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Paróquia de Mangualde
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HOMILIA DO 2º DOMINGO COMUM (ANO C)

Desde o seu nascimento, Jesus manifestou-se como o Filho de Deus, como o Emanuel-Deus Connosco. Em primeiro lugar, manifestou-se aos pastores; depois, aos Magos do Oriente. Nas margens do rio Jordão, Deus Pai manifesta-o a todos como o “Filho muito amado”. E esta primeira manifestação de Jesus, realizada em todos estes momentos, termina com a sua presença num casamento em Caná da Galileia. O texto da narração das bodas de Caná é de um profundo significado e de um grande simbolismo. Tanto o profeta Isaías, na primeira leitura, como o texto do evangelho de São João insistem nesta mensagem: Deus ama-nos com um amor que se pode comparar ao amor que existe entre o esposo e a sua esposa, entre o casal. Cristo é apresentado como o noivo ou o Esposo que cumpre todas as promessas e profecias do Antigo Testamento.

Em toda a narração do casamento em Caná da Galileia, Jesus está no centro, é o personagem principal. A água, sem cor, sem cheiro, que estava nas talhas de pedra, e eram quinhentos litros, é transformada em vinho de boa qualidade por Jesus. Por que é que Jesus fez o seu primeiro milagre consistir em transformar água em vinho num casamento? Porque Jesus não traz uma nova doutrina, mas a manifestação do seu mistério. A aliança messiânica, a presença amorosa de Deus na humanidade, foi sempre anunciada pelos profetas através da imagem de um casamento e do amor conjugal. Assim, Jesus é o esposo e a esposa é a pequena comunidade que se começa a juntar à sua volta pela fé. Não podemos deixar de fazer referência à ação de Maria. Dá conta que falta algo muito importante no casamento: “Não têm vinho”. Com amor misericordioso e materno, intercede por nós diante do seu Filho. Jesus respondeu-lhe: “Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora”. Apesar desta resposta, Maria disse aos serventes: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. E Jesus fez o milagre, porque Maria lhe fez este pedido. Maria antecipa a hora do seu Filho e também a sua própria hora como mãe de toda a humanidade.

Lendo os textos dos evangelhos, o casamento em Caná da Galileia é o primeiro onde Jesus está presente fisicamente e é aí que Ele eleva esta união conjugal a sacramento, a fonte de graça e imagem do amor que Ele tem pela sua Igreja. Um casamento ou a nossa vida sem Cristo não tem sentido, porque falta-nos o vinho do amor, da alegria, da ternura, da generosidade, do conselho e da paz. Sem este vinho, surgirá o vinagre num casamento e na nossa vida. Por isso, com o milagre no casamento em Caná deixa bem claro que é da sua vontade que haja amor, festa, alegria em todas as famílias e na nossa vida.

E quando faltar o vinho? Qual é o vinho que pode faltar no nosso mundo? O vinho da paz, da ternura, do respeito em tantas famílias; o vinho da fé, da esperança, do amor e da verdade em tantos corações! Quando falta este vinho, surge o vinagre das discussões, das separações, dos divórcios, da corrupção, da mentira, da falta de respeito. O que fazer? Dirigir o nosso olhar para Maria. Em Caná, viu que faltava o vinho e procurou resolver o problema. Não criticou, nem enxovalhou os noivos. Esta é a nossa missão. Como Maria, é necessário darmos conta do “vinho” que falta, arregaçar as mangas. O texto do evangelho termina com esta frase: “Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele”.

Peçamos a Jesus que nunca falte na nossa vida e na vida de todos os casais o vinho do amor, da esperança, da confiança, da generosidade, do respeito e da paz. Tenhamos a coragem para que o vinagre do ódio, da divisão, da mentira, da corrupção e da falta respeito não tenha a última palavra neste mundo. O brinde final da nossa vida será sempre com vinho bom e generoso, o do amor de Deus, como o vinho de Maria nas bodas de Caná.

Cónego Jorge Seixas

 
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São Julião Padroeiro de Mangualde

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Nos dias 9 e 10 de janeiro a Paróquia de Mangualde comemorou a Festa ao seu Padroeiro – S. Julião, conhecido como o “Santo Hospitaleiro”.

Apesar do mau tempo que se fez sentir, nos dois dias, os fiéis participaram nas cerimónias religiosas, bem como na tarde de convívio.

