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Jornal - Notícias da Igreja

Dada a importância e a urgência do Tema da Família para a nossa Diocese, Notícias da Beira, associa-se a esta preocupação, publicando excertos das catequeses sobre a família, material preparado pela Arquidiocese da Filadélfia e pelo Pontifício Conselho para a Família como subsídio ao VIII Encontro Mundial das Famílias, realizado na cidade da Filadélfia em setembro de 2015.

 

A Sagrada Escritura oferece a substância e a forma do significado do amor

 

Todos temos uma missão. Há um propósito neste mundo para cada um de nós: receber o amor de Deus e manifestá-lo aos outros. Deus convida-nos a sermos suas testemunhas e operários nesta obra.

A história começa com o facto de termos sido criados à imagem de Deus. Na história, Deus convoca e forma um povo. Ele faz uma aliança connosco: primeiro por meio de Israel, depois por Cristo e pela sua Igreja. Nesta relação, Deus ensina-nos a amar como Ele ama.

Dito de outra forma, uma vez que fomos criados para a comunhão, aprendemos que o amor é a nossa missão. O dom da nossa existência precede e modela o que fazemos e como vivemos. Em suma: “o modo de Deus amar torna-se a medida do amor humano”.

A humildade é o requisito para se viver desta forma. Isso requer que conformemos os nossos corações a Deus e vejamos o mundo por meio de Seus olhos. O melhor caminho é Deus, embora nem sempre o mais fácil.

A Bíblia é plena de imagens do amor de Deus. Ele apresenta-se como um pai acolhedor do filho regressado a casa e para quem realiza um banquete (cf. Lc 15, 11-32). Ele é o pastor em busca de sua ovelha perdida (cf. Lc 15, 37). Deus é como a mãe que conforta seus filhos (cf. Is 66, 13). Deus é um amigo que doa a sua vida em favor dos outros, e chora quando os seus amigos sofrem (cf. Jo 11, 35). Ele é um pedagogo que nos conduz a amar e a servir aos outros como nossos irmãos (cf. Mt 22, 39). Deus é o jardineiro que cuida de nós até produzirmos bons frutos (cf. Jo 15,1). Ele é o Rei que nos convida para o banquete de núpcias de seu filho (cf. Mt 22, 114). Deus ouve o clamor do homem cego e pergunta-lhe: Que queres que eu te faça? (cf. Mc 10, 4652). Deus é acolhedor, pleno de compaixão para com o seu povo, quando este está faminto, oferece-lhe comida e doa-se a si mesmo (cf. Mt 26,26).

Todas essas imagens e muitas outras ajudam-nos a perceber a profundidade do amor de Deus. Enfatizam o tipo de amor que somos chamados a testemunhar nas nossas próprias vidas. A revelação bíblica, com efeito, antes de tudo é expressão de uma história de amor, a história da aliança de Deus com os homens. Eis porque a história do amor e da união entre um homem e uma mulher na aliança do matrimónio foi assumida por Deus como símbolo da história da salvação.

A imagem do matrimónio é central para a descrição da aliança de Deus com Israel, e mais adiante, com a Igreja.

Assim ensinava o Papa Bento XVI: “O matrimónio baseado num amor exclusivo e definitivo torna-se o ícone do relacionamento de Deus com o seu povo e, vice-versa”. Tema central na Sagrada Escritura é aliança com Deus, e o matrimónio é uma metáfora privilegiada para descrever o Seu relacionamento com a humanidade.

O amor é uma missão que recebemos, uma disposição para acolher; uma convocação à qual aderimos. Este tipo de amor possui dimensões que descobrimos à medida que nos rendemos a ele. Este tipo de amor procura e segue o Deus cuja aliança de fidelidade nos ensina o que é o amor. Deus nunca troca Israel por uma parceira mais atraente. E Ele também não se torna desencorajado pela rejeição. Ele nunca é temperamental. Deus deseja somente o melhor, o verdadeiro, e o supremo bem para o seu povo.

A Sagrada Escritura possui muitas outras formas complementares e sobrepostas de descrever o amor de Deus, mas a do matrimónio é a que se sobressai. A aliança entre Deus e seu povo – primeiro Israel e depois a Igreja – é como um casamento. Este casamento nem sempre é fácil, mas o pecado nunca possui a última palavra. A fidelidade de Deus revela como o amor verdadeiro e a fidelidade realmente são. Jesus Cristo, que nos acolhe a todos como membros da família de Deus, dá-nos uma definição nova e inaudita do amor, oferece-nos novas possibilidades para o vivenciar.

 

A partir desta catequese, poderíamos deixar uma pergunta para que em casal possa haver um tempo de diálogo: como posso definir o amor que sinto pelo meu cônjuge? Como o demonstro? Como posso definir o amor pelos meus filhos? Como o demonstro?