Penitência ampliando os horários para as confissões individuais.” (Cfr. PCFP, 15).

 

A Quaresma e a iniciação cristã

 “Toda a iniciação cristã comporta um carácter eminentemente pascal enquanto é a primeira participação sacramental na Morte e na ressurreição de Cristo. Por esta razão convém que a Quaresma adquira o seu carácter pleno de tempo de purificação e de iluminação…” (Cf PCFP, 7). “Durante a Quaresma há que organizar uma catequese para aqueles adultos que, baptizados quando eram crianças, não a tenham recebido, e que ainda não tenham recebido a Confirmação e a Eucaristia” (Cf. PCFP, 9).

 

A vivência comunitária da Quaresma

 

“Todas as manifestações da observância quaresmal hão-de contribuir também para mostrar e fomentar a vida da Igreja local. Por esta razão se recomenda que se mantenham e renovem as assembleias da Igreja local segundo o modelo das antigas «estações» romanas” (Cf. PCFP, 16) “Fomentem-se os exercícios de piedade que melhor correspondem ao carácter do tempo da Quaresma, como a «Via-sacra», e estejam imbuídos do espírito da Liturgia, de modo a conduzirem os fiéis à celebração do mistério pascal de Cristo” (Cf. PCFP, 20).

 
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A Palavra de Deus na sagrada

Liturgia – II

 

Por isso, para a compreensão da Palavra de Deus, é necessário entender e viver o valor essencial da acção litúrgica. Em certo sentido, a hermenêutica da fé relativamente à Sagrada Escritura deve ter sempre como ponto de referência a liturgia, onde a Palavra de Deus é celebrada como palavra actual e viva: «A Igreja, na liturgia, segue fielmente o modo de ler e interpretar as Sagradas Escrituras seguido pelo próprio Cristo, quando, a partir do “hoje” do seu evento, exorta a perscrutar todas as Escrituras».

Aqui se vê também a sábia pedagogia da Igreja que proclama e escuta a Sagrada Escritura seguindo o ritmo do ano litúrgico. Vemos a Palavra de Deus distribuída ao longo do tempo, particularmente na celebração eucarística e na Liturgia das Horas. No centro de tudo, refulge o Mistério Pascal, ao qual se unem todos os mistérios de Cristo e da história da salvação actualizados sacramentalmente: «Com esta recordação dos mistérios da Redenção, a Igreja oferece aos fiéis as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor, a ponto de os tornar como que presentes a todo o tempo, para que os fiéis, em contacto com eles, se encham de graça». Por isso exorto os Pastores da Igreja e os agentes pastorais a fazer com que todos os fiéis sejam educados para saborear o sentido profundo da Palavra de Deus que está distribuída ao longo do ano na liturgia, mostrando os mistérios fundamentais da nossa fé. Também disto depende a correcta abordagem da Sagrada Escritura. (Verbum Domini 52b).

 

 

 
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A Palavra de Deus

na sagrada Liturgia

A Palavra de Deus na sagrada Liturgia

“Considerando a Igreja como «casa da Palavra», deve-se antes de tudo dar atenção à Liturgia sagrada. Esta constitui, efectivamente, o âmbito privilegiado onde Deus nos fala no momento presente da nossa vida: fala hoje ao seu povo, que escuta e responde. Cada acção litúrgica está, por sua natureza, impregnada da Sagrada Escritura. Como afirma a Constituição Sacrosanctum Concilium, «é enorme a importância da Sagrada Escritura na celebração da Liturgia. Porque é a ela que se vão buscar as leituras que se explicam na homilia e os salmos para cantar; com o seu espírito e da sua inspiração nasceram as preces, as orações e os hinos litúrgicos; dela tiram a sua capacidade de significação as acções e os sinais». Mais ainda, deve-se afirmar que o próprio Cristo «está presente na sua palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura». Com efeito, «a celebração litúrgica torna-se uma contínua, plena e eficaz proclamação da Palavra de Deus. Por isso, constantemente anunciada na liturgia, a Palavra de Deus permanece viva e eficaz pela força do Espírito Santo, e manifesta aquele amor operante do Pai que não cessa jamais de agir em favor de todos os homens».  De facto, a Igreja sempre mostrou ter consciência de que, na acção litúrgica, a Palavra de Deus é acompanhada pela acção íntima do Espírito Santo que a torna operante no coração dos fiéis. Na realidade, graças ao Paráclito é que «a Palavra de Deus se torna fundamento da acção litúrgica, norma e sustentáculo da vida inteira. A acção do próprio Espírito Santo (…) sugere a cada um, no íntimo do coração, tudo aquilo que, na proclamação da Palavra de Deus, é dito para a assembleia inteira dos fiéis e, enquanto reforça a unidade de todos, favorece também a diversidade dos carismas e valoriza a acção multiforme».

