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cartaz 11 de março2 800x600

 
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HOMILIA DO 1º DOMINGO DA QUARESMA (ANO A)

No primeiro domingo da Quaresma, a liturgia da palavra começa com uma leitura do livro do Génesis, que no Leccionário tem por título: “A criação e o pecado dos nossos primeiros pais”. Todos devemos entender que as palavras da antiga narração sobre o homem e a mulher são ditas hoje não só para ti (para nós), mas também de ti (de nós). Tu e eu somos hoje testemunhas da verdade desta narração, e reconhecemos que é nossa, que é de todos, que é do homem e da mulher, a pretensão pecaminosa de “ser como Deus no conhecimento do bem e do mal”. Como o homem que Deus colocou no jardim plantado no Éden; como Israel, o povo que Deus libertou da escravidão para fazer dele o seu povo eleito; como Jesus de Nazaré, o Filho, o amado, o predileto de Deus manifestado no seu batismo nas margens do Jordão, também nós somos tentados, atraídos, seduzidos, pela possibilidade de utilizar Deus para nosso proveito. Se o homem e a mulher do relato da criação, ou o povo de Israel no deserto, são um espelho que nos devolve a imagem do que somos, em Jesus de Nazaré encontramos o perfil do homem que somos convidados a ser.

Sobre esse perfil, a Sagrada Escritura diz: “Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou”. É isto que ouvimos na primeira leitura: “O Senhor Deus formou o homem do pó da terra, insuflou em suas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivo”. És uma imagem de Deus, o seu representante no mundo, o seu interlocutor na criação, um tu (um outro), que a Deus pudesse dizer: “Tu és o meu Deus”, um tu (um outro), que pudesse ser o destinatário humilde e agradecido dos dons de Deus: do jardim que Deus tinha plantado no Éden, de toda a classe de árvores de fruto que Deus fez brotar do solo, exceto da árvore que estava no meio do jardim. E tu, o que escolheste ser para Deus e o que pretendeste que Deus fosse para ti? Quiseste ser como Ele no conhecimento do bem e do mal, quiseste abandonar a tua condição de criatura e apoderar-te da condição do criador, quiseste servir-te de Deus em vez de servir a Deus, quiseste apoderar-te do paraíso em vez de gozar da sua gratuidade e agradecê-la, quiseste comer em vez de escutar, consideraste apetitoso e atraente a árvore e o seu fruto, e desprezaste a palavra de Deus. Quiseste ser como Deus no conhecimento do bem e do mal e só conseguiste dar conta que estavas nu.

Agora, contempla Jesus de Nazaré, o homem novo da nova criação, o primeiro homem da nova humanidade. Sobre Ele, foi dito: “Logo que Jesus foi batizado, saiu da água. Então, abriram-se os céus e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre Ele. E uma voz vinda do céu, dizia: Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência”. Vês que este Filho não necessita apoderar-se do “ser como Deus”, porque nasceu já nesta condição. Então, em que será tentado? A Jesus de Nazaré, a ti e a mim, se aproximará o tentador com a intenção sedutora de que neguemos o que é próprio da condição humana, ou seja, exatamente a mesma intenção que leva a mão do homem velho a colher o fruto proibido e a comer, argumentando com o direito que nos concederia a nossa condição de filhos de Deus. Com Jesus Cristo, a nova humanidade, rejeitada toda a pretensão de superar os limites da condição humana a favor da condição divina, faz da sua limitação o espaço próprio da adoração e do culto ao Senhor, seu Deus.

Neste domingo, percorramos com o Senhor o caminho da vida, o caminho do não poder, o caminho da limitação assumida, o caminho da obediência à vontade de Deus Pai, o culto oferecido a Deus em espírito e verdade.

 
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HOMILIA DE QUARTA FEIRA DE CINZAS

“Na Missa deste dia benzem-se e impõem-se as cinzas, feitas dos ramos de oliveira, ou de outras árvores, benzidos no Domingo de Ramos do ano anterior” para a “comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém”. Com a celebração litúrgica deste dia, o primeiro do tempo da Quaresma, os filhos da Igreja iniciam com Jesus Cristo o caminho que parte da escravidão para a liberdade, da tristeza para a alegria, do luto para a festa, da noite para a luz gloriosa da Páscoa.

