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Páscoa em Mangualde

De 1 a 16 de abril

Mangualde viveu intensamente o Tempo Pascal

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“Páscoa em Mangualde 2017” foi uma organização da Paróquia de Mangualde e da Câmara Municipal de Mangualde, que contou com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde e do Centro Cultural e Recreativo de Santo Amaro de Azurara. O evento decorreu de 1 a 16 de abril com um vasto programa, culminando no Domingo de Páscoa.

Já publicámos alguns momentos, nomeadamente a Via Sacra ao Vivo no Monte da Senhora do Castelo, o Domingo de Ramos, bem como o Concerto Musical integrado na programação da Páscoa.

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Ficam aqui outros momentos marcantes deste Tempo Pascal como foi o Amentar das Almas que se realizou no dia 8 abril, no Largo da Igreja da Misericórdia e contou com a participação do Grupo de Cantares de Santo Amaro de Azurara, Grupo de Cantares de Alcofra, Vouzela, Grupo de Cantares Amigos de Macieira, Águeda, Grupo de Cantares de Proença-a-Velha, Banda Filarmónica de Abrunhosa-a-Velha, Banda Filarmónica de Lobelhe, Banda Filarmónica de Vila Cova e Banda Filarmónica de Tibaldinho.

No dia 13 de abril – Quinta Feira Santa na Igreja Paroquial de Mangualde, às 21h00 celebrou-se a Missa da Ceia do Senhor, seguida da Adoração ao Santíssimo Sacramento na Igreja da Nossa Senhora da Conceição até às 24h.

No dia 14 de abril – Sexta-feira Santa decorreu a celebração da Paixão do Senhor às 17h seguida da Procissão do Enterro do Senhor, percorrendo as principais ruas da cidade.

À noite, pelas 21h30, decorreu a Via Sacra com a encenação das estações em vários pontos da cidade, pelos Escuteiros de Mangualde e pelos Escuteiros de Ranhados, Viseu.

No Sábado Santo, dia 15, às 21h30, realizou-se a Vigília Pascal.

No Domingo as celebrações terminaram com missa solene do Domingo de Páscoa, às 11h00, na Igreja Paroquial de Mangualde.

Todos estes momentos contaram com a participação de muitos fiéis.

Com a devida vénia salientamos duas citações das homilias do Rev. Cónego Jorge Seixas: “A Semana Santa não pode ficar reduzida a recordar coisas do passado, que aconteceram já há muitos séculos. Todos os momentos que estamos a viver nestes dias são momentos do hoje de Deus … Jesus Cristo é sempre o mesmo, ontem hoje e por toda a eternidade. A Semana Santa é tempo propício, é tempo de graça, é tempo de anunciar uma verdadeira primavera do espírito que renova as forças da nossa vida.” (Quinta Feira-Santa)

“Depois da longa travessia quaresmal… Depois da Semana Santa, nesta noite ressoou em todo o mundo cristão o anúncio da Páscoa, o canto da aleluia, a alegria por Cristo ressuscitado. “Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria”. É a maior festa dos cristãos.” (Domingo de Páscoa).

 
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HOMILIA DO 3º DOMINGO DA PÁSCOA (ANO A)

Os quatros evangelistas terminam os seus textos com um conjunto de narrações, habitualmente chamadas de “aparições”. O texto do evangelho deste domingo é conhecido como a aparição de Jesus aos discípulos de Emaús, uma aldeia muito perto de Jerusalém, para onde se dirigiam estes dois discípulos que viveram a paixão e a morte de Jesus. Pedro, porém, diz: “Mas Deus ressuscitou-O, livrando-O dos laços da morte” (primeira leitura); “a nossa fé a nossa esperança estejam em Deus” (segunda leitura). Podemos fazer uma leitura catequética destes textos, tendo como base a própria celebração da Eucaristia.

Muitas vezes, a missa é vista como um acessório na vida do cristão. Tantas vezes, a assembleia reunida é mais espetadora do que participante. Há pessoas que vêm somente para cumprir o preceito. Porém, o texto do evangelho diz-nos que Jesus caminha connosco. Não é um acessório, não somos espetadores, caminhamos com Jesus pelo caminho da vida, feito de esperanças e de sofrimentos. É sugestiva a imagem do caminho. Toda a Igreja faz caminho com Jesus, apesar dos nossos olhos, devido ao cansaço e ao desânimo, não O reconhecerem. Mas caminhamos, porque só a sua presença e a sua companhia pode abrir-nos os olhos, reconhecendo-O na Eucaristia e nos pobres.

