Paróquia de Mangualde
Festa do São Julião terminou
com Orquestra Poema
Rev. Cónego Seixas abriu as portas da Paróquia a esta nova Orquestra.
Nos dias 11 e 12 de janeiro, a Paróquia de Mangualde celebrou a Festa do seu Padroeiro São Julião, conhecido como o “Santo Hospitaleiro”.
Do programa constou no dia 11, Missa na Igreja Matriz às 18h00, seguida de procissão para a Capela da Senhora do Desterro. No domingo, dia 12 pelas 10h45, a procissão saiu para a Igreja Paroquial onde foi celebrada missa solene em Honra do Padroeiro.
A Fanfarra dos B.V.M esteve presente na procissão.
Da parte da tarde, pelas 14h30, cumpriu-se a tradição do convívio, iniciado em 10 de janeiro de 1982.
O auditório do Complexo Paroquial foi-se enchendo, apesar da tarde chuvosa que se fazia sentir.
Pelas 14h30, o Dr. Marcelino, em nome do Rev. Cónego Jorge Seixas, deu início à tarde cultural e de convívio que já se vem mantendo ao longo destes anos. Pediu uma salva de palmas e votos de melhoras para o Sr. Artur Santos que se encontra hospitalizado e habitualmente o ajuda na apresentação desta tarde cultural.
De seguida apresentou a ordem das atuações:
Grupo de Santo André, Grupo de Darei, Grupo “Clave Jovem”, que pela primeira vez participou na Festa de São Julião, pedindo um aplauso para eles e para a Drª. Helena que coordena estes jovens e que continuem a participar, Legião de Maria, Raúl e Hugo Linhares, Grupo da Conferência Vicentina, D. Eugénia, da Zona dos Combatentes, Grupo Coral da Paróquia, finalizando o convívio com chave de ouro com a Orquestra Poema de Mangualde.
Os Grupos com os seus lindos cantares, pequenas peças de teatro, poesia, etc… animaram a tarde.
O público aplaudiu muito todos os Grupos que, com o seu amadorismo, não querem deixar perder esta tradição que faz parte das gentes das nossas terras.
Como diz o refrão: “Mangualde nobre terra hospitaleira …”, e mais uma vez aqui se notou esta hospitalidade.
Antes da atuação da Orquestra Poema, o Sr. Vereador da Cultura, João Lopes usou da palavra referindo: “ o Sr. Cónego Jorge Seixas , como toda a gente sabe na área da música é uma pessoa muito entendida. Em dada altura lançou o repto e o desafio, dizendo-me que tínhamos muita massa humana para podermos ter uma Orquestra em Mangualde. Ao longo destes quatro anos fomo-nos apercebendo que efetivamente tínhamos em Mangualde, quer por via das Escolas de Música, quer por via das 4 Bandas que temos no concelho que tem produzido bons resultados a nível de Escola de Música, quer pelo Ensino Articulado, demos conta que tínhamos a obrigação de pegar nessa juventude e irmos mais além na área da música.
Uma outra razão que nos levou a criar a Orquestra, bem como uma outra iniciativa que deu os primeiros passos em janeiro do ano passado a criação da Associação Amarte . Este apoio a estas duas iniciativas visaram sobretudo darmos corpo a um projeto cultural que queremos que seja de longo prazo porque em determinado tempo pensamos em adquirir o Teatro de Mangualde. Fizemo-lo. Aquela casa se tivermos dinheiro um dia é para recuperar com ajuda de fundos comunitários. Esta Orquestra , bem como o teatro e a dança serão os conteúdos que essa casa vai necessitar e que pode projetar a Região em que nos encontramos. Foi com esse objetivo que apoiámos estes dois projetos.
De seguida o Rev. Cónego Jorge Seixas manifestou o seu agradecimento a todos os presentes e a todos que passaram no palco pela magnífica tarde a que já nos habituamos, com a sua boa disposição.
Referiu também que é com muita alegria que acolhemos este projeto do Município – a Orquestra. Agradeceu a presença da Orquestra neste dia do Padroeiro e esperamos ansiosamente por esse grande concerto em abril.
O Rev. Cónego depois de ouvir o Sr. Vereador que falou do Cine-Teatro comprometeu-se publicamente que a Paróquia disponibiliza o seu auditório enquanto o edifício não estiver pronto. Esta sala estará ao serviço da cultura do nosso concelho. Ouviu-se uma grande salva de palmas.
De seguida os presentes foram brindados com 2 peças desta nova Orquestra e, em abril, segundo o Vereador, teremos oportunidade de assistir a um concerto mais rico. |