S. Julião
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HOMILIA DO 5º DOMINGO COMUM (ANO C)

Depois da desagradável experiência em Nazaré, onde Jesus fui expulso da sua terra e até o quiseram matar, Ele regressou a Cafarnaum onde ensinava aos sábados na sinagoga e curou a sogra de Pedro e muitas outras pessoas. Depois, dirigiu-se à Judeia, percorrendo outras cidades para anunciar a Boa Nova do Reino de Deus. Jesus sabe que é o mensageiro enviado para anunciar que tinha chegado o tempo da misericórdia de Deus. Os seus milagres e as curas dos doentes são sinais que permitem ver que Deus visitou o seu povo e que está perto a aurora da salvação. É neste contexto que acontece a pesca milagrosa, narrada no texto do evangelho deste domingo. Com este milagre, Jesus dá a conhecer a vocação dos apóstolos: “Daqui em diante sereis pescadores de homens”.

Na margem do lago, Jesus viu dois barcos estacionados. Jesus subiu para o barco que era de Simão e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra. Depois sentou-se e do barco pôs-se a ensinar a multidão. De todos os lados vinham pessoas para ouvir Jesus, porque falava com autoridade, fazendo milagres e anunciando o reino de Deus. Mas o reino de Deus só produz efeito quando é acolhido por corações bem dispostos. E para que os corações daqueles pescadores ficassem bem dispostos, Jesus fez um milagre: pediu a Simão e aos seus companheiros: “Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca”. Para aqueles pescadores, este pedido era absurdo, feito por alguém que nada percebia de pesca. Perante o pedido de Jesus, surge uma sequência interessante de reações: em primeiro lugar, há a opinião de Simão (“Mestre, andámos na faina toda a noite e não apanhámos nada”); a seguir, Simão cede e obedece (“Mas, já que o dizes, lançarei as redes”); depois, é a surpresa geral pela grande quantidade de peixes que apanharam, começando as redes a romper-se; de seguida, a reação de Pedro (“Senhor, afasta-te de mim, que sou um homem pecador”); finalmente, o chamamento que dissipa todos os medos (“Não temas. Daqui em diante serás pescador de homens”) e a aceitação dos pescadores em seguir Jesus (“Tendo conduzido os barcos para terra, eles deixaram tudo e seguiram Jesus”).

Hoje, continua a ser este processo que Jesus utiliza para nos chamar a ser pescadores de homens. Também ficamos incomodados com o seu chamamento. Não sabemos bem o que devemos fazer para evangelizar os nossos vizinhos, os nossos companheiros de trabalho, os amigos, os filhos e os netos! Já tentámos algumas vezes mas nem sempre deu resultado! Para nossa surpresa, Jesus diz-nos para continuar a lançar as redes, ou seja, para não perdermos o entusiasmo missionário e a alegria evangelizadora. Apesar das nossas fraquezas, Ele continua a chamar cada um de nós e a convidar a segui-lo.

Deus chama, porque precisa de nós. Como chama? Através de alguém, respeitando a nossa liberdade, mas com muito amor e confiança; às vezes, com insistência, outras, suavemente. Quem chama? Homens e mulheres normais, com virtudes e defeitos, mas entusiasmados. Chama para quê? Para criar com cada pessoa uma intimidade com Ele, conhecer os segredos do seu coração, e depois ir e pregar a sua mensagem de salvação. Onde chama? Na família, na escola, num hospital, nas circunstâncias da vida. O que nos oferece? Aqui na terra, a sua amizade, a sua companhia, a sua graça; e depois, a vida eterna. Perante isto, qual deverá ser a nossa resposta? A mesma dos profetas, dos apóstolos e de tantos homens e mulheres no decorrer da história: “Eis-me aqui: podeis enviar-me”. Uma resposta de prontidão e de amor.

Cónego Jorge Seixas

 
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Bênção dos Bebés e das Crianças

 

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No dia 2 de fevereiro às 18h00, na Igreja Paroquial de Mangualde, dia da Apresentação do Senhor realizou-se o rito da bênção dos bebés e das crianças.