Por isso, para a compreensão da Palavra de Deus, é necessário entender e viver o valor essencial da acção litúrgica. Em certo sentido, a hermenêutica da fé relativamente à Sagrada Escritura deve ter sempre como ponto de referência a liturgia, onde a Palavra de Deus é celebrada como palavra actual e viva: «A Igreja, na liturgia, segue fielmente o modo de ler e interpretar as Sagradas Escrituras seguido pelo próprio Cristo, quando, a partir do “hoje” do seu evento, exorta a perscrutar todas as Escrituras».

Aqui se vê também a sábia pedagogia da Igreja que proclama e escuta a Sagrada Escritura seguindo o ritmo do ano litúrgico. Vemos a Palavra de Deus distribuída ao longo do tempo, particularmente na celebração eucarística e na Liturgia das Horas. No centro de tudo, refulge o Mistério Pascal, ao qual se unem todos os mistérios de Cristo e da história da salvação actualizados sacramentalmente: «Com esta recordação dos mistérios da Redenção, a Igreja oferece aos fiéis as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor, a ponto de os tornar como que presentes a todo o tempo, para que os fiéis, em contacto com eles, se encham de graça».  Por isso exorto os Pastores da Igreja e os agentes pastorais a fazer com que todos os fiéis sejam educados para saborear o sentido profundo da Palavra de Deus que está distribuída ao longo do ano na liturgia, mostrando os mistérios fundamentais da nossa fé. Também disto depende a correcta abordagem da Sagrada Escritura”. (Verbum Domini 52).

 
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A instituição da Eucaristia, é a grande oração

de Jesus e da Igreja

No nosso caminho de reflexão sobre a oração de Jesus apresentada nos Evangelhos, queremos meditar hoje sobre o momento, particularmente solene, da sua oração na última Ceia. A cena temporal e emocional do momento no qual Jesus se despede dos amigos é a iminência da sua morte que Ele sente próxima naquele momento. Há muito tempo Jesus já tinha começado a falar da sua paixão e procurou envolver sempre mais os seus discípulos nesta prospectiva. O Evangelho segundo Marcos narra que desde o início da viagem em direção a Jerusalém, nos vilarejos da distante Cesareia de Filipe, Ele tinha começado a ensinar-lhes que Filho do Homem deveria sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos do povo, pelos sumo sacerdotes e pelo escribas, ser morto e depois de três dias, ressuscitar (Mc 8,31). Além disso, exatamente nos dias nos quais se preparava para se despedir dos discípulos, a vida do povo estava marcada pela proximidade da Páscoa, ou seja, pelo memorial da libertação de Israel do Egito. Essa libertação experimentada no passado e esperada de novo no presente e para o futuro, se tornava viva nas celebrações familiares da Páscoa. A ultima ceia se insere neste contexto, mas com uma novidade de fundo. Jesus olha para a sua paixão, morte e ressurreição plenamente consciente. Ele quer viver esta ceia com seus discípulos, Jesus celebra a sua Páscoa, antecipa a sua Cruz e a sua Ressurreição.

Essa novidade nos vem evidenciada pela cronologia da Ultima ceia no Evangelho de São João, o qual não a descreve como ceia pascal, exatamente porque Jesus pretende inaugurar algo novo, celebrar a Sua Páscoa, ligada certamente aos eventos do Êxodo. E para João, Jesus morreu na cruz exatamente no momento no qual no templo de Jerusalém eram imolados os cordeiros pascais.

Qual é então o núcleo desta ceia? São os gestos do partir o pão, do distribui-lo aos seus e do partilhar o cálice de vinho com as palavras que os acompanham e no contexto de oração no qual se colocam: é a instituição da Eucaristia, é a grande oração de Jesus e da Igreja. Mas olhemos mais profundamente para este momento.

