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Paróquia de Mangualde
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Tradicional Cantar das Janeiras

das Crianças do Complexo Paroquial

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Nos dias 7, 8 e 9 de janeiro cerca de 70 crianças da sala dos 3,4 e 5 anos do Jardim de Infância do Complexo Paroquial de Mangualde, acompanhadas das suas educadoras e auxiliares saíram à rua para cantarem as tradicionais Janeiras:

“ Boas festas, boas festas

Aqui haja neste dia

Que manda o Menino Deus

Filho da Virgem Maria …”

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No primeiro dia, com os seus lindos cantares e acompanhadas pelas pandeiretas cantaram as Janeiras e desejaram um Bom ano em todos os setores do Complexo Paroquial.

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Bateram também à porta da Casa Paroquial, sendo recebidos pelo Rev. Cónego Seixas o qual os acompanhou e retribuiu, como manda a tradição com as janeiras (rebuçados). Convidou os “reis e as rainhas” a visitarem a sua exposição de 209 presépios. As crianças ficaram encantadas, “tantos presépios! …”, na verdade a coleção tem dos mais variados presépios como podemos observar na foto.

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O Sr. Cónego explicou-lhes um pouco da sua coleção, referindo que esta começou com imagens do Menino Jesus, uma das quais já tem mais de 100 anos.

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Os reis e as rainhas apreciaram com carinho o Menino Jesus e ficaram encantados com o que viram, mas tinham de continuar a sua jornada.

No dia 8 da parte da manhã deslocaram-se aos Lares da Santa Casa da Misericórdia e da parte da tarde ao Posto da GNR, que mais uma vez fez questão de oferecer o lanche a estes cantadores de Reis.

No dia 9 percorreram o centro da cidade e levaram os seus cantares à Casa do Povo de Mangualde, Junta de Freguesia, Câmara Municipal, Obra Social Beatriz Pais e Bombeiros Voluntários.

Como forma de agradecimento os cantadores receberam as merecidas janeiras por onde passaram.

A alegria era notória no rosto destas crianças que se despediam com um sorriso no rosto e terminavam:

“Despedidas sejam dadas

Dada seja a despedida

À mercê que nos fizeram

No céu seja agradecida.”

Uma tradição que o Centro Social e Cultural da Paróquia de Mangualde, vem mantendo bem viva já há longos anos e pretende continuar a levar a cabo o reviver da tradição do Cantar de Janeiras e dos Reis característico do nosso concelho e que hoje em algumas aldeias ainda se faz de porta a porta.

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR

Nestes últimos dias, reflectimos e comtemplámos alguns momentos do nascimento de Jesus. Ficou bem expressa a ideia de que Deus cumpre todas as suas promessas. O Messias esperado é o próprio Filho de Deus. Agora, Deus manifesta-se de uma forma diferente à que estávamos habituados nos textos do Antigo Testamento. Já não se manifesta com poder e força, mas aparece pobre, humilde e indefeso. As primeiras pessoas que fizeram a experiência desta nova e surpreendente manifestação de Deus foram os pastores. Algo de novo está a acontecer nos planos de Deus!

Qual a grande novidade deste dia, expressa nos textos bíblicos? O povo eleito, o povo de Israel, vai deixar de ser o depositário privilegiado do pacto com Deus. Toda a humanidade é o grande objectivo do amor de Deus. Deus quer derramar a sua infinita misericórdia em todos os homens e mulheres. Esta é a melhor prenda que Deus coloca aos nossos pés. Os Magos do Oriente colocam aos pés do Menino Jesus três prendas: ouro, incenso e mirra. Deus coloca aos nossos pés a salvação, o amor e a misericórdia.

Mas, na primeira leitura, Isaías coloca a centralidade da sua profecia na cidade de Jerusalém. Onde está, então, a universalidade do amor de Deus? Isaías não pode abandonar a centralidade da cidade de Jerusalém, porque para ela caminharão todas as nações. Todas as riquezas das nações que chegarão a Jerusalém serão somente um reconhecimento da glória do Senhor que já desponta: “Levanta-te, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Todos se reúnem e vêm ao teu encontro. Afluirão a ti os tesouros do mar e a ti virão ter as riquezas das naçõe”. Na figura do Menino Jesus, torna-se clara a autêntica grandeza de Deus. Esta Jerusalém, radiante de alegria, já não é somente a cidade, mas toda a humanidade e toda a Igreja. A Igreja não espera que se coloque aos seus pés bens materiais, ou seja, prendas, mas anuncia apaixonadamente a grandeza do amor de Deus por toda a humanidade.

Por isso, S. Paulo, na segunda leitura, confirma a profecia de Isaías, afirmando: “os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho”. Esta é a mensagem principal desta solenidade e deste dia. Apesar das fraquezas da humanidade, Jesus veio para todos: socorrerá o pobre e o miserável, terá compaixão dos fracos e defenderá a vida dos oprimidos.