 

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Um ritual trazido para a Paróquia de Mangualde pelo Rev. Cónego Jorge Seixas e que de ano para ano o número de crianças vem aumentando significativamente nesta cerimónia, apesar da baixa de natalidade que se verifica no país.

Esta cerimónia realiza-se 40 dias após o Natal e já faz parte da agenda de muitos pais, avós ou outros familiares que neste dia os acompanham à cerimónia.

As crianças foram recebidas no átrio da Igreja pelo Rev. Cónego Jorge Seixas que deu início à celebração acompanhado do Sr. Manuel Vaz - Diácono Permanente.

Com grande alegria as crianças seguravam numa vela pequenina e cantavam com todo o entusiasmo: “Esta luz pequenina, vou deixá-la brilhar …”

DSCF7093 800x600De seguida entraram na Igreja com a vela acesa e o Rev. Cónego explicou o significado do Dia da Apresentação do Senhor, Dia da Senhora das Candeias, porque Dela nasceu a luz de todos os povos.

DSCF7101 800x600 Uma missa um pouco diferente do habitual, com o movimentar de dezenas de crianças e bebés que rodearam o Rev. Cónego Seixas que na homilia os chamou atenção para o seu verdadeiro Amigo – Jesus. Ele está sempre connosco.

Salientou que estavam ali para pedirem a Jesus a sua bênção, para que os proteja, bem como aos seus pais. Ele é nosso amigo e ensina-nos a por os pés nos bons caminhos e a portarmo-nos bem…

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No momento próprio, foi feito o rito da bênção das crianças e seguidamente a bênção dos bebés um a um.

O Grupo Clave Jovem da Paróquia animou a celebração.

 

 

HOMILIA DO 4º DOMINGO COMUM (ANO C)

O texto do evangelho deste domingo é a continuação da pregação de Jesus na sinagoga de Nazaré que escutámos e refletimos no domingo passado. Através da leitura da profecia de Isaías, Jesus faz a sua apresentação: Ele é o Messias, Ele é o Ungido de Deus. Neste domingo, ouvimos no texto evangélico a reação das pessoas às palavras de Jesus: “Cumpriu-se hoje mesmo a passagem da Escritura que acabais de ouvir”. “Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-no até ao cimo da colina a fim de O precipitarem dali abaixo”.

Desde o seu nascimento, Jesus Cristo foi sempre sinal de contradição. No início, admiraram-se das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. Mas depois, expulsaram-no da cidade e quiseram matá-lo, porque o filho do carpinteiro apresentou-se como o Messias, o cumprimento de todas as promessas e profecias, porque afirmou que Deus olhava os judeus, os estrangeiros e os pagãos da mesma forma. A expulsão de Jesus da sua terra pelas pessoas que O conheciam causou-lhe um grande sofrimento, a tal ponto de afirmar: “Nenhum profeta é bem recebido na sua terra”. No decorrer da sua vida, Jesus foi sempre sinal de contradição, por vários motivos: pregava uma mensagem de salvação que transformava o interior das pessoas, não era uma mensagem escrava de preceitos, ia aos banquetes, comia e bebia com os pecadores, permitia que algumas mulheres o acompanhassem para atender às suas necessidades, porque ensinava nas ruas sem ser escriba credenciado e sem levar um livro debaixo do braço, porque não tinha títulos antes do nome e não era de família rica e importante, porque deixava que as crianças se aproximassem dele, as acariciava e abençoava, porque era um peregrino que não tinha onde reclinar a cabeça, porque era considerado esquisito e fora do normal. Por tudo isto foi sinal de contradição. Por isso, era vigiado pelos fariseus e doutores da lei. Resumindo: para quem Jesus era sinal de contradição? Para os soberbos, os poderosos, os invejosos, os indiferentes e para os convencidos.

Se queremos seguir Jesus, é isto que nos espera! Nós somos a Igreja de Cristo. A Igreja foi, é e será sinal de contradição. Porquê? Porque incomoda muitas pessoas! Como? Quando prega a boa nova da salvação de Jesus, quando pronuncia aquilo que custa ouvir, quando recorda que o homem ou a mulher não é Deus, quando diz que a lei feita pelos homens nem sempre coincide com a lei de Deus, quando denuncia aqueles que só pensam em dinheiro, em esmagar e faltar ao respeito aos outros. A Igreja é e será sempre sinal de contradição quando não comunga com as ideologias da moda.