Do programa constou, no dia 9 de janeiro Missa na Igreja Matriz às 18h00 seguida da procissão para a Capela de Nossa Senhora do Desterro.

No domingo, dia 10 janeiro, devido ao agravamento do tempo, muita chuva e vento forte, impediu a procissão de sair como estava previsto da Capela de Nossa Senhora do Desterro. Fez-se apenas da entrada do Complexo Paroquial para a Igreja Paroquial, onde foi celebrada missa solene em honra do Padroeiro.

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Da parte da tarde, pelas 14h30, cumpriu-se a bonita tradição do convívio, iniciado em 10 de janeiro de 1982. Aqui foram lembrados os impulsionadores desta tradição (alguns já não se encontram entre nós), como foi o Rev. Pe. Lobinho, Sr. Cónego Monteiro, Dr. Marcelino e outros que atualmente se encontram por outras paróquias,como o Sr. Pe. Manuel Fernandes, Pe. Felício, hoje bispo da Guarda.

Agora dinamizada pelo Rev. Cónego Jorge Seixas em colaboração com os membros da direção, nomeadamente da D. Augusta que após o falecimento do seu marido assumiu o cargo.

O Rev. Cónego Jorge Seixas como já é hábito, fez um apelo a todos que quisessem participar na tarde de convívio a fazer a sua inscrição na secretaria. Em Grupos ou individualmente os paroquianos responderam de uma forma muita positiva.

Em palco estiveram:

Clave Jovem, Grupo dos Utentes de Lar e CD do Centro Social e Cultural da Paróquia de Mangualde (os Girassóis) que se apresentaram ao público pela primeira vez, José e Ricardo Camões – Fados, Grupo de São Julião e Misericórdia, Grupo Coral da Paróquia de Mangualde, Malamados – Cubos, Telma Rodrigues-Fado, Rancho Folclórico - Flores da Beira Alta (Santo André), Raúl Linhares e filho Hugo, Joana Silva e David Júnior.

A apresentação esteve a cargo do Sr. Artur Santos.

Os participantes apresentaram cantares desta época: Janeiras / Reis, Fados, peças de teatro, etc …

Os Grupos agradeceram ao Sr. Cónego por ter aberto as portas à comunidade e desejaram a todos os presentes um bom ano com muita saúde e esperança.

Referindo que este encontro é um momento de beleza de homenagear o Nosso Santo São Julião e a bonita tradição de Cantar as janeiras, na qual a melhor forma de retribuir foram os aplausos do público.

O Sr. Cónego foi chamado ao palco para sortear o Cabaz São Julião organizado pelo Grupo Acreditar, sendo contemplado o Sr. Raúl Almeida.

O Rev. Cónego agradeceu a todos os participantes, bem como, ao público em geral por esta tarde de convívio bem passada, que de ano para ano tem vindo a aumentar quer a nível de quantidade e de qualidade.

Deixou também um desafio: já que remos o Coro Paroquial, o Coro Infanto Juvenil e agora o Coro dos Utentes, espero que o próximo seja a vez de surgir o Coro dos Colaboradores da Casa, que já passam de uma centena. Pode ser que para o próximo ano estejam também em palco. Este ano foi Grupo do Centro Social e Cultural da Paróquia de Mangualde (os Girassóis), quem sabe para o ano outros virão.

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E como não podia faltar nesta terra hospitaleira as tradicionais janeiras foram repartidas pelo público.

 
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HOMILIA DA FESTA DO BATISMO DO SENHOR (ANO C)

Com a Festa do Batismo do Senhor, encerramos o tempo litúrgico do Natal: o Pai apresenta, manifesta a Israel o Salvador que ele nos deu, o Menino que nasceu para nós, dizendo: “Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência!”. Estas palavras contêm um significado muito profundo: o Pai apresenta Jesus usando as palavras do profeta Isaías, que ouvimos na primeira leitura: “Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma”. Mas, note-se: Jesus não é somente o Servo; ele é o Filho, o Filho muito amado! É o Filho que sofrerá como o Servo, que exercerá a sua missão de modo humilde e doloroso!

Hoje, nas margens do Jordão, “enquanto Jesus orava, o Céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corporal, como uma pomba”. Ele é o Messias, prometido pelos profetas e esperado pelo povo de Israel. Agora, ele pode começar publicamente a missão de anunciar e de construir o Reino de Deus. Ele começou esta missão desde o seu nascimento; agora, vai manifestar-se publicamente, primeiro a Israel e, depois da ressurreição, a toda a humanidade. É na força do Espírito Santo que ele pregará, fará os seus milagres, iniciará a construção do Reino; é na força do Espírito que ele viverá uma vida de total e amorosa obediência ao Pai e doação aos irmãos até a morte e morte de cruz.