Assim, compreendemos melhor as figuras dos Magos do Oriente e quem representam. Em primeiro lugar, eles representam todos os povos que se ajoelham perante a debilidade da grandeza do Filho de Deus. A ninguém se pode impedir de caminhar para Deus. Deixemos o Espírito Santo moldar o interior de cada um. Todos somos responsáveis de não esconder a maravilhosa decisão de Deus de nos enviar o seu próprio Filho. Em segundo lugar, os Magos do Oriente comprometem-nos em acções concretas. 1) Também nos devemos colocar, cheios de fé, perante este Menino Deus e oferecer-lhe o melhor dos nossos sentimentos e das nossas capacidades; 2) Como os Magos, devemos procurar Jesus e perguntar por Ele nas nossas vidas; 3) os Magos desafiam-nos a aprofundar a nossa fé, meditando o Evangelho; 4) os Magos motivam-nos à oração. “Regressaram às suas terras por outro caminho”, ou seja, é na oração que se amadurece, ao calor de Deus, as melhores decisões para a vida; 5) os Magos ensinam-nos a regressar à nossa vida com um espírito novo.

Confortados pelo Menino Deus, poderemos transformar o mundo, cuidar dos nossos irmãos mais próximos, levar a luz de Deus aos “Herodes” de hoje (aqueles que andam nas “trevas” e não acreditam em nada) e o amor de Deus aos nossos irmãos, através da simplicidade e descrição das nossas palavras e das nossas acções.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE

DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

No primeiro dia do ano civil, os cristãos colocam o olhar e contemplam Maria, invocando-a como Mãe de Deus. É uma invocação que expressa bem a missão que Deus tinha reservado e confiado a Maria. Sobre esta missão de Maria, meditámos no Advento e, agora, no Natal. Este primeiro dia do ano é, também, o Dia Mundial da Paz. Maria é o fundamento da paz. Ninguém como uma mãe é capaz de reunir toda a família à volta de uma mesa. Maria foi a ponte para que Deus fizesse parte da nossa família humana e pudéssemos descobrir a nossa dignidade de irmãos. Qualquer mãe sente-se feliz ao reunir todos os seus filhos na harmonia, na alegria e na paz. Se invocamos Maria, como Mãe de Deus, é porque Deus quis trazer a paz ao coração e à vida de todas as pessoas.

As leituras bíblicas ajustam-se ao que até agora foi dito. A leitura do Livro dos Números e o salmo falam-nos na bênção de Deus. O Senhor abençoa-nos para que possamos abençoar com o coração e com as nossas palavras aqueles que nos rodeiam. Assim, tornamo-nos conciliadores em momentos de tensões nervosas e de desentendimentos e conseguiremos evitar actos violentos. Abençoar com o coração é dizer bem das pessoas, reconhecer as suas capacidades, compreender as suas fraquezas e rezar para que sejam melhores. Assim, seremos portadores de paz. Hoje, podemos abençoar com o coração, porque Deus, através de Maria, já nos abençoou e deixou a sua melhor palavra com o nascimento de Jesus Cristo, seu Filho. Esta é a melhor bênção.

Como nos diz S. Paulo, na segunda leitura, a melhor bênção de Deus, a sua palavra mais fecunda pronunciou-a através do seu Filho. No Antigo Testamento, Deus pronunciava a sua palavra através de manifestações espectaculares, especialmente, no Monte Sinai (teofanias). Na plenitude dos tempos, falou-nos por seu Filho, através da normalidade e das circunstâncias da vida. Assim, concluímos que Deus fala-nos, por seu Filho, no momento presente da nossa vida. A mensagem é sempre reconfortante: Deus é Pai, nós não somos escravos, mas filhos e herdeiros dessa paternidade única de Deus.

A melhor bênção de Deus foi enviar o seu Filho, nascido de uma mulher. Jesus nasceu no seio de uma família. Por isso, a família é o lugar privilegiado por Deus para se manifestar e para nos abençoar. No lar de Nazaré, José e Maria, tornou-se realidade o acontecimento mais transcendente da história da humanidade: o nascimento do Filho de Deus. Será sempre no amor de uma família que se poderá acolher e contemplar o amor de Deus Pai, imitando Maria que meditava no seu coração sobre tudo o que estava acontecer (um silêncio de acolhimento na fé).

No primeiro dia do ano, invocamos Maria, como Mãe de Deus. Ela deu à luz o Príncipe da Paz. Vivamos durante todo o ano na paz que Maria nos ofereceu em Jesus e com Jesus. Que Nossa Senhora, a Rainha da Paz, interceda por nós e nos abençoe neste novo ano que se inicia.

Cónego Jorge Seixas

 
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