Então, o que devemos fazer? Não ter medo e não desistir. Como Jeremias, na primeira leitura e como Cristo, não tenhamos medo. Seremos cidade fortificada, coluna de ferro e muralha de bronze como Jeremias, enviado e abençoado por Deus. A força da Igreja, a nossa força, não vem do poder das armas, do dinheiro, da corrupção e da escravatura humana, mas do amor, como afirma S. Paulo na segunda leitura: “a caridade é paciente, benigna, não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa, não é inconveniente, não procura o próprio interesse, não se irrita; tudo desculpa. Tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

Tenhamos o nosso olhar orientado para Jesus. Ele disse que veio trazer a divisão à terra, ou seja, separou aqueles que praticavam o bem dos que praticavam o mal. Nunca esqueçamos que Jesus é a nossa paz, mas não é uma paz dos sepulcros, não é neutralidade. Seguir Jesus supõe renunciar ao mal, ao egoísmo e escolher o bem, a verdade e a justiça. E isto sim, divide: viver para Deus e para os outros ou viver para os nossos interesses, obedecer a Deus ou fazer o que me apetece? Que Jesus nos dê coragem para sermos sinal de contradição sem medo, seguindo o seu exemplo e o de tantos homens e mulheres cristãos que deram a vida pelo Evangelho do Amor e da Salvação.

 

 
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Catequese - Atividades

Reunião de Pais da Catequese

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“ … Que poderá haver de mais belo, para um pai e uma mãe, do que abençoar os seus filhos …”

No dia 22 de janeiro, às 21 horas, realizou-se no Auditório do Complexo Paroquial a reunião de pais dos jovens da catequese da Paróquia de Mangualde.

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Um número considerável de pais/mães e alguns jovens, foram saudados pelo Rev. Cónego Jorge Seixas e pelo Sr. Manuel Vaz - Diácono Permanente e Coordenador Geral da Catequese.

O Sr. Vaz deu início à reunião salientando, que muitas vezes, chama atenção dos jovens para os três melhores amigos que eles podem ter: Deus, o pai e a mãe, a quem devem confiar os seus problemas.

De seguida o Rev. Cónego Jorge Seixas apresentou o texto que o Papa Francisco propôs na Festa da Sagrada Família, 27 de dezembro de 2015.

Apelando para que neste Ano Santo da Misericórdia a peregrinação seja feita em Família: pai, mãe e filhos. “… Vão todos juntos à casa do Senhor a fim de Santificar a festa pela oração …”

“ … A vida em família é um conjunto de pequenas e grandes peregrinações.

Apesar das dificuldades porque todos passamos há sempre razão para viver….”

Destacou pequenos momentos de oração e gestos que todos os pais podem fazer, tão importantes na vida dos seus filhos.

Citando: “ … Que poderá haver de mais belo, para um pai e uma mãe, do que abençoar os seus filhos ao início do dia e na sua conclusão ..

Fazer na sua fronte o sinal da cruz, como no dia do Baptismo?

Abençoá-los, isto é, confiá-los ao Senhor, para que seja Ele a sua protecção e amparo nos vários momentos do dia? Como é importante, para a família, encontrar-se também para um breve momento de oração antes de tomar as refeições juntos, a fim de agradecer ao Senhor por estes dons e aprender a partilhar o que se recebeu com quem está mais necessitado…

Trata-se de pequenos gestos, mas expressam o grande papel formativo que a família possui.

No Ano da Misericórdia, possa cada família cristã tornar-se um lugar privilegiado onde se experimenta a alegria do perdão. O perdão é a essência do amor…”

Perante estas e outras citações os pais foram chamados a refletir o seu papel, na vida cristã e na sociedade de hoje.

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A reunião terminou com o testemunho de duas famílias (pai/filho) e um casal que quiseram transmitir algumas metas da sua vida cristã, que apesar de algumas tribulações conseguiram levar a bom porto o seu barco.

E foi maravilhoso ouvir do pequeno Rodrigo com 8 anos : “ Gosto de estar com Jesus, Ele é meu amigo…” e nesse momento ouviu-se uma grande salva de palmas.