Na missa, as leituras bíblicas ocupam um lugar importante, apesar de algumas vezes não serem bem proclamadas e não se dar muita atenção quando são escutadas. Também podemos não estar preparados para conseguir captar o seu sentido. Há algumas pessoas que dizem que andamos a ler sempre o mesmo! Que podemos fazer para que a experiência dos discípulos de Emaús seja também a nossa? “Não ardia cá dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?”. Este texto recorda-nos como, no tempo de Neemias, o povo escutava com lágrimas nos olhos os textos da Escritura (Ne 8,9). E nós, como escutamos esta Palavra de Deus?

Na missa, nunca faltam as oferendas do pão e do vinho, através das quais fazemos memória das palavras e dos gestos de Jesus na Última Ceia, na vigília da sua paixão e morte. A fração do pão é o nome mais antigo da missa. Este gesto ainda o mantemos um pouco antes da comunhão. O texto de Lucas deste domingo diz-nos claramente: “E quando se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhe os olhos e reconheceram-no. Mas Ele desapareceu da sua presença”. Não são palavras mágicas, mas as palavras que nos convidam a abrir os olhos da fé e a reconhecer a presença do Ressuscitado entre nós.

Há que viver a vida, fazendo a experiência dos discípulos de Emaús: encontrar Jesus, fazer o caminho da vida com Ele, escutar a sua palavra até arder no nosso coração, partilhar a mesa. “Eles partiram imediatamente de regresso a Jerusalém”. Como eles, temos de dar testemunho de Jesus Ressuscitado. Em Jerusalém, professaram a fé no Ressuscitado: “Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão”. Acabaram-se as portas fechadas e o medo. Nunca esqueçamos a nossa missão de anunciar a ressurreição de Jesus. Que Ele continue a dar-nos entusiasmo e alegria para a missão. Por isso, façamos, hoje, o pedido dos discípulos de Emaús: “Fica connosco, Senhor!”.

Cónego Jorge Seixas 

 
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HOMILIA DO 2º DOMINGO DA PÁSCOA (ANO A)

Oito dias depois do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor, a primeira leitura, do livro dos Atos dos Apóstolos, apresenta-nos as características de uma comunidade cristã: “os irmãos eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações”. Com os corações cheios de alegria em Cristo ressuscitado, procuremos estar sempre presentes na escuta do Evangelho e na fração do pão da Eucaristia, a dupla mesa da nossa festa.

O texto do evangelho de S. Mateus termina com esta promessa: “Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos”. E o texto evangélico deste domingo, de S. João, faz referência a esta promessa: “Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus e colocou-Se no meio deles”. A promessa de Jesus cumpre-se e leva a paz e a alegria àquela comunidade assustada pelas consequências que poderiam surgir para ela por causa da morte de Jesus. O texto do evangelho deste domingo será o mesmo da solenidade do Pentecostes, encerrando o Tempo da Páscoa. Por isso, agora, podemos refletir mais na segunda parte, que nos narra o encontro de Jesus com Tomé, um dos Doze. Naquele domingo, Tomé não estava com os seus companheiros. E eles disseram-lhe: “Vimos o Senhor”. Os discípulos queriam partilhar com Tomé a experiência que tiveram: Jesus está vivo, derramou sobre eles o Espírito Santo, confiou-lhes a missão de perdoar os pecados. Mas Tomé não acredita neles; só acreditará se vir os sinais que comprovem que este “Senhor” é o crucificado, ou seja, os sinais da morte na cruz: as mãos feridas e o lado aberto. Tomé é o discípulo que representa todos aqueles que, entre dúvidas e sofrimentos, avançam pouco a pouco na caminhada da fé. As dúvidas vêm de nós mesmos, porque não é fácil caminhar para a fé em Jesus Cristo; mas também podem vir de fora, porque a nossa sociedade, com ou sem razão, está a ficar cada vez mais indiferente ao mistério de Deus.

Jesus disse a Tomé: “Vê as minhas mãos, mete a tua mão no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”. “Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto”. Nós fazemos parte deste grupo! Os textos evangélicos foram escritos para acreditarmos que “Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhamos a vida eterna”. Esta é a nossa fé, esta é a fé da Igreja. Por isso, como Tomé, hoje também dizemos do profundo dos nossos corações: “Meu Senhor e meu Deus!”.

 
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HOMILIA DO DOMINGO DE PÁSCOA (ANO A)

Depois da longa travessia quaresmal… Depois da Semana Santa, nesta noite ressoou em todo o mundo cristão o anúncio da Páscoa, o canto da aleluia, a alegria por Cristo ressuscitado. “Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria”. É a maior festa dos cristãos.

Quando escutamos o texto do evangelho deste dia, ficamos com a sensação, à primeira vista, de que Pedro e João (aquele que Jesus amava tanto) corriam os dois juntos a ver quem chegava primeiro ao sepulcro, e a juventude de João faz com ele corra mais depressa do que Pedro. Mas o que nos causa confusão são as palavras finais deste texto: “Ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos”. O evangelista narra este momento com muita precisão: ainda não tinham entendido. Também hoje, jovens ou não, ainda não é fácil dizer com convicção: Jesus está vivo! O crucificado ressuscitou!