Antes de tudo, as tradições neotestamentárias da Instituição da Eucaristia indicam na oração que introduz os gestos e as palavras de Jesus sobre o pão e sobre o vinho, usam dois verbos paralelos. Paulo e Lucas falam de eucaristia/agradecimento: “Tomou o pão, deu graças, o partiu e deu-lhes” (Luc 22,19). Marcos e Mateus, sublinham o aspecto de benção/eulogia: “Tomou o pão, proferiu a benção, o partiu e deu-lhes (Mc14,22). Ambos os termos gregos eucaristéin e eulogéin têm a ver com a beraká hebraica, isto é, a grande oração de agradecimento e de benção da tradição de Israel que inaugurava as grandes refeições. As duas diferentes palavras gregas indicam as duas direções intrínsecas e complementares desta oração. A beraka, de fato, é antes de tudo agradecimento e louvor que sobe a Deus para o dom recebido: na Ultima Ceia de Jesus, trata-se do pão – trabalhado pelo trigo que Deus faz germinar e crescer na terra e pelo vinho produzido e amadurecido nas videiras. Essa oração de louvor e agradecimento, que se eleva para Deus, retorna como benção, que provém de Deus sobre o dom e o enriquece. O agradecer, louvar a Deus, torna-se benção, e a oferta doada a Deus retorna ao homem abençoada pelo Omnipotente. As palavras da instituição da Eucaristia colocam-se neste contexto de oração; na mesma oração , o louvor e a benção da beraka se tornam benção e transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus.

Antes das palavras da instituição vem os gestos: aquele do partir do pão e do oferecer o vinho. Quem parte o pão e passa o cálice é chefe de família, que acolhe à sua mesa os familiares, mas estes gestos também são de hospitalidade, de acolhimento à comunhão com o estrangeiro, que não faz parte da casa. Esses mesmos gestos, na ceia com a qual Jesus se despede dos seus, adquirem uma profundidade nova. Ele dá o sinal visível do acolhimento à mesa na qual Deus se doa. Jesus no pão e no vinho oferece-se e comunica-se a si mesmo.

Mas como pode realizar-se tudo isto? Como pode Jesus dar-se a Si mesmo? Jesus sabe que a vida está para ser-lhe tirada através do suplício da cruz, a pena capital dos homens não livres, aquela que Cicerone definia a mors turpissima crucis (morte vergonhosa da cruz). Com os dons do pão e do vinho oferecidos na Ultima Ceia, Jesus antecipa a sua morte e a sua ressurreição realizando aquilo que havia dito no discurso do Bom Pastor: “Eu dou a minha vida para depois tomá-la de novo. Ninguém me tira: eu a dou. Tenho o poder de dá-la e o poder de tomá-la de novo. Este é o mandamento que recebi do meu Pai” (Jo 10, 17-18). Ele, portanto, oferece antecipadamente a vida que lhe será tirada e deste modo transforma a sua morte violenta num ato livre de doação pelos outros e aos outros. A violência suportada transforma-se em sacrifício livre e redentor.

Mais uma vez na oração, iniciada segundo as formas rituais da tradição bíblica, Jesus mostra a sua identidade e a determinação de cumprir até ao fim a sua missão de amor total, de oferta em obediência à vontade do Pai. A profunda originalidade do dom de si aos Seus, através do memorial eucarístico, é o cume da oração que caracteriza na ceia do adeus com os seus. Contemplando os gestos e as palavras de Jesus naquela noite, vemos claramente que o relacionamento íntimo e constante com o Pai é o lugar onde Ele realiza o gesto de deixar aos seus e a cada um de nós, o Sacramento do Amor, o “Sacramentum caritatis”. Por duas vezes no cenáculo ressoam as palavras: “Fazei isto em memória de mim” (I Cor 11, 24.25). Com o dom de si, Ele celebra a sua Páscoa, tornando-se o verdadeiro Cordeiro que leva à plenitude todo o culto antigo. Por isto São Paulo falando aos cristãos de Corinto afirma: “Cristo, nossa Páscoa (o nosso cordeiro pascal!) foi imolado! Celebremos, portanto, a festa com ázimos de sinceridade e de verdade (I Cor 5, 7-8).

Papa Bento XVI

 
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