S. Julião
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HOMILIA DA SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR

Nestes últimos dias, reflectimos e comtemplámos alguns momentos do nascimento de Jesus. Ficou bem expressa a ideia de que Deus cumpre todas as suas promessas. O Messias esperado é o próprio Filho de Deus. Agora, Deus manifesta-se de uma forma diferente à que estávamos habituados nos textos do Antigo Testamento. Já não se manifesta com poder e força, mas aparece pobre, humilde e indefeso. As primeiras pessoas que fizeram a experiência desta nova e surpreendente manifestação de Deus foram os pastores. Algo de novo está a acontecer nos planos de Deus!

Qual a grande novidade deste dia, expressa nos textos bíblicos? O povo eleito, o povo de Israel, vai deixar de ser o depositário privilegiado do pacto com Deus. Toda a humanidade é o grande objectivo do amor de Deus. Deus quer derramar a sua infinita misericórdia em todos os homens e mulheres. Esta é a melhor prenda que Deus coloca aos nossos pés. Os Magos do Oriente colocam aos pés do Menino Jesus três prendas: ouro, incenso e mirra. Deus coloca aos nossos pés a salvação, o amor e a misericórdia.

Mas, na primeira leitura, Isaías coloca a centralidade da sua profecia na cidade de Jerusalém. Onde está, então, a universalidade do amor de Deus? Isaías não pode abandonar a centralidade da cidade de Jerusalém, porque para ela caminharão todas as nações. Todas as riquezas das nações que chegarão a Jerusalém serão somente um reconhecimento da glória do Senhor que já desponta: “Levanta-te, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Todos se reúnem e vêm ao teu encontro. Afluirão a ti os tesouros do mar e a ti virão ter as riquezas das naçõe”. Na figura do Menino Jesus, torna-se clara a autêntica grandeza de Deus. Esta Jerusalém, radiante de alegria, já não é somente a cidade, mas toda a humanidade e toda a Igreja. A Igreja não espera que se coloque aos seus pés bens materiais, ou seja, prendas, mas anuncia apaixonadamente a grandeza do amor de Deus por toda a humanidade.

Por isso, S. Paulo, na segunda leitura, confirma a profecia de Isaías, afirmando: “os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho”. Esta é a mensagem principal desta solenidade e deste dia. Apesar das fraquezas da humanidade, Jesus veio para todos: socorrerá o pobre e o miserável, terá compaixão dos fracos e defenderá a vida dos oprimidos.

Assim, compreendemos melhor as figuras dos Magos do Oriente e quem representam. Em primeiro lugar, eles representam todos os povos que se ajoelham perante a debilidade da grandeza do Filho de Deus. A ninguém se pode impedir de caminhar para Deus. Deixemos o Espírito Santo moldar o interior de cada um. Todos somos responsáveis de não esconder a maravilhosa decisão de Deus de nos enviar o seu próprio Filho. Em segundo lugar, os Magos do Oriente comprometem-nos em acções concretas. 1) Também nos devemos colocar, cheios de fé, perante este Menino Deus e oferecer-lhe o melhor dos nossos sentimentos e das nossas capacidades; 2) Como os Magos, devemos procurar Jesus e perguntar por Ele nas nossas vidas; 3) os Magos desafiam-nos a aprofundar a nossa fé, meditando o Evangelho; 4) os Magos motivam-nos à oração. “Regressaram às suas terras por outro caminho”, ou seja, é na oração que se amadurece, ao calor de Deus, as melhores decisões para a vida; 5) os Magos ensinam-nos a regressar à nossa vida com um espírito novo.

Confortados pelo Menino Deus, poderemos transformar o mundo, cuidar dos nossos irmãos mais próximos, levar a luz de Deus aos “Herodes” de hoje (aqueles que andam nas “trevas” e não acreditam em nada) e o amor de Deus aos nossos irmãos, através da simplicidade e descrição das nossas palavras e das nossas acções.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE

DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

No primeiro dia do ano civil, os cristãos colocam o olhar e contemplam Maria, invocando-a como Mãe de Deus. É uma invocação que expressa bem a missão que Deus tinha reservado e confiado a Maria. Sobre esta missão de Maria, meditámos no Advento e, agora, no Natal. Este primeiro dia do ano é, também, o Dia Mundial da Paz. Maria é o fundamento da paz. Ninguém como uma mãe é capaz de reunir toda a família à volta de uma mesa. Maria foi a ponte para que Deus fizesse parte da nossa família humana e pudéssemos descobrir a nossa dignidade de irmãos. Qualquer mãe sente-se feliz ao reunir todos os seus filhos na harmonia, na alegria e na paz. Se invocamos Maria, como Mãe de Deus, é porque Deus quis trazer a paz ao coração e à vida de todas as pessoas.

As leituras bíblicas ajustam-se ao que até agora foi dito. A leitura do Livro dos Números e o salmo falam-nos na bênção de Deus. O Senhor abençoa-nos para que possamos abençoar com o coração e com as nossas palavras aqueles que nos rodeiam. Assim, tornamo-nos conciliadores em momentos de tensões nervosas e de desentendimentos e conseguiremos evitar actos violentos. Abençoar com o coração é dizer bem das pessoas, reconhecer as suas capacidades, compreender as suas fraquezas e rezar para que sejam melhores. Assim, seremos portadores de paz. Hoje, podemos abençoar com o coração, porque Deus, através de Maria, já nos abençoou e deixou a sua melhor palavra com o nascimento de Jesus Cristo, seu Filho. Esta é a melhor bênção.