Os evangelistas fazem referência a dois motivos que nos levam à fé no ressuscitado: o túmulo vazio e as aparições. Mas não nos levam diretamente à fé no ressuscitado. Sim, ajudam-nos, mas não nos conduzem até lá. Para lá chegar, temos de percorrer, sem pressas, um caminho interior até nos deixarmos seduzir pelas palavras e gestos de Jesus; daquele Jesus que, “ungido com a força do Espírito Santo, passou fazendo o bem e curando a todos”. É muito fácil recitar o Credo, mas só se pode professar a fé a partir do coração, cheio da vida nova do ressuscitado.

O texto do evangelho deste dia começa com a figura de Maria Madalena. De manhãzinha, ainda escuro…procura entre os mortos aquele que vive. Jesus apareceu em primeiro lugar a Maria Madalena, porque ela O tinha amado em vida, o tinha visto morrer na cruz, o procurou no sepulcro. Dando ela a notícia da ressurreição aos Apóstolos, inicia o anúncio desta boa nova até aos confins da terra.

A Eucaristia é o memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus. No pão partido e no sangue derramado, somos convidados a proclamar o mistério da fé, dizendo: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição; vinde, Senhor Jesus. Hoje, alimentados pelo pão e pelo vinho da Eucaristia, também somos enviados a anunciar a alegria da presença de Cristo ressuscitado. Que seja esta a mensagem que queremos transmitir a todos aqueles a quem desejamos uma santa e feliz Páscoa.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DA VIGÍLIA PASCAL

Na celebração da Vigília Pascal destacam-se três símbolos que nos ajudam a viver a alegria de Cristo ressuscitado: o fogo, a luz e a água. O fogo recorda-nos as palavras de Jesus ditas numa ocasião: “Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele já se tenha ateado?”. Na Bíblia, o fogo é sinal da presença de Deus e foi em forma de fogo que se transmitiu a força do Espírito Santo aos apóstolos. O fogo é o símbolo pascal que nos aproxima de Deus e nos transmite a sua mensagem. A luz recorda-nos outras palavras de Jesus: “Vós sois a luz do mundo… Brilhe a vossa luz diante dos homens de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem vosso Pai, que está nos Céus”. A luz da Páscoa ilumina as trevas e as pessoas que mais dela necessitam. A água recorda-nos o nosso batismo e a nossa condição de batizados.

As leituras bíblicas narram-nos testemunhos de quem viveu a alegria da Ressurreição de Jesus. Transmitiram-nos três mensagens: 1) Cristo está vivo, Cristo venceu a morte; 2) Agora, a nossa fé fundamenta-se numa pessoa viva; 3) Seguir Cristo vivo é lutar para que a vida triunfe, em todo o mundo, sobre os sinais da morte. A primeira mensagem dá-nos a certeza de que a morte, nem a nossa nem a dos outros, não arrebata definitivamente a vida, somente a transforma numa vida nova e gloriosa. A segunda mensagem confirma que a nossa relação com Cristo não é somente a relação com uma pessoa histórica, mas com uma pessoa viva que nos acompanha. A terceira mensagem indica a nossa missão na luta pelo Reino de vida que Cristo veio estabelecer, libertando as pessoas de tudo o que lhes provoca dor e morte. A ressurreição de Jesus abre caminhos de vida para todos os homens e mulheres.

Jesus ressuscitou. E como será a nossa ressurreição? Não é fácil responder. Se acreditamos num estado de vida para além da morte, temos de pensar numa vida diferente da que temos aqui neste mundo. Acreditamos que a morte é uma passagem progressiva para a ressurreição, mas temos de aceitar que não podemos pensar como será a nova realidade. Ressuscitar não é reviver o nosso corpo. Na carta aos Filipenses, S. Paulo diz: “Nós somos cidadãos do Céu e de lá esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará o nosso corpo miserável, tornando-o conforme ao Seu corpo glorioso com o mesmo poder que Lhe permite sujeitar ao Seu domínio todas as coisas”. A Eucaristia é um bom exemplo do que estamos a dizer: colocamos sobre o altar pão e vinho que, aparentemente, continuam a ser os mesmos, mas uma vez consagrados, acreditamos que já não são iguais, mas que são o corpo e o sangue de Cristo. Adquiriram uma nova vida, uma nova realidade. Assim acontece connosco: a ressurreição devolve-nos à nossa condição de filhos e filhas de Deus, criados à sua imagem e semelhança, não somente no corpo, mas na integridade da pessoa.

Vivamos com muita intensidade e alegria estes mistérios da Páscoa. Que seja esta a mensagem que queremos transmitir a todos aqueles a quem desejamos uma santa e feliz Páscoa.

Cónego Jorge Seixas

 
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