Ficaram também a conhecer o calendário das Festas da Catequese e outras atividades que vão decorrer na Paróquia para as quais são chamados a participarem com os filho.

Oportunamente serão divulgadas as datas.

 
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HOMILIA DO 3º DOMINGO COMUM (ANO C)

Depois de ter andado a pregar e a curar pelas terras da Galileia, Jesus foi a Nazaré, onde se tinha criado. Nazaré não era uma povoação importante e tinha a fama de gente que não tinha fé. Ali Jesus viveu até ser adulto, mas a má fama daquela gente não contagiou o adolescente e jovem Jesus. O seu amor a Deus Pai e o bom ambiente da Sagrada Família não permitiram que Jesus fosse contaminado pelo ambiente que se vivia na sua terra. Depois de algum tempo, Jesus vai à sua terra e é a primeira vez que Jesus fala na sua terra e os seus conterrâneos ouvem-no sem problema. Jesus estava a iniciar a sua vida pública e a sua missão e escolhe Nazaré, a sua terra, para dar a conhecer o seu programa de vida, orientado para a libertação da humanidade.

Então, qual é o programa de vida de Jesus? Encontra-se já anunciado pelo profeta Isaías na passagem que Jesus leu na sinagoga: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor”. O programa de vida de Jesus consiste em evangelizar, aliviar os doentes e os pobres, libertar os explorados, libertar os presos injustamente, perdoar os pecados. Eis o programa de Jesus: liberdade, justiça e santidade. Com este programa Jesus apresenta-se como o Messias anunciado pelos profetas. Por isso, depois de ter proclamado a leitura, enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga, pois que poderia dizer-lhes aquele “filho do carpinteiro”? Então Jesus disse-lhes: “Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”. Todos ficaram incomodados. Eles esperavam ver algum sinal prodigioso, mas não ouvir uma afirmação escandalosa, ou seja, o filho do carpinteiro apresentar-se como o Messias. Eles tinham-no como um vizinho que começava a destacar-se como rabino, mas Jesus acabava de lhes dizer que era o “Ungido do Senhor”.

Os habitantes de Nazaré foram apanhados de surpresa, ou seja, não estavam à espera desta posição de Jesus. E nós? O que esperamos de Jesus? Quando acreditamos e esperamos em Deus, quando dizemos “Senhor, eu creio em ti”, sentimo-nos confortados e tranquilos. Mas não basta isto, é também necessário descobrir o rosto do Senhor nos nossos irmãos. E isto pode meter-nos medo e insegurança, porque ir ao encontro dos nossos irmãos supõe sair do nosso comodismo tranquilo. O Evangelho convida-nos a correr o risco do encontro com o outro, com a sua dor, com as suas necessidades.

O programa de vida de Jesus está apresentado. E qual é o nosso? É evidente: assumir e unirmo-nos a Jesus, ou seja, é seguir o conselho de S. Paulo na segunda leitura deste domingo: viver unidos na missão dada por Cristo, colaborando cada um nas diversas áreas da vida: na catequese, na ação social, na família, no emprego, no bairro, na escola para que todos conheçam Cristo e se salvem. Como fazer esta missão? Com muito amor e respeito, guiados pelo Espírito Santo, unidos aos outros, sem querer passar por cima de ninguém. Neemias e Esdras, na primeira leitura, dão-nos um grande exemplo de união para ajudar a comunidade. Será uma missão fácil? Evidente que não. Seremos perseguidos e difamados, mas Cristo também passou por tudo isto.

Gostaríamos que o programa de vida de Jesus fosse mais fácil, triunfalista e que nos desse protagonismo. Mas tal não acontece. Tenhamos a coragem de deixar a preguiça, a indiferença e o comodismo para ir estender as mãos aos pobres, aos doentes, aos cegos, aos oprimidos, aos que mais precisam. Que Jesus coloque nas nossas bocas as palavras justas e apropriadas para levarmos o seu amor, o seu perdão, a salvação aos homens e às mulheres do nosso tempo.

Cónego Jorge Seixas

 
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Benção das crianças jornal 2015 800x600

 
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