Como nos diz S. Paulo, na segunda leitura, a melhor bênção de Deus, a sua palavra mais fecunda pronunciou-a através do seu Filho. No Antigo Testamento, Deus pronunciava a sua palavra através de manifestações espectaculares, especialmente, no Monte Sinai (teofanias). Na plenitude dos tempos, falou-nos por seu Filho, através da normalidade e das circunstâncias da vida. Assim, concluímos que Deus fala-nos, por seu Filho, no momento presente da nossa vida. A mensagem é sempre reconfortante: Deus é Pai, nós não somos escravos, mas filhos e herdeiros dessa paternidade única de Deus.

A melhor bênção de Deus foi enviar o seu Filho, nascido de uma mulher. Jesus nasceu no seio de uma família. Por isso, a família é o lugar privilegiado por Deus para se manifestar e para nos abençoar. No lar de Nazaré, José e Maria, tornou-se realidade o acontecimento mais transcendente da história da humanidade: o nascimento do Filho de Deus. Será sempre no amor de uma família que se poderá acolher e contemplar o amor de Deus Pai, imitando Maria que meditava no seu coração sobre tudo o que estava acontecer (um silêncio de acolhimento na fé).

No primeiro dia do ano, invocamos Maria, como Mãe de Deus. Ela deu à luz o Príncipe da Paz. Vivamos durante todo o ano na paz que Maria nos ofereceu em Jesus e com Jesus. Que Nossa Senhora, a Rainha da Paz, interceda por nós e nos abençoe neste novo ano que se inicia.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DO DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA (ANO B)

Continuamos a celebrar o Natal. Estamos dentro da Oitava do Natal. Ainda ressoa nos nossos ouvidos o cântico dos anjos que anunciavam o nascimento de Jesus. Ele é a glória de Deus e a paz entre os homens. Se no mistério do Natal nos encantamos diante de um menino, hoje, contemplamos a família completa de Nazaré: José, Maria e Jesus. Assim, projectamos a luz do Evangelho sobre as nossas famílias. O Natal convida-nos a reflectir sobre a família como um espaço privilegiado da encarnação silenciosa do Filho de Deus. Na sociedade actual, surgem novas perspectivas sobre a família, mas os laços afectivos entre os seus membros constituirão sempre uma base firme sobre a qual se construirá o presente e o futuro de cada pessoa e da sociedade.

O texto do evangelho diz-nos que os pais de Jesus (cumprindo a Lei de Moisés), “levaram-no a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor”. Quando Jesus tinha doze anos, ficou no Templo de Jerusalém, sentado entre os mestres da Lei. Nesta altura, Jesus responde aos seus pais: “Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?”. O Menino de Belém está submetido à Lei, porque pertence à nossa família humana, mas tem de estar na casa do Pai, porque pertence à família divina.

Como é da nossa família humana, regressou com Maria e José a Nazaré e era-lhes submisso. “O Menino crescia e tornava-se robusto, enchendo-se de sabedoria e a graça de Deus estava com Ele”. Quem dera que isto acontecesse no seio das nossas famílias, ou seja, que os filhos pudessem crescer em estatura (porque encontrarão na mesa o pão para cada dia), em sabedoria (porque se alimentarão com o pão dos valores humanos e da cultura) e em graça (porque não lhes faltará o pão da Eucaristia, o pão que Jesus parte e reparte abundantemente).

Sobre a Sagrada Família de Nazaré não sabemos muito, ou seja, os textos evangélicos que dela falam não são numerosos. Mas sabemos que é Família Sagrada porque Deus está no meio deles: Jesus, o Filho de Deus. Em qualquer família, esteja onde estiver, seja qual for o número de filhos, tenha tomado a opção que tiver tomado para a vida, existe sempre a possibilidade de ser “sagrada”. Qual o segredo para isso? Na segunda leitura, S. Paulo dá-nos a resposta: praticar e cultivar os sentimentos de bondade, paciência, mansidão, misericórdia. Parece uma moral antiga, velha, palavras gastas e antiquadas! Nada mais falso: só assim se constrói um caminho para a felicidade.

Também a primeira leitura, do Livro de Ben-Sirá, dá preciosos conselhos para uma família ser feliz e sagrada: respeitar e honrar os pais, ampará-los na velhice. São conselhos bons para todos os tempos. Honrar os pais é dar-lhes importância, ouvir os seus conselhos, respeitar as suas pessoas, tantas vezes, com muitas fragilidades. Mas também os pais têm de ter palavras de carinho e de amor para com os seus filhos. Para os filhos, mais do que as palavras, conta o exemplo de vida dos pais. O evangelho é muito bonito e fala-nos de dois velhos, Simeão e Ana, que mostram sabedoria e dão um belo testemunho. Que lugar concedemos e que ouvidos damos aos mais idosos na nossa vida? Hoje, como estão a ser tratados alguns pais e avós idosos pelos seus filhos e netos? São amados, ou tratados como “coisas de sótão”? São acarinhados, ou esquecidos como velharias numa loja de antiguidades? Alcançar a vida eterna supõe também a forma como os pais tratam os filhos e vice-versa. Como se pode querer contemplar Deus Pai face a face, se não há desejo de olhar, amar, beijar e acarinhar os pais ou os filhos?

Rezemos pelas nossas famílias, especialmente pelas que passam por graves necessidades. Que vivam a ternura de Deus nos seus lares. Que a Igreja seja mãe de misericórdia para os seus filhos que se debatem por um amor fiel. Que as famílias sintam que a melhor educação é aquela que cultiva um clima de oração que conduz ao amor, paz, serviço e compreensão.

Cónego Jorge Seixas

 
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