Neste dia, são benzidas e impostas as cinzas aos fiéis. As palavras da oração de bênção das cinzas expressam o significado deste rito. Nesta oração, pede-se a Deus que derrame a sua bênção, não sobre a cinza, mas sobre os fiéis, “para que possam chegar, de coração purificado, à celebração do mistério pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo”. É um claro convite à purificação do coração, à conversão a Cristo, para que cheguemos à comunhão com Ele no seu mistério pascal, ou seja, na sua descida à nossa morte e na sua ascensão à vida de Deus. Na oração que o Missal Romano propõe como alternativa a esta bênção sobre os fiéis, pede-se que abençoe a cinza que irá ser imposta sobre as nossas cabeças, cinza que é memória da fragilidade da nossa vida, recorda-nos que “somos pó da terra e à terra havemos de voltar”. Também se pede o perdão dos pecados e uma vida nova à imagem de Cristo ressuscitado. Ao receber a cinza sobre a nossa cabeça, abraçamos humildemente o que somos e oferecemos ao Pai o nosso ato de fé nele e a nossa obediência à sua divina vontade.

A esmola, a oração e o jejum são práticas piedosas que pertencem ao coração da nossa fé. Na Sagrada Escritura, o nome de esmola dá-se à misericórdia do homem com os seus irmãos, misericórdia que se manifesta no que se faz para resolver as suas necessidades. A esmola do homem tem de imitar a misericórdia de Deus. A oração do cristão, oração de filhos ao Pai do céu, coloca no coração do homem o desígnio de Deus, o reino de Deus, a vontade de Deus, o nome de Deus, um mundo que pertence à intimidade de Deus e ao mais íntimo de nós mesmos onde ele habita. O jejum pratica-se em muitas religiões em momentos de purificação, de luto, de súplica. O jejum, a oração e a esmola recordam-nos a humildade, a esperança e o amor. O verdadeiro sentido do jejum, da oração e da esmola, como da humildade, da esperança e do amor, só se podem encontrar no “segredo” que nos fala o texto do evangelho, ou seja, na intimidade, no segredo do coração. Por isso, na primeira leitura, a profecia de Joel afirma: “convertei-vos a Mim de todo o coração, com jejuns, lágrimas e lamentações. Rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos. Convertei-vos ao Senhor, vosso Deus”.

Neste dia, não esqueçamos a nossa união a Cristo que acontece não nos nossos lábios, mas nos nossos corações. Hoje, iniciemos a nossa caminhada quaresmal, caminhada de purificação, renovação e crescimento na fé. Assim, a nossa Quaresma será um caminho feliz para a Páscoa da Ressurreição.

 
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Jardim de Infância - Geral

Crianças dos Jardins de Infância animaram a cidade

 

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 Na manhã do dia 24 de fevereiro realizou-se na cidade de Mangualde o desfile de Carnaval das crianças dos Jardins de Infância do concelho de Mangualde.

Às 10H00 cerca de 340 crianças, dos 2 aos 5 anos dos jardins de Infância do Complexo Paroquial de Mangualde, Obra Social Beatriz Pais – Raul Saraiva, Mariazinha Lemos, S. Julião, Conde D. Henrique, Centro Paroquial de Santiago de Cassurrães, Vila Garcia, Fagilde e Gandufe concentraram-se no Largo da Misericórdia e ao som da música e muita animação “deslumbraram” o muito público que ao longo da Av. da Liberdade, Largo Dr. Couto e Largo Rossio os aguardava.DSCF5517 800x600

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Os pequenos/grandes foliões mostraram que a brincar também se aprende, e muito … desde “brincadeiras a outros temas mais sérios como o ciclo do pão”, entre outros, despertaram a atenção de muitos que não desarredaram pé durante cerca de uma hora e meia. Ao som da música as crianças mostraram as suas coreografias levando muita cor e animação à nossa cidade.