Mas, Jesus, que é o Filho de Deus, é também o Servo sofredor, anunciado por Isaías. Hoje, Deus Pai revela a Jesus qual o caminho que ele deve seguir para ser o Messias: na pobreza, na humildade, no despojamento, no serviço! É assim que o Reino de Deus será anunciado no mundo. Jesus será manso e humilde: “Ele não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças”. Deve ser cheio de misericórdia para com os pecadores, os fracos, os pobres e os desanimados: “Não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega”. Ele irá sofrer, será tentado de diversas maneiras, mas colocará sempre em Deus, seu Pai, toda a sua esperança e toda a sua confiança: “Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na Terra”. O Senhor Deus estará sempre com ele e ele veio não somente para Israel, mas para todas as nações da terra: “Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça, tomei-te pela mão; formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas”.

Como é que Jesus começa a cumprir a sua missão? Ele entra na fila dos pecadores, para ser batizado por João. Ele, que não tinha pecado, assume os nossos pecados, faz-se solidário connosco; Ele, o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo! “João tentava dissuadi-lo, dizendo: ‘Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?’ Jesus, porém, respondeu-lhe: “Deixa estar, pois assim nos convém cumprir toda a justiça”. O batismo de João não é o sacramento do Batismo: era somente um sinal exterior de que alguém se reconhecia pecador e queria preparar-se para receber o Messias. Ao ser batizado no Jordão, Jesus é ungido com o Espírito Santo para a missão. Esta unção será plena na ressurreição, quando o Pai derramar sobre ele o Espírito. Então derramará este Espírito sobre nós, dando-nos uma nova vida! Ao sermos batizados, recebemos o Espírito Santo de Jesus e, por isso, somos participantes da sua missão de viver, testemunhar e anunciar o Reino de Deus, a Vida eterna, a Vida no amor a Deus e aos irmãos! Assim convinha, no plano do Pai, que Jesus se humilhasse, se fizesse Servo e assumisse os nossos pecados! Ele veio não na glória, mas na humildade, não na força, mas na fraqueza, não para impor, mas para propor, não para ser servido, mas para servir. Eis o caminho que o Pai indica a Jesus, eis o caminho que Jesus escolhe livremente em obediência ao Pai, eis o caminho dos cristãos, e não há outro!

Eis o Menino que nasceu para nós, a Criança admirável que cresceu em sabedoria, idade e graça, submisso aos seus pais na família de Nazaré, filho de Maria. Aquele que com o brilho da sua Estrela atraiu a si todos os povos, hoje é apresentado pelo Pai: ele é o Filho muito amado, ele é o Servo sofredor, ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, ele é o Messias, o Ungido de Deus! Acolhamo-lo na nossa vida e no nosso coração.

Cónego Jorge Seixas 

 
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Festa da Sagrada Família

No dia 27 de Dezembro, a Paróquia de Mangualde celebrou a Festa da Sagrada Família.

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Como vem sendo habitual, no domingo da Festa da Sagrada Família, o nosso Pároco e a Equipa do CPM, convidaram todos os casais que festejaram os 10, 25 e 50 e mais anos de casados, bem como os que celebraram o Sacramento do Matrimónio em 2015, para participarem na Eucaristia às 11 horas.

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Compareceu um número considerável da casais que previamente se tinham inscrito na Secretaria Paroquial.

O Senhor Cónego Seixas, abrilhantou-nos, como é seu timbre, com uma excelente homília, tendo sido digno de destacar algumas passagens que recordamos com agrado: “A Sagrada Família de Nazaré é o modelo para todas as famílias”, “diz a Bíblia que a coisa mais linda que Deus criou foi a família”, “tudo o que Deus criou com amor, entregou-o a uma família” e “que as nossas famílias sejam escolas de amor a Deus e aos outros”.

Após a homília procedeu à bênção das alianças de um casal que celebrou as suas bodas de prata, tendo, de seguida, procedido à bênção de todas as famílias.

Os casais da Equipa do CPM, naquele momento, ofereceram uma flor e uma pagela a cada casal presente.

 

 
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