2º DOMINGO DO ADVENTO (ANO B)

Vivemos num mundo, onde reinam conflitos antigos e novos (Palestina, Ucrânia, Iraque…). A economia e as relações comerciais favorecem sempre os mais ricos (água, madeira, alimentos, petróleo). Existe o poder das mafias de todo o tipo que destrói a saúde, o trabalho, a vida e a dignidade das pessoas (drogas, armas, escravidão…). São tantos os problemas sociais que não se podem resolver com uma esmola ou com um gesto solidário (a marginalização, o abandono dos idosos, o abuso às crianças, a violência doméstica, a emigração ilegal…). Perante isto, que posso fazer? Para tentar fugir a esta realidade, facilmente se diz: “não há nada a fazer”, “isso é muito complicado”, “são consequências indesejáveis do progresso”. Teremos de nos render e resignar perante o mal do mundo? Perante esta realidade, podemos ficar tranquilos, desculpando-nos constantemente?

Hoje, mais do que nunca, temos de escutar a voz dos profetas. Eles lutaram sempre contra a ordem estabelecida no seu tempo, porque, tantas vezes, escondia uma grave desordem. Os profetas do Antigo Testamento denunciavam o poder ditador dos reis, a farsa dos sacrifícios rituais aos falsos deuses, a infidelidade à Aliança e transmitiam a esperança de Deus. Na primeira leitura, o profeta Isaías dizia: “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém e dizei-lhe em alta voz que terminaram os seus trabalhos e está perdoada a sua culpa”. Eram escravos e exilados e, agora, é-lhes anunciada a esperança de regressar do exílio. O profeta diz-lhes que há algo a fazer: regressar a casa, recomeçar a vida, voltar a construir tudo de novo.

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Paroquia de Mangualde

Reunião de Pais da Catequese

No dia 28 de novembro, pelas 21 horas, realizou-se no Auditório do Complexo Paroquial a habitual reunião de pais de todos os jovens da catequese.

O Rev. Cónego Jorge Seixas deu início à reunião saudando todos os presentes seguindo-se uma reflexão sobre a importância da Família no crescimento da Fé dos Jovens, apresentada pelo catequista Paulo Elvas e pelo Diácono Permanente Sr. Manuel Vaz, Coordenador Geral da Catequesa, que reforçaram as palavras do Sr. Cónego.

Com a presença dos catequistas e com um elevado número de pais ou outros responsáveis pelos jovens, durante uma hora, assistiram a uma reflexão abordando o seguinte tema:“Vamos fazer catequese”, “todos somos catequistas”. Foi salientado que a catequese não se dá, faz-se e Cristo é o exemplo a seguir.

Ficou o apelo para que saibamos viver o tempo do Advento. É preciso ter os olhos abertos e o coração disponível para olhar o Céu e perceber a missão que Deus nos confia, tal como confiou aos seus discípulos. Necessitamos de estar atentos aos muitos sinais proféticos que existem nos nossos dias.

Na família que se construa a coroa de Advento. Os presentes receberam uma folha com a devida informação e sugestões para viver o Advento em família.

O Rev. Cónego Seixas convidou todas as senhoras grávidas a estarem presentes na Bênção das Senhoras Grávidas que se irá realizar no dia 21 de dezembro na Missa das 11h00.

Foi uma sessão interessante que chamou atenção para alguns problemas da nossa sociedade em que os pais devem estar sempre atentos.

Depois seguiu-se a habitual conversa entre pais e catequistas.

1º DOMINGO DO ADVENTO (ANO B)

Vivemos um tempo de incertezas, de inseguranças, de mudanças, de situações novas que nos criam alguma perturbação. Sentimos um certo mal-estar com problemas que nos afectam e nos incomodam. Que fazer? Pensaremos que será melhor viver numa solidão individualista. Sentimos que vivemos num vazio que não sabemos preencher. Por isso, neste domingo, no início do ano litúrgico, somos convidados a percorrer o caminho da conversão, da mudança, a deixar-nos tocar pelo encontro com Jesus que nos dará a alegria da sua amizade, a sentir, novamente, o Seu chamamento para fazer o bem e para ser felizes.

Neste domingo, iniciamos o tempo do Advento. É uma nova oportunidade para nos encontrarmos com Jesus e reencontrar a alegria do Evangelho que nos liberta da tristeza, do vazio interior e do isolamento. Será que estaremos a perder o gosto pela vida? Será que andaremos desorientados, vivendo uma experiência de confusões? “Isto acontece quando a vida interior se fecha nos seus próprios interesses; já não há espaço para os outros, já não entram os mais necessitados, já não se escuta a voz de Deus, já não se goza a doce alegria do amor de Jesus, já não há entusiasmo para fazer o bem”. Então, é necessário reencontrar a fonte da alegria para inundar e dar sentido à nossa vida. Este tempo do Advento é uma nova oportunidade para a nossa vida e para o mundo, porque a alegria do Evangelho é fundamental para o nosso mundo, onde existem conflitos violentos, intolerância, insegurança, corrupção e injustiça. Perante esta realidade, o que podemos fazer?

Dia Nacional do Pijama

No dia 20 de novembro, comemorou-se de norte a sul do país e ilhas o Dia Nacional do Pijama.

O Dia Nacional do Pijama é um dia educativo e solidário feito pelas crianças de Creche, Jardim-de-Infância e 1º Ciclo, com o objetivo de sensibilizar o país para o “direito de uma criança crescer numa família.”

As crianças da nossa Instituição quiseram fazer parte dessa família e aderiram 100% ao Dia do Pijama, bem como funcionárias e alguns pais que quiseram dar o exemplo aos seus filhos.

As crianças levaram para casa o mealheiro “Casa dos Pijamas 2014 que com todo o entusiasmo pediam aos seus pais, avós, tios, primos, padrinhos, vizinhos, etc… um pequeno contributo. E como o pouco pode fazer muito, conseguiram arrecadar desde a sala dos bebés à sala dos 5 anos, 700€, uma quantia um pouco superior há do ano passado, ajudando assim outras crianças.

Os Idosos do Centro de Dia e Lar Pe. António Pinto Lobinho, também se quiseram associar contribuindo com 77,50€ e com o desfile :“Jovens e Menos Jovens”, idosos e crianças das sala dos 4 e 5 anos, pelas 15h00 no salão do Lar exibiram os seus “belos pijamas”.

Lembramos que esta é a terceira edição do Dia Nacional do Pijama – que integra a Missão Pijama, uma iniciativa da Mundos de Vida – que foi lançado para sensibilizar todos os portugueses para a necessidade de se encontrar uma alternativa para as crianças institucionalizadas.

A Mundos de Vida enviou para todas as escolas que se inscreveram um kit com material educativo, do qual consta a história do “Menino que não Sabia Brincar” – fala do importante papel dos “amigos imaginários” na vida das crianças pequenas.

As nossas crianças: bebés, sala de um aos cinco e idosos desta forma ajudaram as crianças que vivem separadas dos seus pais a terem, um dia, uma família como a nossa.