Este corso carnavalesco, que dá “alma” à nossa cidade nesta época, já é uma referência em Mangualde, de há uns anos para cá. Muitos pais e outras pessoas lamentam não se realizar no fim-de-semana ou no dia de Carnaval para poderem assistir ao desfile dos seus “pequenitos/as” e porque não também com a colaboração dos alunos do 1º ciclo como já aconteceu em alguns anos.

O desfile teve a colaboração da GNR e dos Bombeiros Voluntários Mangualde e contou com ajuda do São Pedro, o tempo ajudou.

 

 
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HOMILIA DO 8º DOMINGO COMUM (ANO A)

As leituras do domingo passado levaram-nos a meditar na santidade de Deus. Neste domingo, continuando a reflexão do Sermão da Montanha, é-nos apresentada a paternidade providente e amorosa de Deus. Deus é sensível às nossas dificuldades e súplicas, ao mundo e à história humana. No evangelho, Jesus convence-nos a confiar totalmente em Deus Pai e a rejeitar o senhor do dinheiro.

A primeira leitura, do profeta Isaías, recorda-nos a época do exílio. O povo de Israel queixava-se que Deus o tinha esquecido e abandonado. Na realidade, foi Israel quem abandonou e esqueceu Deus, quando deixou de ser fiel à aliança. Israel sofreu em terra estrangeira e experimentou a aparência do abandono de Deus. Mas, o Senhor nunca esqueceu o seu povo, foi sempre um pai que o amou com ternura de mãe. Israel perguntava no exílio: Onde está Deus? O profeta respondeu, recordando-lhe que Deus nunca se esqueceu do seu povo, utilizando a seguinte imagem: “Poderá a mulher esquecer a criança que amamenta e não ter compaixão do filho das suas entranhas?”. Uma verdadeira mãe nunca esquece o seu filho. O mesmo faz Deus com os seus filhos. A leitura termina: “Mas ainda que ela se esquecesse, Eu nunca te esquecerei”. Deus ama os seus filhos até ao extremo, permitindo que o seu próprio Filho morresse na cruz. A imagem maternal de Deus é impressionante e continua nos nossos dias. Como Israel, também nós gritamos: Onde está Deus? Vivemos rodeados de sofrimentos, de injustiças, guerras e violência, desgraças naturais e pessoais…a vida é difícil! Jesus responde-nos no evangelho e repete por três vezes que não nos preocupemos com a vida, nem com a comida nem com a roupa. Convida-nos a olhar os pássaros e os lírios do campo. “Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso”. Mas precisamos de dinheiro para viver dignamente. Ele bem sabe que temos de nos esforçar para viver e ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto. Apesar disso, insiste para não nos preocuparmos com os bens materiais, porque o nosso grande bem é Deus. Temos de ganhar para comer e vestir, mas sem angústia e ansiedade, ou seja, sem esquecer Deus. Jesus convida-nos a confiar na ternura e na bondade de Deus. Tudo aquilo que necessitamos para a vida tem a sua importância, mas não depende unicamente do nosso esforço, mas da ajuda de Deus.

Se Deus nos ajuda, é possível servir a dois senhores? É impossível! Deus é Deus e o dinheiro é transformado em deus. Deus é definitivo e eterno. O dinheiro é passageiro. O cristão vive neste mundo para servir o único Deus verdadeiro e para rejeitar outro senhor. Muitas pessoas deixam-se iludir pelo dinheiro e pelos bens, põem neles o seu coração e esquecem-se de Deus. As riquezas terrenas afastam-nos sempre do grande tesouro que é Deus. Nem o ouro nem a prata podem salvar. Ao morrer, o homem deixa cá todos os seus bens, somente leva as suas boas obras que o salvarão.

Ninguém pode servir a dois senhores. Desejará um e rejeitará outro. Hoje, quem servimos? Na segunda leitura, S. Paulo recorda-nos que “somos servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus”. Então, procuremos ser fiéis a Deus. Não sejamos escravos do cansaço e do desânimo. Ele iluminará a nossa vida e nos fará participantes do seu Reino glorioso.

Cónego Jorge Seixas

 
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